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Antes que você comece esta leitura, gostaria de deixar um aviso : Na próxima semana não vai ter capítulo porque estou apresentando seminários em pleno EAD que é mega estressante porque meus profs estão cobrando apresentações "ao vivo" e não gravadas, enfim na outra semana também não vai ter cap porque vou fazer a última prova do semestre(na verdade não é a última tenho provas até dia 23, mas essa é única que preciso estudar) a que mais está me deixando preocupada. Enfim após duas semanas afastada, irei tentar fazer a maratona de Natal : )
Então obrigada por ler este aviso bjs, boa leitura e obrigada por ler minha história :)
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"Estou levando as armas de treino para o Ferreiro fazer algumas modificações, quando vejo um grupo de crianças empurrando uma outra que agora observo melhor é a Mercy. Sinto raiva ao ver a tampinha sendo machucada.
Me aproximo rapidamente fazendo as crianças se afastar dela.
- Mas que porra está acontecendo aqui ?- diz sério fazendo elas se assustar.
- F-Foi e-ela!- diz uma garota amedrontada.
- Ela é estranha diz coisas sem sentido que depois acontecem com a gente, ela é uma maldição! - diz outra criança indignada.
- Isso não dar o direito de vocês a atacar, se eu ver isso acontecer outra vez vou garantir que todos vocês fiquem sem as mãos para nunca mais bater em alguém . - digo irritado.
As crianças ficam assustadas por que também sabem que sou o filho do alfa, elas saem correndo chorando. Encaro a Mercy que está com a bochecha roxa e os joelhos machucados.
- Você está bem?- digo preocupado me abaixando para ver melhor seu rosto.
- É por isso que eu amo você! - diz sorrindo enquanto chora com seu rosto ferido.
- Isso não é hora para essa conversa Tampinha. - digo largando as armas no chão. - Está doendo ?- digo me referindo ao soco que levou no rosto.
Ela força um sorriso fingindo que está bem.
- Não, foi só um arranhão. - diz sorrindo com os olhos já vermelho de ter chorado.
- Pare de ser mentirosa. - digo sério puxando sua mão ajudando ela se levantar.
- Alguém já disse que você fica mais bonito sob a luz do sol?- diz me admirando.
Sinto meu rosto esquentar, não acredito que estou deixando essa baixinho me envergonhar.
- Pare Mercy vamos cuidar disso aí. - digo me referindo aos seus machucados.
Ela segura minha mão sorrindo contente.
- Você promete que vai casar comigo quando eu crescer?. - diz animada.
- Por que você diz essas coisa de repente?. - digo enquanto vamos em direção para minha casa.
- Você se preocupa comigo é um sinal de amor. - diz contente.
Impossível convence-la do contrário quando ela diz essas coisas tão determinada. "
Vou até a cozinha onde está Danneffer preparando uma mamadeira.
- Como faço para encontrar o Seis. - digo sério.
Ela para o que está fazendo e me encara preocupada.
- Acho que já sei o que você pretende fazer, mas não é melhor descansar agora, você perdeu muito sangue com a transfusão. - diz me observando.
- Não descansar enquanto não encontrar ele. - digo determinado.
Ela solta um suspiro derrotada pela minha determinação.
- É muito difícil encontrar os soldados do Conselho Vampírico longe da sede do Conselho, mas eles fazem uma intercalação para as folgas, hoje devem está todos reunidos para investigar as explosões que houve durante o casamento, então realmente não sei onde você vai encontrar ele. - diz sincera.
- Não tem problema..
- Eu sei onde você vai encontrar ele. - diz Garrett descendo dos degraus que leva até os corredores do grande castelo.
- Pensei que você não iria delatar um dos seus irmãos. - digo o encarando.
- Cara eles não são meus irmãos biológicos. - diz sorrindo. - Já sou um traidor mesmo. - diz se aproximando.
- Vou levar isso para o bebê e ver como a Mercy estar. - diz Danneffer saindo da cozinha.
