- B ô n u s / A g n e s -
_ Capítulo 24 _
Acordo ofegante após ter um pesadelo horrível, a cada dia que passa sinto que o Eros está mais próximo. Não quero deixar esse medo me consumir, preciso acreditar que vou conseguir me fortalecer.
Inspiro fundo e me levanto tentando ignorar o pesadelo que tive, antes que de ir direto para o banheiro, observo pela janela o Marco entrar em seu carro e sair rapidamente, enquanto a Mercy sai do jardim, parece que eles dois novamente estão brigando.
Solto um suspiro, hoje ela vai ser implacável com os treinos. Minha cabeça ainda está estourando, apesar da noite anterior ter sido muito divertido. Ainda preciso aprender a lidar com a ressaca.
Após tomar banho, vou direto para a cozinha meu estomago está quase gritando de fome. Quando chego na cozinha observo o Luke preparando seu café, sinto meu rosto esquentar, agora fico envergonhada toda vez que o vejo, lembro de passar boa parte do dia e noite conversando com ele inconsciente, agora me pergunto se ele realmente não se lembra das baboseiras que eu falava.
- Bom dia. – diz me observando.
- Bom dia. – resmungo já enchendo minha boca com um pedaço de pão.
Receber a atenção do Luke de alguma forma ainda me deixa inquieta, não é a mesma coisa de estar ao redor dos irmãos Lincoln e do Garrett.
- Coma pouco, hoje vamos treinar luta corporal e não quero ver você vomitando no tatame. – diz Mercy entrando na cozinha, ela parece irritada.
- Ok. – digo ainda de boca cheia.
- Você viu o Garrett? – diz Mercy perguntando para o Luke.
- Saiu dizendo que ia buscar a Danneffer e uns amigos para o treino. – diz pensativo.
Mercy solta um suspiro, seu rosto está com manchas roxas como se tivesse levado alguns socos, suas mãos também estão machucadas, é provável que ela estava treinando com o Marco. Não tive a chance de ver eles dois juntos em combate, mas com certeza seria um caos de poder e força.
- Acho que preciso de um abraço do meu filho. – resmunga enquanto sai da cozinha. – Te vejo na sala de treinamento. - diz saindo.
- O que houve com ela? – digo confusa.
- Acho que o Marco conseguiu elevar mais o ódio dela por ele. – diz Luke sorrindo. – Os dois tem muito em comum, o mesmo instinto protetor, a mesma sede por controle, a mesma dominância, é difícil encontrar um equilíbrio se ambos não aprender a ceder e principalmente aprenderem a se perdoar. – diz sério.
- Você parece que conhece eles há muito tempo. – digo pensativa.
- Sim, conheci eles na pior fase da minha vida. – diz sorrindo. – Então se divertiu ontem a noite? – diz mudando de assunto.
- Me divertir, mas Hannah e a Mercy foram as que mais souberam se divertir. – digo sorrindo me lembrando das danças desastrosas. – E você está se sentindo melhor? Como está a recuperação? – digo preocupada.
Luke me observa por momento e sorrir, sua mão direita toca meu rosto e não recuo ao seu toque, sua mão é cálida e envia um misto de sensações para meu corpo, mas meu cérebro se torna estranhamente lento.
- Já voltei dos mortos Agnes, não precisa ficar preocupada, estou bem e você está aqui segura, e bem também. – diz sorrindo.
Me pergunto se o Luke já sabe qual é a minha missão nessa guerra, e se ele concordaria com os planos do Marco. Preciso aproveitar todos os momentos possíveis para criar boas memórias, para me preparar para me despedir dessa vida, não há garantias nessa guerra, não temos nenhuma certeza que vamos ficar bem.
- Você deve me achar exagerada. – digo me afastando. – Preciso ir treinar. – digo saindo da cozinha.
Vou em direção a garagem que acabou virando uma espécie de arena para os treinos de luta corporal, esse é mais um nível que a Mercy está me preparando, depois de passar semanas fazendo apenas caminhadas e tentando ganhar peso, agora estou pronta para virar um saco de pancadas, já que não sei se vou ser capaz de realmente lutar igual a ela.
Tiro minhas sandálias para pisar encima no tatame, enquanto observo Mercy enrolar suas mãos com faixas, ela me encara e sorrir de um jeito diabólico.
- Hoje vamos descobrir seu limite, quero seus instintos mais primitivos e não os seus medos. – diz se aproximando. – Me mostre suas mãos. – diz séria.
Mostro minhas mãos na espera que ela tenha algum presságio, mas ela apenas enfaixa sem dizer nada.
