Capítulo 27: Sagrado Inferno - Parte II
*ALERTA DE GATILHOS: CENAS SEXUALMENTE EXPLÍCITAS E PROFANAÇÃO.
*RECOMENDAÇÃO DE MÚSICA DA TRILHA SONORA PARA O CAPÍTULO: No High - David Kushner
*CAPÍTULO SEM REVISÃO MINUCIOSA.
https://youtu.be/4xUCtqAsmtI
Gaya o olhou de baixo para cima, inteiramente submissa, porém, o controlava como uma ótima manipuladora. Disposta a exterminar o abalado sacerdócio de Franco. Seria singular lembrar que o padre daquela cidade preencheu sua boca com a própria "cruz" presa entre as coxas.
O Gregori a surpreendeu de tão excitado que se evidenciava, ao ponto de manter a glande lubrificada quando ela se arriscou lamber com a ponta da língua o líquido transparente que escorria constante do pequeno orifício. Circular a língua na parte, o enlouquecia e o transformava num indivíduo bem vulnerável.
— Assim... — os olhos marejaram quando os lábios envolveram apenas a "cabeça" e sugou forte. — Engole tudo.
Fora de órbita, Franco esfregou forte as mãos no rosto por baixo dos óculos que se desorganizaram, ruborizando a face, bagunçando os fios caídos na testa, incrédulo com a sensação ao emitir um gemido cansado feito um choro de alguém em súplicas. Sequer conseguia conter as reações e Gaya preferia assim: mostrando satisfação.
— Isso... — sentia o contato quente tomar as gotas e um sorriso que contemplava o gosto descer pela garganta. — Isso é inexplicável, amor. Continue desse jeito.
Rouco, a aniquilou quando apoiou as mãos por trás da cintura, acima das nádegas. Se contorceu para evitar empurrar os quadris teimosos.
*senha de acesso para visualizar a ilustração sem censura: papoulavermelha (link do site na bio > acessar artes proibidas para apreciar cada detalhe da cena ilustrada)
— Diz tanto que choro entre as coxas, mas nunca mostrou como você chora bem mais, querido — expôs ao afastar a ereção para respirar um pouco.
Se preenchia com ele que tremia as pernas e comprimia as nádegas que ela tanto apreciava. E sem esperar por nada, Franco a experienciou envolver a mão agarrada a friccionar para frente e para trás na pele pegajosa entre as veias palpáveis. O padre se atentou em cada detalhe, como se o conhecesse melhor que suas próprias mãos.
— Antes, jamais imaginei que por baixo da batina escondia o paraíso, Franco. Você era tão inocente e agora me fez ceder a isso.
Ele se concentrou nos movimentos, franziu a testa, choramingou mais um pouco num longo e baixo gemido, e prendeu os dentes para reprimir seus impulsos.
— É a primeira vez que chupo, sabia? — um estalo inexperiente percorreu as paredes ao sugar a glande com mais força, soltar e o apavorou por completo. Até grunhiu baixo pela pressão que a boca efetuou em seu corpo. — Minha primeira experiência com o sexo oral é com você, Franco.
— Nossa primeira experiência — sorriu entorpecido, na sequência, mais um gemido impaciente eriçou os ouvidos.
— Preciso tentar algo — somente o assistiu concordar mediante os olhos letárgicos.
Com cautela, ela preencheu as bochechas com um dos testículos e o fez revirar as escleras que se entupiram de água por culpa do prazer. A Demdike chupou a costura quando posicionou a ereção para cima e regressou a apontar para sua face. Encostando de voltar no interior da bochecha e deitou em sua língua aquecida.
— De onde surgiu essa ideia?
— Alguns adultos conversam alto sobre essas coisas. Principalmente se escuta nos pub's depois de longas doses alcoólicas. Então, apanhei conselhos — tomou mais fôlego e desviou o olhar quando retornou a chupá-lo.
— Sempre olhe para mim enquanto me chupa, quero ver seus olhos brilhando — rouco, o padre ordenou. — Bem nos meus olhos e me chupa até considerar parar.
A cabeça da moça ondulou para manter os movimentos com calma, a língua enroscou nas veias, toda a extensão de pele fina e o ruivo tomou o ar com os dentes até cair a mandíbula antes travada. Além de suas sobrancelhas, quando as mãos envolveram e acariciaram os cabelos crespos dela, que mordiscou um pouco.
— Abra a boca, é minha vez de tentar algo — o obedeceu quando ele impôs uma mínima distância sem suportar o ato. — Um pouco mais — solicitou que cedesse bem mais a mandíbula. — Isso... e mostre toda a língua, ponha fora. Deixe toda a saliva visível até escorrer pelo queixo.
Com os dois dedos da mão esquerda, indicador e médio, Franco inseriu cauteloso para testar se ela os suportaria. A mão direita sustentou e ergueu o queixo da amada.
— Espero ver se consegue mantê-los até a garganta — ela consentiu as ordens da voz arranhada. — Bem... fundo. Não quero apenas a "cabeça". Desejo te ver engasgar.
Para assustá-lo ainda mais, Gaya suportou. Não sentiu vontade de repelir os dedos e isso simplesmente o chocou.
