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Calma esse cap não indica que voltei. O cap de hoje liberei como presente ao dia internacional da mulher, Feliz dia da Mulher! Obg por serem as leitoras incríveis e mulheres maravilhosas :D hoje é o nosso dia tuts tuts


"- Mercy hoje vou te ensinar a atirar. - diz meu pai entrando no meu quarto e abrindo as janelas.

A luz do sol invade meu quarto quase gritando que já está tarde para ficar na cama,a verdade é que estou desanimada desde a última conversa com meus pais sobre a busca pela cura. Talvez eu não queira voltar ao normal, porque isso pode significar nunca mais voltar a ver o Marco.

- Levanta não temos o dia todo. - diz puxando meu cobertor.

Meu cabelo está uma bagunça escondendo meu rosto, minhas roupas já está ficando pequenas outra vez,estou crescendo de forma acelerada e isso deixa minha mãe preocupada.

Me levanto ainda sonolenta e encaro meu pai,que está usando roupas semelhantes a aquele usava no exército,ele está segurando uma espingarda em seu ombro e sorrir animado,ontem ele já tinha avisado que iríamos treinar que a madame Lin estava cuidando da minha educação e não do meu esforço físico.

- Já tô indo. - digo saindo da cama e indo direto para o banheiro.

- Amarre esse cabelo,use uma calça e botas!. - grita enquanto fecho a porta do banheiro.

Me arrumo o mais rápido que posso seguindo todas as suas orientações, sobre o cabelo amarrado e botas. Quando saio do banheiro vou direto para cozinha,meu estômago está roncando de fome.

- Eeeeh?- digo quando vejo apenas um prato de torradas e uma xícara de café.

- Hoje você não pode comer muito, vamos fazer um esforço físico que você não está acostumada, isso vai induzir sua vontade de vomitar,vai ter náuseas e cansaço extremo,se fizer isso com a barriga muito cheia vai ser um fracasso. - diz sério me observando a mastigar as torradas.

- Pai eu não sou um soldado. - resmungo de boca cheia.

- Coma primeiro depois você conversa. - diz me observando.

Meu pai tinha duas versões,a gentil e a que estava pronto para arrancar toda sua energia vital. Talvez ele estivesse irritado pelo fato que minha mãe não está em casa,faz dois dias que ela pediu um tempo,foi visitar minha avó ela até queria que eu fosse junto,mas neguei o convite dizendo que não podia deixar meu pai sozinho agora estou começando a me arrepender dessa escolha.

Termino o meu café da manhã com meu estômago ainda reclamando e sigo ele para fora de casa.

- O que vamos fazer hoje ?. - digo curiosa.

- Vamos caçar javalis. - diz sério enquanto coloca um boné na minha cabeça.

- Javalis?. - digo confusa.

- Observe Mercy tudo ao seu redor,essa alcatéia é mantida pelo o esforço de cada grupo, temos o grupo de proteção que não deixa caçadores se aproximar, temos pessoas que ensinam as crianças a ler e escrever e, temos pessoas que garantem os nossos alimentos, esses são o grupo da agricultura, responsáveis por plantar os alimentos básicos e essenciais para a alcatéia. As plantações estão sendo atacadas por inúmeros javalis, isso vai causar um atraso na colheita.

- Mas porque vamos caçar javalis se todos aqui são lobos ?. - digo intrigada.

ele sorrir e volta a me encarar.

- Não seja preguiçosa, não podemos nos dar o luxo de se transformar em lobo e sair caçando esses animais,esqueceu os lobos também podem danificar as plantações correndo atrás dos javalis.

- Não pensei por esse lado. - digo sincera.

Começamos a caminhar pela estrada de terra que é distante do centro da aldeia da nossa alcatéia.

- Quero te ensinar Mercy,que antes de ser uma lupina você precisar saber lutar porque não vai adiantar ter poder sem saber como usar. - diz observando a estrada.