- Primeira regra, precisa se livrar daquilo que te traz desvantagem em um combate. – diz séria e com um movimento rápido sinto um puxão forte em meus cabelos.
Seu movimento foi tão rápido que não percebi quando sua mão esquerda agarrou meu cabelo e conseguiu enrolar ao redor do meu pescoço, assim usando meu próprio cabelo como uma espécie de corda.
- Ok. – digo quase sem ar.
Ela então me solta e aproveito para inspirar fundo.
- Você fazia parte de uma alcateia que vivia nas montanhas, tenho certeza que seu olfato é o mais apurado daqui. – diz me observando enquanto amarro meu cabelo em um coque.
- Sim, apesar que os treinamentos e até mesmo as transformações lupinas, apenas os homens podiam fazer isso. – digo sincera.
- Não quero que você lute achando que a forma humana é fraca, a força lupina não está na transformação em lobisomem, você é um lobo o tempo todo, isso não muda, está no seu sangue, sua força, sua resistência continua fluindo do mesmo jeito. – diz séria.
Por um momento penso nas palavras da Mercy, nunca pensei dessa forma, sempre me sentir desprotegida na forma humana, achando que não seria capaz de lutar sem me transformar em lobo.
- Vamos começar de novo, segunda regra não tenha medo da dor, ela que te impede de agir. – diz enquanto seu soco atingi meu rosto.
O golpe foi tão forte que me sinto tonta por um momento, por que eu simplesmente fechei os olhos quando percebi que ela iria me atacar.
- Vamos lá eu sei que você já sentiu o cheiro da minha áurea lupina, imagino que já até saiba o nível da minha força. – diz sorrindo. – Eu também sinto o cheiro do seu medo.
Mercy estava certa, graças ao fato da minha alcateia viver em regiões montanhosas tinha muitos picos de ventos e isso me permitiu a melhorar o nível do meu olfato, eu podia distinguir o poder de cada lobo apenas com meu olfato.
- Eu vou te atacar sem piedade até você deixar de temer pela dor. – diz próxima o bastante, me acertando um soco na barriga.
Me desiquilibro pela intensidade do golpe, quero chorar e gritar implorando para que ela pare, mas seu olhar está determinado, não vou conseguir sair daqui consciente enquanto não aprender a me defender.
Tento não cair, meu corpo todo já está doendo.
- Agnes não se contenha, você precisa aprender a ignorar a dor e continuar tentando. – diz me observando.
- EU TO TENTANDO! – grito quando sinto outro soco atingir meu rosto.
Dessa vez acabo caindo, ela é rápida e ainda assim nem está usando 5% da sua força. Tento me levantar, mas me sinto estupidamente fraca. Mais golpes são proferidos dessa vez são chutes.
- Então se esforce mais, ao ponto de deixar de ouvir essas vozes em sua cabeça dizendo que você não consegue. – diz séria.
Ela está malditamente certa, o que me impede de realmente tentar lutar, são as minhas inseguranças. Inspiro fundo e dessa vez consigo me levantar, minha visão já está turva, sinto meus batimentos cardíacos mais fortes e estou ofegante, me sinto tão distante, que não me assusto ou me afasto quando seu chute acerta minhas costelas, dessa vez consigo me manter firme, sem cair novamente.
- Mercy acho que por hoje já chega. – diz Watson nos observando preocupada.
- Ainda não. – resmungo fracamente.
- A gente tem o dia todo. – diz Mercy animada voltando me atacar.
Mercy é rápida e muito ágil o que torna mais difícil analisar seus golpes, após seus ataques ela recua rapidamente como se eu realmente fosse devolver seus golpes, ela está me levando a sério, e mesmo assim eu não correspondo a suas expectativas.
Dessa vez ela me da uma rasteira que acabo caindo, ela não espera muito e então seu chute atinge meu rosto em cheio, a dor é tão forte que sinto vomitar.
- Eu não sinto pena de você, vou continuar te machucando. – diz determinada.
- Mercy.. – diz Wat preocupada.
Cuspo sangue, e tento me levantar outra vez.
- Qual é a terceira regra? – diz num sussurro.
- Ser mais inteligente que seu inimigo. – diz me observando.
Ainda estou no chão, mas tento segurar sua perna, porém não tenho força suficiente, então faço a única coisa que vem na minha mente, mordo sua canela com toda força ao ponto de sentir o seu sangue.
- QUE PORRA É ESSA ANGENS, SUA CACHORRA MALDITA. – diz furiosa enquanto tenta me afastar.
Seu ultimo golpe acerta minha cabeça outra vez, e agora sinto que vou perder minha consciência, mas ao fechar meus olhos eu não vejo a escuridão, e sim minha forma lupina.
