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"- Como você se comportou enquanto estávamos fora ? - diz mamãe preocupada, do outro lado da mesa de jantar.

Depois de quase dois meses fora de casa meus pais tinham voltado, não queria que eles soubesse sobre meu desaparecimento na floresta, ficariam zangados com os irmãos Lincoln.

- Bem. - digo enchendo minha boca com purê de batata, tentando me manter calada.

- Talvez seja muito cedo para dizer isso, mas eu e seu pai estamos tentando achar uma cura para isso. - diz se referindo a nossa nova realidade. - Vamos ser normais outra vez, você vai crescer sendo uma garota normal não vai virar um monstro de quatro patas. - diz séria.

- Se a gente voltar ao normal, eu nunca mais vou ver os irmãos Lincoln ? - digo preocupada sentindo um aperto no coração, imaginando ficar longe do Marco.

- Sim, não vamos precisar viver escondidos. - diz sincera.

Me levanto sentindo meu rosto esquentar.

- Eu não quero ir embora ! - digo tentando não chorar.

Saio correndo para o quintal da casa, mas escuto papai me chamar fazendo que eu parasse de correr.

- Mercy sua mãe se precipitou um pouco. - diz segurando minha mão.

Papai sempre foi mais calmo e gentil, apesar de ter passado boa parte da vida no exército e longe de casa, enquanto mamãe é astuta e super protetora os dois se completavam, mas agora depois desse acidente sinto que não foi só as nossas vidas que mudou, mas o casamento deles também.

- Ela não gosta desse lugar ? - pergunto confusa.

Ele se senta na varanda e eu faço o mesmo.

- Não é só isso, sua mãe está preocupada com você. - diz me encarando- Olhe para você, nem parece que tem seis anos, está crescendo rapidamente igual a madame Lin disse.

- Mas eu ainda tenho seis anos papai.- digo confusa.

- Não querida, na sua forma humana você tinha seis anos mas agora você tem praticamente dez anos. - diz preocupado.

- É isso que está incomodando a mamãe ?- digo intrigada.

- Sim, e o fato de saber que aos dezesseis anos você vai encontrar o que eles chamam de companheiro. - diz observando o céu cheio de estrelas.

- É por isso que vocês nunca ficam em casa, querem uma cura para algo que não é uma doença.- digo entristecida.

- Você ainda é muito jovem para entender, quando tiver filhos vai entender que tudo que mais importa é estar seguro e feliz. - diz bagunçando meus cabelos.

- Vamos voltar, você ainda não terminou de comer os legumes. - diz se levantando. "

- Qual é o plano?- diz Jane intrigada.

Abro a planta da mansão, onde vai ser o casamento e pego o envelope que Danneffer me enviou.

- Eu pedi que a Danneffer conseguisse nos incluir na lista de funcionários do evento, com nomes falsos lógico, vamos dividir em grupos para garantir que todos voltem em segurança. - digo sincera. - O único jeito de conter os soldados do Conselho Vampírico é os envenenando, por isso vamos ter um grupo na cozinha, para garantir que toda as refeições até mesmo a água esteja contaminada. O veneno que vamos usar não vai ser o suficiente para deter eles ou qualquer vampiro que estiver nesse casamento,o máximo que vai fazer é retardar a força deles. - digo séria. - No segundo passo é a iluminação,quero que tenha um apagão, lobos tem a visão noturna melhor que os vampiros, vamos ter essa vantagem, se perceberem a planta da mansão vamos preparar alguns explosivos para causar uma distração além da queda de energia.

- Mas como vocês vão se infiltrar? - diz Jane.

- Com isso. - digo jogando as gargantilhas de submissão usadas para escravizar lupinos.

- Então foi isso que Danneffer conseguiu para você.- diz surpreendida.

- São replicas das gargantilhas de submissão, mas vai fazer os vampiros acreditarem que somos escravos. - digo séria.

- Então essa vai ser a maneira de entrada e a saída ? - diz Jane ainda preocupada.

- Alguém aqui é bom no volante ? - digo sorrindo com o pensamento. - Vamos em cinco carros e quero cinco garotas usando um vestido semelhante ao da noiva, quando tudo começar a explodir não vamos ter muito tempo, por isso precisamos criar o máximo de distrações possíveis. - digo sincera.

