CAPÍTULO 18
Boa Leitura!
Um pouco longe de Ondion, em um lugar secreto em Adã. O alfa tinha surto de raiva ao ver que todo seu plano havia ido por água baixo.
- NÃO ACREDITO!! - gritou irritado.
- Chef-e, acalme-se.
- COMO ACHA QUE EU VOU ME ACALMAR! EM? ELES DESCOBRIRAM, ELES ACHARAM PARK JIMIN! INADMISSÍVEL! - gritou mais uma vez assustando ainda mais seus homens, que antes eram de confiança - SE VOCÊS NÃO TIVESSEM O DEIXADO FUGIR NADA DISSO ESTARIA ACONTECENDO! NADAA!
O alfa começou a quebrar todos os móveis a sua frente.
- CHEFE PARA! Nós não tínhamos como saber que o menino iria fugir, ele foi esperto demais. Não temos culpa!
O alfa gargalhou alto em um som amedrontador.
- Tem sim, vocês culpa SIM PORRA! QUE ÓDIO, QUE ÓDIO! - usou sua voz de alfa, fazendo todos se encolherem, afinal, ele era o único alfa.
- Para com isso seu alfa insolente! Estão todos assustados por sua culpa, agora veja. Eles não tem culpa de que o menino foi mais esperto e fugiu, agora ele tem sua família de volta. - falou a velhinha ao entrar na sala.
- Mãe, eles tem culpa sim! Claro que tem!
- JÁ CHEGA! EU NÃO ADMITO QUE GRITE COM ÔMEGAS. Sabe muito bem o que eu sofri com seu pai por conta da voz de alfa, e você está fazendo o mesmo. - falou e teve uma leve tontura quase caindo para trás mas seu filho mais velho a segurou.
- Mamãe, a senhora está bem? - perguntou preocupado.
- Sim filho, estou bem! - se soltou do alfa, e saiu da sala.
- Eles vão pagar, todos eles vão pagar caro por tudo!
- Mas chefe, ele é seu sobrinho! Filho do seu único irmão! Como podes fazer uma coisa dessas?! - falou um ômega da sala.
- Eu não estou nem aí para o parentesco que temos, eu vou matar, vou matar todos eles! Ou eu não né chamo... Park Sihyuk - falou com um olhar psicopata.
Park Sihyuk, irmão de Park Tuan; cunhado de Park Hwasa; tio de Park Seokjin e Park Jimin. Filho de Park Somin e Park Kwan.
A perfeita família Park.
Sihyuk é mais velho que Tuan por 3 anos, então se ele é mais velho, logo deveria assumir o trono não é?
Positivo.
Mas Tuan assumiu o trono, porque seu pai não confiava totalmente em seu irmão. Sihyuk sempre se mostrou interesseiro, sempre fazendo tudo para ter algo em troca, sempre quis ter tudo para si. Um tremendo egoísta. Kwan amava os dois filhos igualmente, não tinha essa de preferência, nunca teve. Mas ele sabia que seu filho mais velho, não saberia entender a responsabilidade de virar um rei.
O primogênito era ambicioso e rancoroso desde criança, não deixava nenhuma outra criança brincar com seus brinquedos, mas adorava brincar com os dos outros. Nunca gostou de dividir, principalmente a atenção de seu pai com seu irmão.
Com 11 anos de idade, Sihyuk começou a odiar o irmão. O seu ódio era tão grande, que desejava que Tuan morresse logo.
Com os comportamentos do mais velho, Tuan acabou herdando tudo que era de seu pai. Castelo, casas, carros, eletrônicos. Tudo.
O caçula sabia que seu irmão era perverso, sabia que ele não era do bem. Sabia que ele iria tirar o trono de si, de qualquer maneira, mas lutaria para que isso não acontecesse.
Tuan teve seu primeiro filho com 17 anos, em uma foda com uma morena, ao qual ele adorava de chamar de gostosa. Estavam em um relacionamento escondido, bom, pelo menos seu pai sabia e ele era o único a aceitar o amor entre os dois.
