CAPÍTULO 12
Boa Leitura!
Depois do alfa ter golpeado o ômega o deixando incrédulo de sua ação, os dois desceram para tomar café. Foi uma luta para Jungkook fazer Jimin se sentar na mesa consigo, mas no final ele conseguiu.
O que eles não faziam ideia, era que alguém estava ali, os observando e planejando algo contra o menor.
- Meu bem, estás satisfeito? - perguntou segurando as mãos do ômega.
- Sim, tô' com o buchinho cheio - falou passando a mão na barriga.
- Que bom - Jeon ia sair quando lembrou que tinha uma coisa para conta-lo - Amorzinho eu-
Interrompido.
- Jimin! Eu estava te procurando, lembra aquele negócio que eu pedi sua ajuda? Então eu ainda preciso, desculpe-me interromper! - disse descarada.
- Ah claro, sem problemas. Jungkookie depois a gente se fala, tá bom? - beijou a bochecha do alfa e saiu com a menina.
- Err então, você e o Rei viraram amigos próximos né? - Pigarreou.
- S-sim, mas o que você precisava mesmo?
- Aaah vem comigo - puxou Jiminie para a dispensa do castelo - Você pode me ajudar a organizar tudo?
- Tudo isso? - perguntou arregalado - Esse não é meu trabalho Ha-na, com licença.
Ia saindo, mas a garota o puxou de volta.
- NÃO! Quer dizer, por favor me ajude. - pediu novamente.
- Ha-na me desculpe mas não posso te ajudar com TUDO isso, vai tomar muito do meu tempo e eu tenho muitas coisas para fazer.
- Mas Jim--
- Ele falou que não pode ajudar, está surda? - falou o alfa deixando a outra pianinha.
- Me desculpe eu-
- Não importa, vem Jimin. - puxou ele para fora da sala.
- Muito obrigado, Yeonjun! - agradeceu sorridente.
- Não há de quê. Vi que ela estava te importunando, ela não me parece ser uma boa pessoa Jimin. Fique longe - avisou.
- Pode deixar, bom a hora eu tenho que ir trabalhar - se despediram e Jimin foi para a cozinha.
- Esse Yeonjun me paga! - sussurrou para si mesma.
...
Passou- se algumas horas, Jungkook implorou para que Jimin não fosse trabalhar. Afinal, ele não precisava mais.
Porém, nada nem ninguém conseguiu mudar a ideia do baixinho. Fez todas as suas obrigações como servo do rei.
Era por volta de umas cinco da tarde, quando Seokjin chegou Junto ao seu pai.
Jungkook estava no escritório como sempre e Jimin na cozinha. Jeon queria falar com Jimin sobre os pensamentos do príncipe em relação ao ômega ser seu irmão, mas pensou bem e não falou nada. Afinal, não era um assunto que deveria se envolver.
- Como vai Jeon? - perguntou o rei de Adã.
- Estou bem majestade e o senhor? - apertou sua mão.
- Caminhando, vai dar tudo certo.
- Oi meu amor - Jin o abraçou.
- Oi Hyung, como está?
- Bem, na medida do possível - respondeu olhando para seu pai.
- Que ótimo, então, o que vieram fazer neste humilde reino? - perguntou sínico, ele já sabia o porquê dos dois estarem ali.
- Sobre o Park Jimin, vou ser direto, Jin me falou sobre esse ômega e alega ser seu irmão mais novo. Jungkook você sabe muito bem que como pai e alfa irei saber reconhecer meu filho apenas com seu cheiro. Temo que talvez não seja meu filho mais novo, mas estou disposto a conhecer esse Park Jimin! - Falou de uma vez e suspirou antes de falar novamente - Poderia chamá-lo até aqui?
- Claro. Vou logo avisando se ele for mesmo seu filho, não o levará do castelo. Ele é meu ômega. - citou com seus olhos vermelhos.
- Certo certo, compreendo. - Diz com ciúmes, como assim era seu ômega?
Jungkook suspirou e pediu para que chamassem Jimin, enquanto Jin estava apreensivo. Não sabia ao certo se podia ser seu irmão e não queria decepcionar o pai com mais uma de suas imaginações.
Na cozinha, Ha-na chamava por Jimin.
- Jimin? - chamou.
- Sim, precisa de alguma coisa? - perguntou de costas, enquanto lavava a louça.
- Sim, não. Na verdade, o Rei está te chamando no escritório - falou, com uma pitada de ciúmes.
- Estou indo, obrigada por avisar - agradeceu secando suas mãos.
- De Nada, depois você me conta o que ele queria? - tentou parecer amigável.
- Se fosse para todos saberem, ele teria vindo até aqui. Com licença - mandou - lhe o papo para a garota e saiu em direção ao escritório.
Na sala privada, Park Tuan e Park Seokjin estavam nervosos e ansiosos para a chegada do ômega até a sala.
Até que, Tuan levantou da cadeira respirando fundo, como se estivesse procurando o ar. Sentiu o cheirinho leve de morango, esse que foi se intensificando cada vez mais. O rei já estava com seus olhos lacrimejando, cheios de lágrimas, aquele cheiro era inconfundível.
- Meu... Filho - Sussurrou, Jin ouviu e uma lágrima solitária saiu de seu olho esquerdo.
Jimin abriu a porta e os dois olharam para trás. Para Tuan e Seokjin, tudo estava em câmera lenta.
