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" Depois que cortei meus cabelos,outras crianças da minha idade passou a me olhar estrando,sussurram palavras do tipo "esquisita" "menino" e "estranha",passei não me importar muito já que um menino gostou do meu cabelo.

Mike Joshue filho de um dos soldados da alcatéia,ele começou a treinar comigo e disse que cabelo curto é uma vantagem durante uma luta corporal.

- Você parece distante o soco foi tão forte assim? - diz Mike preocupado.

Meu rosto ainda tinha alguns hematomas do último treino.

- Não. - digo distraída . - Alguns socos não são tão fortes assim. - minto era doloroso,mas estava apredendo a me defender o único que não quis treinar comigo foi o Marco.

Ele não suporta a ideia de ver uma criança sendo agredida,mesmo que seja apenas um treino para futuros combates.

- Meu pai disse que não se deve bater em mulheres. - diz Mike receoso ao segurar uma lança.

- Eu não sou uma mulher ainda. - digo observando sua careta.

- Mas você é a única garota que está treinando tão pesado. - diz preocupado.

- Preciso ser uma boa atiradora,uma boa lutadora num mundo de dominância. - digo séria. - Alguns hematomas não vai impedir meu crescimento.

- É claro que não,mas ainda podemos ir pescar somos crianças ainda. - diz me encarando ansioso.

- Vamos pescar,mas depois que eu te derrubar. - digo voltando a contra atacar. "

Em algum momento a gente estava discutindo, trazendo o passado de volta e agora a mão dele está dentro da minha calcinha e sua boca em volta do meu seio, como diabos eu deixei isso acontecer e pior ele me deu a chance de parar,mas meu cérebro não funciona direito quando se trata do Marco Lincoln.

Eu me odeio por sentir prazer em cada beijo e toque, meu corpo está febril e não consigo reprimir nenhum som que sai da minha boca,ainda mais com seus dedos trabalhando tão bem dentro de mim. Agarro seu cabelo fazendo ele erguer o rosto,e toda vez que faço isso ele sorrir de um jeito tão cruel como se gostasse de ter minhas mãos em seu corpo. Ele volta a beijar e sinto a pressão da sua ereção também quero provocar ele, não pode me deixar tão vulnerável assim e achar que vou ficar quieta.

Abaixo minha mão e agarro a protuberância da sua calça,ele solta um gemido rouco como se isso fosse doloroso,sorrio satisfeita.

- Preciso de você. - diz próximo ao meu ouvido.

Ele acrescenta outro dedo e solto um gemido,querendo algo além do seus dedos.

- Me diga Mercy o que você quer. - sussurra enquanto afasta sua mão.

Resmungo irritada não querendo pensar em uma resposta.

- Se você não me contar o que quer não vou fazer nada. - diz voltando a me encarar.

Minha respiração está irregular não consigo pensar de forma racional,só quero seus dedos dentro de mim outra vez.

- E-Eu quero você. - digo em um sussurro.

Ele sorrir satisfeito e volta a trabalhar com seus dedos, solto um gemido de prazer e sua boca encontra com a minha.

- Também quero você,quero cada pedaço do seu corpo,Tampinha. - diz contra meus lábios. - Gosto de saber que te deixo molhada. - diz apertando meu seio.

Minha mente está ficando em branco,sinto um tremor no meu corpo sei que estou prestes a ter um orgasmo.

- Marco. - sussurro quase suplicando por mais, seus dedos não vai ser o suficiente para me satisfazer.

Ele morde meu ombro de forma exigente, mas não sinto dor apenas o maldito prazer.

- SEJA LÁ O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO TEM UMA LIGAÇÃO PARA O IDIOTA DO MARCO! - grita Watson do outro lado da porta.

Por um momento eu e Marco nos encaramos,como se a gente tivesse embriagados e agora de repente muito sóbrios.

- Cachinhos! - diz Matt repreendendo a Wat. - Era só avisar não precisava gritar.

- Mas você não ouviu..

- Vamos embora agora,preciso de você na cozinha. - diz Matt.

- Matt me solta! Não me carregue como se eu fosse um saco de batatas! - diz irritada.

Então não escutamos mais o casal.

- Já disse que eles são barulhentos?. - resmunga deixando um beijo na minha clavícula .

Seu cabelo está bagunçado e seu lábio inferior está inchado devido a minha mordida,mas seu maldito sorriso consegue me deixa ainda em estado febril. Estou irritada com a Watson que interrompeu tudo.

