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Capítulo 30: Sonhos Vívidos

*ALERTA DE GATILHOS: INSINUAÇÃO SEXUAL EXPLÍCITA, SACRILÉGIO E CATOLICISMO.

*RECOMENDAÇÃO DE MÚSICA DA TRILHA SONORA PARA O CAPÍTULO: Art Deco - Lana Del Rey

Deitado de barriga para cima, coberto por um lençol simples da cintura até os pés que acompanhava as formas de seu corpo, Franco dormia como se repousasse nas nuvens.

O quarto era completamente escuro e nem sequer a luz da lua penetrava a brecha entre a janela e a cortina.

Impossível enxergar sua pele alva descansar no colchão.

O silêncio se rompeu com o canto originado dos grilos no exterior e as cálidas paredes repousavam.

De repente ele despertou sem suspiros, seu corpo se paralisou e somente os seus olhos embaçados fixados no teto se inquietaram assustados. Contudo, não sentia medo naquela escuridão.

Subitamente, seus mamilos arrepiaram-se quando sentiu o lençol da cama deslizar sobre suas pernas para fora e cair sem ele perceber no início.

Ainda se situava imóvel, porém, tranquilo e relaxado. Mas havia mais alguém por lá. Uma presença não tão estranha.

Franco se esforçou ao esticar sua visão até os pés e se empenhou para visualizar sobre quem lhe fazia companhia.

A atmosfera deparava-se dividida e alternava entre o quente e o frio, uma mistura de sensações arrepiantes na pele, despertando seu lado trancafiado pela alma disfarçada em santidade.

Como um toque sutil de uma pessoa prestes a descobrir o que escondia por debaixo das vestes.

Até ele presenciar uma sombra turva no âmago da escuridão.

De maneira inexplicável, enquanto a forma se aproximava elegante da sua presença exposta no colchão, atônito, ele decifrava uma silhueta esculpida pela natureza e que sustentava um lençol de seda de modo a esconder os seios e sua parte mais íntima.

Como uma releitura da escultura "Vênus de Milo", de Alexandre de Antioquia.

Sua pele passou a reluzir como ouro e iluminou o ambiente quando alcançou o homem ludibriado pelo sagrado.

Certificava ser a mulher na qual desejava: Gaya Demdike.

A divina dama sorriu ao vê-lo corrompido pela sua beleza e magnitude, e junto às suas mãos suaves, afastou as pernas de Franco no intuito de abri-las, analisou seu amado da cabeça até os pés numa expressão soberana, engatinhou rumo ao rapaz e o desarmou em meio ao mistério.

— Não pode ser real, não pode ser real, não pode ser...

Repetiu, sussurrou conforme um mantra e pressionou os olhos cerrados em súplica a Deus.

— Você permite que eu seja real, Franco Gregori.

Gaya soprou suas palavras, engatinhou na direção dele, aproximou seu joelho de suas partes íntimas e fez com que o lençol preso ao corpo escorregasse por suas curvas até cair sobre o jovem que se recusava a acreditar.

— Não pode ser real... — persistiu.

— Vejamos agora se o que farei não é real — sua voz sedutora o fez crer que ela enfeitiçou os seus ouvidos.

Desafiada pelo seminarista, ela percorreu suas unhas vermelhas sobre o corpo de Franco, na corrente com uma cruz de metal recebida por Kansas e o alucinou em decorrência dos toques inesperados e hostis.

Quase cravou-as em sua carne.

Ele abriu os olhos e libertou um breve e inebriante gemido rouco, inaudível para quem adormecia presente nos demais dormitórios.

Suas íris azuis brilharam ao aceitar a sensação anestesiante e agoniante logo que encarou os dentes de Gaya presos contra o lábio inferior, num sorriso malicioso.

De feitio surpreendente, a atraente e poderosa Demdike interrompeu seus arranhões quando chegou até o cós do pijama, o desceu vagarosa e exibiu o que almejava desvendar.

O rapaz parecia empolgado e pulsante com a situação.

Hipnotizada, ela contornou seu dedo indicador direito, circulou as laterais da parte mais provocativa de Franco, o fez arrepiar em desejo e conseguir se mover, quando antes desencontrava maneiras.

A boca entreaberta do seminarista, permitiu escapar uma respiração arfante, rendido pelo prazer.

Entretanto, ela aniquilou sua curiosidade ao tocá-lo e incitá-lo com uma das mãos.

Ele se viu enfraquecido, elevou seus quadris e contorceu o lençol com as mãos, dedicado ao momento.

— Gaya... — gemeu pedinte.

Era exatamente o que aguardava, mas fora ainda mais arrebatado logo que Gaya deitou-se sobre sua barriga, encostou o rosto próximo ao seu umbigo, entre os meros pelos ruivos, desceu em direção à região mais delicada do novo filho de Deus e retomou a posição anterior.

