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27 | ᴇsᴛᴏᴘɪᴍ

J O R D A N

          O sangue escorreu por meus dedos.

          O inferno acabara de receber mais uma alma pecaminosa, acabei de enviar mais um para queimar nas chamas da calúnia durante toda a eternidade. As írises avermelhadas do vampiro ainda abertas estavam fixas em mim, era capaz de deslumbrar a vida se desvairar em átimos. Para alguém como ele, era uma honra ser morto por mim, por mais que pudesse evitar tudo isso estando do lado certo da guerra.

          O solo rochoso é coberto por neve branca e suave, mas manchada pelo sangue de tantos impuros. O ambiente frio e melancólico é palco da maior batalha sobrenatural de todos os tempos e, no fim, somente um de nós sairá soberano, e ele será eu. Reinei por séculos e não será hoje que irei encontrar minha ruína. Vivi mil anos, posso viver mais mil.

           Encontrei uma razão maior que minhas próprias ambições para lutar. O motivo para prosseguir com tudo isso é o amor da minha vida: Meera Peletier. Nunca pensei que conseguiria amar alguém, não depois de tantos séculos de escuridão, a ideia do amor era distante. Agora, mais que qualquer coisa, a prioridade é protegê-la e vingá-la. Etgar e seu clã causaram todo o mau possível à ela e a sua família, por isso, devem pagar por todo o mau que semearam.

           Ainda fico surpreso com a ousadia de vampiros tão inferiores me desafiarem a lutar, é bem provável que estejam recheados de adrenalina para terem a tamanha coragem, bater de frente comigo é como um precipício direcionado a morte. Meus ouvidos conseguem ouvir os sons dos passos mesmo há metros de distância, antes mesmo que cogitem a possibilidade de tentarem me pegarem de surpresa, já estou pronto para matá-los. Isso é soberania, poder, algo que os impuros jamais saberão o significado.

          Me centrei apenas no campo de batalha, ouvindo o choque dos músculos sólidos ao se tocarem. Causava uma barreira de som capaz de mover os fios de cabelo. Essa é uma guerrilha árdua. Os números de ambos os lados são similares, mesmo que tenhamos uma pequena vantagem. Cerrei o punho quando escutei pés céleres achegaram-se a mim. Quando enfim ele se aproximou o suficiente, fiquei em posição de defesa, segurando o seu chute com as mãos, fazendo-o perder o equilíbrio e cambalear.

          Em uma fração de segundos eu já havia estourado o seu crânio, com miolos e sangue esparramados por o chão, inclusive na minha bota de couro. Não fiz nada menos que me afastar, me dirigindo um pouco para trás, para que assim eu tenha uma maior noção da zona de embates e em qual parte carece mais atenção. A atenção no caso seria eu. Sou o único que eles não tem potencial para matar.

          - Jordan! - A voz de Idália me fez estremecer, principalmente por eu estar concentrado na vigília. - Parece que houve um problema.

          - E qual seria o problema?

          - Houve um ataque na torre de Meera, ainda estou apurando as demais informações. - Estremeci ao ouvir aquelas palavras. Não... qualquer coisa menos que ela corra algum risco. Naquela altura do campeonato todos os meus nervos explodiam continuamente.

          - Como?! Como isso foi capaz de acontecer, Idália? A guarda que estava naquela torre era a melhor possível. - A aflição em meu timbre denunciava meu desespero, como que diabos isso foi suceder? Me assegurei ao máximo e tomei todas as precauções necessários.

         - Não faço a mínima ideia, Jordan, acredite. Aparentemente alguém nos enganou e se infiltrou. Talvez essa seja a resposta que você tanto anseia, mas não posso provar-te. - Informou-me, e transparecia que ela também estava um pouco frustrada.

         - Fique aqui, Idália, os comande enquanto eu vou checar toda a segurança do perímetro e se aconteceu algo com Meera e os sentinelas. Mantenha em ordem, dê o máximo que puder, voltarei o quanto antes. - A instruí, vendo-a concordar.

          Fechei minha mão, movendo toda minha força para as pernas, impulsionando o corpo para frente, sentindo o efeito chicote cortar o meu rosto e eu romper o céu como uma águia. Estava enfurecido, com o sangue fervente e em ponto de ebulição, minha mente não conseguia focar em apenas em uma única coisa. Ela oscilava entre todas as alternativas prováveis do desfecho desse ataque.

           Estava sendo corrompido por todo essa complexibilidade de caminhos que podem ser cruzados. Minha visão começava a ficar embaçada e o caos que habita minha índole se instaurava por toda minha corrente sanguínea, corroendo todas os resquícios de sanidade que me restavam. O puro ódio começava a se propagar por minha consciência e não detinha estruturas suficientes para conter toda essa onda de furor.

          "- Volte para mim. - Sussurrou em meu ouvido, acariciando o meu cabelo." Aquela foi a última vez que escutei a voz dela. Não posso deixar que minha pior versão venha à tona e traumatize Meera. Ela não merece conhecer o Jordan que vive amarrado no meu interior, não em um momento de cautela como esse.