Não sei se estou sonhando ou morrendo, mas observo que estou num lugar repleto de correntes, que me faz lembrar dos dias infernais com o Eros, meu lobo está acorrentado e uivando, ela está me chamando, tento caminhar em sua direção sem encarar o abismo ao redor das correntes, ela está do outro lado de uma ponte formada por correntes sujas de sangue. Quando consigo alcançá-la me ajoelho próxima a ela.
- Me perdoa eu falhei tanto com você. – digo entre lágrimas enquanto a abraço.
Quando me afasto vejo que as correntes desapareceram de seu corpo, mas agora está ao meu redor, ela se aproxima encosta sua cabeça na minha.
- Entendi eu preciso me libertar sozinha, enquanto isso eu vou alimentar essa raiva, para me fortalecer.
- Você foi longe demais, ela não vai acordar a gente precisa..
- Fique longe dela. – diz Mercy séria.
- Espera que cheiro metálico é esse. – diz Wat preocupada.
- Isso Wat, é a dominância da Agnes, parece que a princesa aprendeu canalizar o poder da sua forma lupina.
- Mercy de onde veio essa corrente em seu pé. – diz Wat preocupada.
- Apareceu onde a Agnes mordeu, acho que estou começando a entender sua dominância.
Escuto suas vozes distantes, enquanto me levanto cambaleando não me sinto tão fraca como antes.
- Parece que você está aprendendo canalizar seu poder lupino. – diz Mercy sorrindo.
- Vamos acabar com isso logo. – digo cansada.
Observo meu pulso com uma espécie de pulseira dela sai a corrente que está envolta do pé da Mercy.
- Isso é interessante sua dominância permite você manipular seu poder o suficiente para criar as correntes. – diz me encarando.
Não espero ela continuar suas divagações, puxo a corrente o suficiente para derrubá-la, então começo a usar toda a força que tenho para girar a corrente em circulo junto com a Mercy, quando pego a velocidade suficiente solto a corrente e então o corpo dela é arremessado fortemente contra a parede.
- Meninas vai com calma..você vão destruir tudo. – diz Wat preocupada.
- Isso é tudo que você tem. – diz Mercy cuspindo sangue.
Essa é a primeira vez que ela cai com alguma tentativa de luta minha.
Outra vez puxo a corrente e ela levanta rapidamente, sem hesitar ela vem em minha direção quando ela tenta disferir um soco em meu rosto consigo me defender com facilidade, agora consigo acompanhar a agilidade de seus golpes.
- Você ta ficando boa nisso. – diz Mercy sorrindo enquanto tentar acertar seu chute em minhas costelas.
Com minha outra mão livre tento manipular o crescimento das minhas unhas o suficiente para usa-las como garras.
- Ah eu já entendi você precisa me machucar primeiro para assim conseguir surgir mais correntes. – diz Mercy me observando.
Tento feri-la com minhas recém garras formadas, mas ela consegue desviar dos ataques facilmente, então puxo a corrente a fazendo cair novamente.
- Se você quer jogar baixo, eu também posso. – diz enquanto chuta meus dois joelhos fazendo me cair por cima do seu corpo.
Ela ficar por cima do meu corpo rapidamente e desfere dois socos seguidos no meu rosto, sua ação a distraiu e assim eu cravei minhas garras em seu braço.
- MERDA! – diz irritada vendo seu braço sangrar.
Não demorou para surgir novas correntes ao redor do seu braço lesionado, olho para pulseira no meu pulsou, ganhou mais outra espécie de pingente no formato de braço. Uso a nova corrente manipulada para puxá-la em minha direção para devolver seus socos.
Consigo socar seu rosto diversas vezes ao ponto de sentir minha mão doer, quando ela tenta me derrubar uso a corrente atada em seu pé para impedir seus golpes, ela só consegue usar o outro braço para se defender.
- Minha vez de brinca. – diz com o rosto ensanguentado.
Ela usa cabeça que atingi meu queixo fortemente, tão forte quanto seus socos, isso me pegou desprevenida, quando volto a me concentrar ela está apontando uma arma para mim.
- Minhas armas nunca estão carregadas de munições Agnes. – diz enquanto limpa a boca suja de sangue. – Minha dominância permitir que eu manipule qualquer tipo de bala, posso manipular os efeitos, seja de prata, estaca, alucinógena ou com qualquer outro efeito tóxico, ou seja posso controlar cada tiro conforme minhas intenções, se quero matar um lobo cada tiro vai ser de bala de prata, se quero só imobilizar alguém então minha munição vai ser composta de toxinas. – diz séria enquanto mira sua arma em minha direção. – Isso me custou muitos anos para aperfeiçoar esse tipo de canalização de poder. – diz sorrindo.