- Seis não é o tipo que fica para investigar ataques, ele deve está em alguma boate só de bruxas que dançam seminuas, ele só gosta do sangue delas. - diz fazendo careta.
- Eu conheço algumas dessas boates. - digo pensativo. - Ative os sistemas de segurança e não sai do lado da Mercy enquanto eu não chegar. - digo sério.
Não espero ouvir sua resposta saio rapidamente indo direto para meu carro.
*****
Ando pelas ruas do território das bruxas é a única parte da espécies que não impõe barreiras e restrições de territórios .
Minha roupa ainda está suja do sangue da Mercy, só de lembrar do seu estado sinto minha raiva aumentar, não me importo se o sol já está nascendo e é muito arriscado para atacar um soldado de outro Conselho com testemunhas, mas não vou descansar enquanto a cabeça do Seis não estiver fora do seu corpo.
Encaro o letreiro brilhante da boate, essa é mais famosa no distrito das bruxas. Inspiro fundo enquanto entro, o lugar está iluminado com uma forte luz azul, algumas dançarinas ainda estão no palco. Vejo meu alvo sentado em banco de frente para a bancada do mine bar,em seu colo está sentada uma dançarina, ele beija seu pescoço suas presas já estão evidentes pronto para saborear o sangue da garota.
Me sento no outro banco próximo ao seu, posso observar um curativo em seu olho, o que me faz deduzir que a Mercy não deixou ele vencer a luta.
- Estamos quase fechando deseja alguma coisa ?- diz pergunta o barmen.
- Um copo vazio por favor. - digo observando a variedade das bebidas nas prateleiras.
O barmen me entrega o copo com uma expressão confusa, então eu deixo a bala dentro do copo e o emburro até chegar na mão do Seis. Ele me encara sem entender, mas quando olha o que está dentro do copo, se levanta rapidamente e não perco tempo soco seu rosto que faz se afastar alguns passos.
- Porra! - grita confuso.
- Vim devolver seu presente. - digo sorrindo.
- Então a vadia é sua,me diz ela gostou do...
Não deixo ele terminar de falar ataco novamente dessa vez fazendo questão de quebrar seus dentes, derrubo ele no chão e continuo socando sua boca enquanto sai sangue e suja minhas mãos.
- Hoje você vai morrer. - digo determinado.
Ele me empurra para longe ganhando espaço, se levanta de cuspindo sangue e sorrir.
- Estou pensando o que vou ganhar se matar o Supremo Alfa, vou ser o número um. - diz animado.
Antes que ele me ataque com minha velocidade vou direto para o estacionamento da boate e em segundos ele me alcança.
Uso minha soqueira e de ganchos afiados e espero pelo seu ataque.
- Já matei a Sete e o Oito você não vai fazer muita diferença. - digo o provocando.
- EU SOU MAIS FORTE QU ELES! - grita furioso enquanto me ataca.
Ele atira várias vezes usando uma arma moderna, feita especialmente para matar lobisomens.
Não costumo usar o poder da minha dominância,mas dessa vez não vou me controlar.
Enquanto ele atira uso uma parte do meu poder como escudo evitando ser atingindo, me abaixo tocando no chão invocando os hunters das sombras, que são lobos criados com meu poder das trevas.
São formados centenas de hunters que atacam o Seis.
- Você acha que esses truques vai te salvar?- diz enquanto gasta toda sua munição com os hunters.
- Não é para me salvar é para você se cansar. - digo sorrindo indo em sua direção.
Chuto sua barriga fazendo seu corpo ser arremessado para longe que atinge um pilar do estacionamento, toda a estrutura treme com a força do impacto.
- Não adianta ter força se não usa o cérebro. - digo me aproximando.
Ele se levanta com dificuldade e joga suas armas no chão já está sem munições.
- Eu vou matar você no modo tradicional, vou provar outra vez que os vampiros são a única espécie com maior poder. - diz contra atacando
Ele me atinge com alguns socos e revido também, ele me derruba e segura meu pescoço tentando me enforcar, alguns hunters mordem seus braços fazendo ele gritar de dor, em poucos segundos ele está infestado de hunters, que faz ele se afastar do meu corpo.
