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Espelho, espelho meu!

Estou nervoso porque hoje será o dia em que eu sairei daqui para matar o tio dela, não estou preparado para vê-la me odiando.

Mal consegui pregar o olho a noite. Peguei o meu celular e eram 6h e ela, obviamente, ainda dormia.

Nem de longe ela parece aquela mulher travessa que me deixa louco na cama, quando está dormindo. Neste estado ela parece um anjo e eu tive que me controlar muito para não beijar aquela boca inteligente e carnuda dela.

Ela acordou 3 horas depois e eu dei o meu mais intenso e desesperador beijo da minha vida, seguido de um “Bom dia!”.

“Bom dia!” Ela respondeu com um lindo sorriso no rosto, um sorriso que se eu pudesse emoldurava para guardar para sempre comigo, como recordação.

Guardei as pétalas, coloquei no saquinho e dei na mão dela. “Guarda para te ajudar a nunca esquecer dessa dia.”

Ela sorriu e disse: “Eu jamais me esquecerei de nenhum segundo que passei com você, de nenhum beijo, abraço, sorriso, riso, de nada porque eu amo você e nada vai arrancar esse sentimento que eu tenho por você!”

Será que nem mesmo o fato do tio dela não passar de hoje por minha causa? Sorri, controlei a minha emoção e simplesmente a abracei forte.

Recebi uma mensagem do Salvatore no whatsapp:

“Parceiro, hoje não tem trabalho para eles. A mãe da máfia resolveu dar uma folga para todo mundo por causa do  serviço de hoje à noite. O chefe substituto está indo para aí.”

“Obrigado pelo aviso.”

“Está feliz que vai sair daí hoje? Eu estou! Não suporto esse velho senil! Não sei como estou conseguindo me controlar para não dar uma surra pior do que a sua.”

“Calma, se você fizer isso vai prejudicar o nosso plano. Depois que o outro velho for morto, você poderá fazer o que quiser com o velho senil! Ele é insuportável mesmo.”

“O velho está me chamando. Prometo não fazer nenhuma loucura. Tenho que ir, boa sorte com o Lorenzo!”

“Tchau, parceiro.”

“ Dayane, vou te prender no pau de novo. O homem que você não gosta está vindo para cá com o nosso café da manhã e eu vou ver se consigo evitar um encontro de vocês dois.”

Ela revirou os olhos em protesto e eu a amarrei.

Pouco tempo depois ele estava em frente ao cativeiro com o meu carro. Sorri! Meu carrinho finalmente vai voltar para as minhas mãos!

“Parceiro!” Disse sorrindo.

Ele desceu do carro e nos abraçamos rapidamente.

“Está fazendo o que aqui fora?”

“Prendi a garota. Queria pegar um pouco de ar e parar de vê-la chorando, se lamentando que está presa. Odeio sequestrar por causa dessa maldita ladainha, é sempre a mesma coisa, parece um disco arranhado!”

Ele riu. “Calma, cara. Isso tudo acaba hoje! Vai comer a Leila, vai gozar nela por 38 dias, vai cobrir ela com a sua porra. E ainda vai pegar a outra parte da grana do Pietro!” Ele sorriu e me deu tapinhas no ombro.

“Verdade! Você está certo!” Disse.

Coloquei no rosto o melhor dos meus sorrisos para parecer convincente. Quando a Dayane me der um pé na bunda eu vou fazer o contrato de exclusividade no cabaré para a Leila ser só minha. Vou precisar me consolar com alguém e nada melhor do que com ela.

“Vamos entrar logo!” Lorenzo disse.

“Não. É que ela está insuportável hoje e por pouco não dei um tiro nela. Preciso entregá-la viva e sem nenhum arranhão. Ela machucada vai chamar atenção e você é mais esquentado que eu.”

“Verdade. Não sei como você aguenta essa garota. Eu se fosse você, teria estuprado e depois dado um tiro bem na cabeça.”

Tive que me controlar para não dar um murro nele. “Se fosse em outra ocasião eu faria isso, mas não dá.” Fiz uma cara de triste.
Ele riu e me entregou a sacola com o café da manhã.

“Até mais tarde! Pensa que está acabando e que você irá se divertir muito hoje!”

“É só nisso que eu penso, amigo!”

Sorrimos e o vi partir com o meu tão estimado carrinho.

