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" - Por que eu tenho que fazer essas longas corridas? - digo quase sem ar tentando seguir o Matt.

- Porque seu pai está tentando te treinar para ser resistente. - diz por sob o ombro. - E parabéns pela sua caçada dos javalis. - diz sorrindo.

Tento acelerar meus passos,mas minhas pernas curtas não ajuda muito,estou suando e a única coisa que me protege do sol é o extenso corredor de árvores que se forma ao redor da estrada de terra. Desde que minha mãe começou a ficar ausente, meu pai passou a tentar me manter longe de casa para não perceber a crise do seu casamento, a verdade é que os dois querem coisas diferentes, minha mãe quer uma cura e ele quer a liberdade.

- Não foi legal,foi a primeira vez que tive que matar um animal. - digo irritada me lembrando do som de dor dos animais.

- Garanto que não vai ser a última vez que você terá que puxar o gatilho para matar. - diz sério.

Matt que sempre é sorridente e animado,agora assumiu uma expressão sombria como se também estivesse lembrado do seu próprio som de dor.

- Você pode ir devagar por favor! - digo quase sem folêgo.

Enquanto corremos eu vejo um casal entre as árvores da floresta,tento reconhecer quem são e já sinto um aperto no coração não querendo acreditar no que vejo,ao perceber que é o Marco e a Sara acabo tropeçando e caindo com tudo na terra,meus joelhos fica arranhados devido a queda porque estava correndo,quero chorar,mas não por causa dos meus joelhos ou minha mão que também está machucada, mas porque meu coração doeu ao ver eles juntos.

- Mercy! - diz Matt ao me ver no chão chorando. - Você se machucou? - pergunta preocupado.

- Não, eu só me distrair. - digo limpando meu rosto com as mão sujas de terra.

Então ele observar a direção do meu olhar e me encara entristecido.

- Acho que eles estão namorando,nunca vi o Marco apresentar alguma garota para nossa mãe,mas ontem ela foi tomar café da manhã com a gente e a Molly encheu os dois de perguntas,parece que é sério o relacionamento deles. - diz enquanto me ajuda a se levantar.

- Acho que não tenho nenhuma chance então. - digo desanimada.

- Ah! Mercy o Marco foi seu primeiro amor,não seja boba você ainda vai gostar de muitos garotos. - diz tentando me animar.

- Claro. - digo forçando um sorriso.

Voltamos correr e dessa vez sou mais rápida que o Matt pois não quero ver o Marco fazendo uma coroa de flores para Sara e depois os dois começarem a se beijar, não quero testemunhar outra cena do casal.

Quando chego em casa não encontro o meu pai e minha mãe,estou irritada e nem gosto de imaginar o motivo,ainda estou suja e ofegante vou direto para o banheiro e procuro uma tesoura no pequeno armário que fica os produtos de higiene e,assim que encontro a pego e me encara no espelho meus olhos estão vermelhos porque durante toda a caminhada chorei me sentido uma tola. Sempre tentei chamar atenção do Marco tentando me parecer com as garotas que conseguiam sua atenção,mas falhei em todas as tentativas e agora estou com raiva até comecei a fazer aulas de violino porque a Sara também toca esse instrumento,mas isso também não funcionou.

Inspiro fundo e olho outra vez para o espelho,meu cabelo está preso e um pouco molhado devido ao suor, pego a tesou e junto os fios que escapa do elástico que prende o meu cabelo, então começo a cortar ele as mechas começa a cair em meus ombros outras caem até encostar nos meus pés, quando termino o meu cabelo que era longo agora está curto e todo bagunçado. Depois disso vou direto para o chuveiro tomar um banho.

Quando saio do banheiro escuto meus pais discutirem, ela quer fazer uma viagem para conhecer uma bruxa que dizem conseguir fazer os lupinos perderem a maldição da lua cheia, que nos fazem se transformar nessas grandes feras das sombras.

- O que você fez com seu cabelo?- diz minha mãe quase gritando de susto.

- E-Eu..

- Deixo ela com você por uma semana e é isso que acontece?! Nossa filha vira uma selvagem? - diz se virando para meu pai e me ignorando.

Eles começam a discutir outra vez,mas não espero isso terminar e vou direto para meu quarto ainda estou triste, não consigo esquecer a maneira como o Marco olhava para Sara ou o jeito que ela sorria para ele.