— O que planeja fazer comigo? — seus olhos inquietos entregavam luxúria e as sobrancelhas aproximaram.

Quase salivou logo que seus lábios se expandiram em prazer e seu queixo despencou em frenesi.

— Sempre habitei em sua consciência, decifrei cada devaneio tentador na qual conservava e ainda pergunta o que planejo fazer?

As sobrancelhas se ondularam e mordiscou o canto do seu lábio inferior.

— Não é nítido que espera me ver sentada acima de suas pernas, com minhas mãos apoiadas em suas coxas, dominando seu corpo que se enxerga submisso a mim? Ah, Franco Gregori... — o olhar de Gaya se estreitou e ela sorriu sarcástica. — Este é o momento que brinco de Deus. Aliás, caso não fosse tão cristão, acreditaria que seria devoto a mim.

Ambos se perderam num quarto escuro, resplandecidos por Gaya.

Antes hesitaria em ligar para ela, mas naquela ocasião ousava em passear suas mãos da cintura até as coxas e admirar as gloriosas estrias que brilhavam como a pele da celestial mulher.

Ela se apresentava sentada por cima de suas pernas e deslizava sobre a derme suada do seminarista que vibrava em prazer.

Eles tocaram os sexos sem qualquer profundidade e mantiveram uma certa aproximação em busca de provocação.

Franco estava úmido, o que facilitava o processo torturante.

Ele estremecia para tê-la e esperava afundar em seu íntimo com toda a revolta em suportar não tê-la desde o momento que a comeu com os olhos.

Todavia, quando ela se inclinou, sustentou seus braços nas laterais da cama e ladeou o corpo do cristão envolvido pela perversão, ambos tocaram os lábios, tão sublime e intenso, semelhante às melodias intrínsecas de Mozart.

E assim, de forma ágil, as mãos dos amantes uniram-se em uma só. Inexplicável e simbólico.

Suas peles grudaram e se entranharam em apenas uma emoção.

Proclamam que a trindade santa é formada pelo Pai, Filho e Espírito Santo. Naquele ambiente, a divina tríade se constituiu pela imperatriz do mundo, o louco pela tentação e a lua solitária. Se transformaram em enamorados corrompidos devido ao sentimento cru e desmedido.

Daquela maneira, quando roçavam seus sexos, em atrito e gemidos, Franco junto ao semblante misericordioso, implorava contra os lábios inebriantes de Gaya, clamava para a penetrar pela primeira ou última oportunidade, enquanto pulsava frenético.

Ambicionava sentir se seguiria como seminarista ou a espiritualidade o baniria.

No instante em que Gaya estava prestes a permitir, sentir Franco movimentar seus quadris e erguê-los de modo a seguir com a sede carnal, de repente, similar a uma brisa ou miragem, ela sumiu de sua presença e desapareceu de sua imaginação.

Por infelicidade, ele havia despertado de um sonho erótico. O melhor de todos os que já fantasiou.

Sua mão esquerda estava posicionada onde era o esperado, contudo, não estava úmida. Mal percebera que se dava prazer sem se tocar.

Ninguém lá fora poderia escutá-lo gemer da forma que ele havia gemido.

Franco se levantou frustrado e aflito, sentou-se na beirada da cama, transpirou ofegante em busca de retomar seu fôlego e passou as duas mãos entre os cabelos suados até notar algo inesperado.

Observou estranho a sua calça úmida, manchada, suspendeu o cós para analisar o que acontecera e sorriu envergonhado ao se encarar bem excitado, mas com aceitação.

Pensou que aquilo havia acontecido em devaneios e precisava se limpar.

Decorria outra vez em que se ajoelhava no chão e apoiava seus cotovelos no colchão em plena noite na intenção de rezar:

— Senhor, Pai que estás nos céus, me perdoe por pecar de novo. Tenho me comprometido ao máximo a fim de me afastar dos pensamentos profanos, recuso me distanciar de ti e muito menos de quem conservo em meu âmago. No entanto, suplico pela sua misericórdia, que todas as minhas emoções pela mulher que habita em mim, sejam substituídas pela vontade em me tornar mais um de seus seguidores fiéis — engoliu seco e segurou o crucifixo no pescoço. — Eu, Franco Gregori Callahan II, permito que sua presença coabite em mim e que o meu coração perturbado agora se distancie daquela que carrego o único sentimento imaculado e genuíno. Portanto, embora a minha alma grite em dor...

Sua respiração sofrida no silêncio do escuro demonstrou desalento e angústia.

— ... Deixo-a partir.

De olhos bem fechados, ele acreditava estar perto de se converter futuramente num padre e em paralelo, apartado da mulher divina na qual desejava abraçar, beijar, no futuro se unirem em matrimônio e edificarem um lar, além de uma família.

Contudo, decidiu então abandonar o que construíram para dois.

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