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Capítulo 2: Janela de Flores

*ALERTA DE GATILHOS: ABUSO PSICOLÓGICO, VIOLÊNCIA FÍSICA, DIVÓRCIO, ANSIEDADE E DEMAIS TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS.

*RECOMENDAÇÃO DE MÚSICA DA TRILHA SONORA PARA O CAPÍTULO: Filma Solo - Gabríel Ólafs e A Dance 'Round the Memory Tree - Oren Lavie

16 de novembro de 1997

O Sr. Callahan correu desesperado em direção ao quarto que se encontrava de porta entreaberta, quase deslizou pelo piso de madeira e avistou atônito sua esposa esforçar-se com destemor ao sufocar a criança.

Atento aos seus instintos, ele agarrou Guillerma pela barriga, levantou-a e pôs a tempestuosa mulher para fora do aposento.

Aos berros e lamúrias, o Sr. Callahan decidiu trancar a entrada a fim de que sua companheira não chegasse a repetir o ato, transbordou as penosas lágrimas através da face ainda horrorizada e assistiu com imenso pesar seu filho arroxeado por inteiro.

— Filho! — chacoalhou levemente a criança desacordada. — Franco, meu pequeno me responda, eu estou aqui... estou aqui.

A porta estremecia com Guillerma do outro lado.

— Por favor, filho, não faça isso comigo. Eu não vou te deixar partir — os finos cabelos acobreados da criança se espalharam no rosto inexpressivo.

Seus pequenos dedos tornavam-se frios e então, Callahan tomou a decisiva ação de reanimar o garoto com a respiração artificial — "boca a boca" — e a massagem cardíaca.

O pai esganiçou em súplicas mediante os olhos inchados e vermelhos ao se humilhar para os céus e implorou a Deus que jamais arrebatasse a alma de seu grande amor. Seu tão amado menino nunca poderia partir tão cedo assim.

Entretanto, seria o Todo-Poderoso ou a própria maldição propelida contra os Gregori? Porventura, um comportamento problemático e semeado por anos. 

Conforme um milagre, próximo de repartir sua alma com o filho, pretendendo em mente que Deus o carregasse no lugar do menino, o Sr. Callahan mirou na companhia de seus respectivos olhos sobressaltados, o garoto retomar a respiração.

O pai não se rendeu e manteve-se a salvar sua criança, enquanto Guillerma vociferava no exterior do aposento, semelhante a uma fera disposta a dilacerar seu alvo, ameaçando derrubar a porta e cumprir a ação aniquiladora.

Assim que as pálpebras do indefeso pequenino se abriram, junto ao seu olhar úmido em decorrência do anterior sufoco, o rapaz estremecido apanhou seu garoto nos braços e num ato defensivo o pôs embaixo da cama, evitando que sua esposa nunca ousasse ultimar Franco II.

Em contrapartida, após os gritos da casa cessarem, além da criança chorosa e deitada embaixo da cômoda, Moniese que residia ao lado da habitação apresentou-se no local devido ao propósito de compreender o que acontecia, até se deparar com um determinado confronto.

Guillerma golpeou o jovem Sr. Callahan unida às suas mãos abastecidas em fúria, porém se retraiu no momento exato em que Moniese se pôs frente a frente em oposição à moça.

Até aquela ocasião, Guillerma temia em grau superior à matriarca dos Gregori e mostrou-se submissa e meticulosa. Corresponderam a horas angustiantes até o rapaz determinar a futura decisão em separar-se da mulher que jamais reconheceria e cada bela memória seria transportada para o lado mais obscuro de sua mente, onde se alcança o esquecimento.

3 de fevereiro de 1998

O processo de divórcio fora suspenso por ação da prisão de sua esposa devido à agressão contra seu próprio filho, acentuando a pena mediante ao garoto ser uma criança. Por consequência dos ocorridos, ausente numa determinada parte da vivência familiar, recuado, o Sr. Callahan nunca havia notado com tamanha nitidez que o menino experienciava dolorosa situação nas mãos da respectiva mãe. Ou talvez, recusava-se a crer.

Conforme a criança crescia, o divórcio fora retomado e caminhou em passos vagarosos. Atingindo a reta final, o Sr. Callahan ingressou num acordo pacífico, na qual Guillerma jamais seria capaz de se reaproximar do filho, junto ao direito pela medida protetiva.

Surpreendendo a todos, a decisão partiu da respectiva mulher que não suportava manter contato com o ex-companheiro e seu filho.

Entretanto, ao se verem pela última vez após a audiência, antes que Guillerma entrasse no táxi, Callahan a chamou para se despedirem amigavelmente:

— O motorista está me aguardando — inquieta, ela mexeu na bolsa à procura de um pano que enxugasse prováveis lágrimas e não mantiveram contato visual.

