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Capítulo 1


Por favor, eu peço que se você tenha aberto essa história sem checar as tags, que volte e leia todas elas pois lá eu estou avisando todos os pontos importantes e que podem gerar gatilho.
É claro que em cada capítulo que apresentar mais algum gatilho será avisado nas notas.

Dito isso, obrigado e boa leitura.

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Os pontos de luz que surgem em seus olhos dizem a ele que o final não é mais incerto, é tão certo que a claridade não é mais temível, mas consoladora.

Taehyung tenta segurar as lágrimas enquanto suas íris iam se queimando de pouco a pouco, a cada dia mais cego. Os anos haviam se tornado cada vez mais difíceis e não tinha mais forma de salvar sua visão.

O Kim andava cobrindo todas as partes do corpo, todo o tecido de seu corpo estava com queimaduras severas, o cheiro da carne era doce e salgado, uma mistura infernal do que sua pobre classe tinha que passar.

O sol havia se tornado inimigo número 1 da humanidade, o grande astro começou a puxar os planetas com sua força gravitacional. Os cientistas previam isso em seus cálculos, mas tudo estava muito cedo. A grande bola de fogo não era para queimar a energia presente em Mercúrio e Vênus em 250 anos... mas por algum motivo o grande deus Helius estava irado e agora puxava a Terra para cada vez mais perto.

Agora, a maioria dos humanos havia perdido totalmente a visão com o tempo e rapidamente o governo adaptou as ruas e disponibilizou bengalas a todos. Os centros de deficientes visuais tiveram a maior demanda por aulas de orientação e mobilidade de todos os tempos.

Agora mesmo o jovem Kim andava serpenteando pelo piso tátil até sua casa, seus longos cabelos loiros reluziam como ouro ensopado, suas roupas vermelhas estavam grudadas ao corpo e seus olhos castanhos olhavam para todos os lados.

O loiro ainda não havia perdido toda a visão, ainda tinha muita noção de cores, sombras e reconhecia algumas localidades se concentrasse bastante. Ele voltava de mais um dia de trabalho, estava saindo da fábrica e após andar bastante já estava em casa.

Sua casa era bem simples, o piso era de madeira e as paredes eram brancas, o apartamento tinha um par de móveis que ele não usava tanto, já que quase sempre estava na fábrica ou dormindo.

Taehyung deixou sua bengala atrás da porta e foi tomar um longo banho, ele limpava todas as feridas que soltam pus da forma que podia, a casca às vezes era tão grossa que era melhor simplesmente deixar as coisas como estavam. Pegou uma toalha e começou a se secar com grande demora, havia algo sagrado em ainda poder ficar muito tempo no chuveiro após todo desastre.

Passou a toalha suavemente pelos machucados, sentindo leves pontadas de dor quando a carne puxava e esticava novamente. As feridas estavam melhores que na semana passada, quando teve que trabalhar de manhã. Ele acabou ficando com a tarefa de colher os chumaços de algodão da plantação. Tanto algodão branquinho... alguns ele teve que enterrar escondido dos guardas-supervisores que estavam por perto já que tinha manchado os tufos de sangue.

O loiro tinha ficado muito feliz quando tinha sido designado para fazer o pente fino, era uma ala na área externa com uma lona preta muito estreita, só cabendo os caixotes e um corpo se este ficasse muito colado às caixas. A tarefa consistia em passar um pente de metal nos tufos brancos e retirar pedaços de folhas, animais ou pele morta que tivesse ficado preso.

Se lembrava da nota de Koi que tinha recebido, parecia novinha. O governo estava expedindo novas cédulas que cheiravam a tinta fresca ainda. Os olhos castanhos escuros gostaram de como a nota era, o vermelho alaranjado da nota era muito lindo, daria uma roupa muito bonita se não fosse tão cara...

Mas não havia tempo para pensar na beleza.