— Consegue com ele inteiro? — removeu os dedos com cuidado, esfregou nos lábios e bochechas dela para limpar. Ainda sobraram resquícios de saliva e assim sujou o resto na ereção para manter escorregadio. — Atingir até a garganta?
— Quer me sufocar? — estapeou levemente a ereção babada no rosto da amada que sorriu animada com a ideia.
— Talvez.
O indicador do Gregori raspou colhendo a lubrificação que pigava da ponta da glande e ofereceu a ela, que chupou e saboreou seu gosto. Gaya o levou calmo até atingir o início da garganta, tocou a úvula e ele se assistiu apavorado ao notá-la bem resistente.
— Meu Deus... — gemeu insano e seu tom se afinou, aflito. — Eu não posso, Gaya. Você não pode se arriscar — quis recuar. — Me perdoa, não consigo te sufocar porque é você quem me provoca isso.
Ela lacrimejou, babou enquanto sorriu com a boca preenchida e a saliva escorreu pelo queixo, quando o estalo ecoou notável.
— Não retroceda, Franco — tossiu um pouco. — Aguente, querido.
No exato instante, o sacerdote a notou continuar incitando-o, pincelando a glande sobre o rosto e língua posta para fora. Tapeando cada parte e borrando mais sua maquiagem nos olhos que se fecharam. O líquido que escorria sujou a tatuagem de cruz e a ereção chicoteou firme nas maçãs do rosto.
— Me abençoe, padre — queria se engasgar mais entre um sorriso maquiavélico. — Conceda logo sua benção. Adoro assistir seu descontrole.
— Merda, merda, merda... — segurou o crucifixo à medida que a bruxa o engolia até o limite. — Por Deus, amor! Melhor se calar — mordeu a ponta da cruz de metal, prendendo impurezas e prestes a rachar o esmalte dos dentes. — Tanto faz... ah... continue... — desistiu de suplicar e revirou as escleras por culpa do arrepio ao senti-la lambuzar.
— Porque não me entrega sua bênção, Padre Franco? — provocou um pouco mais e o assistiu se contorcer, as sobrancelhas se unirem em agonia e a boca rósea se expandir em excitação ao mostrar a língua. Tal qual o diabo que tenta.
Impossível, Gaya não conseguia interromper suas provocações, mas o ruivo suplicou por isso ao aceitar ser invadido pelos lábios rubros e carnudos.
— Melhor pararmos. Não aguentarei dessa maneira — corado por inteiro, os mamilos endureceram logo que ultrapassou toda a linha. Já não seria aceito nem no inferno. Muito menos no céu. — É um absurdo.
— Mas estava tão bom... — manhosa, choramingou, foi apanhada por ele, colando os corpos e nariz.
— Eu sei, amor... — seu tom doce a desmanchou. Passeou os dedos a manchar demais a maquiagem. — Preciso interromper, antes que sua boca fizesse um estrago em mim e eu gozasse em você.
— Antes disse que me marcaria até nos seios — o olhar pedia por isso.
— Por agora, acho que não está merecendo.
Com cautela, a deitou de volta na cama, até engatinhar para afastar as coxas da bruxa que sorria sabendo que seria punida de novo. Os dedos de Franco pincelaram em carícias a pele retinta que sentiu a respiração desregulada, até as pontas atingirem seu íntimo como no início. Calmo e carinhoso, separou os pequenos lábios para tomar a insistente lubrificação e entregou mais dedicação no clitóris, arrepiando os sentidos. Ao esfregar sem pressão e lentamente, Franco caçou um beijo dela entre o incêndio instaurado.
— Meus dedos ficam dormentes assim. Tão lambuzados...
Daquele quarto, algo sairia depois que prendeu seus dentes nela para tomar os gemidos que os toques instigaram. Até que ele abandonou o ato já ciente que Gaya o receberia, esticou o braço até sua mesa de cabeceira para abrir a gaveta e do interior retirou algo enquanto distribuía seu peso por cima.
Entre os dedos pegajosos estava aquele mesmo pacote de preservativos deixado por ela na última vez que a recebeu. Contudo, o sacerdote a mirou desentendido ao passo que a Demdike tomou a embalagem de sua mão e a lançou distante.
— O que houve? — seu hálito bateu contra ela e seu crucifixo roçava na pele preta. — Por que jogou?
— Vai soar inconsequente — sorriu ao ser beijada no pescoço enquanto seus seios foram pressionados pelo ruivo distraído com os tamanhos. — Mas quero repetir como naquela vez, no confessionário. Ter a mesma sensação. Pele a pele.
— Você sabe que naquela vez fomos movidos pela saudade. Por mais que eu queira.
Seus impulsos gritavam tão alto que machucava a lucidez. Não se importava com nada.
— Está consciente em repetir daquela forma? — acariciou das têmporas até a mandíbula, admirando a beleza e cravando a face na memória. — Sem temer qualquer coisa que acontecer depois disso?
— Estou, Franco — cruzaram os olhares que reluziam contra a luz do abajur. — Sempre estive consciente com você. Não me importo mais com nada.
