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OS ESPÍRITOS

Os espíritos

Nathaniel

Usei toda a concentração que podia. Inútil.

Virei a noite deitado no degrau em frente ao Templo esclarecendo os pensamentos, tentei de várias formas me acalmar, mas não conseguia. Eu sabia que só existia uma maneira.

Vendo Liza.

Tudo se resumia a isso. Todas as minhas forças estavam voltadas para ela.

Liza era meu Templo. Não podia lutar contra mim mesmo e a angústia em meu peito aumentava a cada minuto.

Deus, como poderei salvá-la se não consigo me conter?

Estou escravizado pelas minhas emoções.

- Não se cobre tanto meu rapaz, você passou por poucas e boas – me disse a mesma voz grave, ecoando pelos pilares do Templo. – Mas é para o melhor de todos, sim, controlar suas emoções, afinal você não quer que ele o descubra.

Franzia a testa e encarei o horizonte de areias. Olaf não descobriria que escapei, assim que vasculhasse o Coemeterium?

- A propósito Nathaniel, sua ideia de ver a garota agora não é inteligente. Não faça isso, seja paciente. E apesar de não ter perguntado, pode me chamar de Johan.

Então a voz que vinha do Templo via tudo que passava pela minha mente. Interessante. Seria ele um anjo?

Procurei em volta e não o encontrei.

Alguns minutos de silêncio se seguiram e eu continuava aflito.

Observei o dia nascer no horizonte enquanto as últimas estrelas sumiam com o sol. Tentei relaxar com a brisa fresca do vento a meu favor, e levei um susto, quando de repente o rosto de um homem apareceu flutuando acima de mim.

- É um prazer te conhecer, Nathaniel.

Mesmo com o rosto parcialmente coberto pelo capuz, Johan parecia gentil.

A energia que ele emanava me atingiu de forma diferente. Foi a primeira vez que senti a sabedoria em alguém.

Seus cabelos grisalhos caíam até os ombros e a barba balançava com o vento, enquanto eu fitava seus olhos cor púrpura. Demorei para encontrar as palavras com a visão impressionante, pareciam constelações.

Notei que ele usava um manto da cor mostarda, idêntico ao que os membros do Conselho vestiam quando assisti o julgamento de meus pais no Penhasco.

- O prazer é meu, Johan – respondi me levantando.

- Já notei que talvez precise de mais tempo até que o Templo esteja em você. Então é melhor se acostumar com esse degrau para os próximos dias.

- Dias!? Não posso ficar muito tempo aqui.

- Sim, a pressa, é também a mãe das grandes falhas. Você atrai demasiada atenção.

- Apenas temo, por Liza.

- E por você também não estou certo? Pelo seu sofrimento ao perdê-la?

- Sim – admiti envergonhado pelo meu egoísmo.

- Acalme-se jovem, sequer me perguntou quem sou, ou como veio parar aqui, tamanho é o seu desespero. Assim fico ofendido – disse em tom de brincadeira.

- Tem razão. Peço desculpas – eu podia sentir Liza me chamando, querendo por mim, ou era eu que a queria tanto, que chegava a me iludir.

- Não se preocupe com o tempo aqui. As horas são mais rápidas em comparação à Terra.

- Tudo bem. Nem sei como lhe agradecer por me libertar da maldição, bastou chegar aqui para que a memória voltasse a mim. Passei os últimos dias vivendo meu pior pesadelo. Como conseguiu me trazer para cá? Acreditei que estava condenado.

- Foram dois motivos na verdade, um deles bastante óbvio, claro. E o outro absolutamente inesperado.

Ele observava o horizonte em estado contemplativo e assim ficou por mais alguns instantes. Minha ansiedade só crescia a cada minuto daquele suspense.

- Shhhhh. Está vendo Nathaniel? Controle-se!

- Vendo o que?

- Céus, então é por isso. É pior do que eu esperava.

- Mas do que você está falando? – me aproximei dele e o forcei a me encarar. Ele ainda observava o horizonte.

- Disso! É disso que estou falando – ele ergueu as mãos para mim e pensei por um segundo que me lançaria algum poder, mas então, vi ao que ele se referia.

Como nunca reparei antes?

Pequenas bolhas de ar saíam de meus poros e eram levadas pela brisa até desaparecer.

- Isso, são ruínas do vento. Pelo visto, alguém aqui não anda observando nada além daquela garota.

- Mas o que isso significa? – usei bastante força para conter o meu impulso de responder grosseiramente. Me distraí quando novamente as pequenas bolhas saíram de mim e sumiram com o vento, como se eu as expelisse do meu corpo.

- Entende o que eu estou dizendo? – Johan perguntou irritado. Meneei a cabeça em resposta, ainda um pouco confuso – As ruínas do vento, são os espíritos do ar. Só são vistos por aqueles que são como nós, ou piores, se é que me entende. Cada emoção sua, sentida com essa força, deixa sua expressão aos ventos, esperando para ser lida. Os anjos se comunicavam dessa maneira até perceber que isso nos deixava à mostra. Portanto, tenha muito cuidado com a intensidade do que diz, do que sente e do que pensa. Nunca se sabe para onde as ruínas vão, ou quem pode estar ouvindo. Pelo visto, terei que lhe ensinar.

Apesar da revelação ser surpreendente, eu só conseguia me fazer uma pergunta.

Será que consigo me conectar com Liza desta forma?

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Ainnn o amor! Como eu queria um Nate desses pra mim! rsrs

E aí? O que acharam do Johan?

Beijosss e até amanhã!

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