- Mas como vamos tirar a Danneffer de lá sem um monte de soldados atrás dela ? - diz Otto, um dos integrantes da equipe.

- Isso é por minha conta. - digo séria. - A única tarefa de vocês é criar distrações, matar alguns lacaios e saírem vivos dessa missão. - digo observando a reação de todos.

- Mas e se você tiver que lutar com um dos soldados do Conselho Vampírico? - diz Nancy preocupada, essa é sua primeira missão.

- Não se preocupem com a Mercy, vocês estão perante a uma Luna Suprema, qualquer coisa que acontecer com ela será como crime de traição, os Conselhos entraram em guerra. - diz Jane, satisfeita com a escolha de me tornar a comodante da missão.

Não gosto desse título de Luna Suprema, quando na verdade sou uma criminosa, foragida e agora com um bebê. - Penso preocupada.

- Mas qual vai ser o treinamento então? - diz Otto intrigado.

- Estudem a planta dessa mansão como se a vida de vocês dependesse disso, devem se familiarizar com um local que ainda não conheceram, o carros já estão sede dos Uivantes no mundo dos humanos, hoje mesmos vamos para lá e todos vão treinar, quanto a fuga a uns 5 km da mansão tem um penhasco que vai de encontro ao mar, é lá que todos vão se jogar. - digo séria. - Uma equipe liderada pela Jane vai estar nos esperando com uma pequena embarcação.

- E por último e mais importante, não hesite em matar. - digo encarando Jane.

Todos saem comentando sobre ainda não ter certeza se o plano vai funcionar, Jane espera todos se afastarem e se aproxima.

- Obrigada por não incluir a Kate nessa missão. - diz observando ao redor do acampamento.

- Ela não ficou muito feliz, mas disse que precisava que ela cuidasse do feijãozinho por mim. - digo sincera.

- Já perdi muitas pessoas Mercy, não posso perder a Kate. -diz séria.

- Você não deveria ter citado o fato de Luna Suprema para eles. - digo me lembrando do ocorrido.

- Por que você tem medo que aqui tenha algum traidor, que possa entregar sua localização para o Supremo? - diz intrigada.

- Talvez, não sei. -digo insegura.

- E quando vai começar seu treinamento ? Falta menos de uma semana e até agora vi que você está se negando a se transformar em lupina para não ter presságios, o que você

teme ? - diz me observando.

Jane está certa, já faz um ano que não me transformo para evitar de ser localizada e também para não ter presságios, graças a isso não conseguir ajudar o Mike e a Jasmine, destruir a chance do feijãozinho ter uma família. Sinto um fardo de culpa toda vez que imagino as coisas que poderia evitar. Sempre fui treinada e criada para não ter presságios, mas agora estou perdendo o controle e por isso tenho que me enfraquecer para encontrar o controle do poder outra vez.

Com essa missão não posso me dar o luxo e não usar os presságios ao meu favor,tenho que treinar e encontrar uma maneira de usar para minha defensiva.

- Eu sei que estou fazendo, mas agora foragida e com um bebê que está crescendo rápido, não posso negar meu poder. - digo sincera. - Eu vou usar tudo que tenho para concluir essa missão e você trate de garantir a segurança do meu filho. - digo séria.

Ela sorrir do forma da minha determinação e então antes de se afastar segura meu ombro com sua mão direita, que é uma prótese robótica .

- Você não se lembra porque era apenas uma criança, mas naquela festa do Cervo você disse " Jane, a primeira Alfa do mundo sobrenatural e precursora dos Uivantes tome cuidado com seu braço" - diz sorrindo. - Eu não entendi nada que você falou até que um dia coloquei um basta no inferno que estava vivendo. - diz se afastando.

Inspiro fundo já imaginando o meu treinamento e vou procurar Kate que está com meu filho.

O acampamento já está sendo desfeito, desde cedo quando Jane avisou sobre a missão, enquanto isso tem um grupo de Uivantes causando protestos na Supremacia, desde que o Marco assumiu o poder de forma indireta como golpe de poder, que causa mais revolta nesse Eros que ainda não cheguei a conhecer mas que também me quer ver morta. Ainda vou causar muita dor de cabeça neles, antes de tentarem qualquer coisa.

