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Capítulo 5: Apenas uma noite - parte 3

Chegamos, fizemos os pedidos e esperamos. Os pedidos chegaram, mas quando iriamos começar a comer, elas nos chamaram para irmos conversar no estacionamento da lanchonete, lá fora. As acompanhamos e ao estarmos longe da vista dos outros, que ficaram lá dentro comendo, elas começaram a se explicar. Jersey dizia:

-Olha rapazes, sei o que parece. Mas sentimos muito por aquela noite, foi tudo um grande mal entendido.

-Estamos ouvindo. - Disse Gil, enquanto levava o canudo do copo de refrigerante, até a boca.

Jersey continuou dizendo:

-No final daquela noite, acabamos duras, sem nenhum centavo. Quando o dia amanheceu, precisávamos pegar um táxi e não tínhamos como pagar. Não queríamos acordar vocês. Para nós, seria um pouco estranho. Passamos a noite juntos e acordá-los pra pedir uma grana e dizer que íamos embora, não nos pareceu muito certo.

-Entendo. E roubar das nossas carteiras, pareceu mais certo e honroso, não é?

-Ei, não foi bem assim! Antes de pegar qualquer coisa. Tentei acordá-lo mesmo assim, e sussurrei no seu ouvido que precisávamos ir e estávamos sem grana, precisávamos de um empréstimo. Você disse que sua carteira estava em cima da mesa de cabeceira e o resto, podíamos pegar com Gabb. Depois você o reembolsáva. Disse que na sua carteira tinha mais do que precisava e você respondeu dizendo: "Levem tudo. É tudo de vocês meus amores, só me dêem mais cinco minutos, quero dormir mais um pouco". Pegamos a grana, mas tínhamos planos de pagá-los de volta. O que sobrou do dinheiro, gastamos pagando algumas contas atrasadas. Não conseguimos todo o dinheiro de volta e ficamos com vergonha de aparecer assim, depois de termos pegado o dinheiro com vocês e ido embora.

Angel então disse:

-A apresentação de hoje foi muito bem, tinha muitas pessoas. Com as poucas noites que nos apresentamos, conseguimos juntar alguns trocados. Se vocês quiserem, podem ficar com adiantamento. Só temos metade agora, mas continuaremos nos apresentando até conseguir pagar tudo. Tome. - Disse ela após enfiar a mão no bolso e estendê-la com uma quantia em dinheiro.

Gil olhou pra mim, eu olhei pra ele e dissemos algo. Gil falou primeiro, me atropelando:

-Tudo bem, metade é melhor que nada.

E ouvindo o que ele havia dito, eu parei o que estava dizendo para repreendê-lo:

-Gil! Achei que você tinha entendido. Acho que devíamos esquecer isso, deixar essa história pra lá. Elas não precisam nos pagar mais nada.

-É! Espera... É o quê? Como assim Gabb. E o prejuízo financeiro, o desgaste físico e emocional que tivemos? Ainda penso naquela noite. Tenho até pesadelos com lindas mulheres me levando a noite pra cama e sumindo na manhã seguinte com todo o meu dinheiro. Roubando até os pôster da minha parede do Bon Jovi.

-Não seja tão dramático Gil. Não é você que tenta me mostrar um lado bom, em coisas que muito provavelmente, nem tem? Deixe eu tentar dessa vez. Veja por esse lado; é como um investimento que fizemos.

-Um investimento?

-Sim, um investimento.

-E quando teremos nosso retorno? - Perguntou.

-Estamos investindo em pessoas, no seu crescimento. E o retorno? Bom, o retorno não vem agora, virá com o tempo. A vida à de nos recompensar. Já ouviu falar de karma?

-Só podia ser o meu karma mesmo. Você e essas conversas...

-Bom, garotas. Vocês não precisam mais se preocupar. Está tudo explicado, entendemos vocês e não precisam pagar nada. - Falei a elas.