Quando fecho meus olhos ainda posso sentir meu coração doer e meu estômago revirar.

- Mercy.- diz uma voz familiar. - Querida você está ardendo em febre. - diz preocupada.

Estou sonolenta e não quero abrir meus olhos,mas minha mãe sacode levemente meu corpo me obrigando a acordar.

- O que foi? - digo confusa.

- Você está com febre meu bem. - diz meu pai me observando preocupado.

- Acho que você pegou um resfriado. - diz minha mãe pensativa.

- Não estou doente só estou com meu coração partido. - resmungo sonolenta.

- O que ela disse?.- diz meu pai confuso.

- Acho ela teve um amor não correspondido. - diz minha mãe enquanto tira meu cobertor e substituir por uma manta fina. - Ela vai ficar bem.

- Ela é a nossa menininha não podemos proteger seu coração a sete chaves não é mesmo?

Acabo dormindo escutando eles conversarem sem discutir,por um momento meus pais estão juntos novamente."

Acordo sentindo pequenas mãozinhas no meu rosto abro os olhos e encaro o bebê sorrindo.

- Bom dia meu amor. - digo beijando sua bochecha gordinha.

Ele mexe as pernas no ar como se quisesse já sair engatinhando por aí.

Escuto o som de água e suponho que Marco esteja tomando banho,não quero nem lembrar do beijo desajeitado de ontem,sinto meu rosto esquentar de vergonha. Antes que possa me levantar para sair do quarto com meu filho, a porta do banheiro se abre e Marco sai usando apenas uma toalha ao redor da seu quadril,tento evitar meu olhar em seu abdome definido.

- Bom dia. - diz sem me encarar indo direto para seu closet.

- Bom dia. - resmungo. - Conseguiu dormir?- digo me referindo aos choros de bebê.

- Ainda não mas quando eu realmente dormir,acho que vou demorar acordar. - diz sincero.

Seu rosto está com olheiras ele realmente aparenta estar cansado.

- Sinto muito, agora que estou melhor posso cuidar do John sozinha e ficar em outro quarto. - digo já prevendo um início de discussão.

- O problema do meu sono não é vocês, talvez a culpa seja só sua. - diz voltando sua atenção para suas inúmeras roupas pretas.

- Ok eu sei que a culpa é minha ocupei seu quarto enquanto estava ferida. - digo já me levantando da cama.

Então ele deixa a toalha cair e eu me viro para não ver seu corpo nu.

- Não era porque você estava ferida, e sim porque você não estava aqui antes eu te procurei em todos os malditos lugares que imaginei que poderia ir. - diz irritado.- Não precisa evitar de me ver nu tenho certeza que você já viu um pau antes.

Me viro também irritada e vejo que ele está usando uma calça cinza de moletom.

- Com certeza sim vi muitos paus, mas não quero ver o seu já que te considero como meu irmão. - digo devolvendo suas palavras que ele usava todas as vezes que a minha versão tola se confessava para ele.

Ele inspira fundo como se estivesse se segurando para não me enforcar.

- Claro agora você beija seus irmãos igual ontem, devo perguntar se o Matt e o Mark também ganharam um beijo? - diz me provocando.

Procuro rapidamente algo para arremessa em seu rosto que agora tem um sorriso prepotente .

- Que tal perguntar também para o Garrett talvez ele possa até de dar mais detalhes. - devolvo sua provocação insinuando que beijei o pobre Garrett que não tem nada haver com essa discussão.

Ele puxa uma camisa do cabide sem tirar os olhos do meu rosto posso sentir sua raiva,ele veste rapidamente e então se aproxima da cama e pega meu filho no colo.

- Não vou cair nesse seu joguinho idiota de fingir que não temos nada,eu não sou a porra do seu irmão e nem seu amigo Mercy. - diz quase rosnando. - Vou levar o bebê para a Molly que está querendo dar café da manhã para ele, e essa conversa não acabou. - diz sério saindo do quarto.

Solto minha respiração que nem percebi que estava presa, por um momento pensei que ele iria surtar.

Vou para o banheiro e vejo que estou usando uma blusa preta grande que cobre até meus joelhos, meu cabelo está tão curto dessa vez que dá para ver a tatuagem que tenho na lateral da cabeça. Não estou tão pálida igual imaginava, minhas bochechas estão coradas e minha boca levemente inchada. Tiro a roupa e vou direto para o choveiro,após o longo banho que fiquei pensando como vou explicar para todos sobre meu filho, já tenho uma versão para contar para o Marco,mas não quero mentir para Wat e Lizzy.