Vejo Kate empurrando um carrinho de bebê, sorrio só de imaginar o pequeno feijãozinho dormindo.

- Obrigada Kate, por cuidar dele enquanto estou nessa loucura. - digo me aproximando.

- Ele é uma fofura não da muito trabalho de cuidar. - diz me encarando.

- Só aproveitei para ver ele um pouco, hoje vou testar um nível diferente do meu poder. - digo pensativa.

- Foi por isso que você pediu para trazer aquela mulher chamada Lin ? - diz intrigada.

- Sim, a Lin me treinou quando estava começando até os primeiros presságios. - digo sincera.

- Já ouvir falar dela e da sua terapia do nevoeiro das lágrimas, onde você encontra um refugio para o luto .

- Lin tem muitas outras práticas terapêuticas , mas eu valorizo mais seus treinamentos . - digo séria enquanto observo a mulher que estamos falando chegar.

- Acho que essa é sua deixa. - diz Kate.

- Obrigada Kate por cuidar dele, prometo que assim que essa missão acabar vou deixar você de folga. - digo me sentindo culpada em usar a Kate como babá.

Me afasto indo ao encontro da Lin.

- Então é aqui que você se esconde e provoca o Supremo Alfa. - diz observando ao redor.

- Você não vai contar...

- Não vou dizer nada, mas ele vai surtar quando souber que você faz parte disso. - diz se referindo aos Uivantes.

- É uma longa história.- digo cansada.

- Ele me procurou querendo saber sobre sua localização. - diz séria.

- Merda. - digo já me sentindo irritada. - O que ele quer ? Não basta colocar um anúncio de caçada a minha cabeça? Ele é um sádico. - digo indignada.

- Ele está um trapo, essa é a primeira vez que ele realmente não consegue te encontrar. - diz sincera. - Você não está se transformando, está distanciando a única ligação que existe entre vocês. - diz me encarando.

- Uma vez você me disse que quando um lobisomem completa cem anos de idade e nunca teve relações sexuais com sua companheira ou vice versa, eles deixam de ser destinados são livres para amar outra pessoa. - digo séria. - Marco já tem mais de cem anos, agora só falta eu e assim não vamos mais ter nenhum vínculo. - digo pensativa.

- Você ainda tem oitenta anos Mercy, acho que as pessoas que querem te matar não vai esperar vinte anos e não que você vai conseguir ficar esse tempo todo fugindo.

- Isso é tudo culpa dele e da maldita Supremacia. - digo frustrada.

- Vamos deixar esse assunto para mais tarde e, agora que tal me explicar porque você deseja treinar a clarividência. - diz intrigada.

A clarividência é um tipo de previsão do futuro sem fontes de contato, eu não preciso conhecer a Danneffer se quiser prever o que vai acontecer com ela. Preciso aperfeiçoar essa técnica e só a Lin pode me ajudar.

*****

Após contar sobre a missão para Lin, ela resolve me ajudar e seu método foi vendar meus olhos e me levar para um lugar desconhecido,mas pela minha audição posso deduzir ser uma floresta,o cheiro de terra molhada e folhas secas sendo esmagadas sob meus pés me faz concluir que estou mesmo em uma floresta.

- A clarividência exige um nível maior de concentração, o tempo vai ser seu pior inimigo, você quer dominar um poder e alterar sua velocidade de ação para essa missão sinceramente não sei se isso é possível em curto prazo,mas sei que é teimosa não vou duvidar da sua capacidade. - diz sincera.

Inspiro fundo tentando não me preocupar com feijãozinho, não pensar no fato de que agora sou um alvo para os inimigos do Supremo.

Concentre-se. Penso determinada.

- É melhor você se concentrar agora e tentar enxergar as áureas dos inimigos, caso contrário é só você que irá sofrer. - diz séria.

Antes que eu pudesse fazer alguma pergunta, sinto algo sólido atingir meu braço.

- Ai! Mas que porra foi essa ? - digo tentando localizar a direção do ataque usando meu olfato.

Antes que pudesse sentir o odor de alguma coisa, sou atingida novamente dessa vez é mais forte e acabo caindo no chão.

