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III

Se ajoelhou perante aquele homem de dois metros de altura, encarando o azul marinho de seus olhos. Naquele mar de águas turbulentas, havia um desejo voraz pronto para emergir. O formato exato do pau de Leonid estava marcado sob o tecido da calça. Charlie lambeu de baixo para cima, não perdendo aquele olhar faminto de vista. Mesmo por cima do tecido da calça, Leonid sentiu a maciez e umidade da língua ousada de seu psicólogo.

Leonid puxou o zíper da calça, libertando seu cacete pulsante e rosado. Manteve-se com as costas apoiada nas prateleiras, assistindo com extremo interesse a cena que se desenrolava logo abaixo.

Charlie apressou-se em agarrar o membro de Leonid e lambe-lo a partir da ponta até suas bolas, traçando uma trilha úmida pelo comprimento recheado de veias. Ocupou-se em chupar o par de bolas do mafioso, sugando-as como se sua vida dependesse de tal ato. As expressões de prazer de Leonid eram perceptíveis, não existindo mais impassividade em seu olhar, apenas o mais puro prazer.

Subiu com sua boca sedenta até o topo daquele mastro duro e latejante e o abocanhou, alojando-o todo em sua boca. Saliva escorria dos lábios carnudos de Charlie, escorrendo por seu queixo e pingando no piso amadeirado da biblioteca.

— Caralho... — Leonid gemeu aos sussurros.

O mafioso posicionou sua mão direita acima dos fios de cabelos bem cuidados de Charlie e o empurrou contra sua virilha, de forma que seu pau atingisse os limites da garganta do psicólogo, deixando-o ofegante e completamente preenchido por aquela anaconda sedenta para ir cada vez mais fundo.

— Sem fazer barulho — apontou para a placa que mostrava a figura de um homem com o indicador na boca.

Inesperadamente, Leonid agarrou os cabelos de Charlie com ambas as mãos e começou a foder sua boca intensamente. Os ruídos dos engasgos de Charlie ecoavam pelo corredor enquanto Leonid metia cada vez mais fundo. Suas bolas atingiam o maxilar esticado do psicólogo.

Lágrimas escorriam dos olhos suplicantes de Charlie. Mesmo sob o perigo de serem pegos, ele não queria um fim, ele queria mais. O relevo do pau de Leonid se destacava sob a pele da garganta de Charlie.

Usou a língua para lamber cada centímetro do pau de Leonid enquanto ele era enfiado em sua boca com força. Charlie agarrou-se nas coxas do homem para que não perdesse o equilíbrio, enquanto mantinha seu olhar fixo ao dele.

Sentiu-se como um homem perdido pelo deserto e sedento por líquido quando jatadas de esperma escorreram por sua garganta, saciando aquela sede incontrolável. Leonid tirou o pau da boca de Charlie e agarrou o queixo do mesmo, encarando-o fixamente, possessivo.

— Não desperdice, engula tudo.

Charlie tinha língua e o céu da boca cobertos pelo gozo de Leonid. Ainda mantinha a boca bem aberta quando demonstrou sua obediência engolindo tudo, deixando Leonid satisfeito.

— O que aconteceu com o Charlie certinho? — Deu tapas leves no rosto suado do psicólogo. — Qual foi o gatilho para fazê-lo agir como uma putinha barata?

— Não sei — Quando Charlie se levantou, ele abaixou sua calça até o joelho, deixando a mostra suas nádegas perfeitamente redondas e com resquícios dos tapas de Leonid na noite passada. As mãos grandes e robustas do mafioso ainda estavam marcadas. Charlie conseguia sentir a ardência do tapa ao aproximar seus dedos. Ele amava. — Quer me ajudar com este caso psicológico, senhor Makarov?

— Só um medicamento pode resolver seu caso — arrancou o cinto da fivela da calça e agarrou as duas mãos de Charlie, amarrando-as com o cinto firmemente de modo que seus braços não pudessem se mover. Virou-o contra a prateleira e empinou a bunda do psicólogo, desferindo um tapa na região exata onde o estapeara no dia anterior. Charlie gemeu baixinho, temendo chamar atenção. — Uma boa surra de pica.

— Você está louco? Vamos ser pegos — Charlie sentia sua bochecha ser prensada contra a prateleira de madeira.