Saio do banheiro e encontro Molly sentada na cama,seu cabelo preto está preso em laço de fita lilás quase igual a cor de seus olhos, ela parece ansiosa ao me ver.

- Molly o seu tio saiu daqui dizendo que você queria ajudar alimentar o bebê. - digo confusa.

- Eu sei e ele me pediu para avisar onde a Danneffer guardou as roupas que ela comprou para você. - diz sorrindo.

- Como está o humor dele ?

- Ele deu um soco na cara do Garrett que ficou sem entender nada. - diz fazendo uma careta.

Solto um gemido de frustação imaginando que foi minha culpa.

- Você quer me ajudar a escolher o que vou vestir ? - digo indo para o closet.

- Sim! - diz animada.

Ela me mostra onde está as roupas e quase faço uma careta ao ver que são todos vestido e roupas de lã.

- Por que tantos vestidos?- digo frustrada.

- Acho que é por causa da sua perna Tia Mercy. - diz Molly encarando o curativo da minha perna.

- Faz sentido. - digo pensativa.- Então faça as suas escolhas Molly hoje eu sou sua boneca, apesar que não tenho uma aparência igual a da Barbie. - digo fazendo ela rir.

Ela me entrega uma camisa branca e um vestido preto que não é muito curto e depois pega um coturno preto e me entrega tudo. Não questiono seu gosto,volto para o banheiro e começo a me vestir, quando vejo o resulto gosto de como ficou o vestido por ser de alças finas não ficou estranho por cima da camisa branca.

- Eai estou apresentável ? - digo girando meu corpo para ela ver.

- Ficou incrível . - diz animada. - Antes da gente ir posso conversar com você tia ? - diz agora séria.

- Pensei que a gente já estava conversando. - digo fazendo ela sorrir.

Me sento na cama e ela se senta ao meu lado, Molly é uma menina gentil e carinhosa,apegada as pessoas igual ao seu pai, difícil de ver ela irritada igual a sua mãe. Agora com sua expressão de desânimo fico preocupada imaginando o que pode ser, gosto de saber que sou sua tia confidente,mas também gosto de saber se ela conversa com a Wat sobre tudo que a aflige.

- Me conte o que está te preocupando ? - digo segurando sua mão.

- Denzel já sonhou com sua forma lupina e, o tio Mark disse que a partir dos dez anos a gente começa a ter sonhos com a nossa forma lupina,mas até agora eu não tive nenhum sonho e tenho doze anos, tia Mercy estou com medo. - diz preocupada.

- Quando eu tinha dez anos também tive um sonho,o lobo corria entre uma plantação de trigo era a minha forma lupina. - digo pensativa.

- Até agora não tive nenhum sonho. - diz frustrada.

- Não se preocupe Molly, você é uma híbrida vai ter dificuldade para ter esse sonho. - digo sincera.

- Mas dizem que somente após esse sonho que você poderá se transformar em lobo. - diz desanimada.

- Isso é verdade, é tipo um presságio de mudança na sua vida. - digo fazendo ela me encarar. - Uma vez eu li sobre os híbridos e isso serve de alerta para você. - digo séria. - Os híbridos devem ter cuidado na infância porque é nessa idade que o poder maior vai consumir o menor, é como se você tivesse o predador e a presa em você,por exemplo um híbrido de lobo e vampiro qual deles é o predador ?

- Os dois? - diz insegura da resposta.

- Não,o predador é o vampiro ele domina maior parte do seu poder,isso intimida sua parte lupina, ou seja quando você tiver o presságio da sua forma lupina tome cuidado para sua versão vampira não matar o seu lobo. - digo sincera.

- Você acha que eu talvez matei minha forma lupina? - pergunta preocupada.

- Não, Molly você só está crescendo e seus poderes estão em uma disputa por espaço, você tentar harmonizar suas duas versões, use a terra e a lua para se conectar com sua forma lupina, use o sangue e a neve para se conectar com sua forma vampira e faça união do seu poder. - digo puxando seu corpo para um abraço. - Não se preocupe tanto,você ainda é só uma criança que está aprendendo sobre suas origens. - afagando seus cabelos. - E você contou isso para sua mãe? - digo intrigada.