- Mas pai eu só vou me transformar quando tiver dezesseis anos. - digo pensativa.

- Não importa até lá você já vai aprender se defender sozinha,sem depender de poder algum.

- Você diz isso por causa da mamãe?. - digo confusa.

- As vezes sua mãe está certa,na verdade a maior parte do tempo ela está certa. - diz sorrindo. - Mas isso não é só por causa dela,me preocupo com você não quero que minha filha seja indefesa. - diz sério.

Suspiro entendendo que ele está convencido em me treinar.

- Também não quero ser frágil!. - digo sorrindo.

- É por aqui. - diz indicando outra caminho agora por uma plantação de abóboras.

- São muitos. - digo incrédula com a quantidade de javalis pela plantação.

- Eles se reproduzem com facilidade.

- O que vamos fazer?. - digo observando os animais se afastar com a nossa presença.

- Corrigindo o que você vai fazer. - diz me entregando a espingarda.

- Vou te ensinar a atirar. - diz se abaixando ficando na minha altura. - Lembre - se Mercy isso é um treinamento de ataque de longa distância,se fosse de curta distância você teria que usar outra arma. - diz sério.

Respiro fundo tentando me manter calma.

Nós dois deitamos de bruços no chão tentando não chamar atenção do animais. Meu pai me ensinou como segurar a espingarda de um jeito,que ao puxar o gatilho o "arranco" não desloque meu ombro.

- Não precisa ficar ansiosa para atirar, não puxe o gatilho e feche os olhos, não hesite muito, não pense muito, apenas inspire fundo e puxe o gatilho.

- Pai é muitos nãos para me lembrar. - digo sentindo minha mão trêmula. - Eles vão sentir dor ?. - digo insegura.

- Vão sentir dor se você errar as cabeças deles. - diz sério.

- Por que temos que matar eles?. - digo insegura.

- Porque eles se reproduzem facilmente, porque estão causando destruição e prejuízos.

Sinto minha barriga doer não quero matar nenhum animal,mas agora parece que isso é uma obrigação que devo cumprir.

- Atire Mercy.

Inspiro fundo e no final todos os não que meu pai disse,foi para o espaço porque eu puxei o gatilho e logo em seguida fechei meus olhos.

- Merda!. - resmunga meu pai se levantando de pressa.

- Desculpa..

- Você errou o tiro agora estão indo em direção a plantação de arroz, vão destruir tudo correndo devido ao susto. - diz preocupado.

- Sinto muito..

- Não lamente agora Mercy,precisamos impedir que eles estraguem a lavoura. - diz sério.

- Eles são rápidos o que vamos fazer? Ou melhor o que eu vou fazer. - digo me auto corrigindo.

- Vou me transformar, desse jeito é mais rápido assim vou afastar eles da plantação, todos vão voltar em sua direção Mercy dessa vez você precisa acertar.

Antes que eu possa contestar ele sai correndo e logo vejo sua forma lupina.

Se eles vão voltar em minha direção preciso encontrar um lugar seguro,caso contrário vou ser atropelada por javalis.

Observo as árvores ao redor tentando encontrar uma fácil de escalar,ando pela plantação de abóboras e vejo o estrago que eles fizeram, agora me sinto culpada por ter hesitado.

Antes que eu possa me lamentar,sinto o chão tremer estão voltando outra vez, preciso me apressar vejo a árvore próxima e começo a tentar subir,a espingarda que estou usando permite apenas três tiros seguidos isso significa que tenho que colocar mais balas, agora só tenho dois tiros antes de recarregar.

Quando consigo me equilibrar em um galho, não estou na posição recomendada,estou sentada tentando ajeitar a arma de um jeito que não irá me machucar. Começo a imaginar o que eu estaria fazendo se estivesse na casa da vovó agora.

Tento me concentrar quando começa a surgir os javalis outra vez, fecho um olho na tentativa de ter uma mira,mas ao puxar o gatilho erro outra vez fazendo o bando de javalis se dividir em pequenos grupos.