- PORRA! TIRA ESSAS MERDAS DAQUI!- grita tentando afastar os lobos pretos o atacando.
Não espero ele se livrar dos hunters, volto atacar com golpes em seu rosto, ele se defende me chutando para longe tentando ganhar alguma vantagem, então percebo que o Seis está tentando fugir, ele já está ofegante e ferido vejo a preocupação em seu olhar.
A minha soqueira já está suja com seu sangue é o suficiente para o que eu preciso fazer.
- Cansei de brincar com você. - digo observando ele tentando se afastar.
Aproximo a soqueira próxima a minha boca e experimento seu sangue, após isso sussurro as palavras de invocação das trevas.
- Anubis sas kaló na kidemóna tis dýnamís mou, sas prosféro to aíma tou kynigioú mou(Anúbis eu invoco você guardião do meu poder,eu te oferço o sangue da minha caça.)
O chão começa tremer e todo o estacionamento é coberto por uma intensa neblina negra, do solo surge a miragem do Anúbis e que rapidamente captura o Seis.
- AAHHHHH QUE INFERNO É ESSE! EU NÃO VOU MORRER SEU DESGRAÇADO, VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR! AAAAAAAHHHH. - grita agonizado.
Sinto o cheiro forte de seu sangue e o som de ossos quebrados, como se estivesse sendo mastigados os gritos de desespero e dor, param e só escuto o som da mastigação os hunters uivam em submissão ao meu guardião. Logo o tremor do chão par e neblina se esvai e a cabeça de Seis cai aos meus,está sem os olhos e as orelhas e todo o restante do seu corpo foi devorado.
Não costumo deixar invocar meu guardião, porque quando isso acontece sinto que me torno ainda mais um demônio , não consigo evitar de me transformar a verdeira forma de um Supremo não é belo é o horrendo, os chifres semelhantes ao de um Minotauro, corpo de lobisomem com dois metros de altura e grandes asas semelhantes a dos morcegos, quando me tornei o Supremo Alfa aceitei me transformar em um monstro. Não é você que escolhe o poder da Supremacia é ela que te escolhe, fui o único que suportei a transformação e o único que o Anúbis me aceitou como seu Supremo. A única coisa que ainda me impede de transformar em um demônio por completo é a existência da Mercy. Se ela morrer eu vou perder minha humanidade,esquecer que tenho irmãos,sobrinhos e vou esquecer que tenho pessoas que me importo.
Inspiro fundo enquanto volto ao normal, minhas roupas estão rasgadas, mas não me importo apenas pego a cabeça do Seis e saio assobiando.
*****
Entro no castelo sujando o grande tapete da entrada que leva em direção as escadas, estou sujo e fedendo a sangue de vampiro, agora sinto minha exaustão após ficar vários dias sem dormir e ainda doar sangue.
- Que merda aconteceu com suas roupas?- diz Garrett descendo as escadas.
Seu olhar vai direto para minha mão direita que está segurando a cabeça do Seis.
- Tive que agilizar as coisas. - digo pensativo.
- Queime essa porra e vai tomar um banho você ta fedendo. - diz me observando.
- Como ela está?. - digo preocupado.
- Não tenho boas notícias, ela está com muita febre e teve convulsões é provável que a bala tinha uma droga, que libera uma toxina que vai direto para a corrente sanguínea . Tive que abrir o corte que a Danneffer fechou e drenamos o máximo que achamos que foi infectado, por está na corrente sanguínea ela perdeu mais sangue e agora precisamos de uma bruxa. - diz sério. - É por isso que você tem tomar um banho e voltar a fazer transfusão.
Vou até a lareira da grande sala e jogo a cabeça do vampiro, vejo as chamas crescer devorando o crânio sem vida. Não respondo ao Garrett subo as escadas em silêncio sentindo meu estomago doer em ver a Mercy doente. Paro de frente ao meu quarto, sei que atrás dessa porta está ela deitada, pálida e fraca tentando resistir.
