Domínio

A alma negra

A alma negra tinha tudo planejado. Não se habituou a coisas fugindo de seu controle. Tudo seria de seu domínio, como antes.

Ivanka mentia, aquilo não poderia ser a verdade. Era um blefe.

Um blefe para assustá-lo.

E se ela, a poderosa, imponente mãe do vazio, se deu ao trabalho de lhe fazer uma visita, significava que ele ameaçava seus planos.

Olaf deixou o medo de lado e se viu novamente preenchido pela certeza.

Se sentia invencível, poderoso. Ninguém poderia detê-lo.

Já havia perdido as contas de quantas almas serviram de alimento. Quantas vidas tomadas antes do chamado.

E eram todas dele.

Todo o seu poder e toda a sua força.

E seu poder e força aumentariam.

As doze inocentes estavam quase prontas. Seriam unidas pelas chamas e delas surgiria a força que lhe daria sua morada definitiva.

A lua sangrenta banharia o céu sob as fogueiras e então nem mesmo Ivanka poderia impedi-lo.

Das doze meninas, já possuía seis. A sétima seria especial.

Uma das convidadas da festa, por quem vinha alimentando um macabro desejo de vingança. A ela transferiria seu Estigma Púrpura, antes de Ivanka concluir o chamado.

Procuraria pelas cinco restantes e as encontraria em breve.

O dia seis de junho se aproximava.

Eles não poderiam imaginar e quando o fizessem, seria tarde demais para escapar.

Mas agora havia o problema do maldito anel. O anel de noivado dado a Raquel.

A perversa o enganou e com o anel marcou sua noiva para servi-la. Desgraçada!

Novamente o ego não consumia apenas os homens. A sede de vingança somada à avareza, por vezes demais, fez com que as almas sucumbissem.

E esse erro serepetia. Séculos após séculos, milênios após milênios. Como um ciclo vicioso,se movendo em areia movediça.

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Quem imaginou o pior da festa de noivado, não faz ideia do que está por vir... =O

Beijosss amores e até segunda!