Até os deles se transformarem em sombras.
A partir do consentimento, seus dedos perigosos e viciados, correram na pele preta, se prenderam nas dobras da cintura e o olhar azul vidrado alertava o quanto a amava.
— Não somos tão diferentes, Gaya. Me disse que somos — a própria mão alcançou a metade do pênis —, mas se fôssemos, não nos encaixaríamos tão perfeitamente assim.
Inseriu com lentidão a ponta da cabeça, prosseguiu com toda a extensão e a assistiu ceder o queixo e se contorcer ao prendê-lo no meio das pernas. Sufoco e excitação se refletiram nos rostos de ambos. A luz amarelada e a iluminação externa destacaram ambos em sintonia e a chuva constante abafava os gemidos agoniantes. Franco a movia no tecido da cama, em um vai e vem súbito. Era um pouco possível assistir de fora o ato embaçado, a pele negra e alva se fundirem.
— Nunca te trocaria por ninguém. Ainda mais sabendo ser minha. Somente minha, amor.
Mordeu o lóbulo da orelha com brinco, a moça se segurou nas costas largas e as pernas se prenderam nos quadris de Franco que se fincou e a sustentou com seus braços. Não desejavam tanto permanecerem deitados. Se sentaram no centro do colchão, numa posição ideal.
Ele cedeu beijos úmidos nos ombros, permitindo rastros quentes perfurarem os poros, analisou cada detalhe da face e deslizou os dedos nas costas da amada, seguindo o caminho da coluna.
— Olha o que faz comigo e o que faço contigo.
A posição o forçava a gozar antes do tempo. Facilitava que a tocasse profundamente. Suas pernas enlaçadas serviam como assento, um sustento para a jovem rebolar os quadris. Seu pescoço abraçado pelos braços de Gaya prestavam como suporte para os movimentos se intensificarem.
— Padre... — ofegava contra o ouvido dele que cedeu à expressão sofrida e senti-lo apertar suas nádegas dolorosamente enquanto quicava, a descontrolou.
O ruivo odiava lembrar ser um representante da igreja, mas escutá-la chamá-lo daquela forma, lhe guiava para o mais próximo do ápice. Estar dentro dela, o maltratava de inexplicáveis maneiras.
— Sim. Seu padre — subiu uma das mãos atrás da nuca crespa e cravou os dedos, puxando para trás e com força, a cabeça da amada. — Seu. Apenas seu. Há muito tempo.
Amava testemunhar o pescoço exposto e suado com aquela tatuagem. Os lábios chuparam a escrita na pele com um beijo casto e no lado direito cravou um leve hematoma ao sugar a pele retinta sem qualquer barreira.
— Eu te amo — sussurrou próximo dela, entredentes. — Eu te amo tanto, Gaya. Vamos foder até perdermos os sentidos — gemeu impaciente com a ereção deslizando e sendo espremida por dentro. — De tanta raiva que sinto por não ter feito desde o dia que parti.
— O que mais? — chorou num gemido ao senti-lo pulsar tão descontrolado, que jurava ejacular sobre as pernas dele. — Fale.
O perfume dos cabelos acobreados e da pele vermelha, tomada pelo suor, também inebriava.
— Eu deveria ter trancado todas as portas da sua casa naquele dia. Só para não fugir de mim. Te maltrataria tanto... tanto... — sorriu diabólico. Além de gemer vibrante. Suas cordas vocais tremiam. — Eu precisava arrancar suas roupas, morder sua pele e te chupar até você gozar nos meus lábios. Seria capaz de te foder diante dessa maldita cidade com todos assistindo horrorizados o nosso ato e desejando estar no nosso lugar — a outra mão agarrou firme as bochechas dela, permitiu um bico surgir nos beiços por culpa da pressão e virou o rosto para fazê-la enxergar além da janela. — Pavorosos pela forma que você me engole por baixo e o jeito que entro e saio encharcado — o som das peles chocando era tentador. — Ninguém é tão obcecado, excitado, perverso quanto eu, logo a se tratar de você. E se houver outro alguém, tirarei do caminho de qualquer maneira. És minha e de mais ninguém.
Ainda de face virada para a janela, a jovem somente sentiu a língua quente ser arrastada do início do pescoço até a mandíbula. Fechando com os dentes que mordiscaram sua pele.
O Gregori era territorial.
E apressado, se deitou por cima feito antes, inquieto e com mais facilidade, se adentrou novamente na Demdike que gemeu alto ao sentir a rapidez com tortura e prazer. A força nos braços que a ladeavam, auxiliava nos quadris pesados que colidiram impiedosos.
Franco se mexia agitado e quando a observava lhe encarar sofrida, pedinte, suas estocadas a arrastavam no colchão, à medida que a amada buscava se segurar em algo para aguentar as colisões violentas.
Seus pelos ruivos se uniram aos dela entre o suor daquele quarto. As costas e seios volumosos pingaram manchando os lençóis e o crucifixo balançava batendo na face da Demdike.
