Capítulo 18: Santa Comunhão - Parte I
ALERTA DE GATILHOS: PROFANAÇÃO, RELIGIÃO, CATOLICISMO E CENAS SEXUALMENTE EXPLÍCITAS.
*RECOMENDAÇÃO DE MÚSICA DA TRILHA SONORA PARA O CAPÍTULO: wanna feel it too - Sky Li
No confessionário que os comprimia, entre a calma e a tentação, Franco mordiscou, beijou os ombros de Gaya, que pendeu a cabeça para trás em pura excitação, a encarar o teto da cabine e possibilitou toda a entrega do padre sedento pelo seu corpo, cheiro e gosto.
Suas mãos apoiadas nas pernas tremiam com cada arrepio que a boca concedia num choque a percorrer os sentidos. A comia pelas beiradas, destinado a degustar o cerne de tudo.
O Gregori se expôs reprimido por muito tempo mediante o olhar que implorava ao controlá-la, preenchido de uma eterna culpa. No entanto, era enlouquecido.
De súbito, as palmas que se apoiavam nas coxas do padre foram levadas até a nuca do ruivo que a admirou eufórica.
Sem nem se importar, capturou mais um beijo tentador dos lábios úmidos e ardentes da bruxa.
A dama queimava.
— Se sente confortável aqui? Não se arrependerá? — a voz manhosa, sussurrante, arfante, fraca e sobrancelhas em súplicas o indagou à medida que Franco, curioso e ansioso, ergueu cauteloso o vestido e se deliciou com os olhos.
Boquiaberto, apreciou os seios pesados com estrias evidentes, a tatuagem abaixo deles, exceto a presença da peça íntima inferior. Antes havia tocado, porém, nunca visto.
— Não devemos nos arriscar — Gaya completou para principiar seu jogo de inocência corrompida.
— Teme por algo? — se evidenciou ofegante e as escleras sempre despencavam nos seios. — Não deveria fazer isso. Sou um padre — soava engraçado ouvi-lo recordar do sacerdócio. — Mas me arriscarei contigo, mesmo se houver perigo.
— E você já usou preservativo?
— Gaya... — riu desconcertado — Sou virgem. Sequer me relacionei sexualmente com ninguém. Aliás, jamais quis. Nem de maneira amorosa. E a atenção da cidade inteira está em mim. Portanto, nem sei como utilizar.
Por um instante esqueceu que Franco só a beijou. Mas como ele se comportava atualmente, pensou que um belo homem feito o sacerdote, teria se envolvido com outra pessoa. Contudo, era fiel apenas a ela.
— Uso meus contraceptivos desde Londres e continuo em Rye. Então... — sorriu com astúcia e o Gregori retribuiu do similar jeito até tocar a língua nos dentes superiores. — Em alguma ocasião devo comprar e lhe mostrar como se usa — ele consentiu.
— Pensa em repetir comigo de novo? — mordeu com leveza o queixo dela, seguiu ao pescoço por mais uma vez e voltou a sugar os lábios da bruxa. — Faríamos em qualquer lugar, momento... esperei por isso há tempos, não deveria me perguntar se me sinto confortável aqui ou se me arrependerei. Tudo o que envolver você, nunca haverá arrependimento.
Em seguida, tentado pelos pares de seios, Franco se inclinou para frente, a sustentou pelas costas e os beiços molhados chuparam num estalo e mordiscaram leves. Evidenciou o quanto a queria só em contornar os bicos com a língua, instigou cócegas e tomou até as auréolas em toda a boca.
Enquanto agia de tal maneira, a testemunhar Gaya sofrer com as preliminares, os olhos com pupilas expandidas analisaram-na num olhar tão perigoso, em minutos quase eternos.
Era dedicado em conceder prazer, ao mesmo tempo que sentia.
Franco explodia em agonia por baixo e desejava ser tocado, de modo que a fizesse assistir como se comportava e o porquê de sua lubricidade merecer os lábios da jovem.
Talvez almejasse esfregar o topo macio, pulsante e úmido entre os dentes da mulher até a testemunhar pôr comedida por dentro das bochechas, engolir tudo para ele experienciar o calor.
Mas se dispôs a satisfazê-la em todos os fragmentos daquele corpo. Buscava uma certa aprovação da jovem, porém, não precisava de tanto esforço. Gaya mostrava o quão estava excitada, ao ponto de amolecer a calcinha, prestes a notar o traje do padre roçar e a lubricidade ultrapassar o tecido da batina.
