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Capítulo I

Oi Oi Pessoal! Então, quem chegou aqui já com um pouco de curiosidade, eu peço, por favor, que vocês não desistam do livro logo nesse capítulo. Pq o próximo Seth está chegando e acho que todas vocês querem conhecer o árabe sexy do livro, não? hahaha

Enfim, espero que vocês gostem! Continuem comigo e boa leitura! ;)

Capítulo 1

Olhei o papel que havia em minhas mãos pela milésima vez. Se eu não tivesse certeza do lugar onde estava, podia muito bem desconfiar que estava numa sala para a escolha das próximas modelos do século. Havia tanta garota bonita ali que eu me senti um pouco como um patinho feio no ninho errado.

Quer dizer, não achei que precisava ser tão magra e tão bem-vestida para conseguir um trabalho como aqueles. Eu só queria ser a governanta de uma família mega – rica. Achei que o que importava fosse o seu currículo, bem como o esforço, as línguas fluentes, essas coisas. O que havia de errado comigo? Perguntei-me tentando respirar mais uma vez.

Eu precisava daquele trabalho. Tinha acabado de concluir quatro anos longos e de puro esforço de administração, tinha aprendido inglês até me tornar fluente, tinha até arriscado aprender um pouco de alemão e proseava algumas palavras em árabe. Tinha gasto as minhas últimas reservas de dinheiro para viajar até a França, o local de encontro para todas as convidadas a possíveis governantas.

Não sabia que eram tantas. Pareciam aumentar conforme eu olhava para os lados. De todas as nacionalidades. Eu ainda não tinha encontrado uma brasileira. Achava muito difícil que conseguisse. Ainda podia ouvir minha mãe berrando que eu estava sendo um desgosto para ela indo atrás de um "lugar com homens-bombas". Acho que nem mesmo ela sabe do que falava. De qualquer forma, aqui estava eu: Olhando para milhares de moças que tinham de tudo, fisicamente, para serem melhores do que eu!

Uma delas parecia que estava posando para uma revista. Sério. Os cabelos eram vermelhos e lisos, os olhos verdes, as roupas curtas e apertadas, a boca vermelha apertada enquanto ela tirava uma foto. Outras estavam como eu, sentadas. A maioria com cabelos perfeitamente alinhados, maquiagens esbanjando beleza e feminilidade, as pernas amostras...

Fechei os olhos para tentar me acostumar com aquilo tudo. Acho que o Sheikh que estava precisando de uma governanta poderia até tolerar isso numa entrevista, mas não seria melhor que todas elas pudessem se manter como a educação muçulmana pedia? Um pouco cobertas ao menos? Será que elas tinham se dado o trabalho de pesquisar isso? Com certeza não!

E aqui estava eu. Provavelmente a menos destacável no meio das modelos. Estava me sentindo bem inferior, para falar a verdade. Para domar meus cabelos cheios e cacheados tinha tentado prendê-los num rabo de cavalo, mas tenho certeza que o frizz e a armação já estavam retornando. Tinha passado apenas base para esconder as imperfeições da juventude no rosto e estava com o meu melhor terninho preto clássico para parecer simpática e profissional ao mesmo tempo. Não. Eu não ia errar. Estava perfeitamente apresentável e correta para a entrevista de emprego que eu tanto queria. Ele ia ver. O Sheikh ia notar. Por favor.

Comecei a sentir que podia suar. Não gostava de uma sala abarrotada de meninas. Pior, como a maioria ali parecia se conhecer, conversavam abertamente, riam, como se estivessem numa praça de shopping esperando a refeição. Engoli em seco. Não conhecia ninguém. Não sabia quem era brasileiro por ali. Se é que tivesse algum maluco – tal como eu – que tinha cometido o mesmo erro de tentar a vida fora do país.

Por ter sido a melhor aluna da faculdade que conclui, fui uma das que recebeu o convite. Apareceu, um dia, em casa. Minha mãe claramente enlouqueceu. Começou a dizer coisas estranhas e gritar que eu não iria para lugar nenhum. Os dias passaram e eu realmente pensei em descartar a oferta, até que a faculdade mencionou o salário. Bom, eu claramente ia tentar. Um contrato de um ano, podendo ser prolongado, caso você queira por um salário dez vezes maior do que eu ganharia no Brasil! Sim! Claro que os pedidos por ali não eram nem um pouco fantasiosos. Afinal, se separar da família, morar na mansão do Sheikh pelo período, adotar os costumes do local enquanto estiver por lá, fazer um curso básico de árabe tanto fora, quanto quando estivesse lá. Não eram coisas simples. Porém, o salário também não o era. E eu não era maluca de não tentar. Aquilo certamente seria necessário para o meu mestrado! E um ano? Eu poderia aguentar um ano.