— Estou te machucando? — Franco se ergueu de joelhos no colchão ainda encaixado em Gaya de pernas espaçadas e segurou a cintura perfurada pelos dedos longos. — Olhe para mim e diga se estou te machucando.
Sequer houve oportunidade de rejeitar observá-lo colidir. Ela sentiu a necessidade de focar nos olhos azuis, mas a cada impacto suas pálpebras se apertavam de modo a aguentar tudo o que o sacerdote prometeu.
— Não pare.
— Não pare... — bateu os quadris com mais força e rosnou repetindo entre dentes.
Estava sedento para enxergá-la rir maliciosa, porém, o impacto provocou um grito cortado. Como reação, a bruxa apanhou um dos travesseiros ao lado e pôs no rosto, se sufocando para se conter e ocultar as escleras úmidas.
— Não, não, não... — arrancou o travesseiro dela e arremessou distante no chão, quase derrubando o abajur. — Quero ouvir o meu nome sair da sua boca. Bem alto... Geme bem gostoso para mim.
— Franco! — a ouviu gemer mais alto, rouca, trêmula — FRANCO!
— Isso, amor...
De repente, o Gregori se empenhou em levantá-la da cama com os braços, ainda por dentro e principiou a diminuir os movimentos até não aguentar aquela posição.
— Já chega. Vem cá. Vou te suspender — tomou mais ar entre os lábios semiabertos. — Quero te foder de pé.
Incansável, como ela desejou, a suspendeu nos braços, segurou sua coxa esquerda no antebraço, a mão esquerda se apoiou sobre os ombros dela e dessa forma, com Gaya fixa nos quadris, Franco se afundou aliviado.
— Te amo tanto, Gaya. Te amo tanto... — engolia seus lábios nas lambidas e sugava com raiva por reprimir esse sentimento.
— Não pare, Franco — rebolou um pouco nos braços fortes para senti-lo contornar cada parte interna.
*senha de acesso para visualizar a ilustração sem censura: papoulavermelha (link do site na bio > acessar artes proibidas para apreciar cada detalhe da cena ilustrada)
O barulho de peles quando o padre movia, era forte, agoniante para Gaya que o experienciava sempre mais fundo e a pressionou a esguichar e respingar um pouco no chão, além de suas pernas.
— Gaya... molhou o chão — seu tom era provocador. Não havia reclamação alguma em suas palavras. Estava adorando ser purificado por sua bruxa. — É dessa forma que me castiga? Hã?
— Perverso — seus lábios tremiam em choques. — Descarado...
— Só isso? — sorriu provocante e afundou mais forte entre os pequenos lábios, enquanto ela gemia rente ao seu ouvido. — Sei que gosta de mim assim. É tarde para se arrepender. Pode me xingar bastante porque mereço. Aprecio essa fúria da sua boca.
O rapaz, entre os óculos, pressionou os beiços para dentro por sustentá-la e reprimiu as pálpebras.
— Assim privo meu gozo, mas quero que me torture ao extremo. Sei que consegue.
Em chamas, a carregou para o extremo do quarto e a pôs sentada em seu colo, na poltrona ao lado, o encarando. A Demdike desacreditou ao testemunhá-lo enérgico em fazê-la se perder mais uma vez.
— Queria tanto reviver o confessionário? Então vamos reviver o confessionário — arrumou os cachos curtos na testa úmida da jovem enfraquecida, mas ainda preenchida por tesão. — Naquele lugar prometi em silêncio que ninguém tomaria seus gemidos de mim.
— Ainda teme? Até agora, depois de me revirar de todas as formas? — sorriu anestesiada.
— Não desejo saber se temo ou não — acariciava cada nádega dela e pressionava com as unhas. — Só não quero enxergar outra pessoa que não seja eu, fazendo isso contigo.
— Não pense nisso, Franco. Jamais escolheria outro que não seja você.
Sem piedade, Gaya pulou contra as coxas avermelhadas, em um vai e volta que deslizava nas paredes internas, úmida, com apoio dos joelhos ladeando as nádegas de Franco na poltrona. O barulho do chão de madeira, com o ranger instigado pelo pulo, ecoou pela casa. Era temível escapar pela rua, mas a chuva despencou feito dilúvio.
*senha de acesso para visualizar as ilustrações sem censura: papoulavermelha (link do site na bio > acessar artes proibidas para apreciar cada detalhe da cena ilustrada)
Ele abriu a boca no máximo que pôde e despencou as sobrancelhas sentindo os óculos escorregarem da face, mas não estava disposto a remover, exceto a ereção. Adentrava o paraíso.
— Não tire — ele se assustou ao senti-la apanhar a base e mantê-lo dentro enquanto quicava.
— Vou gozar dentro, Gaya — esvaiu o tom de voz entorpecido num aviso. — Quer isso?
— Não tire — os ouvidos do homem desejavam escutar tal pedido.
O padre precisou reprimir a ejaculação e foi doloroso privar. Seus testículos doíam, ardiam para liberar. Sabia que se permitisse ficar dentro, correriam um tremendo risco. Temia que os prováveis filhos de ambos fossem amaldiçoados, como ele.