Ahn HyeJin era seu nome. Mas, odiava. Então, aos 18 anos conseguiu fazer todo o processo para mudá-lo e quando conseguiu, nomeou se como Woo Hwasa.
Hwasa é mais nova que Tuan por apenas um ano. Tendo então, 16 ao engravidar do amado.
Sim, bem novinha.
Ela não engravidou por que quis, mas tanto ela quanto seu homem esqueceram o mais importante em realizar um ato sexual: o preservativo. Ou como todos chamam, a camisinha.
Ela teve a escolha de abortar, mas não a fez. Porquê no fundo Hwasa sabia que amaria aquela criança com toda a sua alma.
E então nasceu, o príncipe Kim Seokjin nasceu grande e saudável. Os pais choraram de alegria ao ver aquele pequeno ser em seus braços.
Estavam adorando a sensação que era de ser pai e mãe.
Flashback
- Então é essa a sensação de ser mãe e pai, amor? - perguntou ao namorado.
- Sim gostosa, é essa a sensação. Incrível, não?
- Uhum, eu espero que eu possa ser uma boa mãe a ele - olhou para o recém nascido em seu colo.
- Você serás uma bela mãe, Hwasa! Não fale essas coisas meu amor, nós seremos bons pais. - abraçou-a.
- O que seria de mim sem você, Tuan? - indagou chorosa.
- O que seria de mim sem você, Hwasa! - devolveu a pergunta em uma exclamação fazendo ela rir.
- Mas então, como será agora?
- Como assim bebê? - curioso, perguntou.
- Sua mãe agora sabe de nós, seu irmão parece me odiar. Onde vamos morar? Tenho certeza que sua omma não irá querer me receber no castelo - falou tristonha.
- Não se preocupe com isso gostosa, vamos resolver tudo. Iremos dar um jeito se ela não aceitar meu amor. - encostou sua testa na de sua namorada.
- Eu ainda nem acredito que sou mãe! - sorriu.
- E eu nem acredito que sou pai, e noivo da mulher mais linda desse mundo.
- Noivo? Tuan como assim, você nem me pedi--
Parou de falar no momento exato em que viu o pai de seu filho ajoelhar-se perto da cama com uma caixinha de veludo vermelha com anéis lindos.
- Papai falou que quando uma pessoa da realeza engravida alguém ou a própria pessoa engravida, a pessoa real deve se casar com a pessoa grávida. Desde que descobrimos sua gravidez venho pensando em inúmeras formas de te pedir em casamento, eu não parava de pensar nisso. Você sabe Hwasa, não sou bom com palavras mas sim com atitudes. Então pensei em apenas me ajoelhar e falar: Casa comigo? Mas eu preferi montar um mini textinho oral para você. Eu não sei o que seria de mim se você não existisse, minha ômega, minha mulher. Eu te amo Woo Hwasa, te amo como Adão amou Eva, te amo como o Sol amou a Lua, te amo como o arroz ama o feijão - disse fazendo a ômega rir chorando - O que eu quero dizer é que, não importa nada, não importa o que os outros vão falar, ou vão pensar ou vão agir. Eu te amo pra sempre! E é por isso que me ajoelho, diante de ti e te perguntou. Woo Hwasa, aceita casar-se comigo e virar Park Hwasa? Aceita casar com este homem que te ama até o infinito?
Não precisou esperar nem um minuto, a mulher já gritou sim.
- SIM! Meu amor, é claro que sim!
Trocaram as alianças e deram um selinho demorado. Um selinho cheio de amor e paixão, carinho e afeto. Encostaram suas testas e repetiram inúmeros eu te amos'.
Mas um serzinho acordou abrindo o maior berro separando seus pais.
- Jinnie meu anjinho, não chora. Papai pediu mamãe em casamento, não acha incrível? É momento de felicidade meu amor para sorrir de alegria, e não chorar de tristeza. - falou a ômega.
- Amor, acho que ele está chorando de fome mesmo - disse fazendo sua ômega gargalhar junto de si.
Anos depois...
Park Tuan e Park Hwasa haviam se casado com uma cerimônia pequena, para os mais íntimos.