- Não, eu não queria deixar ela ou meu pai preocupados enquanto eles estavam tentando encontrar minha tia. - diz sincera.

Antes que eu pudesse falar, Wat entra no quarto e pela sua cara sei que ela ouviu toda a conversa.

- Ei macaquinha seu pai fez panquecas, é melhor você ir antes que o Denzel não deixe nada para você. - diz sorrindo para sua filha.

- Não posso perder essas panquecas tia Mercy. - diz beijando minha bochecha e sai correndo do quarto.

Wat fecha a porta em seguida se joga na cama e me encara.

- O que você disse é verdade sobre o sonho é possível que a Molly desenvolva mais sua versão vampira? - diz confusa.

- É verdade, e isso acontece muito um exemplo é o Luke um membro do conselho lupino, ele é híbrido de bruxa e lobo,mas só desenvolveu sua versão lupina ele não consegue usar muito sua magia. - digo pensativa.

- Merda. - diz desanimada. - Preferia que ela fosse mais lupina que vampira. - diz sincera.

- Mas o que me preocupa agora é porque ela não está te contando essas coisas? - digo intrigada.

Então Wat se senta na cama e solta um longo suspiro.

- Afastei ela de mim. - diz séria. - Tive que pedir para que o Mark e a Lizzy cuidasse dela por um ano, nos reencontramos agora quando você ficou ferida, Matt quase morreu de saudades dela e eu me sentir o pior monstro da terra por se afastar da própria filha. - diz entristecida.

- Por que você se afastou dela?

- Antes do Marco assumir a Supremacia a gente estava todos foragidos lembra? O Conselho Vampírico me caçando para assumir para me transformar em soldada,enfim toda aquela confusão e a Molly com a gente procurando pela minha irmã. Então foi num dia que a gente ficou em um hotel ,a Molly queria sair e conhecer um pouco a cidade e eu bem faria tudo para ver seu sorriso, a gente foi sem o Matt porque ele estava dormindo e eu não quis esperar ele descansar. Quando a gente estava voltando após um dia divertido, tinhas alguns caras nos seguindo e não eram pessoas normais e sim vampiros, estava tarde da noite e eu não tive muita escolha, eles não iriam hesitar em levar minha filha, eu matei todos eles e a Molly estava usando um vestido branco,quando eu arranquei a cabeça de um vampiro com meus dentes todo sangue sujou o vestido e o rosto da Molly, eu matei cinco vampiros na frente dela,aquilo me fez lembrar do meu passado,quando aquele monstro machucava minha mãe e o sangue dela respingava nos meus sapatos e os gritos de dor nunca acabava,a Molly ouviu gritos também de cada pessoa que matei. - diz limpando as lágrimas. - Depois daquilo eu fui tentar segurar sua mão e ela se afastou, ela teve medo da própria mãe, e eu me odiei tanto depois disso,sentir tanta vergonha de não ter poupado ela daquela cena monstruosa que não suportei seu olhar de medo, precisava de um tempo e ela também. - diz pensativa.

- Oh Watson eu sinto muito. - digo abraçando seu corpo trêmulo devido ao choro silêncioso.

- Ela viu minha pior versão. - diz tentando parar de chorar.

- Isso não importa ela é sua filha e está com saudades de você e,acho que agora é o melhor momento de vocês conversarem, você deve ser a melhor amiga da sua filha sempre. - digo limpando seu rosto.

Então meu estômago ronca ao ponto de nós duas ouvir e rimos.

- Chega de conversa e choro,você está morrendo de fome. - diz saindo da cama e puxando minha mão.

Descemos as longas escadas e já era possível ouvir os barulhos de risada de bebê, vozes altas e risadas das crianças.

- Estava com saudade disso, da família reunida outra vez.- diz Wat pensativa.

Quando entramos na grande cozinha vejo a Molly sentada ao lado do bebê que está no colo do Matt, Mark está disputando com o filho quem termina de comer primeiro a torre de panquecas, Lizzy está conversando com a Danneffer, Garrett está segurando um bolsa de gelo próximo ao olho e Marco está bebendo café enquanto olha o celular, mas assim que ele nota nossa presença ele guarda o celular e puxa duas cadeiras vazias que para que a gente possa se sentar.

- Nem fodendo vou me sentar ao seu lado. - diz Wat roubando sua caneca com café.