Concentre-se. Penso.

- Porra Lin! - grito quando sinto algo atingir minhas costelas.

- Você pensando demais.

Tento me direcionar com o som da sua voz, mas ao fazer isso sou atacada novamente só que dessa vez são vários ataques seguidos.

Estou irritada por não conseguir me concentrar, não é tão fácil na prática.

Inspiro tentando me acalmar, dessa vez não tento a todo custo me desviar dos ataques surpresa. Não enxergo na além da imensa escuridão, tenho que ver as áureas dos objetos que me atingem.

Até que começo a ver pequenos pontos zuis no escuro.

- Chega de jogar pedras em você, vamos lutar.- diz Lin determinada.

- Espera! O que ? - digo confusa.

Então levo um soco no rosto que me faz cambalear um pouco. Todo início da minha concentração se esvai assim como os primeiros pontos azuis, meu corpo entra em alerta.

- Tente ver meus golpes mesmo estando cega. - diz se aproximando rapidamente.

Me afasto de um dos seus socos, mas um atinge meu estomago tusso com o golpe e a ela não da espaço, me derruba com uma rasteira.

- Vamos Mercy, vai deixar um velha te bater, reaja criança mostre que a clarividência pertence a você. - diz chutando as minhas costelas.

- Você não está facilitando muito para uma velha. - digo rouca sem ar devido ao seu último golpe.

Me levanto rapidamente e começo a correr mesmo sem ver nada, preciso ganhar tempo para me concentrar e tentar usar a clarividência.

- Fugindo, não é assim que se ganha uma luta.

Outra vez vejo os pontos azuis se aproximar, é um início da áurea da Lin mas não está completa.

Dessa vez consigo me desviar de seus golpes e tento revidar,ela puxa meu braço e revida com um soco que atinge meu braço, agora não adianta fugir ela está atacando com tudo, tento proteger meu rosto e me manter de pé,se eu cair no chão ela vai ganhar mais vantagem e eu não vou conseguir usar a clarividência.

Então Lin me atinge com uma sequência de socos no meu rosto, sinto o gosto de sangue na boca a dor latente, é difícil se concentrar quando está sendo espancada.

- Desita!- grita enquanto continua me socando.

- Não!- grito determinada, estou cambaleando custando me manter de pé.

Cuspo o sangue que se acumulou na minha boca, não me importo mais com a dor enquanto estiver consciente irei tentar a todo custo a usar a clarividência. Novamente volto a enxergar os pontos zuis que está começando a virar a ter o formato do corpo da Lin.

Ela me derruba e bato minha cabeça forte no chão ficando um pouco tonta, ela me puxa pela perna e me joga contra algo que deve ser uma árvore, apesar de ser uma velha tem uma força admirável para até matar vampiros.

Me levanto com dificuldade, enquanto ela se aproxima agora eu consigo ver com nitidez sua áurea e seus pontos vitais. Então quando ela tenta disferir um soco eu seguro sua mão e sorrio.

- Minha vez de brincar. - digo sorrindo.

****

- Estou bonita feijãozinho ? - digo mostrando o vestido que estou usando.

Após meu treinamento com a Lin alguns dias atrás, estou pronta para o grande dia da missão que é exatamente hoje.

Me olho no pequeno espelho do quarto, meu vestido é longo e preto com alça fina, as inúmeras tatuagens estão escondidas com a intensa maquiagem que usei, não posso ser reconhecida por ninguém. Desde que liguei meu celular, está cheio de ligações perdidas da Watson, Lizzy e Matt. Sei que não mandei nenhuma notícia e é provável que já estejam sabendo o que o Marco fez e, estão preocupados com a minha segurança. Mas agora ainda não posso entrar em contato com eles e, não sei se estou pronta para contar que tenho um filho.

- Uau nem parece que você não que chamar atenção na festa. - diz Kate entrando no quarto segurando meu violino.

- Isso é mínimo perto de toda correria que essa semana foi.- digo terminando de me arrumar.

Meu cabelo agora está mais curto diria que está no famoso corte Joãozinho, não posso deixar ele grande já que em lutas corporais a primeira ação é segurar seu cabelo não quero dar essa vantagem para meus oponentes.