— Eu... — se aproximou dela, mas com receios após tudo o que se passou — ... sinto muito por tudo, Guillerma.

Haviam saído da audiência trajados em roupas formais que não condiziam com a conversa.

— Por estar ao lado de um peso como aquele menino? — ainda estava na defensiva ao enxergá-lo. — Você sabe que ele vai morrer um dia, não sabe?

O rapaz lambeu e prendeu os lábios, tenso com a situação.

Suas narinas se expandiram e todo aquele ar de Londres adentrou, inquietando.

— É mais por eu não ter estado tão presente quanto eu queria. Acho que isso ajudou para chegarmos aqui — a voz fraca entregou quem estava submisso.

Sincero, ele não buscava mais machucá-la.

— Ah, tanto faz — não sentia precisar do pano, entrou no carro e deu o primeiro golpe no Gregori. — Só fique vivo ou tente para não ter o mesmo destino da sua família.

— Tudo bem — afirmou ligeiro com a cabeça enquanto olhava cabisbaixo, encarado por ela entre o vidro abaixado. — Espero que se cuide.

— Melhor que você.

Assim que o veículo se foi entre o trânsito confuso da manhã nublada, o rapaz soluçou dolorido. Os olhos úmidos pelas lágrimas miraram no céu, nas pessoas que passavam ao lado, na aliança presa ao dedo...

Callahan precisava retomar a vida com o filho e se manter mais presente. Contudo, nunca amou ninguém da forma que amou Van Dorth e esse amor feria com a partida da amada.

No mesmo tempo, Moniese apegava-se ao garoto de modo estranho e ele naquele período a visualizava como uma possível substituta materna. O menino carecia de atenção e responsabilidade da parte de sua família.

Contudo, em parceria ao desenvolvimento do menino, viriam problemas que prosseguiram até o fim. 

20 de março de 1999

Traumatizado pelas violências suportadas em responsabilidade da mãe, com imenso pesar, seu temor ao toque tornava-se parte de sua rotina, ocasionando a frequentar os primeiros anos de psicoterapia infantil com um renomado psicólogo da cidade, até a sua limitação ser discutida durante o auxílio da avaliação médica. Mas não era apenas o garoto que precisaria de todo suporte.

Qualquer tipo de aproximação, lhe propiciava pavor. Para uma criança com seus sete anos, possuir determinada fobia prejudicaria no seu desenvolvimento pessoal, deterioraria interações próximo aos demais e dificultaria o convívio familiar. 

No mesmo período, durante a estação de inverno em Rye, onde os alvos flocos de neve caem sobre as árvores secas, preenchendo-as numa cortina gélida, Franco II aceitou de aniversário como presente de seu pai um pequeno par de luvas de lã acinzentadas. Entretanto, elas portavam um propósito especial. Uma alternativa cogitada pelo Sr. Callahan.

Durante um dos incontáveis diálogos didáticos e esclarecedores entre o psicólogo e o pai, o Sr. Callahan manifestou uma aceitável recomendação acatada pelo médico, na qual o uso das respectivas luvas, em suposição, "amenizaria" a fobia de seu filho. O contato no âmbito de indivíduos pelo qual o menino desconhecia, ocorreria ao decorrer dos anos, no tempo em que ele inspirasse auto-segurança.

— Doutor, a situação tem a possibilidade de prosseguir por anos? Temo pelo meu filho. Como sobreviverá assim?! — o Sr. Callahan questionou o psicólogo enquanto se inquietava na poltrona, às vezes atentava-se ao seu garoto ocupado brincando no canto da sala, distraído a um quebra-cabeças de vinte peças.

Em maioria das vezes, o terapeuta adquiria informações do Franco enquanto a criança se divertia com os brinquedos.

Encarando o médico, o rapaz inspirou pesado o ar álgido e desejou que problemas passados jamais tivessem existido.

— Sr. Callahan, não se atenha às preocupações. Ao decorrer de todas as conversas que expus nesta sala, assegurei que há diversas alternativas presumíveis para que a possível fobia jamais se intensifique. Afinal, carecemos de trabalho psicológico na intenção de enfrentarmos com estabilidade os traumas. Óbvio que em partes existem situações na qual se estende entre períodos. No entanto, através de seu filho, analiso com atenção que possivelmente assumirá o controle conforme haja tranquilidade e paciência. Por isso, o apoio familiar é de imensa importância. Sem pressões, questionamentos, unido ao entendimento e ampla compreensão, Franco irá experienciar confiança, estará apto a se aproximar dos demais. E lhe asseguro mais um detalhe...

O médico ergueu-se da cadeira junto à sua vistosa elegância e concedeu água ao Sr. Callahan que empunhou todo ar do ambiente, nervoso em aguardar as seguintes palavras do psicólogo.