Franco a ergueu novamente em segundos e a girou para colocá-la de costas em sua direção. Suas nádegas foram puxadas para perto da barriga vincada e por fim, fincou os dedos rasgando a derme.
— Essa visão é tentadora — apreciou as "covinhas de Vênus" que serviu no encaixar de seus dedos. — Um dia, pintarei um quadro dessa posição.
Chupões entregues pelos lábios dele nas costas, marcavam o último adeus.
Ela se inclinou para frente montando com os seios pendentes, se apoiou nos joelhos dele, disposta a se sustentar para cavalgar e o sentiu tremer, além de ouvi-lo gemer arrastado quando a notou olhar por cima do ombro e sorrir entre os dentes presos.
— Merda... — notou perder a consciência só com um olhar. — Não faça isso. Não sorri desse jeito. Não me olhe dessa maneira...
— Foi você quem pediu que eu te olhasse bem nos olhos — atiçou e os olhos azuis giraram agoniados pela experiência.
Suas mãos foram lançadas para frente, em busca de apertar os seios e seus dentes, ao se inclinar com ela, marcaram as costas da bruxa que resmungou baixinho. As mordidas machucaram um pouco. Contudo, apreciou o misto de dor e prazer. Até o instante que o assistiu usar os dedos feito colar no seu pescoço após esticar os braços e descansar as costas de volta no apoio da poltrona.
As bochechas ruborizaram e sequer resistiu morder, machucando o lábio inferior ao escutá-la sorrir.
— Amo como reage — quicava sobre as coxas enquanto ele emanava prazer ao ferir e sangrar a pele da boca, misturando resquícios de batom com sangue. — Como sabe explorar cada parte minha. Como me entrega sua veneração.
— Eu te conheço como ninguém, Gaya — afundou mais bruto, impiedoso e a escutou gritar. — Se eu não te conhecesse e te estudasse, fracassaria em vida.
Sua expressão diabólica por trás custaria o sacerdócio. Seu crucifixo estava úmido pelo suor, prestes a se fundir na pele. Franco não queria saber de seu passado no seminário, a ordenação e se comandava duas igrejas em Rye. Ele vivia apenas para enxergá-la, sentir tudo mais íntimo, tê-la em seu corpo.
— Sou seu. Não me canso de dizer. Sou seu homem e sempre serei — falou mordiscando as costas da moça que galopava encostada no abdômen marcado. — E você é minha. Tempos atrás eu era um tonto por pensar que te aceitaria com outra pessoa — acariciou uma das bandas e apertou até a machucar. — Hoje faleço só de imaginar fazerem isso contigo. Sou capaz de tirar a vida de quem ousar.
Gaya se contraiu ao experienciá-lo inflar por dentro e convulsionar com a viscosidade. Fora a adrenalina se elevar com o aperto que fluiu em seu sangue com uma dor que a fez palpitar de desejo.
Ele a notou um pouco cansada, a ergueu novamente ainda preso entre suas nádegas, a elevou pela barriga e a deitou para baixo de volta na cama. Gaya estava afobada e Franco impossível. Ainda não havia gozado quando a girou para lhe encarar. Sempre quis enxergá-la durante os atos.
O Gregori se apoiou próximo de suas coxas enquanto ela o observava sem fôlego, relaxada no travesseiro que restou, umedecendo os lençóis com mais suor. Além de sentir a boca de Franco sugar duas vezes as laterais das nádegas, registrando um chupão, uma evidente mordida numa parte da pele e beijou seu íntimo enquanto a fitava.
A língua alcançou novamente o meio das pernas expandidas pelas mãos longas e a permitiu gemer.
— No mesmo ponto, como mais cedo — ela sorriu e mordiscou o lábio inferior quando os olhos azuis a desejaram entre as coxas.
Os lábios corados sugaram o ponto sensível que ela desejava, sem encostar os dentes, a língua úmida sentiu o próprio gosto ácido entre as abas e torceu para finalmente ser molhado bem no rosto.
A visão do sacerdote lambendo, chupando e roçando em seu clitóris, a enfraqueceu.
Foram minutos apreciando-a contorcer os lençóis, jogar a cabeça para trás e se tremer próximo de mais um orgasmo. Já estava fraca, mas seu corpo queria muito mais de Franco. Passaria dias colada em sua pele.
Quando o Gregori se ergueu próximo, unindo as testas, quis prepará-la para o fim. Seus dedos, o médio e anelar se armaram num gancho entre as pernas dela e afundaram no íntimo. Sabia o que estava prestes a ocorrer.
— Deixarei o sacerdócio por você e logo — sussurrou no ouvido dela, que revirou as escleras ao notá-lo esfregar por dentro. Iria ejetar o mesmo líquido durante o ateliê e quando a comeu de pé. — Farei isso e você fugirá comigo — ordenou e ela negou junto a um sorriso preso para provocá-lo. — Fugirá comigo. Ah, você irá... — repetiu. — Me prometa — cerrou os dentes.
— Irei — estava monossilábica ao sentir que iria expelir algo. — Irei...
— Não te deixarei escapar outra vez. Está me escutando? — grunhiu ao pressionar os movimentos. — Você é minha.
— Franco!