Respirei fundo. Parecia que a hora não passava. Estavam brincando conosco? Quem esperava mais tempo? Pois meus pés já começavam a batucar no chão, tentando arrumar um passatempo enquanto isso. Eu ainda tinha aparecido cinco minutos antes, para parecer que era uma garota pontual. Mesmo assim, o Sheikh estava atrasando.

– Por favor, senhoritas, sentem-se. – Falou quase gritando, em inglês, um homem muito baixo e calvo. Usava um terno azul-escuro e uma gravata vermelha. Também tinha óculos e um sorriso terno. Eu já estava sentada, mas algumas que estavam em pé logo o fizeram e as vozes, finalmente, por todo o salão, se calaram.

O homem olhou para algumas de nós fazendo questão de se demorar nos seios de algumas e franzir o cenho. Não sei se isso era uma aprovação ou era uma espécie de desaprovação. Torço para que seja de desaprovação. Seriam algumas modelos-tipo-barbie a menos para que eu competisse.

– Todas vocês estão aqui para a entrevista de emprego para serem governantas do Senhor Sheikh Rashid. Espero que estejam cientes do que isso significa. O senhor Sheikh Rashid não é qualquer homem. Sabem disso, senhoritas? – Algumas assentiram, concordando e eu acabei revirando os olhos. – E ele é um homem muito justo e correto. Direi, novamente as regras, para que fique claro para as senhoritas. Caso alguma queira desistir, não tenha medo. Estamos ainda a tempo. Levante-se e retire-se. – Olhou novamente para as moças, dessa vez me encarando. Ele estava querendo dizer para que eu saísse? Não. Não mesmo. Eu não faria isso nem morta. Ficaria até o final. Tinha vindo preparada para a competição.

– Não poderão ver vossas famílias por um ano inteiro. Servindo todos os dias ao Senhor Sheikh. Terão folga nos domingos de manhã para irem ao templo, a mesquita ou a religião de preferência, no entanto, apenas aos domingos de manhã. Falarão com todos da casa em inglês, em todos os momentos e aprenderão árabe, todos os dias, com o mesmo professor do filho do Sheikh, as quartas-feiras. – Algumas meninas arregalaram os olhos naquele momento. Não. Não acredito que elas não sabiam disso. Elas não leram o papel? Não. Não era possível.

– Além disso, deverão seguir qualquer ordem do Sheikh. Digo isso, no sentido de que, se mandarem vocês usarem as roupas de conveniência da religião que ele segue, deverão o fazer. Será para a segurança de vós, é claro. – Disse o homem que, até então, percebi que não tinha se apresentado. Havia um sorriso no canto dos lábios. – Alguém que queira desistir? Por favor, saia agora. – Passou-se o que deve ter sido trinta segundos. As meninas ficaram se olhando, uma para outra. Até então não sabíamos o que fazer, o que, de fato, ia acontecer. Algumas, como eu, pareciam apreensivas. Outras, depois desse tempo, pareceram criar alguma coragem e sair do ambiente. Não sei quantas ao total. Umas dez, talvez?

O senhor que estava ali, parado, esperando, pacientemente, continuou esperando por mais um tempo. Uma menina levantou-se depois de muito tempo e, chorando, saiu do local. Ou era estresse demais por causa da pressão, ou a menina realmente tinha se tocado na loucura que ia fazer. Por alguma razão, o choque ainda não tinha me vindo. Eu ainda não entendia o que estava fazendo.

– Bom. Chamo-me Fahir. As senhoritas, por favor, façam uma fila quando eu pedir. Dividirei as com braceletes para diferenciá-las dos respectivos países que vocês vieram, tudo bem? Depois disso, teremos três fases no total. Uma delas com o filho do Senhor Sheikh, o senhor Seth (Fala-se Sif), que é quem as senhoras precisam, primeiro impressionar, pois será ele um dos que eliminará. Aliás, sendo ele o próximo Sheikh, diria que as Senhoritas deveriam realmente impressioná-lo. O sheikh confia muito nele. Depois, a Senhora Zilena e, por último, o Senhor Sheikh Rashid. Eles vão eliminando até sobrar três. Tudo bem, senhoritas? – Concordamos balançando a cabeça.