Ele desce minhas pernas que estava ao redor de sua cintura, tenho que segurar em seu ombro para me equilibrar, minhas pernas ainda estão "mole", meu rosto está quente sinto agora meu ombro latejando e meus seios doloridos. Ele ajeita a saia do vestido e me ajuda colocar a camisa que estava por dentro do vestido.

- Tenho que ir atender essa ligação deve ser do trabalho. - diz me observando.

- Claro. - sussurro ainda sentindo suas mãos pelo meu corpo.

- Isso ainda não acabou Tampinha. - diz sorrindo. - Quando a gente discutir quero terminar com você gritando meu nome, enquanto estiver dentro de você. - sussurra próximo ao meu ouvido.

Então ele destranca a porta e sai como se nada tivesse acontecido.

Inspiro fundo imaginando o quanto meu rosto deve estar vermelho.

Então depois de passar alguns minutos saio da biblioteca, tentando não pensar o que teria acontecido se a Wat não tivesse batido na porta.

Vou quase correndo para o quarto pronta para tomar um banho,mas esbarro em Garrett que parece que também está fugindo de alguém.

- Ei! Por que a pressa? - digo chamando sua atenção.

- Sua sobrinha e as inúmeras perguntas que ela quer fazer sobre os soldados do Conselho Vampírico. - diz olhando ao redor como se a Molly pudesse surgir a qualquer momento.

- Por falar nisso também tenho algumas perguntas. - digo pensativa.

Ele me encara como se eu tivesse duas cabeças e começa a se afastar.

- Não você não pode fugir, vou chamar a Molly. - digo seguindo seus passos apressado.

- O que eu fiz para tolerar vocês? - resmunga frustrado.

- Virou amigo do Marco antes de conhecer a família dele. - digo sorrindo.

Ele faz uma careta e continua tentando fugir.

- Faça suas malditas perguntas. - resmunga desanimado.

- Onde está o Luke? Foi ele o encarregado de capturar a Luna do Eros? - digo preocupada.

Então Garrett para de repente para analisar meu rosto,como se tentasse descobrir meu interesse por trás da pergunta.

- Você deveria perguntar isso para o Marco. - diz intrigado. - Por que diabos eu iria saber onde aquele híbrido se meteu ? - diz confuso.

- Qual é Garrett o Luke também é seu amigo,você deve saber de alguma coisa. - digo séria.

Ele solta um longo suspiro antes de voltar a falar.

- Não deveria falar isso,mas sim o Luke foi para essa missão de encontrar a Luna e levar para a sede do Conselho Lupino,porém já faz uma semana que ele não manda notícias,então o Marco começou a desconfiar que tem um traidor no Conselho Lupino,afinal ninguém sabia dessa ordem antes do próprio Marco anunciar no Conselho Geral,ou seja o traidor deve está querendo matar o Luke e impedir que o Marco vença.

- Foi uma péssima ideia escolher o Luke para essa missão. - digo pensativa. - Ele é um híbrido que não consegue usar os dois poderes, se esse Eros for realmente forte o Luke não vai conseguir lutar. - digo preocupada.

- Quando foi que você analisou a última luta dele? - diz Garrett confuso.

- Isso é uma longa história. - digo forçando uma tosse tentando não contar sobre as lutas clandestinas. - Temos que resgatar o Luke. - digo séria.

- Como assim resgatar? Você teve algum presságio? - diz curioso.

Não sei explicar se foi um presságio,mas quando entrei na biblioteca e toquei no piano pela primeira vez,vi um flash de memória de correntes e uma garota ferida que tinha longos cabelos platinados,tive a sensação que era o Luke em algum lugar com essa menina.

- Não sei se pode ser considerado um presságio já que eu não vi o rosto dele. - digo pensativa.

- Não vamos agir antes de conversar com o Marco. - diz sério.

- Quando foi que você virou o cachorrinho dele? - digo irritada.

- Não sou o cachorrinho de ninguém,só quero impedir que você faça alguma besteira. - diz sincero.

- Tudo bem a gente espera ele. - resmungo. - E quem ligou para ele ? - digo tentando disfarçar minha curiosidade.

- Não sei,parece que alguém do Conselho Lupino e depois da ligação ele teve que sair com urgência.

Molly nos encontra no corredor e posso até sentir o Garrett encolher os ombros.

- Encontrei você! - diz animada. - Nunca ouvi a história da origem dos vampiros, minha mãe disse que você iria me contar a história sobre eles. - diz encarando o Garrett.