Mexo no bolso da minha calça rasgada, tiro meu celular de dentro está com a tela trincada devido a luta que tive algumas horas atrás. Disco o número familiar não costumo pedir ou reconhecer que preciso de ajuda,mas agora é primeira vez que sinto medo de perde-la.
- Marco? É você?- diz ao atender a ligação. - Fala alguma coisa! - diz preocupado.
- Matt preciso que você encontre a Lizzy e o Mark. - digo inspirando fundo.
- Você está bem irmão ? - pergunta confuso.
- Eu estou com medo de perder a Mercy, preciso de vocês aqui. - admito cansado de fingir que nada me abala.
- Vamos chegar o mais rápido possível . - diz sério desligando a ligação.
Encaro a porta a minha frente então giro a maçaneta e empurro a porta entrando de uma vez no quarto.
*****
- Ela ainda está com febre, mas agora não vai precisar de transfusão. - diz Garrett entrando no meu escritório.
- Ainda bem. - digo cansado.
- Você também está horrível , tem certeza que não quer descansar ?- diz me encarando.
- Chamei meus irmãos.- digo enquanto giro a cadeira que estou sentando.
- Ótimo a Lizzy é uma bruxa sabe criar os remédios que precisamos. - diz se sentando em uma cadeira próxima.
- Obrigado pelo que está fazendo,você e a Danneffer também não descansaram, serei eternamente grato pelo que estão fazendo. - digo sincero.
- Não estamos fazendo isso só por você, gostamos da Mercy e se fosse o contrário ela faria o mesmo,porque ela não hesita em ajudar as pessoas talvez seja por isso que sempre causa confusões. - diz Garrett sorrindo lembrando do jeito da Mercy.
Antes que eu possa dizer alguma coisa, Danneffer entra no escritório segurando o bebê que está chorando.
- Juro que ainda não aprendi a me duplicar, não posso cuidar de dois ao mesmo tempo. - diz preocupada.
Me levanto rapidamente e seguro o bebê em meus braços, ela suspira aliviada e sai apressada voltando para o quarto onde está a Mercy.
- Ele deve está com fome, vou preparar uma mamadeira para ele. - diz saindo do escritório.
- Acho que não é fome é uma bomba de fedor que você fez não foi garotão?- digo para o bebê que ainda está chorando.
Levo ele até um dos quartos de hospede que é uma suíte vou direto para o banheiro, seguro o ele em um braço e uso a outra mão livre para pegar algumas toalhas para fazer um espécie de cama confortável para conseguir deitar ele e tirar essa fralda. Após fazer isso deito ele,mas ainda assim não parou de chorar, tiro suas roupinhas e faço careta quando tiro sua fralda suja.
- Vamos lavar essa bunda suja garotão. - digo pegando ele outra vez.
O chuveiro libera água assim que passo do box, ele tem um sensor que é só fica debaixo e a água começa ser liberada. Sinto a temperatura antes de me aproximar com o pequeno bebê. Essa é a primeira vez que dou banho em uma criança, percebo que sou desastre.
- É melhor lavar só sua bunda mesmo, sua mãe pode me matar se você se afogar aqui. - digo para ele que agora está sorrindo ao sentir a água molhar seu corpo.
Uso shampoo neutro que está no banheiro para lavar seu pequeno corpo, ele solta uma risada quando faço uma careta por ter me molhado junto com ele,minha roupa está ensopada de água já não me importo mais, a missão agora é deixar o bebê limpo.
- Cadê seus dentes coisinha pequena. - digo fazendo ele sorrir.
Saio de perto do chuveiro e ele começa fazer beicinho como se tivesse preste a chorar, pego a toalha próxima do box, enrolho ele nessa toalha branca que deixa ele parecido com sushi.
- Vamos procurar uma roupa para você Sushizinho. - digo abraçando ele contra o meu corpo tentando esquenta-lo até achar suas roupas.
Vou até meu quarto e vejo Mercy inconsciente em minha cama, por um momento o bebê me fez esquecer o que estava acontecendo, ele ergue sua pequena mão em direção a ela como se quisesse o colo dela.
