Capítulo 2 | Robin Arellano

OUVI GRITOS DA SARAH mas achei que eu estava apenas sonhando, mas assim que cai na real que que estava acordado me levantei rapidamente e olhei para o lado, não vendo Sarah na cama, onde nós dois havia dormido na noite passada

Mais uma vez o grito de Sarah veio do andar de baixo, sai da cama e corri até o local. Onde nosso tio estava gritando, Sarah normalmente ficava nervosa com gritaria ou algo assim.

Percebi que nosso tio não estava apenas gritando com Sarah mas também estava batendo na mesma, e assim que parou de gritou começou a dar vários tapas na mesma

Ver aquela cena me doeu muito, gritei para o mesmo parar mas ele apenas iguinorou. Olhei para os lados e vi uma garrafa de alguma bebida alcoólica então segurei ela é a joguei com força no chão

De repente tudo ficou em silêncio, meu tio me encarou e de pra ver o ódio em seu rosto. Ele não falou nada, apenas veio em minha direção e não demorou muito para sentir praticamente meu rosto arder de dor. Após o tapa

Fiquei um tempo tentando raciocinar o que havia acabado de acontecer. E enfim o silêncio foi quebrado com um barulho de algo na escada. Olhei para trás curioso e lá estava minha mãe com um mala

— E isso que você chama de "figura paterna" pros meus filhos? Impressionante — Ela disse olhando para meu tio que iguinorou a mesma e foi até o balcão da cozinha

— Aonde você vai? — Perguntei olhando a mesma indo em direção a porta mas ela mais uma vez me iguinorou e saiu

Fui até a porta e vi um carro preto na frente de nossa casa, olhei confuso e corri até lá rapidamente

Ela colocou a mala no porta malas e me olhou

— Adeus, Robin — Falou a mesma com a mão em meu rosto

Fiquei alguns segundo pensando sobre o que tinha acabado de acontecer mas quando me dei conta o carro já estava partindo. Bati na parte de trás dele tentando impedir o mesmo de sair o que obviamente deu errado e o carro partiu mesmo assim

— Ela não vai voltar — Sarah disse e eu me assustei por não ter percebido a presença dela lá

Apenas abracei a mesma enquanto olhávamos o carro indo embora