Fico irritada quando minha três tentativas foi em vão,recarrego a arma outra vez e tento ignorar a dor que sinto debaixo do braço, devido o baque que a arma dar após cada tiro. O lance do olho não funcionou, preciso encontrar outra maneira de acertar o alvo.

Inspiro fundo e tento imaginar acertando meu alvo, agora está difícil localizar o grupo já que estão em direção a floresta.

- Eu não vou desistir. - resmungo puxando o gatilho.

***

- Não foi tão ruim você conseguiu matar dois. - diz meu pai tentando me consolar.

- Mas eram muitos e agora?. - digo preocupada. - Eles vão voltar para se vingar ?. - digo preocupada.

Meu pai rir da minha expressão de medo.

- Não vão se vingar de você,na próxima você estará melhor. - diz esperançoso.

- E se eu for ruim ?. - digo insegura.

- Você só vai descobrir tentando. - diz me observando.

Sorrio feliz que o dia não foi um fracasso total,a verdade é que tive que correr muito procurando os benditos javalis custei acertar dois e por minha culpa os outros sofreram.

- Estou faminta. - resmungo.

- Vamos fazer um jantar especial.

- Pai a sua comida é horrível. - digo fazendo ele rir."

A última coisa que lembro foi do carro afundando no mar,a Danneffer presa nas ferragens eu tentando tirar ela de lá, depois foi o acampamento incendiado logo em seguida tudo que vi foi uma escuridão e dor insuportável por todo meu corpo.Agora me lembro de como voltei a rever o Marco,o acampamento incendiado e meu filho que foi capturado por ele.

- Onde está meu filho? - digo tentando me levantar.

Sinto que toda minha força foi evaporada, estou fraca e confusa, o que me deixa mais irritada é não conseguir entender como estou na cama e com Marco me encarando.

- Serve aquele no berço dormindo. - diz sério.

Olho ao redor e vejo o berço próximo a varanda do quarto. Sinto alivio de saber que ele está ali.

- É perigoso deixar o berço próximo a varanda, e se ele conseguir sair do berço e ir direto para a varanda.- digo enquanto tento me levantar.

- Precisa de ajuda?- diz observando meu esforço para sair da cama.

- O que você acha?.- digo forçando um sorriso.

Ao invés dele me ajudar, ele vai até o berço e pega o bebê que nem resmunga por ter tirado do conforto, o que indica que ele e o feijãozinho tiveram tempo para se acostumarem um com o outro,porque ele nem se quer chorou em seus braços.

- Por quanto tempo eu dormir?- digo enquanto coloco mais travesseiro na cabeceira para me deixar erguida.

- Uma semana. - diz me entregando o bebê que ainda está dormindo.

Sorrio ao encarar o rostinho do John estou aliviada que ele está bem.

Antes que eu pudesse fazer outra pergunta para o Marco, o quarto é invadido por uma Watson em prantos e uma Lizzy sorridente, Matt,Mark e meus sobrinhos entram logo em seguida.

- Cachinhos cuidado ela está com o bebê no colo.- diz Matt, mas não deu tempo Watson já se jogou na cama me abraçando.

- VOCÊ TEM NOÇÃO DO MEDO QUE TIVE DE TE PERDER! - diz quase gritando entre lágrimas.

- Mãe você vai sufocar a tia Mercy. - diz Molly chamando a atenção da Watson.

Tento retribuir o abraço mas então o Feijãozinho começa a chorar.

- Você acordou o bebê Wat. - diz Mark implicando com ela.

- Me desculpa eu não queria acordar..

Antes que ela terminasse de dizer, Marco afasta a Wat o suficiente para pegar o bebê dos meus braços.

- Sua tia é muito barulhenta garotão. - diz sorrindo para a criança.