Nos primeiros tempos, se mantinha em observação antes de principiar o tratamento seguindo suas pesquisas e até conselhos de parceiros da área:

— Como recomendação, Sr. Callahan, mostre-se um pouco mais presente ao lado de seu filho, sobretudo ao longo das terapias para investigarmos com precisão ou até buscar por outro profissional mais especializado se for necessário — competente, o psicólogo se empenhava em ser empático com o Gregori.

Sabia pouco das dificuldades que ele encarava em casa e sugeriu outro psicólogo para auxiliar o pai.

— Manifesto um conselho genuíno, através das minhas análises por interpretar que o garoto vivencia sua ausência, sendo o único na qual ele permite proximidade. Apesar disso, noto que Franco o ama por imenso e sua presença é a principal motivação para que ele aceite com pacificidade o tratamento até o final.

O psicólogo sorriu de modo a confortá-lo, mas ainda assim, acanhado, o pai sentiu-se de certa maneira culpado pelas situações passadas.

— Aproveite momentos de lazer com ele, se não for custoso, descanse da rotina. Talvez assim o Franco entenda sua presença como necessária e a terapia siga outro rumo.

As específicas palavras tornaram-se suficientes ao jovem rapaz, encorajando em rápido tempo a harmonia familiar próximo ao seu único filho e buscar por auxílio para se desvencilhar das entranhas maternas. Porém, nem sempre as circunstâncias ocorrem de maneira aceitável.

Por um lado, o pai guiou o menino para as tardes de pescaria, seu precedente atendimento médico no oftalmologista após o garoto queixar-se de sua visão embaçada, e nesse exato período, Franco II iniciou o uso de seus primeiros óculos redondos devido ao astigmatismo e miopia. Fora as aulas de pintura no ateliê incluso em sua casa, além das leituras na presença da lareira de tijolos na sala durante as noites frias, serenas e chuvosas.

Entretanto, num outro extremo, Moniese, avó paterna do último descendente dos Gregori, se materializou semelhante a um pesadelo ao longo do cauteloso tratamento de seu neto, descredibilizou o auxílio psicológico e confiou "cura" proveniente de Deus.

Embora a fobia fosse considerada um transtorno e jamais se assemelharia a uma patologia.

Ao passo que o Sr. Callahan oferecia acessibilidade, almejando equilíbrio entre os demais indivíduos para com seu filho, atos singelos e espontâneos, Moniese teimava em preservar o garoto recluso na residência. Todavia, nada esquivou a inicial proximidade com quatro misteriosas e isoladas moradoras da peculiar rua na qual os Gregori sempre residiram. 

O chão de pedras roliças conduzia da eminente residência dos Gregori de número cento e vinte até a casa duzentos de algarismos dourados e curvilíneos, quase encarando diante uma da outra.

O lar é considerado um dos mais floridos da Rua Mermaid. Inclusive presumem que os raios do sol enobrecem somente esta morada, oposto às outras. Todavia, o que os Gregori pouco aguardavam, seria que a bela e florescente habitação pertencesse a ninguém mais e ninguém menos que a família Demdike.

Conforme Elizabeth Demdike libertou em últimas palavras antes de ter sua existência ceifada: "seremos sementes e brotaremos como raízes firmes pela nossa Mãe Terra".

Os Gregori não compreendiam de que maneira houve descendentes das curandeiras após a fatídica ocasião. Tornava-se um grande mistério, sobretudo para Moniese que jamais sonhava em encarar à distância ou sustentar um contato próximo com as sucessoras das memoráveis bruxas de Pendle. Porém, o dia na qual a senhora malevolente de meia-idade temia, havia chegado. 

6 de abril de 1999

A percorrer em círculos na companhia de sua bicicleta pela rua empedrada por seixos, equivalente ao diferente entardecer — agradável para qualquer criança em Rye —, uma pequena e modesta menina negra retinta como um jaspe vermelho, cantarolava uma morosa canção antiga durante as pedaladas unida às suas sapatilhas escarlates, seus cabelos crespos ao vento e sobrancelhas serenas.

O olhar em formato médio e profundo atentou-se a um garoto deprimido, na qual vigiava concentrado através de seus óculos redondos, a garota pedalar:

(...) E assim, renascerei em ares.

Tomada até os confins do mundo,

Como o regresso das borboletas,

Almejo pela vida eterna.

Acompanhada da sua bicicleta azul-turquesa, ausente das pequenas rodas traseiras, a menina aproximou-se cautelosa do retraído pequenino e o estranhou por nunca o presenciar naquela rua durante toda a sua sucinta vida.