- A sua mãe fala de mais. - diz em um resmungo. - Sua tia Lizzy sabe a origem dos vampiros. - diz desanimado não querendo dar atenção a Molly.

- Mas ela é uma bruxa,por que ela saberia disso? - diz confusa.

- Porque foi a Rainha das Bruxas que criou os lobos e vampiros. - diz sincero.

Por um momento ela não parece acreditar,mas então seu olhar ganha um brilho de admiração e curiosidade sobre história.

- Quero que me conte tudo Garrett por favor! - diz empolgada.

Ele me encara querendo implorar por ajuda,mas eu apenas ignoro.

Então eles vão em direção aos corredores provavelmente indo procurar a Lizzy,equanto Molly empolgada não para de fazer perguntas.

- Vejo vocês no jantar! - digo observando eles se afastarem. - Agora vou procurar meu filho,que deve ta no colo de alguém. - digo enquanto vou direto para a grande sala do térreo .

- Por que ele não me chamou para ir? - resmunga Matt como se fosse uma criança.

- Qual o problema da Lizzy e o Mark terem ido com ele? - diz o Wat.

Ainda estou me aproximando da cozinha,mas posso ouvir suas vozes perfeitamente.

- Nenhum, só que também podia ter me chamado ele até falou com o Garrett e não falou nada comigo,eu sou irmão dele! - diz indignado.

- Parece que tem alguém com ciúmes aqui. - digo entrando na cozinha.

Matt está colocando um pernil para assar enquanto Wat está bebendo sua dose de sangue que ela deve ter ameaçado o Garrett a arrumar.

- Não to com ciúmes. - resmunga sem tirar os olhos do forno.

- Ta sim. - diz Wat e sorrir para mim.

- O que houve com você e o Marco? - digo intrigada.

Me sento próximo a ilha da cozinha e observo o modo irritado do Matt,poucas coisas tiram ele do sério,e sempre que ele fica estressado fica engraçado de ver.

- Novamente ele me deixou de fora dos seus planos,mas quando é para ligar chorando que ta com medo de perder você,ele me liga,mas quando é outra coisa escolhe o Mark,o sem cérebro da família . - diz irritado.

Quero ignorar que o fato do Marco se preocupou comigo ao ponto de ligar para Matt,para admitir que está com medo de me perder,isso faz meu estômago da uma cambalhota e surgir um sorriso idiota no meu rosto.

- Talvez é porque ele confia em você para cuidar da família,caso alguma coisa acontecer com eles. - digo tentando acabar com seu ciúmes .

Ele parece pensar melhor e depois me encara sorrindo.

- Talvez você tenha razão,afinal eu sou o segundo irmão mais velho. - diz convencido.

- Por alguns minutos. - resmungo mas ele não escuta.

Wat se senta em uma cadeira e me encara analisando meu rosto.

- Me conta vocês..

- Watson! - digo reprimindo meu grito apreensivo.

- Você ta sorrindo de um jeito suspeito. - sussurra para o Matt não ouvir.

- Não tem nada suspeito. - sussurro de volta.

- Vocês dois se acertaram? - pergunta ainda sussurrando.

- Eu ainda não sei,quer dizer talvez sim ou não. - digo confusa não quero pensar muito nisso.

Ela sorrir satisfeita e fico preocupada.

- Você não gosta dele,você ama ele. - diz convencida da sua análise.

- Shiii ta muito cedo para confirmar isso. - digo sentindo meu rosto esquentar.

Ela solta uma gargalhada e eu me levanto querendo fugir dessa conversa

- Não da para fugir dos Lincoln Mercy. - diz me observando sair.

- Não mesmo,quando um Lincoln deseja alguém não desisti facilmente. - diz Matt apoiando sua esposa.

Saio irritada não quero ficar fantasiando romance nenhum com o Marco, ele está ocupado sendo Supremo Alfa e eu estou ocupada sendo mãe,ainda quero saber o que o Mike estava investigando que causou sua morte,mas agora tenho outra preocupação.

Procuro Denzel por toda a casa até no porão,mas só o encontro no grande jardim observando Danneffer brincar com o Jonh que já está engatinhando.

- Que bom que encontrei vocês aqui. - digo aliviada porque também queria ver meu filho,quase não tive tempo com ele porque todos queriam um momento com o bebê.

- Já estava querendo levar ele para dentro para tomar banho,está ficando tarde. - diz Danneffer se levantando do gramado.

- Posso dar banho nele dessa vez. - digo quase implorando para me deixarem ser mãe.