Ele continua chorando,mas isso não parece incomodar o Marco que sai do quarto levando ele para algum lugar calmo. Não conseguir nem mesmo perguntar para onde ele iria com meu filho,fiquei sem reação ao ver seu sorriso para o feijãozinho,pensei que ele iria odiar o bebê e depois me odiar também.

Watson volta a me abraçar quase esmagando minhas costelas com sua força de vampira, ela realmente está chorando muito a ponto do seu corpo tremer.

- Nunca mais nos assuste. - diz se afastando para me encarar.

- Eu não tive a intenção de preocupar vocês. - digo sincera e ainda confusa pelo o que aconteceu comigo que fez todos eles se reunirem.

- Importante é que você acordou e parece que não teve sequelas. - diz Lizzy sorrindo aliviada.

Observo Molly como ela cresceu rápido, seus olhos violeta ainda é hipnotizantes e seu cabelo preto está grande me faz lembrar da Molly do passado, Matt não mudou muito apenas agora está com barba,enquanto Mark tem mais tatuagens e seu cabelo loiro impecável, Denzel está crescido também quase da mesma altura do pai, seu cabelo é preto igual os da sua mãe. Já fazia dois anos que eu não via eles.

- Eu me sinto péssima como se tivesse sido atropelada por vários caminhões . - digo sincera.

- Você não foi atropelada foi baleada e,por não está se transformando em lobo sua imunidade ficou muito baixa,o que ajudou a piorar seu estado de saúde quando foi baleada. - Lizzy séria.

Agora me lembro da luta que tive com o Seis, pensei que a bala usada fosse uma prata comum que não faria tanto estrago, depois do acidente com o carro e ainda ferida vim atrás do meu filho que o Marco capturou.

- Eu já perdi a Molly e praticamente o Todd também,não quero perder mais ninguém. - diz Watson me encarando preocupada.

Sorrio tentando tranquilizá-la.

- Não vou morrer,vocês sabem que não vou ser morta facilmente. - digo fazendo o Matt sorrir.

- Você conseguiu nos assustar dessa vez. - diz Matt se aproximando da cama.

- Desculpa. - digo sincera.

- E aquela criança é de quem ? - diz Mark curioso.

- Mark!- diz Lizzy repreendendo sua pergunta direta.

- O que foi bruxinha, todos aqui também querem saber não sou único curioso. - resmunga.

Denzel esconde seu rosto com as mãos com vergonha do pai,Lizzy se aproxima do Mark para repreender ele outra vez. Molly se senta na cama ao lado de sua mãe e Matt senta no chão próximo a cama e segura minha mão.

- É mas ela acordou agora depois de quase morrer, Mercy não precisa de uma entrevista agora. - diz séria para o Mark.

- Merda,sinto muito Mercy. - diz envergonhado.

- Tudo bem Mark.- digo sorrindo.

- Mas quando você ia nos contar que tem um filho?- diz Mark intrigado.

- Mark! - dizem em uníssono.

- Acho que não estava pronta para contar para vocês. - digo sincera. - Eu sei que vocês já perceberam que ele não é meu filho biológico,mas não quero entrar em detalhes para vocês não se preocuparem agora. - digo pensativa.

- Ele é seu filho Mercy, biológico ou não, isso não faz diferença para gente. - diz Matt.

- Eu já disse que sou a mais sortuda por ter vocês na minha vida. - digo sorrindo.

Watson me abraça novamente e Lizzy também me abraça,as crianças se jogam na cama e quando percebo estou cercada de abraços e palavras de carinho.

- A bala não matou a Mercy,mas agora vocês vão matar ela sufocada. - diz Garrett entrando no quarto acompanhado da Danneffer.

- Infelizmente o vampiro ali ta certo. - diz Matt puxando a Wat e Molly para longe da cama.

- Hora das crianças voltar para cama outra vez. - diz Mark abrindo a porta para Molly e Denzel.

- Amanhã cedo venho te ver tia Mercy. - diz Molly ansiosa.

- Vou te esperar querida. - digo me despedindo dela.