- Por que você vai usar essa peruca loira. - diz Kate me observando a ajeitar a peruca de cabelos curtos.

- Porque eu não quero ser reconhecida, mesmo escondendo as tatuagens não é o suficiente todos tem que acreditar que sou apenas a violinista do evento. - digo segurando meu velho violino da época da faculdade.

Me lembro das loucuras que aconteceu e da amiga que perdi.

- Por favor me diz que não vai tentar investigar nada sobre a causa da morte do Mike. - diz preocupada.

Mike morreu porque descobriu algo que os vampiros estão realizando, não é sobre escravização de lobos e bruxas ou dominações territoriais é algo maior. Tenho que me vingar pelo feijãozinho, a morte de seu pai e mãe não vai ser em vão, eles precisam saber que o Mike não estava sozinho, eu vou ser o maior problema que eles poderiam ter.

- Acho que não posso arriscar muito. - minto .

Kate guardo o violino em uma capa e depois pega o Jonh no colo.

- Se despede da mamãe. - diz se aproximando com o bebê.

- Quem é o feijãozinho da mamãe ?- digo fazendo ele sorrir. - Prometo que vou voltar por você, eu te amo. - digo sentindo um aperto no coração só de me imaginar longe dele.

Como pode uma coisinha pequena e babona, causa tanto impacto na vida, Jonh virou minha ancora e meu maior motivo para ser alguém melhor apesar da minhas escolhas erradas.

Vejo Kate sair do quarto levando ele embora, termino de colocar uma arma presa ao meu tornozelo e um punhal preso na liga que estou usando a coxa, o vestido longo esconde essas armas, não estou usando a gargantilha falsa de submissão porque meu convite para festa é de componente musical, estou indo como a única função de violinista.

Saio do meu quarto e desço as escadas da grande casa rústica da sede dos Uivantes no mundo dos humanos. Vou direto para o quintal onde os carros já estão prontos e todos me esperam.

- Vamos revisar o plano. - digo séria, fazendo todos da equipe se aproximar. - A equipe A é a responsável pela comida, quanto eu tocar a primeira música instrumental, significa que devem envenenar os alimentos, a segunda música é a confirmação que a equipe B responsável pela limpeza do salão de dança já instalou os explosivos, a pausa das músicas vocês já sabem é para irem direto para os carros escondidos na estrada no fundo do bosque, a última equipe a permanecer é a C, responsável pelo blecaute as demais equipe precisa rapidamente seguir caminhos diferentes com as noivas falsas e depois o único lugar de encontro é o penhasco de encontro ao mar. - digo enquanto entrego as armas de choque e fogo para usarem no último caso.

- Estamos indo para um lugar cheio de vampiros, somos minoria e não vamos usar força bruta como você pode ter tanta certeza que não vamos ser atacados ou capturados ? - diz um integrante da equipe.

- Porque eu vou ser os olhos e ouvidos da equipe, vou orientar cada passo que vão realizar, eu não treinei minha clarividência atoa, tudo que fiz até agora foi pensando no bem da minha equipe. - digo sincera. - Precisam confiar em mim , caso contrário não vão sair dessa missão vivos; - digo séria.

Sem mais questionamentos sobre a missão cada equipe entra em seus respectivos carros e seguem caminho em direção ao local do evento , sou a última a sair da sede dos Uivantes.

*****

Glamour é muito pouco comparado aos convidados que estão chegando, nem parece um bando de vampiros assassinos, assim que cheguei avistei o Zero, usando seus típicos óculos escuros e está em um terno cinza, que combina com seus cabelos extremamente brancos. Ele é o soldado mais forte do Conselho Vampírico, o meu treino com a clarividência foi pensado para caso eu tenha que enfrentá-lo. Nesse exato momento estou usando esse poder, para tentar entender o que faz ele ser o mais forte.

Diferente dos pontos azuis da Lin, Zero tem pontos roxos e puta merda ele tem cinco corações, é como se fosse impossível de mata-lo, dizem que vampiros com mais de dois corações só podem morrer se você atingir todos ao mesmo tempo, o fato de decapitar eles não é suficiente quando se tem cinco corações, é como uma hidra que se você cortar a cabeça vai nascer duas, mas nesse caso vai nascer apenas uma cabeça de volta.