Seokjin já estava grandinho, então não tinham tanto problema com ele. Ou talvez tinham...
- SEOKJIN! DESCE DAÍ! - gritou a ômega para o outro ômega.
- Mas aqui é tãao legal mamãe - explicou.
- Não quero saber, desce já daí! - vendo que seu filho não iria descer gritou mais uma vez - DESCE DAÍ AGORA PARK SEOKJIN, EU ESTOU MANDANDO!
- Ei, não grite meu amor. Você não pode se estressar, lembre-se que o Jiminie senti tudo que você sente - falou tocando a barriga já grandinha da gestante.
- Eu sei, mas o seu filho não me obedece. Porque ele sabe que eu não posso puxar aquelas orelhas - falou com raiva.
- Tá tudo bem, eu falo com ele - virou-se para seu filho, pendurado na árvore - Seokjin desça já daí! Não me faça tem que chamar sua avó para lhe tirar desta árvore.
Ao seu pai falar de sua avó, os olhos do pequeno ômega arregalaram-se e ele automaticamente desceu da árvore resmungando.
- A vovó não papai, ela me assusta! - disse desesperado, a última vez que sua avó foi lhe visitar, não tinha sido nada agradável.
- Então trates de obedecer sua mãe, combinado?
- Sim, combinado - abraçou sua mãezinha colando sua bochecha na barriguinha volumosa - Nasce logo Jimiin-shii, quero brincar de pique esconde, de pique pega, de lutinha com você todos os dias - beijou carinhosamente a barriga.
Meses depois...
AAAAAAH tá doendo, tá doendo - dizia ela.
- Aguente meu amor, aguente mais um pouco - falou seu marido.
- Meu Deus! Se você me engravidar de novo Park Tuan, eu me divórcio de você - Indagou a ômega e novamente começou a gritar por conta da dor que sentia.
Park Hwasa entrara em trabalho de parto. Estava quase "morrendo" de tanta dor, xingava seu marido por tê-la engravidado. Mas Tuan sabia que era apenas naquele momento, no momento da dor, porque depois ela agradeceu a ele e ao mundo por ter engravidado.
Mas, aconteceu o que ninguém esperava. Park Jimin desapareceu, ou melhor dizendo, sequestrado.
Até então ninguém sabia de nada, foi um mistério durante 21 anos.
Até que coincidentemente, o caçula dos Parks aparece de repente em outro reino. E olha que Ondion não era pertinho de Adã, para chegar no reino dos Jeons' era preciso passar por dois reinos pequenos antes de chegar ao destino final, Ondion.
Jimin sofreu muito durante sua infância, não podia brincar nem fazer nada. Não tinha amigos, não podia ter. Uma criança para crescer saudável, deveria se alimentar bem não é? Infelizmente não foi o caso o pequeno ômega lúpus.
- Limpa isso garoto nojento - a voz do homem a sua frente o deixava enjoado.
- Aposto que quando crescer vai ficar bem gostosinho, e aí eu vou aproveitar - falou perverso, esquecendo-se por um momento que aquele garotinho assustado era seu sobrinho.
Sihyuk olhava para Jimin como um homem com tesão olha para uma mulher de corpo curvilíneo.
Ele era nojento! Fato.
Jimin não aguentava mais aquele lugar, aquelas pessoas. Mas tinha uma, apenas uma que lhe ajudava em quase tudo que precisasse.
A sua avó. Park Somin.
Mesmo não sabendo que aquela velhinha era sua avó, a amava como uma. A mesma o ensinava tudo que precisava saber: ler, escrever e outras coisas que eram necessárias para seu aprendizado. Jimin se sentia muito a vontade com ela, quando estava com a senhora era como se seus problemas sumissem, tudo ficava colorido, ele não tinha medo perto dela. Mas quando ela ia embora, o medo voltava, o medo de monstros quando criança, o medo de apanhar quando um pouco maior estava e o medo de ser estuprado quando adolescente.
E, mas uma vez, estava limpando a sala do seu denominado 'chefe'. Mas esse não parecia satisfeito.
- LIMPA DIREITO ÔMEGA INÚTIL!