- Vou levar eles para os quartos antes que magicamente eles se perdem e vão direto para a cozinha. - diz Matt saindo do quarto.

- Eu vou trazer alguma coisa para você comer e beber. - diz Lizzy. - E você vem comigo antes que faça mais perguntas que não é da sua conta. - diz puxando a Mark.

- Bruxinha eu já pedi desculpas. - diz seguindo sua esposa.

Então ficam apenas o Garrett e a Wat comigo no quarto me observando com expressões alívio.

- O que aconteceu comigo Garrett?- digo o encarando.

Evito de ficar olhando para a porta do quarto,na espera que o Marco possa voltar logo com meu filho.

- Você teve uma parada cardíaca,hemorragia,convulsões devido a febre,teve que passar por transfusão sanguínea na qual só tinha o Marco como doador. - diz sério.

Solto um suspiro profundo imaginando o trabalho que causei para todos.

- Mas você é forte e resistente. - diz Wat me abraçando.

Sorrio para ela imaginando o susto que todos eles passaram e ainda vieram apressados para me ver.

- Já estou bem. - digo sincera.

- Mas é bom ficar de repouso até amanhã. - diz Garrett me observando.

- Pode deixar doutor. - digo fazendo ele sorrir. - Obrigada por ter me ajudado,devo minha vida a você e a Danneffer. - digo sincera.

- Você não me deve nada,esqueceu que você me ajudou a fugir daquele casamento. - diz Danneffer entrando no quarto junto com a Lizzy.

- Não foi uma fuga muito digna. - digo me lembro do carro dentro da água.

- É melhor que tentar enfrentar o Zero. - diz se sentando na borda da cama. - Fico feliz de ver você consciente. - diz sincera. - Marco entrou em choque quando ele não escutou seu coração batendo.- diz séria.

- E foi assim ele mandou me encontrar para te ajudar.- diz Garrett.

- Ele também podia ter ligado para o Matt no mesmo dia que isso aconteceu. - diz Wat irritada com o Marco.

- Não consigo imaginar ele se preocupando comigo. - digo pensativa.

- Vou deixar vocês a sós. - diz Garrett .

Enquanto ele sai do quarto, Lizzy me entrega uma caneca que tem um líquido quente dentro.

Experimento sentindo o sabor agradável.

- É um caldo que fiz para você,já que o ensopado que o Garrett não sobrou. - diz se juntando ao lado da Wat na cama.

- Desde quando ele cozinha?- digo supresa.

- Além de nerd ele também é um bom cozinheiro. - diz Wat.

- Deixe o Matt ouvir isso. - digo fazendo ela rir.

- Adoro provocar ele, Matt gosta de bancar o careta metido a certinho,mas o auto controle dele é curto. - diz com um sorriso diabólico.

- Ele parece ser um bom pai.- diz Danneffer.

- Ele é um pai coruja,as vezes acho que não mereço ele. - diz pensativa.

- Não vem bancar a Maria arrependida, depois de tudo que passaram para ficarem juntos. - diz Lizzy jogando um travesseiro na cara da Wat.

- Concordo com a Lizzy. - digo terminando de beber todo o caldo.

- Eu não disse que tava arrependida!- diz enquanto devolve o travesseiro para Lizzy.

- É tão bom ver vocês outra vez. - digo sincera. - Isso inclui você também Danneffer.- digo segurando sua mão.

- Agora você também foi intimada a ser nossa amiga. - diz Wat determinada.

- Isso mesmo. - diz Lizzy sorrindo.

- Um bando diferente com uma lupina,duas vampiras e uma bruxa. - digo animada.

- Você não incluiu a Hannah né. - diz Wat fazendo uma careta.

- Ela é sua amiga,não minha amiga. - digo revirando os olhos.

- Você é tão teimosa e injusta. - diz jogando o travesseiro na minha cara.

- Quem é a Hannah ? - diz Danneffer.