          Aos poucos minha visão turva foi voltando ao normal, e todo aquele sentimento de rancor foi se despedindo de mim, como se Meera tivesse sido o meu calmante. No meio de tudo isso, Meera foi minha luz quando a verdadeira escuridão havia me abraçado. Nesses tempos difíceis, ela esteve ao meu lado, me incentivando e encorajando. Já estava a ficar um pouco emotivo em relembrar disso.

          Por mais que as árvores e a névoa deixassem o campo de visão um pouco prejudicada, eu enxergava com nitidez toda a extensão da fortaleza. Os seus arredores estavam compostos por sangue e corpos mórbidos, o que indicava que algo ainda pior do que idealizei, de fato aconteceu. Droga! Isso só pode dizer que houve um embate, e se houve embate, Meera está correndo perigo.

           O mais rápido que eu pude me aproximei do local, com os nervos a flor da pele, como se a qualquer momento a bomba relógio que corre nas minhas veias pudesse explodir. Eu estava em genuíno ódio. Me aproximei de um dos guardas, que mesmo ferido caminhava na minha direção. Quando chegamos perto o suficiente, o peguei pelos ombros, o chacoalhando.

           - O que aconteceu aqui?! - Minha voz grave saiu mesclada com o fervor do medo.

          O homem parecia atordoado, mas ainda sim deu o máximo de si para me responder.

          - Haviam infiltrados, eles eram como ervas daninhas, estavam juntos e nos encurralaram, foram sorrateiros o suficiente para nos pegarem desprevenidos. Felizmente o Anjo conseguiu constatá-lo. No entanto... - Essa conversa já estava me levando as fronteiras de minha paciência. Cheguei ao ápice e me enfureci, grunhindo.

           - Fale de uma maldita vez! Onde está Meera? - Eu já podia a angústia do pavor cortar o meu peito como uma adaga.

           - E-ela... - Sua voz falhava e eu já estava eufórico. - Ela... foi levada. Nós falhamos com você, Soberano. Meera foi abordada por uma falsa criada, nesse mesmo momento eles usaram a oportunidade para nos atacar. Estávamos em desvantagem...

           Aquilo foi o fim. Os últimos resquícios de sanidade do meu corpo se esvaziaram quando um brado escapou por minha boca. Aquele era o urro da dor e da perda. Meus dedos formigaram e os meus músculos se contraíram, fazendo-me berrar. Eu estava em chamas. Meu olhar era o próprio purgatório.

            - O senhor ainda pode os acompanhar, podes descobrir onde estão. Os nossos homens o seguiram pelo norte, com sorte ainda pode os encontrar.

           Não agradeci, somente segui as instituições seguidas. Não havia tempo para agradecimentos, isso eu posso fazer depois. O foco no momento é Meera. Eu não posso perdê-la. Ela tem de regressar, o quanto antes.

            A cada passada que os meus pés davam, notava cada vez mais o tremor se instaurar. Não posso deixar que eles a tenham, não posso falhar com ela assim como eu falhei com toda minha família. Falhei uma vez e não pretendo cometer esse erro duas vezes. Ela é a luz da minha vida, o meu sol e estrelas, e sem ela eu não seria nada. Um completo ninguém. Somente um vampiro vazio e sem índole. O que já fui há séculos atrás.

          Eu a amo. Amo Meera como nunca amei alguém em toda a minha trajetória.

          Mesmo que muito distante, meu ouvido captava as ondas de som oriundas das pisadas. Eram eles, tinha de ser eles. Eu tenho que encontra-los, e prometo que irei arrancar a cabeça de cada um deles. Se tiverem tocado em sequer um fio de cabelo dela eu os farei engolir terra enquanto os esquartejo, vivos.

           Me apoie numa árvore, aumentando o meu impulso. Estava a todo vapor, mais motivado que nunca. Eu tinha uma razão para viver e não estava disposto a abrir mão dela. Quando pisquei, por um átimo, já conseguia enxergar um pequeno grupo de vampiros trajando vestes do meu batalhão, eles estavam a seguir os Insurretos. Meera estaria entre eles? Estou a rezar para todos os deuses que esteja.

          Me acheguei como um raio, surgindo no meio do céu, cortando o vento, de surpresa. Meus pés nem sequer tremeram, e eu me mantive estático. Perscrutei a fisionomia de medo presente no rosto de cada um daqueles traidores. Eles estavam cercados, os meus homens estavam por trás e eu na frente. Chega de joguinhos.

           - Onde está ela? - Perguntei, o mais invasivo que eu pude. Eu queria matar cada um deles, mas tinha de me controlar, ao menos até obter as respostas.

           Antes que eles pudessem gesticular algo uma pressão surreal me pegou de surpresa, acompanhada de um alto som de arrebentação. Foi forte, muito forte e não tão longe. Quando passou, orientei o meu campo de visão para descobrir de onde vinha. Ampliei minha visão, enxergando uma enorme poeira, e dentro dela dois corpos lutando.

           Um deles era... Meera!

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