Engulo em seco com minha análise de Zero, volto a caminhar pelo salão de festa,tentando não ser intimida pelo nível de força desses soldados, observo as cadeiras brancas já estão posicionadas para frente do palco que irei tocar quando a noiva começar a entrar. No caso dos vampiros, suas cerimônias de união sã diferentes, eles não se casam primeiro antes da festa, primeiro é um jantar em homenagem aos noivos, depois uma música para dançarem juntos e por último a confirmação do "sim" dos noivos.

Ando entre os convidados e vejo de longe a equipe da limpeza indo para o salão de dança, aceito uma taça de champanhe que o garçom me oferece e, volto a observar ao redor procurando pela famosa noiva.

E lá está a noiva, usando um lindo vestido branco com uma capa azul que está com um brasão da família da realeza dos vampiros, ela também está usando uma coroa de brilhantes, seu sorriso é uma perfeita máscara de desespero.

Nenhuma riqueza ou título social, vale a liberdade de alguém, é isso que ela mais quer é ser livre.

Mudo a minha taça e pego uma de vinho, tão puro e vermelho perfeito para o que estou preste a fazer. Me aproximo da noiva, aproveito para deixar a taça de vinho cair em seu vestido de forma proposital.

- Merda! Minha nossa eu sou desastre!- digo preocupada tentando ajudar.

- Mil vezes merda! Isso não vai sair facilmente. - diz observando a mancha vermelha no vestido branco.

- Vamos ao toalhete, eu posso te ajudar já que sou a maior culpada aqui. - digo ansiosa.

- Claro, Cinco eu vou ao toalhete para tentar limpar essa bagunça não vou demorar muito. - diz para soldado que mais parece com um cão de guarda.

Andamos discretamente até chegar ao toalhete onde tranco a porta assim que entramos.

- Porra! Não tinha outro jeito de tentar conversar comigo a sós?- diz inspirando fundo. - O Cinco não sai do meu pé, se a gente demorar muito ele vai desconfiar. - diz preocupada.

- Essa foi a única coisa que pensei, então quem é o Três? - digo ansiosa.

- É praticamente um adolescente de cabelo azul, ele tem a marca da numeração na nuca. - diz enquanto tenta limpar o vestido.

- Por que diabos eles iam escolher um adolescente para ocupar esse ranking, era mais fácil o Quatro ou Cinco se tornar o Três. - digo confusa.

- Por que ele consegue roubar sua vitalidade, ele só tem cara de criança tenho certeza que deve ser um velho nojento, não deixe ele tocar em você, o Três pode ser fraco em combate mas só o fato de ter esse poder o faz ser considerado o terceiro vampiro mais forte. - diz séria.

- Entendi, agora vamos revisar sua fuga.- digo chamando sua atenção. - Quando acontecer o blecaute você já sabe o que tem que fazer.- digo séria.

- Sei, tenho que me esconder de baixo do palco que você irá tocar, nele tem uma passagem do esgoto, vou abrir e entrar tenho que correr até achar a saída que fica no jardim lá você estará me esperando no carro.

- Isso, agora volta para festa e sorria. - digo enquanto destranco a porta do banheiro.

Espero um pouco após ela sair para não levantar nenhuma então saio, indo direto para onde a maioria dos convidados estão reunidos, em poucos minutos irei tocar indicando o início da missão.

Subo até o palco que está vazio e começo a arrumar o microfone na altura próxima ao violino quando eu começar a tocar, após minha apresentação terá outros musicistas, enquanto ajeito o microfone algo me chama atenção entre as pessoas, sinto um tremor em minhas mãos e um aperto no estomago, Marco Lincoln está aqui.

Observo ele chegar com uma linda mulher, que está usando um vestido vermelho enquanto ele está no seu típico terno preto e, com seu cabelo levemente maior e a barba sem fazer. Sinto o ar demorar sair dos meus pulmões, com ele aqui tudo coloca em risco o meu plano, Marco não pode me reconhecer.

Antes que eu pudesse sair do palco para não chamar sua atenção, seu olhar me encontra para não deixar ele me analisar mais, desço apressada do palco e tento me mistura entre os convidados, pego uma taça de champanhe e bebo tudo de uma vez sem pausa, de repente minha garganta ficou seca.