— É dessa maneira que demonstra sentir minha falta? — soprou após sugar forte novamente os bicos e o barulho ecoou na igreja, junto aos gemidos nervosos da moça que se deparava incontrolável. — Essa é a forma que demonstro minha saudade.
Franco, delicado, sôfrego e surpreendente, abandonou os seios da jovem no intuito de desvendar tudo o que a Demdike detinha.
E com o vestido erguido sustentado por ela, contudo, uma das palmas a voltar nas coxas dele, o rapaz soltou as costas da moça. As mãos livres deslizaram comedidas na barriga, uma apertou as dobras de sua cintura e no fim as guiou de volta, na intenção de incliná-la em seu colo.
Dessa maneira, a boca beijou a pele retinta da amada encostada na madeira. A ponta da língua deu novamente voltas nas aréolas escuras, e o olhar se encaixou na peça íntima em tecido fino, quase transparente. Onde pequenos pelos atraíram.
Gaya era quente, cheirosa e doce. Nem mesmo o suor modificava o sabor da derme no paladar de Franco.
— Um dia, colocarei meus lábios bem aqui — um arrepio percorreu cada extremidade de Gaya até o padre indicar seu íntimo. — Precisa me permitir conhecer tudo, Gaya. Sou virgem. Não é segredo.
Soprou sonso num riso.
— Seria incapaz — a mordiscou na barriga para se calar e castigar. Franco utilizava da ferocidade no prazer. — Ah... Franco... não faça isso.
— Por que me desafia? — sorriu de canto e o sorriso provocava sensações aniquilantes. — Acha que não sou merecedor de tomar seu corpo para mim? Acha?
— Sabe que não lhe impeço — morria aos poucos. — O que está fazendo?
— Te mostrarei que mereço. Você verá e nunca irá me considerar incapaz.
Pela primeira vez na vida, Gaya testemunhou o Gregori remover as luvas com cautela e elegância. Havia um cuidado com o tecido e toda sua história.
O couro deslizou ao sair dos dedos que arderam para tocar.
Também custou enxergar a tal cicatriz que se mostrava maior, notável e vermelha. O sacerdote evidenciou se libertar de medos, amarras, apesar de conviver com traumas, sabia em quem deveria confiar seus toques.
*senha de acesso para visualizar a ilustração sem censura: papoulavermelha (link do site na bio > acessar artes proibidas para apreciar cada detalhe da cena ilustrada)
Sem receios, aproveitou da afronta na intenção de mover a mão esquerda até abaixo do umbigo da jovem, e sem licença, mas com o concordar dela, invadiu a peça íntima de modo a tatear o que umedecia.
Tudo se movia por olhares pesados, sombrios logo que os longos dedos — o indicador e médio —, afastaram em gancho a parte que protegia os pequenos lábios e esfregaram com leveza e dedicação para tomar na ponta a viscosidade.
Franco a ouviu sofrer prolongado e estava disposto a enfiá-los por dentro, para Gaya tremer com a sensação.
— Franco... — sentiu circular cada extensão dos pequenos lábios, beliscar de leve ao desvendar seu íntimo e alcançar onde a moça palpitou. Gaya mordeu a própria mão, ao se destruir com o padre lhe consumir e curvou a barriga quando pulsou no choque.
O sacerdote tomou um pouco nos dedos e chupou perante ela. O líquido escorreu no queixo e a Demdike, descrente, choramingou em apreciação.
— Eu não te conhecia assim... — prendeu o beiço inferior nos dentes. O clitóris inchava de tanta provocação.
— O sacerdócio me corrompeu — correu rápido o toque na abertura, esforçado em arrebatar mais viscosidade e a assustou num espasmo. — E você ter retornado, me fez perder a sanidade. Aprendi a gostar do perigo.
Não precisava aplicar força durante a fricção. Gaya não imaginava a maneira que o rapaz entendia a entrega de prazer. Mas a cada boa recepção, o padre compreendia que a estimulava em locais certos. Os toques eram engolidos através da mulher.
— Tão molhada... — arrastou a voz rouca e sofrida. — Desse jeito que eu te queria. Também arrastaria minha "cabeça" para dividir comigo toda essa lubrificação. Jamais "chorei" mais que você e isso me surpreende — estremeceu pelo arrepio ao assisti-lo roçar levemente os dedos na ponta do clitóris. Os músculos se comprimiram sobre ele que dedilhava atento nas respostas de seu corpo. A desvendava no confessionário entre os segredos selados. — Mas em algum dia, te mostrarei melhor como satisfazer em outro ambiente tranquilo. Para gemer bem alto e ser minha. Não te darei descanso — esfregou frenético, escorregadio e os movimentos insistiam em invadir. Os testículos doloridos alertavam.