Ela pega o bebê do colo de Matt e passa para Lizzy que nem se incomoda de segurar ele, depois Wat senta no colo do Matt e rouba um pedaço da panqueca da Molly que faz uma careta zangada,mas volta comer.

- O que houve com seu olho? - pergunto fingindo inocência.

- Pergunta para o Marco. - resmunga Garrett.

- Não se preocupe Garrett,ele também vai ficar com um olho roxo eu não me esqueci.- diz Wat encarando Marco com uma expressão vingativa.

Pego um prato e coloco duas panquecas e depois pego uma tigela e coloco cereal e adiciono leite, estou faminta mas quero comer devagar. Sem muitas opções de lugares na mesa me sento ao lado do Marco que agora está enchendo outra caneca de café.

- Da próxima vez que você roubar meu café eu vou arrancar sua mão. - resmunga enquanto volta a beber o café.

Ela apenas faz uma careta para ele.

- Então qual é o nome do bebê? - pergunta Mark de boca cheia.

- John. - digo sorrindo ao ver ele rir nos braços da Lizzy.

Por momento todo mundo fica em silêncio após eu dizer o nome dele.

- Tem certeza? - diz Molly.

- Sim o que foi ? - digo confusa.

- Merda! Matt ainda assim você ta me devendo. - diz Mark.

- Não to te devendo nada você apostou que fosse Jame não John. - diz Matt.

- Anão eu apostei em Mazon, porque todo mundo aqui tem nome com a inicial M. - diz Molly desanimada.

- Ele tem cara de Peter, não acredito que pedir também. - diz Lizzy.

- Eu apostei que fosse Josh então eu fui a mais próxima de ganhar todos vocês me devem. - diz Wat convencida.

- Espera aí enquanto eu dormia vocês faziam apostas sobre o nome do bebê?- digo incrédula tentando não rir da situação. - Vocês não tem limites.- digo rindo.

- A gente deveria ter combinado antes para ter algum lucro encima deles. - Marco sussurra para a Wat.

- E você também apostou? - digo curiosa encarando o Marco.

- Não mesmo, não iria dar esse gosto da derrota para eles. - diz observando a conversa sobre a aposta.

- Você não gosta de perder mesmo. - digo voltando atacar o cereal.

- Não,mas você as vezes me obriga aceitar a derrota. - resmunga voltando sua atenção para o café.

- Eu ganhei! - grita Mark após terminar sua torre de panquecas primeiro que o Denzel.

- Não valeu! .- reclama ainda comendo o restante da panqueca.

- Se um de vocês ou os dois depois vierem reclamar que o estômago está doendo eu juro que vou transformar vocês em sapos. - diz Lizzy sem deixar de dar atenção para o bebê em seu colo.

Após o café da manhã Marco,Garrett,Mark e Matt saem da cozinha apressados dizendo que iriam ajudar o Marco em uma coisa do Conselho,mas não explicam os detalhes e vão direto para o suposto porão onde Garrett está trabalhando em algumas armas. Denzel sai reclamando que já é um homem que também quer participar das conversas e Molly sai segurando o John levando para o grande jardim da casa.

- É parece que só restou as garotas outra vez. - diz Lizzy observando eu remexer minha colher dentro da tigela vazia.

- Então Danneffer além do seu quase casamento você tem algum namorado ? - diz Wat curiosa.

Ela quase engasga com o suco que estava tomando.

- Acho que ninguém está interessado em namorar uma gorda. - diz desanimada.

- Não diga besteira você é linda. - diz Lizzy.

- Concordo com ela. - digo encarando o rosto da Danneffer.

- Olhe para vocês são baixinhas,delicadas,bonitas e magras. - diz entristecida. - E eu sou alta e gorda.- diz entristecida.

- Eu não a vejo assim, você é alta tem seios fartos no qual eu precisaria pagar por um par de silicones para ter isso, tem uma bunda invejável e suas covinhas quando sorrir faz a gente querer te abraçar. - diz Wat segurando sua mão.

- Acho que você tem um admirador e não percebeu. - digo pensativa fazendo as três me encarar de forma curiosa. - E não é o Garrett se é isso que você está pensando Wat.

- Eu não ia dizer isso. - resmunga.

- A gente escapou muito fácil daquele casamento,o Cinco não ia facilitar sua saída mas algo mudou nos planos, pareceu que ele fez de propósito deixou nossa fuga ser realizada. - digo tentando me lembrar de todos os acontecimentos da missão.