Todos acham que ainda estou debilitada ao ponto de não conseguir cuidar do meu próprio filho,e isso está começando a me deixar frustrada.

- Claro você é a mãe já se esqueceu? - diz sorrindo. - Vou ver se precisam de ajuda na cozinha. - diz se afastando.

- Tia Mercy precisa de alguma coisa? - diz confuso encarando minha mão em seu braço.

- Sim! - digo afastando minha mão. - Preciso do seu feitiço de corvos. - digo séria.

Denzel dominava bastante seus dois poderes, o de bruxo e o de lobo,o feitiço de corvos faz com que controle os corvos para usar como segundo "olhos",você ver tudo que as aves observa,esse feitiço foi usado muitas vezes em guerras,corvos e corujas as únicas aves que os bruxos consegue usar para vigiar qualquer inimigo.

- Você sabe exatamente o que está procurando ? - diz intrigado.

- Uma pessoa que deve estar no mundo sobrenatural. - digo pensativa.

As aves são as únicas capazes de atravessar os portais,por isso os bruxos usam com frequência em suas missões.

- Isso pode demorar um pouco já que o mundo sobrenatural é grande. - diz desanimado.

- Comece pelo mercado das fadas, e encontrem alguém chamado Luke. - digo séria. - Não pare até achar alguma coisa relacionada a ele.

- Ele é seu namorado ? - diz surpreso. - Você está traindo o Tio Marco? - diz preocupado quase gritando indignado.

- O quê? Você ficou louco eu e seu tio nem estamos juntos. - digo encarando seu rosto de espanto. - Tenho até um filho que não é dele. - digo séria.

- Mas ele já falou comigo e com a Molly,que o Jonh é filho dele. - diz sincero. - Vocês são uma família. - diz me encarando.

Quanto tempo eu dormir ao ponto do Marco sair por aí dizendo que o filho era dele ? - Penso confusa.

- Isso não importa agora, Luke é um amigo e estou preocupada com ele. - digo sincera. - Vai me ajudar ou não? - digo ansiosa.

- É claro que vou ajudar.

Então solto um suspiro aliviado e volto minha atenção para o bebê que está tentando comer grama,vou até ele pego no colo vejo seu sorrisinho ao me encarar, seus dentinhos já está nascendo não vai demorar muito para ter um ano de idade.

- Obrigada Denzel. - digo sorrindo e seguro outra vez seu pulso apenas para ver um pouco do seu futuro.

Sorrio o outra vez imaginando o quanto a Lizzy vai ter trabalho.

- Você viu alguma coisa? - diz inseguro. - Seus olhos mudou de cor por um momento. - diz me encarando.

- Nada que você deve se preocupar,apenas que você será terrível igual seu pai. - digo sorrindo.

Então começamos a voltar para dentro da casa.

*****

No jantar Lizzy e Mark chegam atrasados,mas não falam nada por que as crianças ainda estão jantando, reparo que o Marco não voltou com eles provavelmente ficou no Conselho Lupino.

- Já ta ficando tarde que tal irem escovar os dentes antes de dormir. - diz Matt chamando atenção do Denzel e Molly.

- Mas ainda está cedo pai. - diz Molly desanimada. - Vocês não querem a gente por perto porque ainda tem segredos ou assuntos sérios. - diz indignada.

- Não tem segredos. - digo encarando seus olhos violetas, ela estava ficando esperta ao ponto de "ler" o ambiente.

- Molly Lincoln Seth isso não é hora para teimosia. - diz Wat direcionando seu olhar mais letal para a filha, mesmo assim Molly ergue uma sobrancelha em desafio não se intimidando.

- Eu só queria dizer que se realmente é um assunto sério não precisam mandar a gente ir fazer alguma coisa,é só ser sinceros,sou uma criança não uma idiota. - diz saindo da sala de jantar.

Denzel solta apenas um suspiro derrotado e segue sua prima.

- Ela vai chorar e o Denzel vai ter que escutar todas as suas indignações. - diz Matt se sentindo culpado.

- Acho que ela precisa de uma amiga,mas no momento não estamos facilitando as coisas. - diz Wat preocupada.

- As crianças vão ficar bem,agora temos um problema maior. - diz Lizzy chamando nossa atenção.

Ela parece está perturbada com algo que viu,suas mãos está trêmulas e nos encara séria.

- Onde está o Marco ? - diz Garrett fazendo a pergunta que eu estava ao ponto de dizer.

- Teve que ir para a reunião do Conselho Lupino que ele mesmo convocou. - diz Mark que também parece pertubardo.