- E-eu tô limpando, eu juro que t-to dando meu m-melhor - disse choroso, pobre Jimin.
- VOCÊ NÃO SERVE PARA NADA! VOCÊ É INÚTIL! - gritou mais uma vez.
O loiro chorava muito, porém mudo, não emitia som nenhum pois tinha medo de apanhar. De novo.
Depois de bastante tempo naquele lugar sozinho e solitário, encontrou um animalzinho, ou melhor, um gato. Ao qual nomeou de Puma.
- Você é tão fofinho, parece um bolinha de pelo - apertou o filhotinho em seus braços - Eu preciso te esconder, se eles te acharem estamos ferrados!
Quando procurou alguma coisa para esconder o animal, achou uma caixa de papelão. Com suas habilidades ensinadas por sua avó, sem saber que era sua avó, montou uma mini casinha para o filhote pequenininho. Deixando-o bem confortável.
Depois de encontrar o animal, Jimin estava mais feliz. Sua vida havia mudado, talvez um pouquinho.
Anos depois....
- Puma, cuidado! Não faça barulho. Eles vão acordar e não vamos conseguir fugir - falou com o seu gatinho, recebendo um miado em resposta.
Saiu de fininho da casa, mas antes roubou um pouco de dinheiro do seu pai para pagar um ônibus ou metrô. Estava com medo, não podia negar, porém, estava livre. Livre de tudo!
Havia conseguido fugir.
Só não imaginava que estava indo diretamente para os braços do homem ao qual iria amar por toda a vida. Seu alfa.
Descobrindo que era Príncipe, a vida de Jimin mudaria completamente. Ainda não sabia o que fazer, mas com o tempo aprenderia tudo que precisa saber para ser um bom rei!
Dias atuais...
Jungkook estava mais calmo, mas aí da com raiva. Porém, tendo seu belo ômega ao seu lado, tudo parecia bem.
- Tem certeza que estás melhor meu amor? Podemos ir para vosso aposento e descansarmos um pouquinho, hm? - indagou Jimin a fim de convencer o outro.
- Eu estou bem amorzinho, não se preocupe!
Jimin apenas assentiu e se sentou no colo do alfa com segundas intenções.
- Park, Park... O que queres no meu colo, hein? - perguntou apertando sua cintura.
- Eu? Nadinha, só quero ficar mais perto do meu homem, só isso - esfregou seu nariz no pescoço de Jungkook e inspirou aquele cheiro maravilhoso que só ele tinha - Seu cheiro é definitivamente a melhor coisa do mundo.
- Tem certeza?
- Como assim? - disse confuso.
- Que eu saiba a melhor coisa do mundo é você, alteza! - disse dando vários beijos no pescoço de Jimin.
- Bobo!
- Por ti? Pode ter total certeza que sim.
Jeon beijou seu ômega com fervor, sem malícia, ou talvez, um pouco de malícia. Enquanto Jimin puxava os cabelinhos da nuca do maior, ele, por sua vez, apertava sua cintura com força o fazendo arfar de vez em quando.
- Se a gente continuar assi- Aaah Jungkook!
- Se a gente continuar o que meu anjo? Fala, hm? - provocou mordendo seu pescoço
- Se a gente contin- Ah deixa eu terminar de falar - gemeu mais uma vez vendo o outro rir fraco.
- Desculpa, parei.
- Nya! Agora deixa. - saiu do colo do alfa indo em direção a entrada.
- Ei, onde vai? Te deixei com raiva? Amor, te magoei? - vendo que o pequeno não iria responder suas perguntas, apenas calou-se e andou junto de si.
- Que ódio! - Jimin disse.
- Por que? Eu fiz alguma coisa que não te agradou? - perguntou com seus olhinhos arregalados.
- Não majestade, é que eu não consigo ficar bravo contigo! - declarou se jogando contra o corpo do maior.
- Entendi. Você me chamando de majestade fica tão sexy - puxou o quadril do outro pressionando contra o seu, gemendo em seguida.
- Para, estamos no corredor. Alguém pode nos ver! - Jimin alertou, mas Jungkook parecia está nem aí para isso.