- Você acha que foi fácil ? A gente quase morreu Mercy! - diz preocupada.

- Eu sei. - digo sincera. - A questão é o Cinco facilitou, mas ainda não tenho certeza do motivo se é porque ele gosta de você ou quer ser recompensado te levando de volta para o Conselho Vampírico. - digo pensativa.

- Deve ser a segunda opção. - diz desanimada.

- Aposta na primeira opção. - diz Wat tentando animar a Danneffer.

- Eu também. - diz Lizzy.

- Obrigada meninas essa é a primeira vez sinto que tenho amigas. - diz Danneffer emocionada.

- Ataque de abraços! - grito indo abraçar ela logo em seguida Lizzy e Wat fazem a mesma coisa.

Quase sufocamos a Danneffer.

- Você vai ter que nos aturar. - digo me afastando para ela respirar. - E tente não odiar seu corpo porque você é perfeita demais para esse mundo idiota. - digo fazendo ela sorrir.

- Não quero acabar nossa vibe,mas acho que o Denzel foi escutar atrás da porta a reunião do Marco. - diz Lizzy indo procurar seu filho.

- Vou ver se a Molly ainda está no jardim. - diz Wat saindo da cozinha.

Agora estou a sós com a Danneffer pronta para nossa conversa sobre os Uivantes e a os vampiros.

- Você acha que o Cinco está me procurando? - pergunta preocupada.

- Acho e ele deve ter começado pelos Uivantes,mas o Marco destruiu tudo então é possível que ele esteja investigando as bruxas e lobos para te achar. - digo pensativa nessa teoria.

- Não quero voltar para aquele lugar. - diz desanimada.

- Você não vai, eu vou fazer questão de impedir qualquer um que tente tirar sua liberdade. - digo séria.

- Obrigada Mercy,mas agora acabei comprometendo o Conselho Lupino afinal estou abrigada na casa do Supremo Alfa, imagina quando o Conselho Geral descobrir isso.

- A gente vai dar um jeito. - digo sincera. - Agora queria te perguntar uma coisa você chegou a saber algo sobre um Mike? Um espião ou soldado que estava sendo procurado por vampiros do alto escalão. - digo angustiada querendo me vingar pela morte dos pais do John.

Danneffer parece tentar se lembrar de algo,mas o nome Mike não soa familiar para ela.

- Sinto muito, mas não me lembro desse cara sendo procurado,eu sabia que tinha uma lista de nomes que envolvia até bruxas que os soldados do conselho deveriam matar e também sobre uns experimentos que eles estavam testando. - diz pensativa.

- Que tipo de informações a Jane queria com você?- digo séria. - Porque é evidente que vocês não são amigas,fizeram um acordo uma leva informação e outra garante libertação. - digo intrigada.

- Eram informações circunstanciais do tipo qual mercado seria vendido os lupinos como escravos para outros vampiros, ou leilões de lobos cativos para as bruxas e qual seria os próximos lugares que os vampiros iriam caçar os lobos. - diz sincera.

- Por que o Conselho Lupino não está fazendo nada para impedir isso? - digo já irritada com o pensamento do Marco ser um corrupto.

- Não sei, mas ouvir dizer que está acontecendo rebeliões os lobos estão se dividindo em dois partidos ao favor do Marco e do Eros, não vai demorar para uma guerra acontecer e parece que o Conselho Vampírico está tirando proveito disso. - diz séria.

Por um momento me sinto tola e inocento em não ter percebido que estamos quase em guerra.

- Isso não justifica a ausência da ação do Supremo contra esse ataques dos vampiros, ele implica com os Uivantes porque estão agindo por conta própria,mas ele também não está fazendo nada para ajudar. - digo indignada.

- Isso eu já não sei te afirmar. - diz Danneffer preocupada.

Me levanto estressada para ir procurar o Marco para tirar satisfação sobre esse assunto de lupinos estarem sendo escravizados. Quando saio da cozinha encontro com ele começando a subir as escadas.

- Precisamos conversar! - digo chamando sua atenção.

Quando me encara posso ver o seu rosto um estrago total,até seus dentes estão sujos de sangue, seus dois olhos estão inchados e vermelhos devido ao soco que ele deve ter levado, sua testa também está saindo sangue.

- Que porra aconteceu com seu rosto? - digo confusa.

