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I

Na calada da noite, Leonid deixou Charlie em frente a pousada. O psicólogo abriu a porta, mas antes de descer, deixou um selinho nos lábios maliciosos do homem que às vezes lhe gerava amor e ódio, tudo ao mesmo tempo. Se despediu do mafioso e se dirigiu até a porta da pousada.

— Ei.

Charlie cessou os passos e virou-se em direção aos olhos azuis do tatuado.

— Amanhã vamos passar o dia juntos.

— Bom, amanhã minha agenda está bem cheia — respondeu.

— Te pego às nove.

Acelerou o carro e partiu em alta velocidade pela avenida.

— Ele nunca me escuta — Charlie revirou os olhos.

Retornou para seu apartamento com uma única certeza depois daquela noite intensa e reveladora: seus sentimentos em relação a Leonid haviam mudado. Uma onda de calor inundava seu peito toda vez que pensava no olhar profundo e misterioso daquele que salvara sua vida tantas vezes.

Junto aos bons sentimentos, um receio. Leonid continuava um mafioso perigoso em meio a uma guerra de criminosos buscando por poder absoluto. Charlie temia aquele caminho obscuro e incerto, principalmente ao descobrir que fazia parte daquilo.

Sergey Petrov. O pai que Charlie nunca conhecera. Sentia-se mal ao pensar que provavelmente seu nascimento se deu por conta das ilusões de sua mãe e pelo fato de seu pai ter sido um fugitivo do governo.

Enquanto vestia seu pijama, Charlie lembrou-se da fala de Ivan antes de ser caçado pela família Makarov:

''Existem pessoas trabalhando contra essas milícias.''

Quem seriam essas pessoas? Eram estas pessoas de quem seu pai estava fugindo?

Se o drive fosse recuperado, tudo acabaria?

— Se eu tivesse o drive, eu teria o poder para acabar com tudo isso? — Charlie perguntou em frente ao espelho.

Espelho, espelho meu, me responda essa questão.

O drive poderia resultar no fim dos Petrov, talvez. No entanto, isso também significava o fim dos Makarov. Dias atrás, Charlie não se importaria em acabar com todas essas famílias e voltar para o Reino Unido. Agora, ele sentia pesar quando pensava em derrubar todos. Entre todos os criminosos, havia um que lhe fazia hesitar.

Charlie suspirou.

ᏪᏪᏪᏪ

Quando o sol raiou, Charlie se levantou às sete horas da manhã com um único propósito: encontrar o drive. E ele sabia exatamente onde estava. Ivan havia lhe dito que deixara o drive na loja de um de seus amigos. Em uma rápida pesquisa através dos documentos e das anotações que Charlie fizera durante a sessão com Ivan, o paradeiro do tal amigo se tornou evidente.

Saiu às pressas da pousada vestido com roupas de academia e aproveitou para fazer uma corrida pela cidade até chegar na loja. Suor escorria por sua testa quando parou em frente a um estabelecimento chamado ''Casa de Antiguidades''.

Ao empurrar a porta de vidro, um sininho tocou acima de sua cabeça. Uma mulher no balcão da recepção lia atentamente uma revista sobre celebridades. Chris Evans estava estampado na capa. Charlie caminhou entre as prateleiras, interessado pelo aspecto antigo e místico daquele lugar. De fato eram objetos antigos, porém cada uma daquelas antiguidades pareciam carregar histórias.

Parou em frente ao balcão. A mulher levantou o olhar sobre a revista e fitou Charlie atentamente.

— O que você quer?

— Vim a procura de Artyom — repetiu o nome que lera nos documentos da sessão de Ivan.

— ARTYOM, SEU PAU MOLE, VEM AQUI FORA LOGO, TEM GENTE TE PROCURANDO! — A mulher exclamou.

Um homem de mais ou menos vinte e cinco anos, cabelo raspado e jaqueta de couro preta, saiu dos fundos da loja.

— Por Hécate, espero que essa gritaria não seja por qualquer coisa — Artyom olhou feio para sua colega, depois direcionou-se até Charlie. — Bom dia, como posso te ajudar, amigo?

— Eu era o psicólogo do seu amigo Ivan. Vim falar sobre ele. Para ser mais exato, para o que ele tem.

— Não fale dele no presente, psicólogo. Ivan está morto. Foi encontrado boiando em um riacho — Artyom respondeu de forma seca.

— Eu sinto muito pelo seu amigo.

— E pela sua energia, sinto que veio aqui atrás do drive que ele confiou a mim.

— Olha, se você não quiser...

— Não, eu quero. Mas me prometa uma coisa: você vai usar esse maldito drive pra derrubar os desgraçados que fizeram isso a ele. Ele me contou que as pessoas certas iriam procurar por este drive, creio que seja você — abriu a gaveta do balcão e pegou um envelope amarelado. — Está aqui dentro.

Artyom entregou o envelope nas mãos de Charlie.

— Estava desesperado para que alguém pegasse imediatamente esse negócio — Artyom comentou. — Não vi o conteúdo do drive, mas consigo sentir algo horrível vindo disso.

— Prometo que farei o possível — Charlie guardou o envelope no bolso do shorts.

— Espero que sim, psicólogo. As milícias criminosas da Rússia precisam acabar. Por causa deles e de promessas vazias, Ivan foi morto. Agora, a filha dele está sem um pai.

Charlie engoliu em seco, tenso. 

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