O padre abandonou as ações depravadas e ainda com os óculos na face, com bochechas coradas por razão da iluminação externa, entreabriu os lábios avermelhados e suspirou pesado ao tomá-la calada em seu peito e acariciar com a boca a orelha e bochecha esquerda da amada.
Ambos passaram segundos a trocar olhares vorazes.
E insaciável, ao caçar um carinho, Franco capturou mais um beijo, porém, dessa vez apoiou uma das mãos na nuca de Gaya e trouxe o rosto espremido na vontade de se mesclar com o dele.
Assim, o Gregori experienciou o beijo violento, meramente doce e a testa, complementada pelos fios acobreados pegados por culpa do suor, a fez tomar partida em algo que ele não possuía tamanha coragem no instante.
Logo que se afastou um pouco e se sentou próximo dos joelhos, as mãos livres da bruxa ergueram boa parte da batina pesada que o rapaz sustentou com os dentes.
Visou apanhar a abertura da calça que se encontrava presa ao cinto de couro e o testemunhou ansioso, torturado e inquieto, junto ao olhar rendido no ato. Ansiava que visse enfim cada detalhe oculto.
E de início, ela enxergou animada a umidade do pré-gozo no tecido que sofria para ser largado. O Gregori babava.
Mas, no fundo, a bruxa ainda sentia que necessitava ter total convicção que poderia prosseguir.
Partiriam das preliminares ao ato mais carnal possível.
O sacerdote dizimava os votos na casa de Deus, no local que se confessava, com uma bruxa sentada em seu colo, a se esfregar em sua ereção reprimida, prestes a perderem a virgindade.
No instante não pensaram nos efeitos.
Franco não temia os líderes superiores, reclamações de Kansas com a descoberta, o julgamento da amada, ao passo que cumpria uma das maiores vontades desde o dia que partiu.
Era o rebelde de costume. Um homem bondoso, mas não tão inocente. Em especial ao lado dela.
Queria se perder e se encontrar inteiro dentro de Gaya, sentir o que sonhava por anos na solidão de seu aposento no seminário quando envolvia as mãos da base ao topo, atento em se dar prazer até se derramar e estremecer.
E Gaya pensava aflita em como ocultar de uma cidade as questões de Londres. Agora, se esforçaria bastante em omitir a relação de sua família.
No fim, qualquer um sabia quem sofreria perseguição.
E por vontade de ambos, se dedicou carnalmente a um padre. Justo o Gregori, o melhor amigo de infância.
— Já chegamos até aqui, Gaya — a puxou para perto, a notou receosa, mas ele tinha certeza de que precisavam daquilo. — A única pessoa que me sinto seguro em me entregar, sempre será você. Meus olhos nunca brilharam para outro alguém durante toda a minha vida. Admiti ser fiel a ti. Daqui em diante, assumirei as consequências dos nossos atos. Não deixarei que ninguém encoste um dedo na sua pele ou fio de cabelo. Estou jurado pela morte e o que mais almejo, é aproveitar cada segundo contigo.
A jovem abaixou a cabeça no momento que sua mandíbula foi acariciada e seu rosto foi erguido pelo queixo envergonhado, abatido por lembrar que Franco carregava a maldição e seria a última vítima dos padres amaldiçoados.
Cortariam cada fragmento do corpo que amava, feito um troféu e imaginar isso a apavorava.
— Ei... ei... — insistiu em manter contato visual. Precisava admirá-la com todas as forças e fraquezas. — Ei, olhe para mim — insistente, tomava a atenção. — És tão linda chorando, mas não quero te ver assim — entregou um selinho nos lábios salgados enquanto ela soluçava e rompia os prantos. — Desejo tanto cada experiência contigo, Gaya. Tenho trabalhado um pouco dos meus medos com decência e continuo, mas posso dizer que deposito minha inteira confiança em ti. Em nós.
A beijou novamente e lhe atraiu a uma etapa além de simples carinhos, tal qual amigos.
Ele a abraçou, envolveu na calma até ela retomar a feição anterior e o perfumado pescoço a tranquilizava. O cheiro anestesiava o olfato da Demdike.
Em seguida, ao erguer a face de encontro ao padre, o Gregori concedeu copiosos selinhos em todo seu rosto e arrancou um sorriso fraco de Gaya, que beijou seu queixo e cedeu aos encantos.
— Juntos?
Esfregou a ponta do nariz no dela.
— Juntos — recuperada, acatou.
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