Então sem hesitar ela atira duas vezes acertando minhas duas pernas, a dor é agoniante sinto um maldito ardo nas minhas pernas.
- AAAAH PORRA. – grito sem aguentar a dor.
- Isso foi uma bala da mobilização. – diz me observando enquanto fico caída de joelhos em sua frente.
Tento parar de chorar e inspiro fundo tentando ignorar a dor, fecho meus olhos para me concentrar, sinto todo meu poder fluir com tanta intensidade estou com raiva, estou com ódio, quero revidar tudo aquilo que me faz lembrar do quanto sou fraca.
- QUE MERDA ESSA? – grita irritada. – Você conseguiu transformar essa porra em correntes de prata.
Encaro Mercy sentindo seu braço e perna queimar em dor, devido as correntes de prata.
- JÁ CHEGA AS DUAS! – diz Watson chamando nossa atenção, seus olhos estão completamentos pretos, o que significa que ela vai usar seu poder em nós. – Vocês precisam se olhar no espelho para ver o quanto estão detonadas, se continuar assim não vão conseguir ficar inteiras novamente para enfrentar o Eros. – diz séria.
Tanto Mercy e eu, não conseguimos nos mover ou usar nossas dominâncias para continuar lutando, Watson consegue nos controlar facilmente.
- Então agora as duas vão parar e cada uma vai para um banheiro tomar banho, enquanto peço para Lizzy fazer algum lanche para vocês, e eu vou buscar alguns curativos.
****
Depois de ter obedecido as ordens da Watson, fui direto para meu quarto e dormi durante a tarde toda.
Apenas acordei agora, no fim da tarde agora observo Luke cochilando numa poltrona na outra extremidade do quarto, me pergunto por quanto tempo ele esteve acordado aqui.
- Oh merda acabei dormindo. – resmunga e ao perceber que estou o observando ele fica corado. - Desculpa eu não queria acordar você. – diz constrangido.
- Você não me acordou, acordei primeiro que você eu que peço desculpas por sempre manter você ocupado. – digo forçando um sorriso.
- Como está se sentido? – diz preocupado me encarando.
- Péssima, minhas costelas estão doendo, meu estomago também, devo estar horrível agora né. – digo imaginando meu rosto todo inchado e roxo.
Luke sorrir me observando, e meu coração rapidamente se acelera, e estranhamente começo a me constrangida, quero me esconder desse cara que me desperta sensações que não deveriam mais existir para mim.
- Você não está horrível, só tem alguns hematomas no rosto, mas nada disso ofusca sua aparência. – diz sorrindo.
Tento evitar seu contato visual para não ficar mais vermelha, e então minha atenção é atraída para a janela do quarto, de lá consigo ver o campo de entrada da mansão, vejo duas pessoas estranhas ao redor da Mercy.
- Quem são eles? – digo confusa.
- Ah parece que alguns amigos da Mercy acabaram de chegar, vieram de longe apenas a pedido da Mercy. – diz tranquilamente.
Como se Luke estivesse lendo meus pensamentos, ele acrescenta:
– Não se preocupe, eles não são uma ameaça a sua segurança, toda ajuda é bem-vinda para o que estamos prestes a enfrentar.
- Então não posso ficar aqui deita enquanto temos visitas, isso seria uma falta de respeito da minha parte. – digo me levantando rapidamente e ignorando as dores latejantes.
- Ei não precisa se preocupar tanto assim. – diz Luke me acompanhando enquanto saio do quarto.
Como já consegui me adaptar a grande casa, consigo pegar alguns atalhos para chegar rapidamente a saída que leva até a entrada da mansão.
Quando estou quase me aproximando, paro abruptamente ao encarar um gato preto com asas de morcego discutindo com a Lizzy.
- Você queria me matar sua doida! – grita o gato furioso. – Aquelas bruxas podiam ter me matado!
- Sua missão era simples espionar a prisão e tentar roubar o artefato que a gente precisa. – diz Lizzy calmamente.
- Eu sou um guardião, não um ladrão. – diz indignado.
- Não exagera Romeu. – diz Lizzy.
- Eu vou precisar de tigelas extras de ração úmida, para superar todo mal que você me faz cometer.
- Eu to ficando louca...- digo confusa observando a Lizzy.- Acho que pode ser consequência do treino de hoje. – digo preocupada.
Luke rir ao meu lado.