Esguichou mais forte quando o rapaz removeu os dedos por conta da pressão e sorriu animado ao vê-la molhar sua cama. Seus dedos esfregaram o clitóris inchado. Gaya convulsionou ao atingir o orgasmo.
— É gostoso demais... faria de tudo para te assistir todos os dias nessa situação. Jamais pensei acontecer — ele gemeu. — Tocar dessa maneira... esfregar, escorregar, apertar entre os dedos. Gaya, tem que concordar ser ainda melhor quando passeio minha língua.
— Pare de me provocar — implorava que ele se calasse, ao mesmo instante que precisava escutar a cada segundo a voz rouca e grave que estremecia sua audição e todo o corpo.
— É uma pena que não podemos gozar juntos, mas preciso fazer isso.
Impaciente feito nunca, a ergueu pela última vez, pondo-a de quatro, com as nádegas em sua direção para chegar por trás. Gaya, de maquiagem borrada, mordeu forte os lábios quando Franco encostou entre as bandas e tomou seu rosto com a mão direita, para que ela o enxergasse por cima do ombro.
O viu sem óculos pela primeira vez.
O Gregori removeu quando o acessório escorregou por culpa do suor e pôs sobre a mesa de cabeceira sem ela perceber. Seus cabelos ruivos e molhados tocaram o rosto dela, quando a tomou num beijo violento com as línguas duelando por espaço e principiou a insistir, onde ela havia esguichado.
As sobrancelhas escassas franziram, ele sugou o beijo para que ela perdesse o ar consigo e sua face ruborizada indicou o sangue fluir quente nas veias. Somente respirava para inspirar o perfume dela e o calor daquele quarto por culpa dos corpos.
Era decadente como cada ato impróprio.
— Vejo tudo quase borrado, mas seu cheiro me guia — seus quadris bateram impiedosos por trás, pressionou os vincos das nádegas para haver impulso feito palmadas, e ela chorou, além de sofrer pelo prazer. Não duvidaria que no dia seguinte seu corpo amanheceria dolorido. Tomado pela fraqueza.
Franco prendeu os dentes quando a escutou gritar por culpa da brutalidade. A cama rangeu forte no piso e ela não sabia como se sustentar.
A cada colisão, seus joelhos escorregaram no tecido e Gaya se recusou a pedir calmaria.
— Prometi que iria te foder sem mesmo saber que voltaria — a voz sedenta vibrou sua pele e ela teve um mero espasmo íntimo, mesmo após se ver murcha. — Merda... está mais apertado, me sugando.
— Franco, por favor... — suplicou — com mais força.
O crucifixo chicoteou contra a bochecha dela, enquanto estava encaixado por trás e os seios balançavam doloridos, pesados. Os estalos, feito tapas, se propagaram no aposento e ele sabia que misturar desejos, amor e raiva, moldava um monstro.
— Olha o que me tornei — segurou a lateral do pescoço e parte da mandíbula para obrigá-la a assistir e sorriu mesmo entre sua visão embaçada. Mas sabia que os lábios dela estavam abertos, secos, ofegantes. — Gosta do que vê, Gaya? Hã? — ela concordou. — E de sentir isso aqui? — o tom se dissipou.
*senha de acesso para visualizar as ilustrações sem censura: papoulavermelha (link do site na bio > acessar artes proibidas para apreciar cada detalhe da cena ilustrada)
Os quadris ondulantes se contraíram e a bruxa só experienciou o esperma quente entrar em seu corpo mediante as palpitações de Franco, que gemeu colado em seu ouvido, com a boca expandida. Até que a moça também sentiu seu corpo corresponder num espasmo interno que o prendeu. O padre suspirou sufocado perto de tombar para o lado e desmaiar. Tomado pelo desespero ao notar sua ereção presa e massageada.
À medida que isso ocorria, já tendo ejaculado por dentro, em intensas convulsões, o ruivo prosseguiu por segundos a penetrar, lambuzar a base que latejava até que se sentisse fraco e a puxou consigo para se deitar de costas sobre seu peitoral. Com o antebraço preso ao pescoço dela que tremia as pernas.
— Minha — soprou no ouvido de Gaya, que chorava e batia os dentes por culpa do ápice e cansaço.
Também sentiu algo deslizar nas coxas e ele mordeu uma parte da orelha até que se retirou cuidadoso em meio a uma última contração, deixando que o líquido em excesso escorresse entre as pernas.
— Ah... — grunhiu e ofegou satisfeito. — Apenas minha.
Era madrugada, perto do sol nascer e ambos estavam juntos, colados, ensopados de suor, abraçados entre a sujeira da cama e o caos do quarto.
Os lençóis molhados e bagunçados se complementaram com o abajur torto, a poltrona fora de organização, o vestido no chão e o piso úmido em poças. Os travesseiros mal se alinhavam. Um deles estava distante depois do padre arremessar durante o fulgor e outros distribuídos no colchão.
Os dedos acariciaram os cabelos crespos, a pele preta num deslizar das pontas e ela repousou sobre seu peito, beijando carinhosamente a derme do padre. Era quente, macia com ínfimos sinais. E a maneira que Franco admirava sua pele retinta, ultrapassava de um mero sentimento.