- É uma amiga nossa que a Mercy tem ciúmes porque ela acha que a Hannah e o Marco tiveram um caso.

- Mas ela já tinha um companheiro então ela não ia trair ele com o Marco. - diz Lizzy completando a defesa de Hannah.

- Eu só não fui com a cara dela,simples. - digo frustrada. - E você não considera a Catarina sua amiga,Wat é tão teimosa e injusta. - digo devolvendo seu ataque.

- Ela ia casar com o Matt, você queria que eu morresse de amores por ela?

- Hannah também ficou muito tempo com o Marco.

- Chega! Eu e a Danneffer já entendemos que vocês são ciumentas que não admitem isso. - diz Lizzy interrompendo a discussão.

Antes que a gente pudesse continuar a conversando três irmãos Lincoln e um bebê, invadem o quarto.

- Wat a Mercy precisa descansar, amanhã você terá o dia todo com ela,vamos para cama Cachinhos. - diz puxando Wat da minha cama.

Ela não consegue reagir porque ele é rápido ao pegar ele em seu colo depois coloca seu corpo por cima do ombro.

- Seu bastardo eu não sou um saco de batatas para você me carregar assim. - diz irritada enquanto saem do quarto.

- Shiii as crianças estão dormindo. - diz Matt fazendo a Wat estressada ficar quieta.

- Vamos bruxinha você também tem que descansar. - diz Mark segurando a mão de sua esposa.

Diferente do Matt que agiu igual um selvagem carregando a Wat por sob ombro, Mark apenas deixou o braço sob os ombro de Lizzy e juntos saíram do quarto desejando boa noite. Danneffer pega a caneca que agora está vazia e sai logo em seguida,me deixando agora sozinha com o Marco que está segurando meu filho adormecido.

- Como foi a recepção?- diz me observando.

- Foi bom estava sentindo saudades de todos.- digo sincera. - Molly e Denzel cresceram muito rápido.

- Sim, Matt me disse que tem medo de perder todas as fases da infância da Molly por ela estar crescendo tão rápido.

Novamente o silêncio pesado preenche o quarto,é como se a qualquer momento a gente começasse a discutir sobre como eu me meti em encrenca outra vez e agora com um filho, não precisa ter presságios para saber que ele quer muito tocar nesse assunto do bebê.

- Você quer que ele durma na cama?- diz se referindo ao Jonh.

- Eu só quero ficar com ele agora. - digo enquanto ele me entrega o bebê.

Sinto o cheiro de sabonete e de talco em seu pequeno corpo,quase o abraço mas tenho medo de que ele possa acordar. Sinto Marco me observando,isso meio que me irrita.

- Amanhã temos que conversar.- diz sério.

É claro que temos que conversar, ele sempre tem algo para discutir.

- Já posso imaginar. - digo sem encarar seu rosto.

Vejo ele se sentar no outro lado da cama para observar o bebê em meus braços.

- Então posso deixar o bebê no berço?.- diz observando meu estado sonolento,ainda me sinto fraca,mas não quero ficar longe do meu filho.

- Claro. - digo um pouco sonolenta.

Ele pega o bebê dos meus braços com um cuidado admirável e logo em seguida deixa no berço e fecha as grandes janelas da varanda.

Essa é a primeira vez que vou dormir no mesmo quarto que o Marco, e não foi assim que eu imaginei que um dia seria, quando era uma adolescente idiota imaginava o Marco voltando para alcatéia e ele se declarava para mim. Então ele me levava para seu quarto que estaria cheio de pétalas e iluminado a luz de velas,imaginava como seria seus beijos e como seria gritar seu nome em êxtase.Sim eu era uma adolescente boba e tinha sonhos eróticos com ele, e agora a primeira vez que vou dormir com ele no mesmo quarto,estou com minha perna doendo muito, provavelmente estou pálida de mais e com certeza estou em um estado deplorável ou seja nem um pouco atraente e com meu filho no quarto que pode começar a chorar a qualquer momento.