- As roupas e fraldas que compraram para ele está na gaveta do seu closet. - diz Danneffer me observando.
- Obrigado. - digo indo direto para a gaveta do meu closet.
Pego o que acho necessário e saio do quarto. O bebê escora sua cabeça em meu ombro e começa a coçar os olhos.
- Calma garotão você ainda é jovem demais para dormir nu. - digo enquanto volto para o quarto de hospede.
Deito ele no meio da cama e vejo suas roupas e a fralda.
- Espere só um segundo Sushizinho. - digo saindo do quarto. - Garret! Preciso da sua ajuda!- grito no corredor.
Volto para quarto para não deixar o bebê sozinho, não demora muito e o Garrett entra no quarto.
- Você que me assustar ? Pensei que você tinha deixado a criança cair ou algo pior. - diz preocupado.
- Você acha que eu devoro criancinhas seu idiota. - digo voltando a criança.
- O que você fez com essa fralda?- diz Garrett reparando no meu trabalho.
- É por isso que preciso de ajudar, não sei colocar essa coisa. - digo frustrado.
Nós dois ficamos alguns minutos encarando a fralda no bebê, sabendo que algo está errado enquanto isso ele encara o teto do quarto.
- Realmente é uma coisa de outro mundo. - diz Garrett observando a fralda.
- Devemos recorrer a Danneffer?- pergunto inseguro.
- Não! Somos independentes e inteligentes!- diz Garrett convencido.
- Claro é por isso que você não tem filhos ou namorada. - digo revirando os olhos.
- Uma coisa não tem nada haver com a outra,vamos focar na fralda. - diz enquanto levanta o bebê.
Depois de inúmeras tentativas e da criança começar a adormecer, chamamos a Danneffer.
- Isso não é uma fralda é um babador. - diz Danneffer nos encarando.
- Eu avisei para o Garrett, mas ele disse que tinha certeza que era uma fralda sustentável . - digo sério mentindo descaradamente.
- Espera o quê!? Eu não disse merda nenhuma. - diz indignado.
- Isso não importa as fraldas são essas e não precisa de dois homens para fazer esse incrível esforço . - diz sarcástica enquanto rapidamente coloca a fralda na criança e em seguida as roupas. - Já está tarde ele deve dormi um pouco, mas não o dia todo caso contrário não vai deixar ninguém dormir. - diz séria.
- Você entendeu né Garrett . - digo fazendo ele sorrir e me dar soco no meu braço.
- Idiota a criança é sua. - diz saindo do quarto junto com a Danneffer.
" A criança é sua" essa frase ecoa na minha mente enquanto observo ele dormir tranquilamente.
- Não sou seu pai, mas eu poderia ser. - digo colocando alguns travesseiros ao redor da cama.
Pego a babá eletrônica e ligo deixando no criado mudo,então saio do quarto deixando ele descansar.
****
Estou cochilando na poltrona com o bebê no colo, quando escuto vozes barulhentas sorrio já imaginando quem possa ser.
Encaro a Mercy inconsciente antes de sair do quarto carregando seu suposto filho, vou descendo as escadas que leva direto para a entrada do grande castelo. Quando vejo a loira irritada, seus olhos vermelhos me lembra que ela não é mais humana e que tem força o suficiente para me tentar me matar.
- MAS QUE PORRA É ESSA! QUANDO VOCÊ IA NOS AVISAR QUE A MERCY ESTÁ DOENTE!?- grita Watson furiosa comigo.
Matt tenta segura-la mas é inútil ela já está em minha direção.
- Mãe! Olha o bebê. - diz Molly puxando sua mão.
A pequena criança que vi nascer agora tem doze anos,está crescendo tão rápido que tenho quase certeza que isso assusta o Matt e a Watson.
Watson para de andar e inspira fundo encarando o bebê em meus braços.
- Você ainda vai levar um soca nessa sua cara idiota. - diz séria.