- O que houve ? - diz Matt intrigado.

- A gente foi para o cemitério das serpentes, vocês sabem lá é onde os melhores guerreiros da Era Sombria foram enterrados,parece que dez túmulos foram desenterrados e neles cinco desses cadáveres foram gravados os nomes Matt Lincoln,Mark Lincoln, Lizzy Baker, Watson Seth e Agnes Pluvy. - diz Lizzy preocupada.

- Eros domina os lupinos que já morreram, seu exército é praticamente de mortos-vivos,os soldados que ele trouxe de volta foram os mais próximos da linhagem dos Supremos,eles não vão descansar enquanto a gente não morrer. - diz Mark sério.

- Ele colocou o nome de vocês com a ajuda de alguma bruxa que usa maldições, esses lobos reencarnados não vão morrer facilmente. - diz Garrett pensativo.

- É por isso que o Marco me chamou,ele achou que eu pudesse reconhecer o poder da bruxa que ajudou o Eros. - diz Lizzy.

- Não pode ser verdade,como ele pode ter esse poder todo? - digo irritada. - Por que o Marco ainda não matou esse cara ? - digo estressada não gosto da ideia de ver meus amigos no meio de uma guerra.

- Por que ele não é um simples inimigo Mercy. - diz Garrett. - Ele consegue governar os mortos,dá para imaginar o quanto é difícil matar aquilo que já está morto? - diz pensativo.

- Como matamos eles? - digo quase em sussurro atordoada imaginando um exército de mortos.

- Queimando, fogo azul a única maneira de exorcizar eles. - diz Lizzy.

- Mas isso é só os bruxos que conseguem fazer. - diz Wat que até então estava silenciosa de mais.

- Sim,mas graças a modernidade podemos produzir armas que contenha fogo azul. - diz Lizzy esperançosa.

- Mas o que nos preocupa é fato que a bruxa que ajudou o Eros,conhecia a gente muito bem. - diz Mark pensativo.

- Por que ? - diz Matt intrigado.

- Porque nossos nomes estavam gravados nos locais onde são nossos pontos fracos nas lutas. - diz sério. - Lizzy,seu nome estava no lugar que deveria ser a garganta,Eu na cabeça,Matt no lugar que deveria ser o coração, Wat nos olhos e Agnes nas costelas,na luna do Eros é provável que ele mesmo contou sobre isso,mas enquanto nós esses pontos fracos tem haver com nosso passado. - diz Mark preocupado.

- E eu achando que você era o sem cérebro da família . - diz Matt fazendo seu irmão sorrir.

- Ele está certo, Mark levou um tiro na cabeça quando ainda era um adolescente, a sorte foi que bala não era de prata pura,mas ficou com estilhaços que pode ser fraco em uma luta,ser for atingido outra vez no mesmo lugar,Matt também sofreu um ataque,foi uma lança com a ponta de prata branca,que consegue corroer o tecido do nosso corpo, ele quase morreu foi sua primeira luta com caçadores, Wat tem poder de controlar qualquer ser sobrenatural apenas usando seus olhos,então ela precisa ficar cega,e Lizzy precisa da sua voz para usar seus feitiços. - digo analisando os pontos fracos.

- Só quem conheceu a gente na infância sabe desses pontos fracos. - diz Matt.

- Mas não conhecia muito a Lizzy e a Wat. - digo pensativa.

- É melhor irem pensando mesmo,uma vez que seu nome é gravado em um osso de cadáver possuído pela magia de maldições,eles só morrem outra vez quando seu alvo morrer. - diz Garret.

- Você ta brincando né. - diz Wat incrédula .

- Ele está certo, só vamos vencer se conseguirmos matar a bruxa ou bruxo que usou essa maldição nos cadáveres. - diz Lizzy.

- Quem do nosso passado queria tanto ver a gente morto? - diz Mark frustrado.

- Nosso pai? - diz Matt pensativo.

- NÃO! - diz Mark gritando. - Ele pode ser cruel,perveso e ardiloso,mas ele não mataria os pais dos seus netos.

- Ele tem razão, sua mãe também nunca ficaria com o homem que planeja a morte dos próprio filhos, e ele não é um bruxo. - digo sincera.

- Quem é o sem cérebro agora?- diz Mark retrucando comentário do Matt.

- O que vamos fazer ? - diz Wat preocupada. - Não quero que a Molly me veja outra vez sendo um monstro. - diz séria.

- As crianças vai ficar longe dessa merda. - diz Matt irritado.

