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capítulo 2

Jungkook acordou assustado, o despertador do vizinho tocava alto e muito bem que o fez, quando o castanho recobrou os sentidos viu que a lona que estava o cobrindo estava com um furo, furo este que mirava nos seus dedos da mão esquerda.
Ele se contorceu muito até conseguir movimentar o dedo indicador e constatar que ainda tinha o movimento. O cheiro doce que percorreu o pequeno ambiente lembrou o Jeon de que ainda não tinha comido nada.
Doce.
Sobrepondo o cheiro de ferro no ar, havia também a premonição de uma fornada de pães doces quentinhos. O corpo moreno se contorceu pensando na maciez da massa com as raspas de coco por cima, formando um céu de sabores.
Mas ele se lembrou de que só tinha alguns Werts no bolso. Se forçando a se levantar, o garoto fechou a lona rapidamente e foi mais para dentro da sombra que o ponto de ônibus proporciona, era um lugar bem disputado então ele colocou lá seu veneno de bromélia e saiu andando com o cabo de vassoura novo que ele tinha achado.
Mesmo conhecendo o caminho ele ficou apreensivo quando o piso tátil sumiu, só tinha guia suficiente para saber que estava perto de um banco, mas ele não tinha dinheiro o suficiente para ser importante assim.
Ouviu uma voz conhecida por si e começou a andar mais rápido.
— Oi Namjoon! — Jungkook grunhiu um pouco por sua roupa ter subido um pouco, deixando uma parte próxima do pescoço à mostra.
— Opa, como vai? — eles começaram a andar lado a lado, Jeon estava feliz por não andar mais sozinho pelas ruas da praça posterior — O que você tem que fazer hoje?
— Eu tenho que cuidar dos coelhos hoje — a frase foi acompanhada de um tom de sofrimento, era terrível cuidar de criaturas tão pequenas e hiperativas.
— Você deu sorte, eu fiquei com os dutos externos — guinchos de dor saíram das vozes dos dois, os dutos externos eram terríveis. A tarefa consistia em arrumar os canos que ficam fora do subsolo, completamente sem lonas de proteção — Mas ei, eu ouvi uma história de que estão fazendo um projeto chamado Willow, um paraíso.
— Eu queria uns minutos lá — o garoto disse pensando nos itens incríveis.
— Não acabei! Um familiar meu está residindo nessas cápsulas e fui convidado para conhecer a casa. Quer ir comigo? — o Kim completou por fim, ele estava se segurando para não espalhar a notícia por aí.
— Como você… — os dois bateram as bengalas nos primeiros degraus do palácio e pararam de falar, nos cantos surgiam cada vez mais sons de trabalhadores chegando até formar um tec-tec infernal até chegar ao topo.
Do topo os dois se separaram, Jungkook seguiu um piso tátil até uma porta e após conferir a numeração ele entrou, era um playground de coisinhas branquinhas que seriam muito fofas se não fossem tão chatas.
Ele trocou de lugar com a pessoa que estava antes e colocou as roupas, um avental, luvas de borracha e óculos de proteção. E ainda bem que os óculos existiam pois no segundo seguinte que ele colocou uma bola de pelos com vida pulou em cima do Jeon com força e quase perfurou os olhos dele.
Eram criaturas muito… diferentes.
Enquanto tentava colocar todos os animais em posição o castanho pensava no que o amigo tinha dito mais cedo, uma cápsula igual ao paraíso? Era incrível e também um pouco irritante que algo assim existisse. Um lugar onde pudesse ter tudo que quisesse a disposição, sem trabalhar, sem pegar sol e que, possivelmente, permitisse a existência de pessoas com visão perfeita. Parecia utópico demais parando para pensar que agora ele iria trabalhar para ganhar alguns Kois, porque eles podiam ter tantos Jennis e ele não tinha nada?
Mas como será que os habitantes devem ser? Será que tem alguma diferença entre os humanos que tem que viver no sol e os nascidos nessa utopia? Deve ter algo que os distingue do resto da população para serem merecedores, uma sabedoria inerente a eles, força sobre-humana. Simplesmente tinha que ter alguma coisa!
Jungkook arrastava os pés rápido demais para o usual e acabou pisando na pata de um dos animais, fazendo que um sino fosse soado e um guarda aparecesse e escoltasse o garoto para fora da sala de forma grosseira.