- Você não está ficando louca, é um gato falante com asas de morcegos. – diz me encarando. – É um guardião ou comumente chamado de familiar, mas a quem diga qua a maioria dos guardiões desse tipo, foram transformados pelas bruxas, após as mortes das bruxas de Salém, cada um que foi responsável por esse massacre, foi condenado pelas bruxas a viver eternamente em formas de animais e a servir lealmente as mulheres, e os filhos que elas viessem a ter. – diz pensativo. – Bem era isso que minha mãe contava.
Após me contar isso, fico imaginando se ele tem algum familiar afinal ele é um hibrido de lobo e bruxa.
- Ah você parece menos pior. – diz Lizzy me observando contente.
- Sim, precisava de um bom sono para me recuperar. – digo sorrindo.
- Agnes venha conhecer meus amigos. – diz Mercy animada acenando para gente.
Quando me aproximo posso observar melhor a aparência dos dois homens que são altos, o primeiro a sorrir já percebo que é vampiro devido suas presas evidentes, seu cabelo é longo e loiro, seus olhos são intensamente vermelhos, enquanto o outro homem parece ser de origem asiática, seu cabelo preto em um corte crew cut, ambos tem sorrisos amigáveis.
- Não acredito que você tem amigos além da gente, to me sentindo traída. – diz Watson acompanhada da Molly enquanto se aproximam.
- Pessoal esse é o Logan. – diz Mercy nos apresentando ao homem de cabelos loiros. – E esse é o marido do Logan Zac, e também meu amigo. – diz apresentando o homem de cabelos pretos.
- Minha nossa essa é primeira vez que conheço mais vampiros, além da minha mãe e do Garrett. – diz Molly animada.
- Infelizmente apenas eu sou vampiro, meu companheiro é um Truxy. – diz Logan bagunçando os cabelos de Molly.
- O que é um Truxy?- diz Molly intrigada.
- É um humano que sofreu experimentos nas mãos de bruxas más durante a guerra dos cem anos. – diz Logan.
Então Zac conversa por sinais para Logan.
- Querido não se preocupe eu não vou assustar as crianças, com as histórias dos Truxys. – diz Logan encarando Zac.
- Então quer dizer que ele não nasceu sobrenatural, e que bruxas más o criaram assim, um ser sobrenatural diferente. – diz Molly pensativa.
- Isso mesmo, no caso do Zac foi retirado sua capacidade de falar, foi uma consequência dos experimentos. – diz Logan.
Então inesperadamente Molly abraça a cintura de Zac.
- Sinto muito por tudo que você deve ter sofrido. – diz sincera.
Zac sorrir para ela e volta a conversar por sinais.
- Ele disse para você não se preocupar. – diz Mercy.
- Você deve ser a famosa Watson Lincoln, a única vampira da família de lobos. – diz Logan observando a Wat.
- Também temos bruxa. – diz Wat se referindo a Lizzy.
- Acabei de conhecer a Lizzy também. – diz Logan.
- Sabe que isso pede? Um belo jantar para todos com direito a uma baita fogueira. – diz Wat animada. – Assim vocês podem nos contar como conheceram essa baixinha misteriosa, quero saber tudo. – diz enquanto volta para mansão apressada.
- Se prepare ela realmente vai encher vocês de perguntas e eu também. – diz Molly. – Vou ajudar minha mãe vejo vocês no jantar. – diz voltando a mansão.
- E vocês são o casal que o Eros mais quer ver a seta palmos de baixo da terra.- diz Logan nos observando.
- Não somos um casal. – dizemos em uníssono.
Logan arqueia uma sobrancelha duvidando da nossa resposta.
Então ele conversa por sinais com Zac e Mercy, que acabam sorrindo também.
- Não sabia que amigos anda de mãos dadas assim. – diz observando nossas mãos unidas.
Rapidamente nos separamos, não consigo lembrar a partir de qual momento eu segurei sua mão, e ele não soltou.
- Isso me faz lembrar de como tudo começou comigo e Zac. – diz Logan suspirando romanticamente.
- Acho que nossa vibe vai mudar um pouco agora, para pior. – diz Mercy inquieta, enquanto observamos o carro do Marco entrar na propriedade. – Vocês estão prestes a conhecer o Marco, e casualmente eu não avisei que vocês viriam. – diz forçando um sorriso.
Continua...
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Obg pela leitura e paciência, vcs são as(os) melhores leitoras (es) do universo :)
Próximo cap é da Mercy, eai vcs acham que vai ter que pagar a aposta próximo cap?
Bjs e até breve ( dessa vez é breve gente, to de férias agr vai, dezembro só tive dia 24 e 25 mesmo de "férias", por isso que sumir por tanto tempo).
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