Antes de descansarem, a moça correu ao banheiro para se limpar um pouco, urinar, mas se deitaram de volta no lençol impuro para relaxarem. Não queriam sair de lá.
— Você falou a verdade sobre deixar o sacerdócio por mim? Não falou por dizer?
Esticou o rosto, olhou para ele e o assistiu umedecer os lábios até desatar um lindo sorriso que acompanhou seus olhos azuis na tatuada. Amava ser notada daquela maneira.
— Eu preciso — respirou imersivo. — Não tem como viver sem estar perto de você. Não sou feliz distante de você.
Levou uma das mãos aos cabelos e guiou os fios acobreados para trás. Desatando as mechas que caíram na testa.
— Não fale isso, Franco — o abraçou forte e enfiou o nariz no pescoço corado. — Detesto que se sinta assim.
— É a verdade. Preciso estar contigo. Não respeitaria minha vontade?
Segurou o rosto da moça e beijou a ponta do nariz com carinho.
— Sabe o que penso — chateada, entortou os lábios num bico.
O padre ergueu o tronco ainda com as pernas relaxadas na cama, a levou consigo na posição e acariciou os seios pontudos, distraído com a pele macia. Amava tocá-la após tanto tempo temendo isso. Viveria eternamente assim. Tranquilo, aproveitando cada segundo com a Demdike, somente para observá-la, admirá-la, encher de mimos, falar sobre seu amor até a fazer resmungar.
— Acho que eu comeria algo — fitou os olhos em Gaya, que arregalou as escleras. — Não é o que está pensando. Deixe para outra oportunidade. Estou fraco — ambos riram quando os olhares fitaram a ereção adormecida. — Posso fazer alguma comida para nós dois, depois de tomar um banho juntos. Quem sabe algum tipo de sopa leve — deu de ombros e ela acatou a ideia.
— Com batatas. Posso ajudar a cortar.
Beijou a bochecha do padre após seus olhos transmitirem um brilho vívido. Havia um futuro idealizado com ele. Belos detalhes minuciosos projetados para se realizarem.
— Então, uma sopa de batatas. Mas quero que fique observando.
— Não... — murmurou manhosa. — Não quero. Ficarei com pensamentos impuros ao te ver cozinhar — se esticou e se sentou no colo dele, pondo os seios próximos do queixo do Gregori, até o sentir apertar suas nádegas. O contato íntimo despertou meramente o volume.
— Ah, então me cobiça sem eu perceber? — o tom divertido recolheu o sorriso que tanto amava apreciar.
— Acho que sempre. Você anda bem desejável — ele gargalhou fraco.
— Eu? Desejável?
— Muito, muito, muito... — dividiu selinhos no rosto ruborizado. — Extremamente desejável.
— Até se eu surgir com uma pergunta? Será que continuarei desejável?
— Franco, do que está falando?
Voltou a descansar sobre o peitoral dele e a confusão dominante em sua cabeça, oscilava se viria algo bom ou ruim.
— É sobre o que nos tornamos a partir de agora. Após tudo o que nos aconteceu.
— O que tornamos? E-eu continuo confusa sobre o que se refere, Franco.
O Gregori apanhou a mão direita dela que se acomodou em seu corpo aquecido, acarinhou a pele e nós dos dedos. Pôs contra a luz do abajur, da janela que clareava devido ao crepúsculo, analisou o toque da Demdike e sorriu meigo, sonhador. Seus olhos se anestesiaram. Diferente do homem que havia a tratado de tal forma tão intensa.
Um santo pecador.
Pensamentos corriam em sua mente. Analisava acerca do que ela pensaria a seguir das suas intenções. Se o rejeitaria por tal ideia maluca ou se agarraria seu pedido para jamais soltar.
— Na realidade não nos tornamos. E sim o que somos. Você e eu. Desde o princípio — corrigiu, umedeceu os lábios e alinhou as palavras. — Quero me casar contigo — ela parecia ter ouvido aquilo uma vez e desdenhou ao considerar ser fruto de delírio — Aqui — respirou tão pesado que uma pausa foi feita para recuperar o fôlego. Parecia uma eternidade, porém, foram certos segundos. — Agora.
As escleras da Demdike saltaram ao admirar o sorriso preso no lábio inferior e ele se esticou para beijá-la com ternura. Parecia consciente e seu pedido soava mais certeiro.
— Co-como? Como aqui? Desse jeito? — riu incrédula, mas estava tão feliz que perdeu os sentidos ou noção do espaço e tempo. — Você não está pensando bem. Tanto que ergueu minha mão direita ao invés da esquerda.
— Sim, aqui e estou consciente de tudo. Além de que ergui sua mão para notar o anelar — a beijou rápido, banhados na nudez. — Podemos casar aqui, com benção divina. Pelo menos não quero esperar. Já basta não vivermos na mesma casa. Estou enlouquecendo sem ti. Preciso que esteja comigo, Gaya.
— Quer que eu more com você? — as escleras reluziram. — Franco, não está bem da cabeça.