Não ouso duvidar quando sei que ela pode ser boazinha,mas também pode ser vingativa.
- Pelo menos temos uma filha sensata. - diz Matt afagando os cabelos de Molly.
A garota tem olhos da cor violeta, é a única hibrida que conheço que não tem olhos bicolores, o que preocupa é que um dia ela seja igual uma caixa de Pandora.
- Mas Matt seu irmão ta escondendo outra vez as coisas da gente.- diz indignada.
- Cachinhos ele ligou para gente então é só isso que importa agora. - diz Matt beijando o rosto da Watson.
Me aproximo deles vejo Lizzy,Mark e Denzel chegar com as malas.
- Vocês bem que poderiam ter ajudado com as malas. - diz Lizzy ofegante.
- Sinto muito Liz vou mandar os criados arrumar o quarto de vocês. - digo sério.
- Espera e de quem é esse bebê?- diz Mark confuso e Matt também me encara esperando uma resposta.
- Isso é uma longa história, por enquanto eu preciso da ajuda da Liz. - digo inquieto. - Ela está no segundo andar e o Garrett está no escritório ele meio que improvisou um laboratório . - digo sério.
- Tudo bem eu vou ver como ela estar. - diz Lizzy carregando uma pequena mala.
- Eu também vou. - diz Watson a seguindo.
Molly também acompanha sua mãe, Denzel obedece ao Mark sobre ir até os carros verificar se está faltando alguma coisa.
- Se o Garrett está aqui então a coisa ficou feia. - diz Matt me observando.
- Com certeza esse bebê não é seu, ele é muito bonito para se parecer com você.-diz Mark.
- Você tem sorte que o Denzel puxou a Lizzy porque você também não é um poço de beleza. - digo retrucando fazendo ele rir.
- Como ela está ?- diz Matt preocupado.
A parti do momento que a Mercy entrou em nossas vidas, ele ganhou uma irmã desde então ele sempre se preocupou com ela, teve maior carinho e amor por ela, sei que o que está acontecendo não afeta somente eu, mas ele também .
- Teve uma infecção generalizada, devido uma toxidade na corrente sanguínea . Ela também teve uma parada cardíaca e convulsões, teve também que realizar transfusão de sangue. - digo sentindo minha cabeça doer só de imaginar tudo que aconteceu.
- Quais são as chances dela acordar ?- diz Mark preocupado.
- Agora a Lizzy é nossa última esperança. - digo sincero.
- A minha Bruxinha vai conseguir, eu confia na capacidade dela. - diz Mark orgulhoso de sua companheira.
- Eu sei que a Lizzy é capaz. - digo sincero.
- Então de quem é esse bebê?. - diz Matt pegando a criança sonolenta dos meus braços.
Matt sempre gostou de crianças, atualmente ele é um exemplo de pai, trata a Molly como se fosse a coisa mais preciosa em sua vida.
- Já disse é uma longa história, também não sei exatamente a quem ele pertence. - digo frustrado imaginando Mercy com sua família feliz.
- Bem ele combina com você era difícil imaginar o Supremo sendo pai, mas agora vi ele com você acho que talvez é o que precisa..
- Eu preciso de um filho? - digo confuso.
- Não Marco, precisa de uma família e eu vejo isso em seus olhos, você também quer o que nós temos, o poder tem suas vantagens , mas não tem nenhuma garantia de felicidade. - diz sério me encarando.
Matt estava malditamente certo e eu odiava isso, apesar do poder não posso afirmar que sou feliz , mas a verdade é que invejo que eles tem, uma família barulhenta com crianças crescendo rapidamente, com suas companheiras ao seus lados enfrentando qualquer dificuldade.
- Quando foi que meu irmão se tornou tão sério. - digo forçando um sorriso. - Eu estou bem Matt, não preciso de família ou de filhos, já tenho tudo que eu quero. - minto descaradamente.
- Uma mentira bem contada acaba virando uma verdade. - diz segurando meu ombro com uma mão livre. - Agora esse bebê precisa de um berço. - diz segurando a criança.