O Kim pegou um par de roupas e se jogou no colchão duro que tinha no chão, ele havia perdido o antigo na última mudança de casa. Ele se lembrava da conversa que tinha tido no trabalho no início da noite, uma tal de cápsula Wirles, uma nova tecnologia da empresa onde seria uma pequena casa com suprimentos infinitos de oxigênio, cortinas com black-out, água e loções para a pele.

Era um sonho só, mas o garoto era realista, isso devia custar um monte de Jennis. Foi até a cozinha e vasculhou os armários, tinha um resto de cereal vencido e uns grãos de açúcar, Taehyung colocou o dedo na vasilha e abriu a torneira para uma linha fina d'água passar.

Quando sentiu a ponta do indicador molhar ele fechou o registro e começou a comer o alimento de milho, estava mais duro que o normal, mas a água logo tratou de amolecer o alimento ruim.

Após terminar de comer ele se aproximou das cortinas pretas que tinha em sua casa e abriu uma pequena fresta, só o suficiente para um clarão, ele viu a pele morena ficar vermelha rapidamente e se escondeu nas sombras. Mas antes ele viu a cor, era a coisa mais linda e que mesmo tentando as lâmpadas não conseguiam imitar.

Ele viu os raios solares batendo rapidamente na vegetação e depois nas flores. Ele aprendeu que com a aproximação do planeta Terra com a estrela branca muitas plantas haviam mudado, além de haverem novas espécies, como os dentes de sangue selvagem.

Eram flores vermelho vivo que só podiam ser vistas e colhidas de manhã já que a noite elas se fechavam e se tornavam meros botões cinzentos. Um buquê delas valia muitos Jennis, mas as mais murchas podiam ser vendidas por alguns Kois.

Ele se lembrava de quando havia ganhado uma de sua mãe, a flor estava machucada e queimada nas pontas, mas sua vivacidade era tão fácil de sentir que não fez diferença nas micro lesões. A flor era linda e com um pilão o Kim tinha feito uma tinta e armazenado num pote.

Infelizmente ele não pôde ficar com o líquido rubro pois sua família estava passando muita necessidade e eles precisaram vender, ele sentia seu peito apertar só de lembrar, o vermelho vivo, vermelho como seu sangue.

Era a cor mais fácil de ver.

Sangue.

Taehyung ouviu duas batidas na porta e sabia bem que pelo espaçamento nos toques era sua vizinha Illinois, ele continuou na cama, esperando que a vizinha fosse embora. Pena que ele nunca foi muito sortudo.

- Bom dia senhora - o loiro abriu a porta, comprimindo os olhos para ver que tinha uma sacola na mão da mulher. A senhorinha era uma idosa de cabelos encaracolados grisalhos, um possível sorriso gentil e tinha o corpo moreno salpicado de poucas cicatrizes. Ela já tinha trabalhado o suficiente.

- Oi meu garoto, eu vim deixar com você o que sobrou do meu jantar antes de dormir - o Kim pegou a sacola sentindo o cheiro, parecia frango frito e arroz.

- Muito obrigado pela comida, mas eu não tenho nada para a senhora - o rapaz disse triste, ele pensava no que poderia dar em troca e só se lembrava que estava com um grande número de discos de lavar roupa.

- Não quero nada de você - a velinha fez como se fosse embora e voltou - na verdade, tem algo que eu quero sim. Pode aparecer na minha casa daqui três dias?

- Posso sim.

Tendo dito isso, a senhora Illinois partiu, deixando só o perfume de essência de baunilha dos bolos que ela fazia todo dia. A mulher era dona de uma confeitaria muito conhecida e tinha simpatizado com Taehyung logo no momento que ele havia se mudado para lá.

O Kim pegou a sacolinha e entrou dentro de casa, esquentou no micro-ondas e tateou o prato com o garfo até que algo se fincou, era frango, mas tinha outra coisa, batata? É, parecia batata.

Terminou de comer e foi se deitar, após algumas horas ele acordaria e começaria a sua rotina de novo.



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Qualquer erro cometido por mim eu avisarei e corrigirei, mas espero realmente que vocês gostem da minha história e do meu casal.

Eles são imperfeitamente perfeito ;v


Bebam café,

Tsukki.

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