Entrei e desamarrei a Dayane. Tomamos o café da manhã conversando animadamente e depois fizemos amor.

Nem deixei ela ler, fiquei grudado nela feito um chiclete porque queria usufruir da companhia dela o máximo possível, antes que tudo acabasse.

Olhei no relógio e era 18:00h. Minha mãe chegará aqui ás 19:00h, segundo a mensagem que o Salvatore me mandou ás 16:00h.

“Dayane, aconteceram uns contratempos e eu quero que você arrume a sua mala porque você vai para casa hoje.”

Ela sorriu. “Vamos sair daqui agora, meu amor?” A empolgação dela era evidente.

“Eu vou ter que fazer o serviço e enquanto eu faço, você ficará aqui com a mulher que você não gosta e um homem que você não conhece. Quando eu terminar o serviço, eu vou voltar para te buscar.” Fiz carinho no rosto dela.

“Eu não quero ficar com aquela mulher insuportável! Ela só é um pouco melhor do que aquele homem asqueroso que você chama de parceiro.” Ela fez biquinho, cruzou os braços e começou a bater o pezinho.

Sorri, a beijei carinhosamente e disse: “Eu jamais te esquecerei. Você é perfeita e me faz muito feliz!”

“ É impressão minha ou você está se despedindo de mim?”

“Não é. Eu vou fazer um serviço, posso morrer. É sempre um risco que irei correr.” Não era bem por isso, mas isso não deixava de ser verdade.

“Desiste, meu amor.” Ela começou a chorar.

“Não posso. Se não eles me matam.” Ela chorou mais ainda.

Sequei as lágrimas dela e disse: “Não se preocupe, eu vou voltar.” Mas será uma pena saber que não será mais minha.

“Pega o seu casaco.” Ela disse me devolvendo.

“Fica com ele. Você fica linda com ele.” Sem fica mais ainda. Eu dei o casaco para ela ter mais uma lembrança minha.

“Obrigada!” Ela sorriu, mas era perceptível que ela estava um pouco triste.

Coloquei o meu perfume favorito, o Silver Scent de Jacques Bogart,  que logo se alastrou pelo cativeiro, fazendo com que a Dayane suspirasse, me beijasse e ficasse agarrada no meu pescoço sentindo o meu cheiro másculo.

Comecei a me olhar no espelho. As horas pareciam intermináveis até que eles chegaram. A Dayane estava devidamente amarrada e algemada e eu com a “meia” e as lentes.

Abracei cada um deles rapidamente. O Lorenzo então nem se fala. Mas abracei forte o meu pai, estava morrendo de saudades dele. Em falar em saudades, eu vou ver o Salvatore e vou dirigir o meu carro!

O meu pai ficou sem entender nada, assim como todos os outros. Parei de abraçá-lo e fiquei um pouco sem graça, após ver a reação deles.

“Meu filho, ela está muito bem para quem está sequestrada e já foi até torturada. Cadê as lágrimas dessa puta?” Minha mãe disse enquanto apertava com força o queixo da Dayane.

“Filho?” Ela perguntou para mim surpresa. Ficamos mudos, não sabíamos o que falar.

“É coisa de velho. Você nunca reparou que eles adoram usar o termo - meu filho - quando vão se referir á uma pessoa mais jovem?” Lorenzo resolveu salvar a pátria.

Ela ficou  pensativa.  “ Não é nada disso. Sou muito jovem e ele é o meu filho sim.” Nos entreolhávamos sem conseguirmos compreender a atitude da Meirieli.

“Ok, eu explico. Ela é a mãe da máfia. Eu sou o chefe da máfia italiana e ela é a mãe de todos aqui.” Respondi. Não deixava de ser verdade.

Ela ficou boquiaberta com a informação dada e o Lorenzo falou: “ Mãe, você não deveria ter bebido hoje. Está dizendo coisas que não deve e você (apontou para mim) está indo na onda dela. Vamos logo antes que ela saiba de tudo.” Lorenzo disse.

“De tudo o que?” Dayane me questionou. Por que ela não pode controlar a curiosidade?

“Lorenzo, você está certo. Vamos sair daqui.”

Depois de tanta gafe, eu já não estava ligando mais para nada, só queria sair do cativeiro porque o clima estava ficando estranho.