- Tem um berço no quarto em que a Mercy está se recuperando. - digo ainda inerte em suas palavras.
- Então me indique a direção do quarto. - diz enquanto sobe as escadas.
Explico o caminho do quarto e o meu sobrinho Denzel também o segue,indo em direção quarto, me deixando a sós com o Mark.
- Cara você ta horrível , precisa dormir direito e se alimentar de verdade nem parece que você é um Alfa. - diz me encarando preocupado.
- Faz dois dias que a Mercy teve uma parada cardíaca e, depois convulsões e tudo foi piorando. - digo indo para a grande cozinha e Mark me acompanha.
- E só agora você ligou para gente, devo admitir que estou ansioso para ver a Watson quebrar sua cara. - diz abrindo a geladeira e pegando uma cerveja.
Ele me serve uma cerveja enquanto abre outra, me sento num banco que fica próximo do balcão de mármore da cozinha.
- Achei que ela ia ficar bem rápido, não queria preocupar vocês sei que estão treinando o Denzel e a Molly, a Watson procurando sua irmã junto com o Matt, todos vocês estavam ocupados eu não queria atrapalhar. - digo sincero.
Mark da um gole na sua cerveja, entre meus dois irmãos Mark sempre foi o explosivo e encrenqueiro, mas desde que conheceu a Lizzy ele mudou diria que melhorou parou de agir feito um menino mimado.
- Sabe o que ia atrapalhar ? A Mercy morrer e a gente não ter feito nada para ajudar ela. - diz sério quase quebrando a garrafa de vidro com cerveja.
- Eu sei fui idiota. - admito cansado de receber sermões.
- Idiota é pouco você é um cuzão. - diz Watson entrando na cozinha.
Seu cabelo cacheado está solto destacando sua pele pálida e olhos vermelhos, agora ela está saudável e feliz ao lado do meu irmão com sua filha Molly. Porém continua foragida do Conselho Vampírico, ela seria uma soldada deles ainda estou tentando recorrer a decisão do Conselho mas é difícil quando se é uma vampira com um poder raro, se torna a mais procurada no mundo sobrenatural.
- Sei que fiz merda. - resmungo já irritado.
- Onde está o Matt?- diz Mark enquanto faz careta porque a Watson roubou sua cerveja.
- Colocando as crianças para dormir, estão num quarto de hospedes estão cansados da viagem. - diz se sentando em um banco.
- Molly cresceu muito. - digo bebendo o liquido gelado com um gosto amargo.
- É ela cresceu rápido essa é primeira vez que eu a vejo, depois que comecei a procurar pela minha irmã, me partiu o coração em deixa-la quando a deixei com a Lizzy e o Mark. - diz sincera.
- Ei eu sou o tio favorito da Molly. - diz Mark abrindo outra cerveja.
- Você se ilude Mark, eu e a Mercy que somos os tios favoritos. - diz convencido.
Watson rir da minha disputa com o Mark.
- Você deu um punhal para menina de presente de natal Marco, crianças não precisam de armas, e a Mercy deu uma lança afiada para Molly que ainda nem tinha tamanho de gente. - diz indignado.
- Eu a tampinha temos um bom gosto isso que importa, e a Molly quer se tornar a primeira Alfa Suprema do mundo sobrenatural. - digo orgulhoso da minha sobrinha.
- Espera quando ela disse isso ? - diz Watson preocupada. - Molly não precisa de mais emoções na vida, só o fato dela ser uma híbrida já é o suficiente para saber que ela vai ter problemas. - diz Watson pensativa.
- Calma mãe coruja, ela ainda é só uma criança cheia de sonhos. - diz Matt entrando na cozinha.
- Mas Matt eu não quero que ela vire um soldado ou algo do tipo..
- Cachinhos ela ainda é apenas uma criança. - diz enquanto rouba a cerveja do Mark.
- Chega eu vou beber água, vocês vão pegar a própria bebida seus merdas. - diz irritado fazendo todos rir.
- Cara vocês realmente são barulhentos. - diz Garrett sento no banco próximo ao meu lado.
