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II

Em meio a multidão de sujeitos segurando taças e rindo de assuntos fúteis, o olhar de Charlie Evans buscava por Leonid Makarov em meio ao mar de máscaras brilhantes.

Percebeu que enquanto seguia mais a fundo pelo salão, mais olhares interessados eram atraídos a ele. Velhos e políticos nojentos. Charlie ignorou-os, buscando a única pessoa que importava para ele naquele momento.

Onde está Leonid?

— A procura de seu par? — Um homem engravatado próximo a mesa com uma pirâmide de taças de vinho perguntou, sem olhar diretamente para Charlie; estava ocupado demais bebericando um bom vinho e observando a movimentação da festa.

— Sabe onde está Leonid Makarov? — Arriscou a pergunta, esperando que aquele estranho tivesse alguma resposta.

— É claro que tenho conhecimento do paradeiro do filho de Alexandre Makarov — ele deixou a taça no topo da pirâmide. — Estão a fazer negócios no escritório.

Charlie cruzou os braços e tentou encontrar qualquer sinal de expressão no rosto mascarado do sujeito.

— Obrigado.

— Alexandre ficaria muito zangado caso alguém interferisse na conversa séria que eles estão tendo agora.

— Não me importo — retrucou.

— Raivoso você, não?

— Apenas com quem merece, agora se me der licença — finalizou, não suportando mais estar perto do estranho.

— Tenho passe livre para entrar quando quiser no escritório de Alexandre, afinal faço parte dos negócios da família.

— Não preciso de passe.

— Não seja tolo, jovem. Me acompanhe se quer evitar ser alvejado antes de sequer abrir a porta do covil de um dos homens mais perigosos da Rússia.

O homem colocou as mãos no bolso e seguiu pelo salão. Charlie vinha logo atrás, ainda com um forte sentimento dentro do peito lhe dizendo para não confiar nas falácias daquele homem esquisito.

Subiram as escadas e se distanciaram do salão barulhento. No fim do corredor, uma imensa porta de madeira com o símbolo de um lobo cravado na maçaneta. O homem girou-a e empurrou a porta. Charlie se deparou com uma mesa redonda no centro do cômodo, onde diante dela estavam sentados cinco homens engravatados, incluindo o próprio pai de Leonid, Alexandre. Até mesmo ali longe da multidão, cada um deles usavam máscaras, como um culto secreto. Alexandre era o único a estar botando o rosto em jogo. Dois grandalhões, provavelmente seguranças, estavam posicionados próximos à porta, impassíveis.

— É bom vê-lo por aqui, herdeiro dos Petrov — Alexandre apoiou os cotovelos na superfície de madeira da mesa.

— Onde está Leonid? — Um mal pressentimento tomou conta de Charlie.

— Meu filho está ocupado no momento. Designei a ele uma tarefa que o fará lembrar-se quem ele é. Devo admitir que sua presença na minha residencia enfraqueceu a mente de Leonid, tornou ele uma bicha sentimental. Um Makarov não sente nada quando se trata de trabalho.

— Se expressar os próprios sentimentos é um problema para você, então vejo o porquê sua família é tão disfuncional — Charlie respondeu diante do perigo em sua frente.

— É engraçado você estar em meu território e querer me desafiar, senhor Evans — Alexandre riu, desacreditado. — Realmente o sangue Petrov corre em suas veias. Apesar de fracos, são corajosos.

— Agradeça a minha mãe, puxei dela o costume de encarar bem de perto pessoas babacas.

— Ele é afiado — o homem que levara Charlie até o escritório comentou. Sentou-se na única cadeira vazia da mesa e observou Charlie atentamente por debaixo da máscara. — Gosto dos rebeldes.

— Eu poderia matá-lo, Charlie, mas será fácil demais — Alexandre se levantou. — Por isso, tenho algo melhor a fazer com você.

Os dois seguranças avançaram em Charlie e agarram os braços do psicólogo, deixando-o imóvel. Ele começou a se debater, desesperado. Alexandre contornou a mesa e aproximou-se de Charlie, agarrando o queixo dele e fazendo-o encará-lo fixamente. Todos os convidados na mesa assistiam a cena, com um interesse sombrio em seus olhares.

— Sua mãe nunca te disse para nunca entrar na casa de estranhos? — Pressionou os dedos contra o queixo de Charlie. — Sabe o que acontece com garotos levados e rebeldes como você? Eles acabam sendo traficados e viram putinhas de homens ricos. Apesar de irritante, você tem um corpinho bonito. Os homens dessa mesa vão amar disputar quem vai te foder pelo resto da sua vida miserável.

Charlie cuspiu na cara de Alexandre. Em um tom de raiva, o homem desferiu um tapa na cara do psicólogo, fazendo-o arquear para trás. Os seguranças o seguraram com mais força, apertando seus braços.

— A propósito, seu psicólogo de merda, a missão que encarreguei Leonid de fazer é finalmente buscar o drive. Pensou mesmo que não estaria sendo observado? Talvez a pousada da doce senhora Mosketa pegue fogo esta noite — gargalhou como um psicopata. Charlie arregalou os olhos, em pânico.

— Como você consegue ameaçar vidas inocentes e simplesmente rir, seu filho da puta?

— Nenhuma vida importa mais do que a família. Estou fazendo isso pelo bem de Leonid, será que não entende? Nem sempre os heróis tomam decisões moralmente corretas — o cinismo escancarado no rosto de Alexandre irritou profundamente Charlie. — Agora, tirem-no daqui e o preparem para o leilão.

Os seguranças arrastaram Charlie para fora do escritório. Aos gritos, ele chamava por ajuda. Naquele momento de desespero, Charlie se pegou gritando pelo nome de Leonid. Era tarde demais para perceber que Leonid havia se tornado seu porto seguro em momentos como aquele. Ninguém pôde escutar Charlie em meio a festança que se desenrolava no salão da residência Makarov. 

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