Realmente as coisas não acontece como o planejado.

Marco apaga as luzes deixando apenas um iluminaria ligada para iluminar o berço.

Seguro minha respiração quando sinto ele deitando ao meu lado da cama.

- Não precisa ficar paralisada Mercy, eu não mordo. - diz puxando as cobertas para seu corpo.

Posso jurar que ouvir o som de sua risada abafada,ele está achando graça do meu desconforto.

- Não to paralisada por sua causa idiota,só to sentindo muita dor na perna. - minto para meu próprio desespero.

Em partes não era mentira,minha perna estava doendo mas não a esse ponto que fiz parecer.

- Por que não me disse antes, posso buscar um remédio para você. - diz se virando na cama para me encarar.

Mesmo no quarto quase escuro a não ser pela iluminaria,posso ver seu rosto nítido e seu olhar agora preocupado.

- Não preciso de nenhum remédio. - resmungo impaciente. - só preciso voltar a dormir. - digo tentando me mexer na cama.

Então ele se aproxima um pouco mais reduzindo nossa distância,sinto a droga do meu coração acelerar como se já estivesse esperando por um beijo.

- Não durma muito tampinha,a última vez que você adormeceu seus batimentos cardíacos parou. - diz sussurrando contra meus lábios.

Ele pode muito bem ouvir agora o quanto meus batimentos está acelerado.

- Você pode ouvir o quanto ele está agitado,garanto que dessa vez não vai parar.- digo tão baixinho que até fico na dúvida se ele me ouviu.

Ele sorrir me encarando e eu odeio seu sorriso porque me causa um efeito de embriaguez e agora não quero admitir que queria seu beijo.

- O modo que você me olha nunca mudou,nem mesmo agora que você é uma mulher. - diz me encarando.

- E como é que eu te olho? - pergunto intrigada.

- Como se quisesse tudo. - diz puxando meu corpo para ficar mais próximo dele. - Me diz Mercy o que você quer?- sussurra contra meus lábios.

Eu não queria admitir meu desejo por ele,nem mesmo dizer que agora queria ser beijada por ele,sou muito orgulhosa ou teimosa para me render, mas também estou cansada e sentindo e tudo que quero é distrair minha mente.

- E-e-eu quero..

Ele segura meu queixo fazendo me erguer a cabeça para encará-lo e dizer o que eu quero.

- Me diga tampinha o que você quer?- diz em sussurro .

Inspiro fundo e penso que amanhã posso dizer que a culpa foi da dor e do sono. Ele não vai me ouvir suplicar por um misero beijo,ao invés de pedir eu exijo. Minha mão vai direto para sua nuca e puxo fazendo sua cabeça se abaixar e então consigo alcançar sua boca, por um momento eu vejo seu olhar supreso pela minha atitude. O beijo é digamos seco,porque ele não esperava por isso então não tive abertura e meus lábios estão ressecados quase implorando por um hidratante labial, ou seja a tentativa de beijo se resumiu em um selinho, quando me afasto de sua boca já imaginando que ele não gostou, sou surpreendida por sua língua tentando invadir minha boca,abro minha boca brevemente o suficiente para ele conseguir me beijar e quase deixo um gemido escapar,quando ele morde meu lábio inferior e depois volta a exigir mais do beijo. Então o bebê começa a chorar e Marco resmunga contra meus lábios.

- Pode deixar que cuido dele. - diz se afastando e acabando com o beijo.

- Claro.- digo ainda atordoada.

Antes que eu pudesse ver ele segurando o meu filho,acabo dormindo talvez o meu cérebro só queria um beijo de boa noite antes de dormir.


Continua...


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Esse cap iria ficar muito grande para o wattpad que acho que só aceita até 8 mil palavras,então tive que dividir o cap por isso o próximo é ainda da Mercy já deixo avisado que vai ter cenas para +16 anos hahaha

Obg pela leitura,bjs até breve ;)

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