- Já avisei para o Conselho das Bruxas,pedi as fichas de todas as bruxas que usam maldições, são poucas que existem pois o uso de maldições requer muito poder. - diz Lizzy.

- Tenho uma teoria talvez não é só uma bruxa que está ajudando o Eros, afinal na nossa antiga alcatéia não tinha nenhum bruxo ou bruxa,mas agora sabe exatamente os pontos fracos do Matt e Mark,pode ser um lupino também. - digo pensativa.

- Ótimo um traidor do passado, um bruxo forte o bastante para usar maldições e um lobisomem com um exército de mortos por onde começar a matar? - diz Mark.

- Primeiro o traidor e seja lá quem lançou a maldição. - diz Wat.

- Quanto tempo temos? - digo preocupada.

- Eros não colocou seu nome no cadáver por que ?- diz Garrett pensativo. - Apenas cinco nomes,mas não citou o seu.

Ele está certo só usaram os nomes dos demais,eu não estou em risco com a maldição.

- Não sei isso é estranho. - sussurro confusa. - Se Eros me matar o Marco perde a Supremacia,ele até mandou sequestrar a Agnes então era para ele tentar revidar.

- ELE FEZ O QUÊ? - grita Wat enfurecida. - Então é por causa disso que agora temos um bando de zumbis querendo nos matar. - diz irritada. - POR QUE ELE SEQUESTROU ESSA GAROTA? - diz se afastando da cadeira.

- Isso não faz sentido Wat era para o Eros me atacar não vocês. - digo insegura porque estou tentando defender o Marco.

- Faz todo sentido Mercy, ele quer pressionar o Marco a desistir da Supremacia. - diz Matt também concordando com a Wat. - É por isso que usou esse cadáveres amaldiçoados para nos destruir. - diz me encarando.

- Ninguém vai destruir vocês,nem os vivos e os mortos. - digo séria.

- Não temos nenhuma garantia, não vamos estar seguros enquanto o Marco for o Supremo,sempre vamos ser alvos de seus inimigos. - diz Wat.

Ela não estava mentindo,Marco não realizou o ritual da Supremacia o que apaga todas suas memórias ele está bem consciente dos seus pontos fracos.

Solto longo suspiro pois não tenho nenhum argumento contra o que a Wat disse, ela está certa.

- Não vamos criar um círculo de quem é o culpado, o inimigo é o Eros não o Marco. - diz Garrett defendendo seu melhor amigo.

- Ele está certo. - diz Mark.

O silêncio e clima pesado se instala no ambiente todos travando uma luta de pensamentos para encontrar uma solução.

- É alguém do seu passado. - diz Wat me encarando. - Isso explica por que não colocou seu nome em nenhum cadáver . - diz pensativa.

- Ou talvez ainda não encontraram o cadáver com meu nome. - digo pensando em alguém do meu passado que gostaria de matar todos que eu amo. - Acho que tenho alguns inimigos,mas nenhum da minha infância. - digo sincera.

- Isso descarta minha hipótese . - Wat resmunga desanimada.

- É melhor a gente ir descansar, Marco não vai voltar agora e discutir isso a essa hora da noite,não vamos ter ideias inteligentes. - diz Matt.

Então todos parece concordar com ele e se levantam das cadeiras e vão direto para as escadas,aos poucos cada um se despede com um "boa noite" e eu fico sozinha ainda preocupada com tudo que está preste acontecer.

Não tiver nenhum presságio ruim e talvez seja isso que está me torturando.

Saio da sala de jantar e vou para fora da casa,não me preocupo muito com John agora porque Danneffer levou ele para o quarto junto com as crianças,provavelmente ela consolou a Molly e deixou ela e o bebê dormirem em seu quarto, me sinto horrível por deixar Danneffer cuidar do meu filho,sou grata pela sua amizade,mas não quero abusar. Quero ir até o quarto e abraçar o John dizer que vai ficar tudo bem,que vou proteger ele a todo custo,mas nem esse pensamento consegue tranquilizar minha raiva,quero matar esse Eros,quero colocar um fim no início desse caos.

Me sento nos degraus da casa esperando o Marco voltar,não vou conseguir descansar enquanto ele não dizer " vai ficar tudo bem" preciso ter a certeza que vamos ficar bem.


Continua...


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Próximo cap é do Marco

E vocês estão prontos para descobrir quem é o traidor? Façam suas apostas ;)

Obg pela leitura ;)

bjs até o próximo sábado

Música: James Bay - Let It Go

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