Elas agradeceram por isso, agradeceram também por termos visto sua epresentação e nos convidaram para aparecer lá mais vezes. Nós dissemos que sim e ainda voltariamos a nos ver por aí, ela riram. Depois que terminamos os lanches, voltamos pro bar. Hellen, Michelly e Oldris ainda estavam lá. Devia ser quase onze. Nos perguntaram como havia sido e Gil respondeu sorrindo:

-Garotas, Garotas. Foi apenas uma noite.

Todos rimos, mas elas ficaram curiosas para saber como tinha sido e ainda mais curiosas para saber quem era a nova garota que estava connosco. Gil disse que era apenas uma amiga e as garotas levantaram a sobrancelham e exclamaram: "Apenas uma amiga? Aham, sei...". Não acreditaram nem um pouco. Então começamos a contar o que tinhamos feito a noite toda, até mesmo a parte que envolvia Angel e Jersey. Michelly me olhou com uma cara meio desconfiada, como se estivesse querendo me perguntar ou acusar de algo. Olhei pra ela e disse que Jersey e Angel, tinham sido duas garotas que conhecemos antes de começar meu namoro com ela, disse também que não aconteceu nada nesss noite, podia jurar. Ela riu e disse que estava tudo bem, ela confiava em mim, e riu ainda mais quando contamos que tinhamos sido roubados pelas mesma, uma noite. Todos riram. Bebemos um pouco e pedimos a saideira, fechamos a conta e encerramos a noite. Cada um foi para suas devidas casas e eu acompanhei Oldris e Michelly até em casa. Oldris subiu e eu e Michelly ficamos conversando, sentados na escada. Ela escorou a cabeça em meu ombro e disse:

-A lua está linda hoje.

Eu já conhecia essa história e também a resposta. Respondi dizendo a única resposta que me cabia naquele momento:

-E as estrelas também.
Rimos e começamos a falar sobre a noite e mesmo não parecendo haver conexão, começamos a falar de amores. Ela dizia:

-Acho que a noite foi pensada e feita para os apaixonados. Aposto que um casal que a fez.

Eu ri, porque o comentário parecia tão puro e inocente. Além de ser a primeira vez que ouvia algo assim. Falando em amores, começamos a falar de outras experiências amorosas que tivemos. Ela contou:

-Uma vez, eu namorei um cara por seis meses. Ele era um doce, tínhamos uma relação muito boa, gostava muito dele.

-E o que aconteceu? - Perguntei.

-Bom, com seis meses de namoro, ele me deixou. Me trocou por outra pessoa.

-Sinto muito... quem teria coragem de trocar uma garota incrível como você?

-Não sei. Ele talvez?

-Ela era muito bonito? Duvido que fosse mais que você.

-Ela? Quem falou em ela?

-Então? Não vai me dizer que...

-Se pensou isso, pensou certo. Com seis meses de namoro, ele descobriu que era gay e me trocou pelo seu melhor amigo, Leonard.

-Ai, essa doeu.

-Mas e você Andrew? Me conta uma história sua. Ouvi dizer que quando chegou aqui, tinha acabado de sair de um relacionamento complicado de onde você veio. Porque não começa por aí.

-Bom, eu era um jovem em Londres...

-Ha ha ha ha. Era um jovem? Fala como se fosse muito mais velho. Para.

-Mas é verdade. Era mais jovem do que sou agora. Eu a conheci em uma cafeteria onde costumava escrever, ela era simplesmente incrível. Era bonita, inteligente, engraçada, divertida, cheia de vida e sonhos. Durou aproximadamente dois anos o nosso namoro.

-Dois anos? Por que? O que aconteceu?

-Bom, havia muitos mals entendidos. Muitas histórias mal contadas. Havia desconfiança em ambos os lados e rumores de que ela poderia estar me traindo. Ela era muito calorosa com as outras pessoas, as vezes, tinha atitudes com elas que ficavam abertas a segundas interpretações. Ela era forte, independente e decidida, mas odiava ter que me dar explicações de qualquer coisa. E quando tinha esses mals entendidos, ela nunca relatava, nunca se explicava, não conversava. Era difícil a comunicação. Acabamos terminando. Minha vinda pra Nova Iorque, ajudou nessa decisão final. De um jeito ou de outro, teríamos que terminar ou dar um tempo. Nunca acreditei em namoros a distância.