- O senhor me chamou, majestade? - pronunciou assustado com as duas pessoas da realeza, olhou para Jungkook vendo-o assentir.
O alfa de Adã chorava como um bebê, ele achou seu filho, achou seu neném, achou seu caçulinha. Jin faltava pular de alegria, seu lobo estava eufórico. Mesmo não sendo sua alma gêmea, era seu irmão e o irmão lobo de seu lobo.
- Meu Filho - desta vez, citou alto fazendo Jimin ficar confuso.
- Como assim? Jungkookie eu não estou entendendo, por que ele me chamou de filho? - perguntou assustado.
- Vem cá meu bem - chamou e o ômega foi até ele - Esse aqui é Park Tuan rei de Adã e esse é o Park Seokjin príncipe de Adã.
- Aí meu Deus, eles vieram me buscar? Por que eu fugi? - pragueja ainda mais assustado.
- Não meu amor, longe disse. - riu soprado.
- Me explica Jungkook, eu não estou entendendo.
- Minha flor, não irei alongar muito. Park Tuan é - fez um suspense - ele é seu pai vidinha.
Para Jimin, estava tudo muito confuso.
Pai? Ele já não tinha um pai?
- P-p-ai? - gaguejou.
- Sim, meu amor. Há exatamente 21 anos, o filho caçula do rei de Adã - apontou para o Park alfa - desapareceu despercebido, ninguém havia o encontrado. Então se deram conta de que o filho recém nascido havia acabado de ser sequestrado, e a 21 anos, Seokjin e seu pai vem procurando seu irmão. E procurou por duas décadas, mas, finalmente, encontraram.
- Sério? E quem é? - perguntou inocente.
Todos fizeram silêncio, até Jimin se dá conta de que era ele. Era ele o filho sequestrado, era ele o filho caçula, era ele o filho perdido.
- E-e-u? Jungkook! Eu?
Jeon apenas assentiu com a cabeça.
- Meu amor, eu sou seu irmão. Sou eu - comentou Jin.
O ômega estava sem reação, caminhou lentamente até Jin já chorando e tocou seu rosto. Depois, foi até seu pai e o olhou no fundo dos olhos, para logo então o abraçar.
O abraço foi forte, profundo, continha emoções de ambas partes.
- Meu Filho - repetiu novamente chorando horrores, enquanto acariciava o cabelo de Jimin - O que aconteceu com você, meu filho?
Para não ficar de fora, o príncipe mais velho se enfiou no meio do abraço.
- Parem, eu não quero chorar - falou Jungkook.
- Alfa fraco - comentou Jimin, fazendo todos rirem, desfez o abraço deitando a cabeça no peito de seu pai - Eu sou mesmo seu filho?
- Claro que é!
- Como me reconheceu? - o olhou.
- Desde bebês temos o mesmo cheiro, e o seu é morangos com Nutella. Não foi difícil saber que era você o meu caçula, os pais, principalmente alfas, gravam os cheirinhos dos seus filhos no consciente. Por isso te reconheci.
- Papai, na verdade fui eu que o reconheci. Apenas com o sobrenome Park e o nome Jimin - falou se achando.
- Sai pra lá seu seboso - falou o rei.
- Bom, acho que já chega deste abraço de pai e filho não é? Eu quero meu ômega nos meus braços agora. - diz Jungkook puxando Jimin para si, em rum brincalhão. Sabia que aquele momento era muito importante para eles, estava tentando disfarçar o fato de que estara prestes a chorar junto com os demais.
- Que ciumento, amor - riu fraco.
Depois deste lindo momento de encontro de pai e filho, conversaram sobre muitas coisas. Jimin estava se sentindo muito confortável com os dois ali, pareciam que conviviam a vida inteirinha!
- Pai - chamou Seok - Temos que levá-lo para ver a mamãe!
- Sim filho, ainda bem que lembrou. Então Jimin, gostaria de nos acompanhar até a sua verdadeira casa?
- Sim, com toda certeza sim - falou sorridente.
- Que ótimo, então vamos?
- Mas já? Eu quero passar um tempinho com meu ômega- resmungou Jeon.
- Daqui a pouquinho eu volto para você amor - agarrou-se na nuca do alfa e lhe deu um selinho.
- Promete?
- Prometo - e então selaram a promessa com um selinho demorado.
- Já chega, eu sei que formam um casal bonitinho ma-- Jeon Jungkook essa mão aí! Estou vendo tudo, posso ser velho, mas ainda enxergo bem. Pode tirando. - reclamou ao ver o Jeon com a mão na bunda de seu filho.
- Tchau, meu nenê - disse ao terminar o beijo.
- Tchau meu rei.
Se despediram e partiram em direção ao reino de Adã. Mesmo assustado e um pouco confuso, Jimin sentia paz em seu ser.
- Jungkook? - chamou.
- Oi Namjoon, pode falar.
- Tem alguém querendo falar com você - avisou.
- Diz para esse alguém que estou ocupado, não posso receber ninguém no momento - mentiu.
- Esse alguém disse que não irá sair daqui, até falar com você Majestade.
Jeon bufou.
- Manda entrar então. - estava tranquilo fingindo que prestava atenção nos papéis à sua frente, até ouvir aquela voz.
- Olá Jeon Jungkook, ou devo dizer, meu futuro genro.- Falou o pai de Choi Selena.
Oi anjinhos, tudo bem?
Queria mudar esse reencontro sabe, mas para mim está tão bom!
CAPÍTULO REVISADO!
Até breve!
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