Queima de arquivo
Dirigi até a lan house mais próxima , estacionei coloquei a "meia", me olhei no espelho, respirei fundo e perguntei: "Prontos?"
Em coro eles responderam: "Sempre!"
Saímos do carro e fomos direto para a Lan house.
" Máfia, máfia, sai todo mundo!". Anunciamos.
As pessoas começaram a sair , só ficando a Rosimeyri ( a atendente do local) que estava abaixada atrás do balcão e um homem.
Sabia o nome dela porque havia uma grande placa no centro do balcão escrito.
Andei até a Rosimeyri , abaixei e vi que ela estava chorando, odeio quando vejo mulher chorando. "Docinho, saí daqui e aguarda lá fora. Não vamos demorar."
" É dinheiro que você quer?" Ela me perguntou gaguejando, nem conseguia me olhar nos olhos direito.
"Não. Agora sai." Limpei as lágrimas dela e ela saiu.
" Está surdo? Mandei ir!" Disse para o homem.
" Meu nome é Antônio Matuzzo, sou policial! Feitas as devidas apresentações, eu gostaria que me sanasse uma dúvida: o chefão da máfia está sem grana para pagar a internet? Por que você quer fechar uma lan house sem ser pela grana? Está caindo de nível, Christian? Os meus amigos vão adorar saber disso!" Ele riu e pegou o celular.
Os meus capangas apontaram a arma para ele, então ele apontou a arma para mim, fiz sinal pedindo para que eles abaixassem a arma. Eles abaixaram a arma meio reticentes e o Antônio se mostrou com medo por não compreender a minha atitude, colocou novamente o celular no bolso, mas manteve a arma na minha direção. O clima estava pesado e eu finalmente estava sentindo a adrenalina que eu sentia falta.
Sorri e disse calmamente:
" Responderei todas as suas perguntas, desde que responda a minha primeiro: como você sabe quem sou eu?"
Ele riu. "O grande Christian Ferrandini, o rei da máfia italiana, que se encontra neste momento com medo, é convertido a um mero ladrão de galinhas? Que decadência! Os seus olhos são únicos, mesmo de meia qualquer um te reconhece. Quem mais usaria uma lente dessas cafona?"
" Eu não estou com medo, eu não uso lentes e se me conhece tão bem deveria saber que eu sou impaciente e você está me fazendo perder tempo nessa merda. Ah, também deveria saber que eu sou um ótimo atirador!" Peguei a arma e antes que ele pudesse ter qualquer chance de atirar, dei um tiro no meio da cabeça dele, o fazendo morrer de imediato."
" Deveria arrancar a sua língua fora, seu miserável!" Disse para o cadáver, enquanto o chutava.
" É uma pena que não temos tempo para isso!" Disse Lorenzo.
Cuspi no cadáver.
Fui lá fora e encontrei Rosimeyri aos prantos. Por que mulher chora tanto?
" Desculpa, mas tivemos que resolver algo que não estava nos nossos planos e você terá que esperar mais um pouco. Você não avisou ninguém, certo?"
Ela fez que "sim" com a cabeça.
" Boa menina. Agora me dê o seu celular e a chave para eu fechar a Lan."
Ela me deu sem ao menos questionar e estava com as mãos trêmulas. Vi que não havia ligação e que ela era noiva, devido à aliança que ela usava.
" Aparentemente você não ligou, por via das dúvidas vou deixar um parceiro meu para te fazer companhia. Depois eu te devolvo a chave e o celular."
Entrei. " Riccardo, toma conta da Rosimeyri lá fora. Não quero mais nenhum tipo de surpresa hoje."
Ele foi. Fechamos a loja, coloquei uma placa de "volto já" na porta da loja e uma grande lona preta para que ninguém visse nada.
Sentei em um dos computadores, liguei o celular, passei todos os arquivos para o meu pen drive e apaguei do celular dele. Também printei a tela do celular dele para ficar de posse da agenda dele antes de apagar e printei os SMS dele com a filha e com o irmão.
Com tudo apagado eu pude enfim desligar o celular dele.
"Espero que tenha dado tempo e que a polícia não tenha rastreado o GPS do celular do velho." Disse Salvatore preocupado.
" Se chegarem até a gente, nós simplesmente matamos todos eles." Respondi friamente.
Retiramos a lona e usamos para cobrir o "presunto linguarudo". Abri a porta, enquanto os meus parceiros seguravam o corpo atrás de mim porque eu tinha que ver se estava tudo ok antes deles saírem e estava.
Fiz sinal para que eles saíssem e fui até Riccardo.
"Cara, ainda bem que você chegou. Essa mulher é muito chata, ela não para de chorar!"
Ignorei o que ele disse. "Passou algum policial por aqui?"
"Não." Ele respondeu.
Sorri. "Ótimo." Olhei para a atendente e disse: "Rosimeyri, pode voltar lá para a Lan, mas você terá que limpar a nossa sujeira. Tranque a Lan novamente e tome 200 reais devido aos transtornos sofridos, o seu celular e a chave da lan."
Ela sorriu de volta, ainda sem acreditar que eu devolvi o celular e ainda dei 200 reais.
Eles já tinham colocado o corpo no porta-malas. "Christian, está esperando o quê? Vamos sair daqui logo, já ficamos tempo demais aqui!" Disse Salvatore completamente impaciente.
"Salvatore, não percebeu que ele gostou da atendente? Até que ela é gostosinha mesmo! Ele pagou 200 reais e nem comeu! Muito otário!" Disse Riccardo.
"Porra, cala a boca e escutem! Suas bichas fofoqueiras!" Disse.
- AHHHH - Ouvimos um grito de mulher.
" O que foi isso?" Riccardo perguntou.
" Nada, é só a vadia vendo o sangue do cara que ela vai ter que limpar."
Rimos e entramos no carro. Senti o meu celular vibrando, o peguei no bolso da calça e vi que era um SMS do Rafaello: - Serviço feito, rei. -
Rafaello é o único que me chama de rei, as pessoas que não tem intimidade comigo me chamam de rei da máfia, mas até que eu gosto de "rei."
Dirigi até o rio Alcântara, local onde o corpo do policial foi jogado, e depois fomos vender o celular no mercado negro.
Voltei para casa para decidir o que faremos com a modelo, pelo menos espancar o pai dela foi lucrativo, embora muito trabalhoso.
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Dedicado á:
rosimeyri ( amiga, o Jamie Dornan secou as suas lágrimas!! 🙌🙌🙌 💜)
Boa noite, amores!
Na próxima semana o destino da Sheri começará a ser decidido! Curiosos? Não percam nenhum capítulo dessa deliciosa aventura!
Beijos e até semana que vem! 💜
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