— Não só quero, como irá morar comigo. É só repetir o que eu disser, amor. Casa comigo, por favor.
— Amor... — sorriu tão serena ao ponto de sentir o corpo flutuar. — Me chamou de "amor" — vidrada na boca rosada, seu coração apertou ansioso por saber que ele foi pouco amado e ainda se permitia sentir, além de transmitir esse sentimento. — O homem que sempre amei me chama finalmente assim.
— Estou inteiramente consciente do que desejo e necessito. Quero me casar com você, agora. Não posso mais esperar, Gaya Demdike. Case comigo, por favor. Eu imploro. Te necessito em minha vida. Admito que me sentirei derrotado se negar. Capaz de me rastejar até você, em todos os cantos que estiver, para suplicar que seja minha esposa.
Seu olhar rendido quase a fez derramar lágrimas. Franco Gregori, aquele que cresceu ao seu lado desde criança, tornou-se seu único amor e a pediu em casamento. Ela sequer conseguia reagir de outra forma. Tomada por um misto de descrença e felicidade profunda.
— Fala a verdade?
— Quer que eu seja mais franco do que já sou? — odiava aquela piada, mas achou interessante usar para convencê-la. — Dane-se a cidade, a partir de hoje sou seu por inteiro, para todos comprovarem, amor. Seu. Aliás, sempre fui.
A encheu com mais beijos na bochecha, cabeça, pálpebras, onde podia alcançar.
— Me casaria todos os dias e sempre contigo — respondeu boba, os olhos iluminaram mais que as luzes que incendiaram o ambiente. — Sim, mil vezes sim!
Alucinado pela bruxa, meras covinhas surgiram nas bochechas de Franco. Então, ele principiou a cerimônia íntima com os ritos finais que validaram a união entre ambos.
— Gaya, aqui, perante a ti, pergunto diante de mim, sua presença, Deus e a Mãe Terra como testemunhas: sua decisão é de livre e espontânea vontade?
Quis incluir a quem ela seguia. Devia respeito à divindade de sua amada.
— Sim — ela sorriu eufórica e desmanchada de amor.
— Abraçando o matrimônio, me promete amor, fidelidade, assim como também lhe prometo? Por toda a vida? — suas pupilas entre o azul se destacaram.
— Sim. Por toda a vida — suspirou tão emocionada, que quase soluçou.
— Para manifestar nosso consentimento em selar nossa aliança do matrimônio, diante de Deus e a Mãe Terra, me conceda sua mão para haver a benção eterna do nosso amor.
Ao se pôr sentada novamente sobre as coxas do sacerdote, Gaya apoiou a mão esquerda sobre a palma dele, que tremia, nervoso por aquele ato.
— Eu, Franco Gregori Callahan II recebo a ti, Gaya Francis Kalitch Demdike, como minha legítima esposa. Prometo permanecer fiel, mais do que já sou, te amar mais do que já amo e respeitar, mais do que já respeito — sua voz embargou, emocionado por conter lágrimas. — Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza. Por todos os dias da nossa vida. Até que a morte nos separe ou nos una em eternidade.
Gaya moveu a garganta, se recusando a chorar diante de seu amor. A partir dali estariam dispostos a registrar o matrimônio religioso ou civil.
— Eu, Gaya Francis Kalitch Demdike, recebo a ti, Franco Gregori Callahan II, como meu legítimo esposo. Prometo permanecer fiel, mais do que já sou, te amar mais do que já amo e respeitar, mais do que já respeito. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza. Por todos os dias da nossa vida. Até que a morte nos separe ou nos una em eternidade.
Franco selou os lábios na testa de Gaya antes de findar a cerimônia intimista e levou a mão que ela apoiava aos lábios, beijando o dedo anelar enquanto não carregava alianças. Pretendia comprar em breve sem ela descobrir.
— Gaya, receba esta aliança significativa como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome da Trindade que sirvo e sua divindade que te guia.
Ela reagiu da mesma maneira.
— Franco, receba esta aliança significativa como sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome da Trindade que serve e da divindade que me guia.
— Que Deus e a Mãe Terra abençoe nossa união até o fim de nossas vidas e os frutos que virão mediante nosso amor. Pelo Senhor Jesus Cristo, Deus na unidade do Espírito Santo... — suspirou — ... Amém.
Ambos se beijaram com tamanha intensidade, enroscaram os lábios sem fôlego, ele a prendeu em suas mãos e torceu para nunca mais se afastarem.
— Te amo eternamente, Gaya Demdike. Minha esposa — incrédulo, uma ínfima lágrima escorreu do canto de um dos olhos. — Mal espero para enxergá-la de branco e, no fim, remover seu vestido como fizemos.
— Meu esposo.
Gaya e Franco se casaram simbolicamente naquele momento e os anéis invisíveis foram postos em cada dedo mediante um beijo. Ambos casados diante de quem cada um servia. O Gregori agora a enxergava como sua esposa. Foram tantos anos amando, que ultrapassar várias etapas da relação lhe causava angústia até a nomear como esposa.
Precisava correr para oficializar o matrimônio diante de todos, antes que partisse.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro