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7 | ғᴀɴᴛᴀsɪᴀs

M E E R A

          Ondas de choque espalhavam-se por toda à minha pele.

          Observava o infinito das galáxias e constelações que unidas formam o céu. As sombras da noite acobertavam a aplidão de um perpétuo luar, onde à lua vermelha em tom de rubis incandescentes destacava-se entre as nuvens de majestosidade.

          Defronte para mim, situava-se um bosque com aparência melancólica e uma aura de causar-me arrepios, manifestados em uma expansão de medo. Não recordava-me daquele local, nunca havia o visto antes, todavia, pressentia na pulsação de meu coração o vazio o preencher.

          Ouvia, em sons intensos e que propagavam-se no ar como átomos de tristeza, às melodias graciosas oriundas de um violino. As partituras indicavam uma canção que eu não reconhecia, no entanto, são consonâncias que agradam-me e integram-me um sentimento de amargura, por mais que as notas musicais sejam puras.

          Avistava o bosque com pavor, enquanto os ruídos de corvos ploriferam com rapidez, me proporcionado um estado de euforia interna, onde meu subconsciente gritava de agonia. E, involuntariamente meus pés moviam-se sobre o solo úmido, onde minúsculas rochas machucavam os meus dedos de acordo com os meus passos. E eu não obtinha o controle pra parar.

          A floresta era mais assustadora e tenebrosa quando em seu interior. Era rodeada por árvores que tocavam o céu, eram sombrias e em um tom maquiavélico e sem emoções. Transmitiam fobia e uma estética de amedrontamento. Suspirei fundo ao ver uma luz ao outro lado, como um feixe de claridade no fim de um túnel sem ponto de chegada.

          O alvor chocou-se contra minha pele ao estar exposta a um sol que descansava entre as montanhas. E, ao vislumbrar toda à área, tenho ciência de onde estou. Essa é a fazenda de meus tios, à mesma em que minha mãe nos deixou sob os cuidados deles.

          Mas o que faço por aqui?

          Via o alazão negro que montei em meus dias de juventude. Costumava galopear entre os pátios que lá disponibilizavam.

           E, na porta da casa encontrava-se eu e Carol, em frente a varanda, e na fachada, situava-se minha... Mãe. Há uma década não vejo-a, não de corpo e alma. Ela segurava em minha mão, conforme fez no dia 1 de Junho de 2007, quando partira para nunca mais revir e viver nas lembranças de uma moça fatídica.

          Não pude evitar não aproximar-me; era tão real, conseguia transpirar a essência que dela emana. Caminhava até ela, sentindo meus olhos marejarem de tão assustada que eu apresentava-me. Era um choque sem anestésicos.

          Quando acheguei-me o suficiente, meus lábios tentaram exprimir às primeiras palavras, entretanto, nenhum tinido escapava por minhas cordas vocais. E, ao esforçar-me, sentia mil agulhas perfurarem minha garganta, impossibilitando minha fala. E à única coisa que desdenhou de mim foi uma lágrima, que vertia-se sobre minha bochecha.

          Mesmo não tendo potencial para expressar-me em palavras, poderia me articular em gestos. Subi os degraus com pressa e meus braços abriram-se em um arco para envolvê-la, contudo, meu corpo permeou o dela. Fazendo-me perder o equilíbrio; como se eu fosse uma alma vagante e sem vida...

          Ela não enxergava-me, era como se eu não estivesse presente. E, recordo-me até os dias de hoje sua última frase antes de ir:

          - Espero que você seja feliz, com ou sem mim. Até o dia em que nossas almas se encontrem novamente, Meera. - Disse, repetidamente, para uma Meera jovem e ingênua, de apenas 8 anos.

          Em minha mente a tristeza que constatei ainda me habita. E o pior foi entender somente anos mais tarde que ela não voltaria para casa. E que além disso sua citação não foi fantasia, era verídica.

          Fechei os olhos e aos reabri-los, mais uma vez assentava-me em uma floresta, não à mesma, uma outra, no entanto ainda desprendia-se uma brisa de apreensão. E, sobressaltei-me ao ver uma figura feminina apressurar-se por entre aquelas trilhas desvanecidas.

          Caí de joelhos no chão ao ver que tratava-se de... Minha mãe. Não... Não é possível, o que ela faz em meio à essa mata? O que faz ela apressar os passos com tamanho receio? Meus olhos percorreram todo o trajeto e atrás dela lá estava eu acompanhando-a sorrateiramente.

         Ela estagnou os seus passos, e eu podia ouvir os sonidos da oscilação e respiração ainda que abafados. As marcas em seu corpo transpareciam ser machucados e arranhões, como se ela tivesse lutado por algo contra alguém.

          Como corvos das sombras, retratos masculinos emergiram no local em um átimo. Eram muitos, talvez um pouco mais que cinco dezenas. Eles a circulavam, deixando-a sem escapatória para fugir. O que eles almejam com ela? Por a fisionomia de seus rostos não convizinha-se com bons frutos.

           Um deles tomou a frente; e mesmo com metros de distância, sua íris avermelhada refletia em minha visão, isso significa que ele é um vampiro. Logo após, pronunciou:

          - Você me fez percorrer muitos quilômetros, Ginevra, mas eu correria muito mais por você. Acho que os joguinhos acabaram, certo? Ou ainda não cansou de se esconder? - Ditou, de maneira fria, enquanto minha mãe, cabisbaixa, não o respondeu.

          - Não estou brincando, Etgar, porém você está brincando com fogo. Não irei deixar que tirem proveito da magia do meu sangue. Acredita mesmo que sou idiota? Sei que se tragarem o meu sangue, morrerei no processo. Não posso morrer, tenho duas crianças para proteger de suas garras. - Em seus lábios um sorriso fraco fazia-se, e em seus olhos descortinei uma lágrima.

          - Você melhor do que ninguém conhece os preceitos que regem nossa realidade. Ouça-me, ou você é a presa ou é o predador, não poderá ser os dois. - Proferiu, seriamente, ocasionando-me calafrios.

          - Não serei nada em seu tabuleiro, não terá meu sangue e nem o de minhas filhas. - Dito isso, minha mãe retirou de suas vestes uma adaga, pronta para se defender.

           Sem que eu sequer pudesse acompanhar, Etgar, em uma fração de segundos, atravessou a adaga no peito de minha mãe, tão rápido como o raio antes do trovão. O sangue jorrava como uma cascata, e meu corpo estremeceu, minhas pernas tremularam e minha visão ficou turva.

          - E você será à próxima! - O mesmo vampiro dirigiu a palavra a mim, em um tom de ameaça, apontando o seu dedo indicador.
         
          Despencava de um abismo, onde o fim eram minhas mágoas.

          Minhas pálpebras desataram-se, e o teto foi o único ponto de vista que propiciava-me avistar algo. Um grito impensado esgueirou-se de minha boca, ainda com a sensação de que aquele não era o mundo real e somente mais um paradoxo de minha intelectualidade.

          Os respingos de suor resvalava-se por minha epiderme, no mesmo instante em que meu corpo externava-se em uma combustão, em chamas que consumiam cada centímetro de mim.

          O que foi isso?
        
          Fantasia? O que está ocorrendo comigo? Estou enlouquecendo? Minha sanidade esvoava-se e eu não compreendia os fenômenos que decorrem dentro de mim. O que é esse sonho? O que remete esse sonho? O por que de minha mãe ter presenciado ele? E aquela... Morte.

          - Meera, o que está passando com você? - Indagou, Carol, ao transpor-se em meu quarto, acendendo a lâmpada.

          A mesma caminhou até a cama, e nela aconchegou-se, deitando-se ao meu lado. Minhas pernas prosseguiam numa tremedeira incansável, incontinenti com o trincar de meus dentes que esbarravam-se uns nos outros. Sua mão atingiu minha testa com delicadeza, massageando-a. Em seguida, ela falou:

          - Meera, estás com febre, uma febre muito alta. Diga-me, eu imploro-te, por favor, diga-me o que está sobrecarregando-a. - Sua voz saiu em um timbre triste, e ali mesmo, notei o quão má estou sendo com minha irmã, a um grau de deixá-la amargurada.

          Eu não desejava conta-la, mas eu era obrigada. Não posso mais omitir isso, não mais...

          - Eu tive um sonho Carol, uma fantasia real. De quando ainda éramos crianças, e que se sucedia no mesmo dia em que nossa mãe nos deixou com nossos tios. - Iniciei, com os olhos já marejados. - Após isso eu estava em uma floresta, qual não conheço, nunca a vi em todos os meus dias de existência.

          Carol perseverava com atenção, com sua mão sobre à minha. Garantindo-me internamente um apoio maior que mil palavras.

          - E, a única coisa que eu vi foi nossa mãe correndo nessa floresta. Ela aparentava estar com medo, eu era capaz de sentir isso. Mas então ela parou e homens ruins cercaram-na, impossibilitando uma saída. Pouquíssimas palavras gravaram em minha mente, todavia, o que circula em minha mente é que ela nos deixou para nos proteger e nos libertar dessas mesmas pessoas. - E, naquelas condições, eu já chorava como uma criança desacreditada.

           - Mee, não fiques assim. Estou do seu lado, desabafe comigo, sou sua irmã. - Carol encarou-me, e suspirei profundamente.

           - Não lembro de muito, foi assustador, melancólico. Eu só... só... Me perdoe. - Eu me lamentava desesperadamente e sem um sincronismo.

          Estava realmente magoada e aflita. Não interpreto a razão por trás sonho, e as vastas percepções que isso pode conter. Eu sou apenas uma mulher atrapalhada que não reconhece as idealizações desse mundo. Encontro-me perdida em um beco de mágoas.

          - Okay, Meera, está tudo bem... Está tudo bem. É só um pesadelo. - Carol tentava acalmar-me, alisando os meus cabelos.

          Naquele momento, eu havia tirado de minhas costas um fardo que carregava há semanas. Isso calhou por um único motivo: não ser capaz de proferir a minha irmã a verdade. E por isso estou sofrendo com pesadelos e angústia, que no tardar me consomem e me transportam para um mundo sombrio.

          E nessa noite, percebi que estou condenada a sofrer até o último dia de minha miserável vida.

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