Quando volto a andar procurando pela Danneffer, sinto alguém puxar meu braço e me viro vejo Marco me encarando com uma expressão séria, ele segura meu braço me forçando ir com ele até um corredor escuro da mansão.

- O que você está fazendo ?- digo confusa.

- Você me parece alguém que eu conheço, com licença mas eu preciso conferir só uma coisa. - diz inquieto.

Antes eu pudesse impedir sua ação, ele se abaixa e levanta a saia do meu vestido.

- Que porra você está fazendo ? - digo empurrando seus ombros para se afastar.

Ele se levanta sorrindo e então se aproxima outra vez.

- Você pode até esconder as tatuagens do seu braço, mas as das suas pernas acho que se esqueceu não é mesmo Mercy?- diz sério.

- Me deixa em paz. - digo tentando me afastar, mas ele me impede bloqueando o caminho com seu corpo .

- O que você está aprontando ? - diz intrigado. - Você vai embora comigo. - diz determinado.

- Eu não vou a lugar nenhum com você, está me atrasando estão me esperando para tocar . - digo séria.

- Sabe por quanto tempo venho tentando te encontrar ?

- Não, eu não sei e não quero saber da sua falsa preocupação, sério me procurando ? Quando na verdade colocou uma recompensa para minha cabeça numa linda bandeja. Me poupe da sua hipocrisia. - digo deixando ele atordoado com meu discurso, que me faz conseguir sair dali indo o mais rápido de volta para o palco.

Já no palco começo a tocar alguns clássicos de Mozart, tento ignorar o Marco me observando a tocar, o jantar está começando ser servido e sem querer estou preocupada com ele ao saber que também será envenenado.

Todos estão comendo até mesmo Danneffer, ela tem que fingir que também não sabe o que está preste a acontecer.

****

Me preparo para tocar junto com a orquestra a música de entrada da noiva, tento ignorar que a qualquer momento Marco pode estragar toda a missão, o blecaute vai acontecer assim que a música acabar, quando a Danneffer já estiver próxima o suficiente do palco.

Começamos a tocar assim que a noiva começou a andar no tapete azul escrito os juramentos dos vampiros. Quando o Kavigo, também conhecido pelos humanos como Padre mas para o vampiros, o casamento é realizado por um Kavigo, começa a realizar o cerimônia o blecaute acontece e não demora muito para começar as explosões.

Saio rapidamente do palco, corro em direção para a biblioteca da mansão, onde fica o escritório de um dos comandantes de missões dos vampiros, preciso saber o que houve com o Mike, o que ele descobriu que causou tanta ira para chegar ser procurado pelos soldados do Conselho Vampírico.

Empurro a grande porta da biblioteca, ligo a lanterna do celular e me surpreendo com imensidade de estantes cheias de livros, tento não me distrair preciso encontrar a sala do escritório. Corro entre os corredores de estantes, não tenho muito tempo, Danneffer deve levar só dez min para chegar até o jardim.

Encaro uma parede com grande quadro de uma pintura, sorrio entendendo enigma da sala, mas antes que eu possa empurrar o quadro sou puxada para longe, com a força derrubo duas grandes estantes, me levanto ainda confusa, quando vejo que é o Seis sorrindo satisfeito por me encontra.

- Sempre me disseram que quando os lobos saem para brincar, eles fazem um estrago.- diz se aproximando. - Mas esqueceram que os vampiros também gostam de brincar.- diz preste a me atacar.

Tento correr para ter alguma vantagem,mas o vestido longo não ajuda muito e logo ele está me encurralando.

- Onde está a garota?- diz apertando meu pescoço.

- Eu não o que está falando.- digo com dificuldade.

Antes que ele possa me matar só com esse golpe, enlaço minhas pernas em volta do seu braço,e aperto na tentativa de quebrar seu braço, mas é inútil ele sorrir com prazer.

- Você vai morrer hoje Mercy, a cachorrinha que ficou famosa por destruir o Conselho Lupino, eu vou ser o responsável de te matar e, depois foder com seu corpo e expor sua cabeça para os outros cachorros. - diz aumentando o aperto.