- Não ligo, sabes que eu não ligo se alguém ver nós dois assim. Você é meu ômega, eu sou seu alfa. Não tem o por quê de ficarmos nos escondendo. - falou beijando o menor em seguida.
- Você é incrível sabia? - ia beijar o alfa novamente, mas alguém o gritou animado.
- JIMINIEEEEEEE! - abraçou-o com força e saudade.
- Oi Tae-Tae, tudo bem com você?
- Tudo sim, olha nunca mais faça isso! Você ficou muito tempo sem me ver, achei que tinha me esquecido - fez biquinho.
- Ya! Eu nunca esqueceria de você, ouviu? - falou o abraçando.
- Quanto drama Jeon Taehyung! - Jeon falou revirando os olhos.
- Deixa ele Jungkookie, eu hein!
Jungkook revirou os olhos novamente, mas acabou recebendo um tapa no braço por isso.
- AI! É pequeninho, tem mão pequena, mas bate que nem um cavalo dando coice - dramatizou, a real é que não tinha doído tanto.
- Dramático. - os outros dois falaram em uníssono revirando os olhos.
- Eu mereço, viu!
- Meu rei! - chamou.
- Sim Ha-na, algum Problema? - perguntou com tédio
- O senhor precisa vir urgente até o estábulo, parece que está tendo uma briga.
- Briga? Briga entre quem? - Jimin pronunciou.
- Jackson e BamBam.
- Esses dois vão nos dar mais trabalho do que o esperado - falou Taehyung.
- Como assim? - indagou Jeon confuso.
- Já é a terceira vez que eles brigam só nesta semana. Três dias consecutivos de briga.
- O motivo nem precisamos falar né?! - Jimin revirou os olhos ao falar.
- Mark.- Jungkook disse.
No estábulo, Jackson só não ia para cima de BamBam porque estava sendo segurado por dois guardas.
- SEU IDIOTA, EU VOU TE MATAR! - gritava em meia raiva.
- Pare com está baderna agora! - Jimin disse ao chegar no meio dos dois.
- Senhor Jimin ele-
- Silêncio! Por qual motivo estão brigando?
- Ele tentou tirar proveito do meu ômega. - disse rosnando em seguida.
- Como assim? Que tipo de proveito? - indagou Jungkook.
- Meu ômega estava treinando e Mark tem dificuldade com arco e flechas, e esse daí chegou se encaixando por trás dele!
- Não foi assim! Eu apenas perguntei se ele iria querer ajuda, ele falou que sim, então eu apenas fiquei atrás dele o ajudando a segurar o arco de maneira correta e firme, por que a mão dele estava tremendo. - falou BamBam tentando se defender.
- Okay Okay, chega vocês dois! Jackson você não deve tirar conclusões precipitadas das coisas, talvez ele realmente só queria ajudar seu ômega. Kunpimook você não deveria ter se encaixado atrás de Mark, realmente qualquer um que visse aquela cena iria pensar besteiras.
- Desculpe senhor Jimin. - disse Bam, abaixando a cabeça com vergonha.
- Vocês deveriam parar com essas brigas! Já nesta semana foram 3! Ninguém aguenta mais. E é sempre a mesma coisa, Jackson viu algo e interpretou errado. Sempre isso! Já pararam para pensa como Mark deve está se sentindo? - indagou o príncipe de Adã - Ele deve está se sentindo um objeto de tanto que vocês discutem sobre ele como se ele fosse algo e não uma pessoa. JA DEU! - gritou perdendo a paciência.
- Meu bem, acalme-se - pediu Jungkook.
- Eu acho bom ser a última vez! Jackson, Mark te ama e ele nunca trairia você com outra pessoa. Nem se fosse o Jungkook! Então pare de ter esses surtir de ciúmes desnecessários, nem parece que confia no seu ômega!
- Eu confio! Mas não confio no BamBam, ele sempre quis o Mark para ele, sempre tentou roubá-lo de mim.