-Não acredita que, o que o amor une, a distância não separa?

-Até acreditaria se fosse verdade. Mas acontece que são poucos os relacionamentos que resistem ao tempo e à distância. São dois fatores que pesam muito.

-Você tem razão. Falando em tempo e distância. Como você acha que estaremos daqui à dez ou quinze anos?

-Eu não tenho certeza nem de como estaremos amanhã. Mas quer saber? Eu acredito que estaremos bem, muito bem. Eu provavelmente serei um grande escritor e você, você muito provavelmente será uma grande repórter ou âncora de jornal. {Risos}. Noah será um grande advogado, Hellen será uma Chefe de primeira, uma master chefe e eles dois estarão muito bem casados. Gil será um empresário de sucesso e Oldris uma cantora com sua carreira em ascensão. Seremos todos grandes e bem sucedidos.

-Acha mesmo isso, Andrew?

-Não acho. Eu quase sinto isso. Sabe quando você tem a sensação de que sabe exatamente o que vai acontecer. Posso dizer que é quase isso. Não sei de tudo, mas eu sinto essas coisas.

-Sensitivo, você?

-Quem me dera... Mas quer saber? É, talvez eu seja um sensitivo. Cansativo e exaustivo também. {Risos}.

-Ah, para. Você não é cansativo, tão pouco exaustivo. Você é você e...

-Você é você? Sério? É melhor que tem pra me consolar? Eu ser eu, não diz muita coisa, não invalida que eu seja um chato.

-Você não é um chato. Mas não deixou eu terminar de dizer, seu chato.

-Agora estou confuso. Sou chato ou não sou?

-Você não é um chato, mas está sendo chato, mesmo sem ser chato, seu chato. Entendeu?

-Se eu disser que sim, podemos falar de outra coisa?

-O que eu queria dizer é que você é você: Um cara engraçadinho, divertido, inteligente, bem articulado, que sabe usar muito bem as palavras. Diria que você tem a capacidade de levar qualquer um na conversa...

-É verdade. Eu sou bom de lábia. Quer ver como eu convenço você de que dois mais dois são quatro?

-Mas dois mais dois, são quatros, Andrew. {Risos}.

-Tá vendo? Já te convenci.

-Mas é claro. Você só disse o óbvio Sherlock Wachowski.

-Elementar minha cara, Michelly Watson.

-Como eu estava preste a dizer, você é um cara incrível Andrew. Qualquer garota teria sorte em tê-lo.

-Então se considere uma garota de sorte. {Risos}.

-Sei que sou. Tenho uma tia incrível, trabalho com algo que gosto e tenho um namorado que não é desse mundo.

-Eu não sou desse mundo? De onde eu sou? E melhor, de onde você é? Você também não é daqui.

-Você é de Marte e eu sou de Vênus, como num livro.

-De Marte? Tipo aqueles etezinhos, baixinhos, cabeçudinhos e verdes? É com eles que está me comparando?

-Eu pensava em algo mais próximo ao planeta dos macacos pelados, ha ha.

-Ha ha ha. Muito engraçadinha você, sua pequena babuína.

-Vê se me respeita e aprende a diferenciar. Babuína não. Sou uma belíssima, Orangotango. {Risos}

-Ha ha ha ha. Orangotango, me concede a honra dessa dança?

-Dançar? A essa hora? O que vamos dançar? Dependo do que seja, posso até me arriscar.

-Tango.

-Tango?! Está brincado, ha ha. Não sei muito bem dançar tango.

-É minha noite de sorte, então.

-Por que?

-Essa noite vou ensinar um orangotango a dançar tango. Isso é demais!{Risos}

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