- Molly encheu o Garrett e Danneffer de perguntas, essa é a primeira vez que ela conhece outros vampiros além da Cachinhos. - diz Matt bebendo sua cerveja roubada.
- É uma menina curiosa. - resmunga o Garrett tirando seu terno.
- Ela é linda não é Garrett? - diz Watson sendo uma mãe babona. - Quando ela ficar mais velha e, se você puder quero muito que você a treine e descubra seu poder. - diz Watson encarando o Garrett.
- Cachinhos já disse que é perigoso deixar nossa filha, sob os cuidados de um foragido. - diz Matt preocupado.
- Ei eu também sou uma foragida e advinha ela é a minha filha está sob meus cuidados também. - diz indignada.
- Eles agora estão discutindo por minha causa?- sussurra Garrett ao meu lado.
- É melhor assim antes que ela se lembre que tem que chutar minha cara. -sussurro de volta.
Garrett se levanta e começa a tirar algumas coisa da geladeira.
- Que tal um ensopado ? diz chamando a atenção de todos.
- Garrett é por isso que a Wat quase ficou você, cara útil e ainda por cima manja culinária . - diz Mark provocando o Matt.
- Eu amo sua comida Garrett, um ensopado seria bom apesar que queria mesmo era um vinho daqueles que você conhece. - diz Watson deixando o Matt mais irritado.
- Devemos acordar as crianças para o jantar ?- digo observando Garrett trabalhando com a faca picando a carne suculenta.
- Não, eu e a Lizzy paramos em uma lanchonete para eles comerem, agora já está muito tarde para eles fazerem outra refeição. - diz Mark indo ajudar o Garrett.
- Vou ver se a Danneffer precisa de alguma coisa, hoje a Lizzy vai passar a noite com ela para a Danne descansar. - diz Watson saindo da cozinha.
- Acho que a Danneffer ganhou mais duas amigas. - diz Garrett observando a Watson sair.
- Que porra é essa do vinho que só você e a Cachinhos conhece?- diz Matt irritado, estava só esperando ela sair para atacar o Garrett.
****
Depois que a Lizzy preparou uma nova medicação revitalizante, a Mercy deixou de ter febre e convulsões agora estou a observando dormir, enquanto todos estão na cozinha e distraindo o bebê.
Seguro sua mão que não está mais gelada estou aliviado que ela está melhor, mas ainda me sinto culpado por não ter pedido ajuda antes, quase perdi a Mercy por um momento tive medo de perder o controle.
- Cara eu sei que o Garrett é o seu amigo, mas não dá odeio ver ele junto com a Cachinhos. - diz Matt irritado entrando no quarto segurando uma caneca de café.
- Então você está fingindo ter auto controle ? Você sabe que ele não é uma ameaça Matt ele é praticamente padrinho da Molly. - digo tentando tranquilizá-lo .
- Nunca vou permitir ele ser o padrinho da Molly, já basta ter ficado com a Watson durante a gravidez dela. - diz emburrado parecendo uma criança com ciúmes .
Acabo rindo da sua cara de irritado.
- Relaxa cara a Wat e sua filha amam você, pare de agir feito uma criança. - digo revirando os olhos.
Antes que o Matt pudesse me responder Mercy começa a tossir e a se mexer na cama, nós dois encaramos ela na cama, eu vou direto para seu lado e me ajoelho próximo a cama e esperando quase suplicando para ela acordar.
- Vou chamar a Lizzy e o Garrett. - diz Matt saindo do quarto.
Ela tosse novamente então inspira fundo e seguro sua mão esperando que ela aperte minha mão. Então ela lentamente abre os olhos, começa tossir outra vez e aperta minha mão, me aproximo tento deixar ela erguida apoiada nos travesseiros.
- Onde está meu filho?- diz fraca finalmente acordando.
Ela me encara séria nenhum pouco feliz em me ver.
Continua..
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Música: Andy Grammer - Don't Give Up On Me
Em breve maratona de Natal (vários caps até o natal).
bjs até a próxima.
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