Eles respiraram aliviados, mas a minha mãe me segurou pelo braço e disse: 

“Ninguém sai daqui antes da queima de arquivo. Pensaram que eu fiquei louca porque te chamei de filho, né? Você é o meu filho sim e eu jamais te chamaria de chefe outra vez, eu quis te esganar quando eu precisei me submeter a isso. Ela sabe de mais e vai pôr todo o nosso bando em risco se continuar viva.” Meirieli sacou a arma e apontou para a Dayane.

Dayane começou a chorar e disse para a Meirieli: “Não, por favor. Eu não vou falar nada para ninguém. Não me mata!” Ela estava implorando pela vida e chorando e aquilo foi de mais para mim, eu não podia mais fingir para eles que ela não era nada para mim, pelo contrário, era tudo.

“Só por cima do meu cadáver!” Disse enquanto me colocava na frente dela. Todos se entreolhavam sem entender a minha atitude.

Ela abaixou a arma ao se deparar com a minha atitude desesperada, mas logo a ergueu de novo e o alívio que eu havia sentido deu lugar a tensão.

Meirieli olhou para mim de um modo indecifrável e disse: “Te criei, mas você não é o meu filho!”

Sempre me doía ouvir isso, mas dessa vez doeu mais e numa atitude impensada saquei a arma em direção a minha mãe.

Por alguma razão eu não conseguia atirar. Lembro-me que um dia a Meirieli me disse que o amor é a maior fraqueza de um homem e era verdade porque eu sou um homem veloz com a arma, já poderia ter acabado com a vida dela, mas estava imobilizado por uma força que eu  não entendo.

Se não fosse esse maldito amor, eu não estaria me colocando no lugar de outra pessoa e eu sinto que morrerei em breve porque este maldito amor não me permite atirar.

“Meirieli, não faça isso! Ele é o nosso filho!” Giuseppe gritava desesperado, mas ela parecia não ouvir.

Coloquei a arma no chão, mas a Meirieli continuava a apontar arma para mim, embora ela esteja com as mãos trêmulas, o que indica nervosismo. Justo ela que sempre se manteve fria para matar.

“Dark, não!” Dayane gritava e chorava ao mesmo tempo.
Parecia que se tinha passado horas, mas foram apenas uns dois minutos. Os piores dois minutos da minha vida.

“Pega!” Lorenzo gritou.

Quando dei por mim, estava segurando o meu espelho e me olhando pela última vez, enquanto aguardava a minha morte.

De repente eu ouvi o barulho do disparo e uma pressão que me fez largar o espelho no ato.

Quando olhei a minha mãe estava no chão porque a bala bateu no espelho e ricocheteou, a atingindo no ombro. Lorenzo salvou a minha vida, mesmo que sem querer.

Abaixei e peguei a minha arma. O clima estava pesado, ninguém falava nada e todos os olhares estavam voltados para mim.

Cheguei perto da minha mãe e a fiquei olhando, gostaria de beijá-la e também gostaria de matá-la, a minha única certeza é que eu não conseguia sair de lá, eu estava paralisado e pela primeira vez não sabia que atitude tomar.

Meu pai pegou a arma da Meirieli que estava próximo dela, temendo que ela a alcançasse e me matasse.

“Meu filho, você hoje não é mais um membro da máfia e não mora mais  na minha casa por ter se negado a compactuar de uma atitude que seria tomada em prol da máfia. Saia daqui e cumpra a sua última missão. Não quero que nenhum de vocês o ajude e a partir desse momento, você poderá ser morto por qualquer um de nós, como qualquer habitante da Itália. Mas eu deixarei você pegar o seu carro e ir, é com pesar que te digo isso, porém você conhecia as regras quando fez o que fez, eu te dou a minha palavra que ninguém irá atrás de você agora. Eu te amo, meu eterno filho.”

Reuni todas as minhas forças para respondê-lo. Ele me expulsou e eu não era o rei da máfia, eu não era nada mais porque tudo que eu sei é ser mafioso. “Também te amo, pai!”

Olhei para cada um deles, como se fosse uma despedida e me virei. “Vamos, Dayane.”

Peguei na mão dela, apertei forte e disse para todos: “Tchau.” Porém ninguém me respondeu, ainda estavam em choque com o que houve. Saímos de lá.

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Boa tarde, meus amores!

Meirieli, sua louca!! Não acredito que você teve coragem de fazer isso!

Dedicado á:

ciganaSheri

Leilamachado93

merieli123

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