Não vou morrer hoje, não quando eu tenho um filho para criar, fiz uma promessa e vou cumprir. Uso minha perna direita e chuto seu rosto, com meus braços livre, dou uma cotovelado na dobra do seu braço e chuto novamente seu rosto.

Ele me solta e xinga enquanto tenta limpar o rosto, dou uma rasteira nele que acaba caindo, corro até o início da estante, e derrubo a estante encima dele, depois corro até a outra e faço o mesmo, não perder mais tempo a Danneffer está me esperando, hoje não vou nada além de uma briga com esse vampiro.

Pego o punhal que carrego, e rasgo metade da saia do vestido, volto a correr tentando sair da biblioteca, mas sou atingida por um tiro na perna.

- Merda!- grito sentindo a dor e o calor.

- Essa é uma clássica bala de prata vadia, você não vai fugir, vai morrer. - diz determinado.

Tiro minha arma da bota e, também atiro acertando em seu ombro, me levanto de pressa ignorando a dor e me escondo atrás de uma estante.

Miro outra vez e atiro acertando seu braço, diferente dele a minha bala não tem muito efeito e parece que o veneno muito menos.

- Você não sabe lutar não é mesmo. - digo provocativa.

Jogo minha arma no chão como derrota, começo a usar minha clarividência.

- Você é uma vadia corajosa devo admitir. - diz se aproximando.

Saio detrás da estante e o encaro, sem nenhuma arma.

- Se você quer tanto me matar porque não faz isso com as próprias mãos?- digo me preparando.

Ele sorrir e joga arma para longe, tudo que eu queria. Então com a sua velocidade ele já me ataca com socos e alguns chutes, me desvio de alguns porque consigo prever sus ataques, meus golpes não vai ter muito efeito em vista da sua força.

Ele já está exausto e ofegante, sua pele está com manchas roxas que é um indicador que o veneno está começando a fazer efeito. Escuto a última bomba explodir, essa é minha única chance de sair daqui, Seis volta a me atacar novamente agora seus golpes estão lentos,seguro seu soco e uso o punhal e cravo em se olho.

- AAAAH SUA PUTA! - vocifera de dor.

- É quando os lobos saem para brincar eles realmente fazem um estrago. - digo enquanto empurro outras estantes encima dele.

Dessa vez consigo sair da mansão sem mais impedimentos, além do incêndio que está começando.

Olho ao redor do jardim procurando pela Danneffer, já estou muito atrasada e minha perna não para de sangrar.

- Aqui.- diz um sussurro.

Observo ela escondida na piscina vazia do jardim.

- Não tinha outro lugar melhor para se esconder ?- digo tentando ajuda-la sair dali.

- Não fala nada, estou fedendo a merda de vampiro e, meu cabelo ta molhado de xixi também já vomitei várias vezes de nojo só quero que esse pesadelo acabe logo.

- Vamos ter que correr até o carro. - digo rasgando seu vestido sujo e fedido.

- Mas você disse que ia estar me esperando de carro. - diz confusa.

- É eu disse mas houve uma mudança de planos. - digo séria.

Corremos até onde os carros foram escondidos no início da missão, entramos rapidamente e logo estamos na estrada que vai direto ao encontro do penhasco a noite não ajuda muito, porque qualquer desvio pode mudar o trajeto certo.

Acelero o máximo que posso e quando enfim vejo o brilho da lua, no campo plano do penhasco lá está outro vampiro que eu não gostaria de encontrar, Zero está na beira do penhasco nos esperando.

- A gente vai morrer!- diz Danneffer desesperada.

- Hoje não. - digo acelerando o carro.

Acelero o carro e vou direto para ele como se fosse atropelar, eu sei que ele tem força suficiente para parar esse carro, por isso eu desvio o carro do seu fazendo ele girar várias vezes até cair no penhasco.

- AH GENTE DEFINITIVAMENTE VAI MORRER! - grita enquanto carro cai no mar.


Continua...


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Demorou mas saiu, não postei o bônus porque seria muito injusto já que demorei a postar que seja o cap mais esperado né que é a da missão dela. Espero que tenham gostado, bjs até a próxima que será o cap do Marco ou o cap bônus.

Obrigada pela leitura :)

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