Depois, como num passe de mágica, levantamos quase todas no mesmo momento nos colocando numa fila indiana até Fahir. Todas as que recebiam uma determinada faixa, já iam se sentando para que o salão onde estávamos não ficasse parecendo ainda mais maluco e claustrofóbico. A medida que se sentavam, vislumbrei mais fitas azuis escuro do que outras. Poucas se destacavam como laranja, amarelo, vermelho, preto, cinza, branco, rosa. Ainda não fazia a mínima ideia de que cor era a do Brasil, mas chutei que fosse verde, já que não tinha visto ninguém com essa faixa ainda.

Quando me aproximei do senhor Fahir ele me lançou um agradável sorriso. Retribui enquanto o ouvia repetir a mesma pergunta que fez a todas as meninas:

– De onde a Senhorita é?

– Brasil. – O Senhor Fahir abriu um largo sorriso.

– Uma brasileira! Isso é tão incomum. Receio que você talvez seja a única. Lá é um local de terras tão férteis e adoráveis. – Sorri.

– Já foi ao Brasil, Senhor Fahir? – Perguntei e ele riu. Eu estava empacando a fila, eu sei, mas era bom. Ninguém tinha vindo falar comigo. Treinar um pouco do meu inglês enferrujado antes de encontrar com a família Sheikh seria uma boa medida.

– Sim. Uma vez só. A senhora não se veste como as tias de lá. – Comentou Fahir corando. Ah. Agora fazia todo o sentido o comentário que ele tinha feito. Isso é tão incomum. Ele achava que o Brasil era uma Terra de perdição, sexo e roupas vulgares. Tudo bem, no verão acho que até poderia parecer um pouco assim, mas por favor! Era sol, calor, praia! Não dá para você pedir para o pessoal andar coberto num clima desses. De qualquer forma, fechei a cara. Não. Ninguém falava do meu Brasil, do lugar onde eu tinha nascido e sentia muito orgulho e podia ficar bem. Eu não ia aceitar que me chamassem de tia como se eu fosse uma prostituta. Eu tinha me esforçado muito para estar ali. Diria que até mais do que as barbies de botox da Europa! Eu não merecia aquele tipo de estereótipo. Então é incomum pessoas como eu? Por que será? Por que vocês são uns estúpidos? Por que só sabem olhar para nós e julgar? Por que me considera inferior só porque vim do Brasil? Por que prefere as peitudas de países clássicos? Eu era brasileira com orgulho! Não era incomum, senti vontade de dizer. Existia muita gente de bem e que se esforçava para conseguir trabalho bom como eu no Brasil.

Talvez tenha sido um pouco idiota da minha parte vir para cá, no meio da Europa, para fazer teste para governanta de um Sheikh babaca que julgava as pessoas, mas que queria pessoas de fora para trabalhar em Omã!

Respirei fundo. O senhor Fahir me olhava. Já tinha colocado uma fita verde-musgo no meu braço para me identificar como brasileira. Eu precisava me controlar. Acalme-se Agnes. Você precisa desse trabalho. Você precisa. Sua família precisa. Oh. Sofia precisa.

Pensar em minha irmã trouxe uma dor dilacerante no meu peito. Estava tentando não pensar nela desde o momento que entrei no avião, mas agora o pensamento tinha entrado na linha dos pensamentos confusos. Bastou apenas que eu me estressasse um pouco. Relaxa. Agnes.

Relaxa Agnes.

~*~*~*~

E aí pessoal? Será que a estressadinha da Agnes vai conseguir se acalmar? E como será o encontro dela com Seth depois de ela estar tão em seu limite assim? 

Aguardem! Cenas do próximo episódio! hahaha...

Espero que tenham gostado do começo! Se sim, por favor, deixem uma estrelinha, um comentário para a autora que fica muito feliz com isso!

Se não, dá uma estrelinha de qualquer jeito, só para ajudar a escritora que precisa da sua ajudinha, viu? ;)

Obrigadaaa!

Bjinhoos.

Dianely.

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