— Sabe de uma coisa... — Encostou seu pau entre as nádegas de Charlie, como um pintor prestes a começar uma bela pintura com seu pincel. Juntos, eles fariam arte. Aproximou os lábios do ouvido do psicólogo e sussurrou: — Tive treinamentos semelhantes ao do exército russo quando eu era um moleque. Aprendi muita coisa, desde sobreviver na selva até matar o inimigo. Mas o treinamento que me marcou eternamente foi aquele que envolvia suportar a dor. Eu era chicoteado constantemente. Sem gritar, sem grunhir. Apenas sentir.

— Mas isso é difere... — Suas palavras se perderam em um emaranhado de gemidos contidos quando sentiu o cacete duro e latejante de Leonid penetrá-lo repentinamente. Ofegou, surpreso e excitado; o pau de Charlie estava duro como pedra, roçando levemente entre os livros enquanto, logo atrás, Leonid começava a mover a cintura, fazendo seu membro explorar cada extremidade de Charlie.

Charlie ficou na ponta dos pés para que pudesse se equiparar à altura de Leonid. O homem envolveu a cintura do psicólogo com suas mãos e tornou a socar fortemente enquanto se ocupava em deixar chupões pelo pescoço de Charlie.

— Me fode, seu filho da puta... — Falou aos sussurros, sentindo a prateleira em sua frente balançar lentamente pela frequência de movimentos frenéticos vindos de Leonid. Queria agarrá-lo, puxá-lo para mais perto e mordê-lo, porém suas mãos estavam amarradas. Leonid garantiu que o nó estivesse bem atado. Com certeza a marca do cinto ficaria marcada nos pulsos de Charlie no dia seguinte.

— Se continuar me provocando desse modo, vou garantir que saia daqui mancando, sua putinha — o ruído do impacto da virilha de Leonid alvejando as nádegas desnudas de Charlie seguidos de gemidos baixos que escapavam eventualmente da boca do psicólogo eram como a sinfonia perfeita para preencher o silêncio do segundo andar da biblioteca.

— Leo... OOOH! — Antes que pudesse soltar um gemido mais alto, Leonid enfiou o dedo na boca de Charlie, abafando a série de gemidos prazerosos. No ápice do prazer, Charlie mordeu o dedo de Leonid. O homem espremeu os lábios, mas prosseguiu com as estocadas, agora mais fortes do que antes, enquanto sentia os dentes de Charlie se pressionarem contra seu indicador. — Hmmm...

Com a esquerda, desferiu um tapa na bunda de Charlie, deixando outra marca avermelhada em sua pele branca.

— ебать (porra)! — Sentiu uma ferida se abrir em seu dedo, derramando sangue no interior da boca de Charlie. O psicólogo cessou as mordidas e começou a chupar o indicador, sugando todo o sangue que saía da ferida. Leonid arfou, com uma excitação além de seu controle. — Caralho...

Charlie empinava cada vez mais a bunda, se esforçando para manter os pés inclinados, enquanto sentia toda a força de Leonid invadi-lo com destreza, deixando seu cuzinho cada vez mais alargado e moldado sob o formato grosso e tentador do pau do mafioso. Corado e suado, todo o corpo de Charlie reagia ao prazer extremo que aquele homem o causava constantemente: seus braços tremiam, pré-gozo escorria da cabeça de seu pau e seus olhos, quase totalmente revirados, lacrimejavam.

Quando Leonid tirou o dedo de sua boca, gotículas de sangue caíram entre seus lábios entreabertos. Para estancar os gemidos incontroláveis, mordeu a prateleira logo à frente, sentindo o gosto amadeirado invadir seus sentidos. Leonid estocava como uma escavadeira, deixando as pernas de Charlie trêmulas.

Com um pau desse tamanho, ele vai acabar encontrando petróleo dentro de mim.

— Leo... Me preenche com o seu leitinho, me dê tudo... — Pediu, manhoso.

— Me responda: ontem você desejou ter relações com Alexander? — Agarrou o pescoço de Charlie marcado por chupões.

— Do que está falando? Não! — Exclamou.

— Voltará a encontrá-lo?

— S-eu idio... — Leonid socou mais fundo, deixando Charlie completamente sem palavras.

— Te fiz uma pergunta.

— N-não.

— Seja claro.

— N-não vou encontrá-lo, ok?

— Sua putinha safada.

Cessou as estocadas porém permaneceu com o pau dentro de Charlie, deleitando o cuzinho de Charlie com todo o seu esperma, o preenchendo por completo. Charlie segurou-se para não gemer alto. A sensação prazerosa de sentir o leite quente de Leonid escorre pelo seu interior era maravilhosa. Leonid agarrou os cabelos de seu parceiro e o puxou para perto, dando lambidas indecentes por seu pescoço. 

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