- Agora não é o momento para conversar,preciso ir para uma reunião no Conselho Geral. - diz enquanto sobe as escadas com uma mão nas costelas e reprimindo um gemido de dor. - Isso aqui precisa parecer convincente para o conselho. - diz se referindo aos seus ferimentos.

- Você pediu para seus irmãos e o Garrett quebrar sua cara? - digo incrédula.

- Isso mesmo. - resmunga respirando com dificuldade.

Sigo ele até o quarto e começo a me odiar por está me preocupando com ele, até alguns segundos eu mesma queria socar sua cara.

- Você está permitindo que os vampiros capturem e escravizem os lobos? - digo tentando não esquecer que estou com raiva dele.

Ele entra no quarto e vai direto para o banheiro e eu fecho a porta do quarto não querendo que ninguém interrompa nossa conversa.

- Agora não Mercy! - grita irritado.

- Agora sim! - digo indo até o banheiro.

Vejo que ele está tomando banho o vapor da água deixa os vidros do box embaçados escondendo o corpo nu dele.

- Não tenho tempo para discutir isso com você, estou sem dar notícias para o conselho desde o dia que você ficou inconsciente, não vai ser nada legal se eles aparecerem aqui para uma visitinha e ver que a garota que deveria estar morta está muito viva.

- Só quero saber se você é um fodido corrupto que está ignorando as pessoas que precisam e esperam sua ajuda.- digo quase querendo quebrar o box na cara dele.

Então a água do chuveiro para e ele sai completamente nu e me encara irritado. Tento focar minha atenção no seu rosto que agora não está sujo de sangue,apenas com alguns ferimentos expostos.

- É isso que você acha que eu sou ?. - diz sério.

- Eu não confio em você. - digo sincera engolindo em seco com medo da sua próxima reação.

- É claro que não confia, prefere arriscar a própria vida com um bando de rebeldes para sair por aí bancando os heróis e estragando a porra de uma investigação, mas é claro você sempre gosta de uma briga, mas nunca pensa de qual lado você está lutando. - diz com um olhar sombrio de puro ódio. - Ainda continua agindo como uma criança imprudente.

Solto um riso ao ouvir ele me chamar de criança, agora sou eu que encaro ele com ódio.

- Vai a merda e responda a minha pergunta. - digo irritada.

- Por que ? Vai fazer alguma diferença a minha resposta já que você não confia em mim. - diz saindo do banheiro e indo para o closet.

Tento reprimir meu arfar de surpresa ao ver as imensas cicatrizes de suas costas,no seu abdome já tinha reparado antes,mas não iguais a essas. Volto minha atenção para conversa e não gosto de ficar imaginando como ele conseguiu essas cicatrizes, não quero me importar com ele,não posso me importar, porque em algum momento ele vai embora sem explicação e eu vou ficar sozinha,dessa vez eu não sou uma garotinha idiota.

- O que foi? - pergunta chamando minha atenção.

Agora ele está usando um terno escuro sem gravata, seu cabelo ainda está molhado e bagunçado,fiquei distraída em pensamentos que não percebi o quão rápido ele foi para se vestir.

- Essa conversa não acabou. - digo séria.

Ele se aproxima lentamente e quase prendo minha respiração,seu olhar é tão gélido que não consigo deixar de encará-lo.

- Não é você que decidi isso. - diz próximo ao meu ouvido. - Quando eu voltar é melhor você se esconder Mercy, porque vou reivindicar todo seu maldito corpo até você entender que confiança é conquistada. - diz se afastando.

- Mas eu ainda sou uma criança imprudente? - digo com falsa inocência devolvendo sua provocação.

- Essa merda não acabou - diz determinado.


Continua...


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GENTE CAP PRA MOSTRAR SINAL DE VIDA DA HISTÓRIA QUE VAI CONTINUAR!

Estou tentando organizar os caps prontos,vou tentar ir postando os que já fiz porque estou adiantada na história,fiz todos os roteiros da história para não me perder nos personagens,o epílogo foi a parte favorita que fiz (isso mesmo eu fiz os epílogos antes de terminar a história)

Então peço paciência to na facul agora é tudo corrido,quem ta no grupo do Whats já viu meu choro por causa dos estudos,viu a correria,mas nunca larguei o Wattpad.

Bjs obg por escolherem amar essa história,não vou parar ;)

Ansiosas para ver esse casal juntos? Próximo cap é do Marco

Obg pela leitura,bjs até breve



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