Seus olhos escuros pestanejaram em curiosidade, enquanto Franco II acariciou ainda com as luvas, as flores do vaso posto sobre a janela na qual se encontrava apoiado, sem tanger a textura macia das pétalas.

Assim que notou a garota prestes a estacionar a bicicleta no muro de sua residência e surgindo próxima de sua presença, o garoto quase disparou para dentro e temeu pela comparência da desconhecida ou nutrir qualquer forma de convívio. Porém, bem no momento, sem refletir, sentiu-se contornado por ela.

— Ei! — sua bicicleta tombou no chão no instante que se aproximou da abertura e se permitiu contemplar a residência melancólica por dentro.

Franco II, que se encontrava próximo de retornar ao seu quarto, virou-se para a menina, esbanjando um determinado medo e receio.

Ela mirou confusa para as pequenas mãos do garoto em luvas, exclamou outra vez e o fez se questionar pelo pretexto na qual a estranha o chamou.

— O-oi, deve ser o menino Franco, não é? — confirmando lentamente com a cabeça, numa expressão séria e tímida, ele depositou as duas mãos nervosas para trás e compareceu próximo à menina. Se mostrou curioso. — Minhas mães comentaram sobre você. Cismaram que nunca se arriscou em sair de casa, visto que deve possuir uma pele sensível ao entrar em contato com o sol. E não se chateie, apenas suspeito que seja um vampiro. Daqueles idênticos aos filmes na qual a minha mãe Anya gosta, e seria interessante fazer amizade, caso seja um. Ao menos consegue viver para sempre — ele sorriu tímido na direção da garota que emitiu surpresa ao ver uma janelinha entre os dentes. — Ah, não... não... Você não é um vampiro! Por um segundo achei que tinha presas como as do Drácula — demonstrou um inicial espanto até ser substituído por um alívio, escapando um suspiro.

Franco até aquele momento hesitou em refutar a garota, assim que a notou aguardar por uma resposta.

— Vampiro? Mas que conversa sem sentido, garota! Olhe para mim e veja se tenho como ser um vampiro! — transpôs os braços, empinou o nariz, ergueu as sobrancelhas e sinalizou incômodo pela referência ao ser que consome sangue.

— Se não é um vampiro, apresente-se, ser misterioso. Como saberei que não és? Nunca lhe vi por aqui — cabisbaixo, o menino sensibilizou a desconhecida. — Se preferir, posso considerar em lhe emprestar a minha bicicleta só para convencê-lo a conversar. Mesmo que minha mãe Delphine tenha me dito para nunca falar e concedê-la aos estranhos. Caso contrário, ela colocará à venda como castigo. Mas você não deve ser um estranho e é claro, somente poderá pedalar daqui até aquela caixa de correios. Vamos lá, eu deixo — apontou no sentido final da rua, no exato tempo em que ele se inclinou sobre a janela, de modo a avistar o objeto na qual a menina sinalizou.

— Está bem, está bem... me chamo Franco Gregori Callahan II, jamais sairei de casa e nem deveria conversar com você. Agradeço muitíssimo, porém não devo. Melhor preservar sua bicicleta antes que sua mãe veja — replicou junto à impaciência.

Deu meia-volta para se distanciar da janela da sala e deixá-la falar sozinha.

— Calminha aí, sabe-tudo! Tenho os meus sete anos e já sou inteligente o suficiente para entender quando se comportam rudemente comigo — dessa vez, ela se igualou ao garoto ao entrelaçar os braços e ele retornou para a menina. — Gaya Francis... — Franco permitiu escapar um riso abafado entre as mãos, antes que a menina concluísse sua apresentação — ... Do que está rindo, posso saber?

Seus punhos apoiaram-se sobre a cintura e esperou por uma considerável justificativa proveniente após ao deboche.

— Seu nome é incomum... — cutucou as flores e converteu sua atenção para elas. — Não é como "Angela, Ophelia...".

— O seu também é e nem por isso que estou agindo dessa maneira. Aliás, quem colocaria um nome de idoso com seus prováveis oitenta anos numa criança? Pelo menos o meu é considerado singular e simpatizo bastante. Declara que sou a única na escola que possui um nome original — manifestou orgulho e superioridade.

Ocorreu precisamente numa terça-feira, em seis de abril de 1999, três dias antes do Último Quarto Crescente, que os Gregori e Demdike se reencontraram de uma maneira distinta. Embora fossem inocentes crianças, mantiveram um diálogo ingênuo que prosseguiria numa talvez amizade imutável. Mesmo que em uma das partes, o convívio entre duas árvores genealógicas rivais transformasse num cúmulo dos maiores e mais desastrosos. Era o que Moniese cogitava.

E naquele instante, essa proximidade superficial perturbaria similar a um castigo infernal no consciente da arcaica Gregori.

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