— Você vai aprender a não machucar a carne do povo! — o guarda disse enquanto puxava Jeon pela mão, ele segurava com força bem na área que o garoto tinha queimado mais cedo. A expressão do guarda era de puro deleite com a dor do outro, era quase como felicidade extasiante. Ele sorria, mas havia algo de anormal com aquele sorriso, como se fosse o próprio demônio sorrindo.
O moreno implorava por perdão, mas era brutalmente arrastado pelo homem. Suas súplicas não faziam efeito no guarda, parecia que ele estava com raiva e que esperava alguém para descontar.
O dono do cabo de vassoura fora arrastado até uma sala fechada, o local apresentava meia luz e tinha uma mesa colada na lateral esquerda. No lado direito havia uma fila de pessoas que tinham cometido erros.
A fila era nem um pouco diversa, todos tinham os mesmos trajes de trabalho maltrapilhos, os mesmos óculos de proteção ineficientes, alguns apresentavam botas de borracha amarela com furos de um tamanho estrambólico e todos tinham as manchas vermelhas mal cicatrizadas nas peles de mesmo tom.
Todos tão parecidos e com infrações tão iguais, chegaria você a se perguntar se eles combinaram tudo isto para formar uma fila da solidariedade.
— Todos vocês foram pegos ferindo o alimento da nação — o chefe dos guardas dizia coisas enquanto movimentava as mãos com muita eloquência, ele parecia discursar sobre um produto novo — Por isso, serão punidos como tal.
Vários outros guardas pegaram chicotes e ficaram em linha reta na frente dos infratores, eles giravam os pulsos, testando os cordões de couro.
— Deixa eu ver, tem 10 infratores nesta sala, então serão 10 chibatadas. Um! — o homem emocionado gritou e os guardas desceram o braço — … oito!
Jungkook tremia muito enquanto era atingido, sua roupa já tinha sido rasgada pois havia um pouco de cerol no objeto de tortura e onde sangrava ele sentia calafrios que não duravam muito já que era chicoteado de novo. A pessoa ao lado dele só grunhia, mesmo escondendo a mão esquerda ele conseguiu esticar-se para ver o estado da colega, existia uma poça de sangue abaixo de si.
— Dez! — o último golpe foi desferido e por sorte não atingiu Jeon, mas ele estava preocupado com o estado da mulher ao seu lado — Estão liberados, mas eu espero que tenham aprendido a dor que nossos animais passaram nas suas mãos descuidadas. Saiam daqui.
As pessoas começaram a se retirar, mas a mulher continuava parada, um rapaz se aproximou dela e começou a gritar de forma desconexa.
— Não! Amor, não — o homem começou a gritar e abraçou o corpo da moça, inerte. Sua grande barriga ainda bem aparente junto ao sangue e líquido da bolsa.
— Não ouviram o que eu disse? Saiam daqui! — o chefe dos guardas urrou de novo e Jungkook correu de forma instintiva, mas o moço ficou na sala com a sua mulher. Após um tempo que saiu da sala e assumiu pouca distância ele ouviu mais gritos, até que pararam de súbito.
Jeon Jungkook sabia o que tinha acontecido e correu, ele sabia que o homem morreria e correu, por que ele correu? Sua mente o atormentava com essa pergunta. O castanho pensava até que muito bem se si mesmo, não se considerava um fraco que fugia, mas ele fugiu, essa morte era dele também…
O rapaz mexia nos cabelos com muita raiva, puxava os fios em delírio e depois de um tempo, quando tinha tufos escuros em mãos, ele parou e ficou mexendo os dedos, esperando encontrar uma resposta para tudo aquilo.
Quando ele entrou na sala dos coelhos novamente eles não pareciam tão branquinhos quanto antes, eram muito vermelhos. Era tão agoniante a sensação das criaturas barulhentas em volta de si que sua cabeça girou muito até entrar no piloto automático.
Ele tratou e alimentou aquelas criaturas com o sangue frio, não havia emoção alguma enquanto pegava um e dava carinho, pois eles eram instruídos a fazer cafuné nos bichanos para que a carne tivesse um gosto bom.
Enquanto passava os dedos enlutados no pelo fofo ele imaginava formas de matar os seres do lugar, esfaqueando, envenenando e até queimando.
Eles deveriam morrer que nem aquela mulher, com dor e humilhados por seus atos, já não eram mais humanos. Não, eram um tipo diferente agora, monstros sem empatia alguma pela vida.

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