- Mas não conseguiu, sabe por que? Por que ele te ama! E não ficaria com mais ninguém além de ti. - falou Jimin indo até o alfa olhando em seus olhos.
- Me perdoe, e-eu não pensei direito, eu-
- Ta tudo bem, mas agora deves ir conversar com seu ômega. Conversa com ele, esclarece tudo direitinho. E nunca mais tire conclusões precipitadas! - falou Jungkook se aproximando também.
- E-eu vou falar com ele. - saiu de lá correndo em direção ao seu amado.
- Me desculpem também, eu fui idiota - Kunpimook abaixou a cabeça envergonhado.
- Está tudo bem BamBam! Não se preocupe, agora volte ao seu trabalho. - Mandou Jimin.
- Aahn, Eu sei que o Jimin fez a coisa certa, mas não era para o senhor ter feito isso majestade? - perguntou um tanto próxima de Jungkook.
- Não. Se Jimin quis falar com eles, significa que era para ele resolver, não eu. - falou desconfortável com a proximidade de Ha-na.
- Aí garota da para sair de perto do meu irmão? Não está vendo ele está desconfortável! É cega por um acaso? - falou Taehyung irritado.
- D-desculpe meu rei, eu não sabia que estava desconfortável. Me perdoa! - curvou-se até o chão tentando empinar sua bunda, o que foi falho.
- Tudo bem desde que não se repita. - falou tedioso.
- Me perdoe, não irá se repetir - disse em um tom manhosa.
- Jungkook vamos? Temos coisas para resolver. - Falou Jimin com ciúmes e raiva da garota ao lado de seu alfa.
- Claro!
Jeon seguiu Jimin, que estava a ponto de explodir com a menina Ha-na, Taehyung ia logo atrás mas deu a volta e parou bem na frente da ômega.
- Acho bom afastar-se do meu irmão e do Jimin. Se eu souber que fizestes algo com eles, eu juro por tudo de mais sagrado nesse mundo que eu mato você, independente se eu perder a minha coroa e parar no calabouço. Eu mato você! - pronunciou amedrontador, fazendo a menina arregalar os olhos de medo e assentir várias vezes.
Depois de dizer todas aquelas palavras, saiu de lá bem pleno, indo ao encontro dos Jikook's.
- Filho da puta! - disse Ha-na.
Em um outro lado do castelo. Yuna e Nari ainda estavam sentadas na grama conversando e rindo juntas.
- Gracias! - falou Nari feliz ao terminar de concertar seu violão.
- Já terminou? Achei que iria demorar mais. - falou a beta.
- Vai por mim, eu também.
As duas mulheres riram.
- Você... Você.... err - a alfa tentava falar.
- Eu o que? - indagou Yuna confusa.
- Você.... Aish! Você quer que eu te ensine tocar violão? Agora? - perguntou tímida e de cabeça baixa.
Por mais que estava um terremoto dentro de si, Yuna aceitou simplista.
- Sim. O que eu devo fazer?
- Chegue mais perto. - falou a alfa - Isso. Então é bem simples....
Nari explicava detalhadamente para a princesa como que devia tocar as cordas do violão. Falava também algumas notas musicais para que a beta soubesse mais.
- E aí você junta seus dedos assim e-
Nari mal conseguiu falar, porque uma boca junto da sua estava a impedindo. Yuna juntou sua boca com a da alfa por um impulso, estavam tão perto que não resistiu. O beijo era calmo, começaram com um selinho demorado, clássico! Depois, a violonista pôs o violão no chão e pediu passagem para adicionar a língua naquele beijo gostoso e doce, sendo permitida na hora.
Yuna nunca se imaginou beijando uma mulher, e agora estava adorando.
Nari foi empurrando Yuna para que a mesma deitasse na grama seca e sintética. A alfa apertava a cintura da beta com vontade, como se sua vida dependesse disso.
A beta, por sua vez, puxava devagar os cabelos longos e brilhosos da Kim.
- Nari eu já acab-- O que significa isso?!
Oi anjos, tudo tranquilo? Espero que sim.
Acho q esse é um dos maiores capítulos até agora!
CAPÍTULO REVISADO!
Até breve!
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