Enfim, casados!
Assim que chegamos na festa o meu pai disse: “Gostaria de um minuto da atenção de todos. Não, não vou fazer nenhum discurso porque eu acho isso muito chato, é apenas um comunicado: antes de cairmos na pista de dança, a Dayane dançará uma valsa comigo, já que estou tendo a honra de fazer o papel de pai dela hoje, e depois uma outra com o meu filho. Desejo a todos uma boa noite.”
Dayane dançou uma valsa tradicional com o meu pai e outra comigo, mas preferimos dançar ao som do Camilla – “Todo Cambio”.
Quando a valsa terminou, o Dj começou a colocar as musicas e alguns dos convidados começaram a dançar.
Filippo chegou com a Reclene para falar comigo e com a Dayane: “Parabéns aos noivos e pelo seu aniversário, a Reclene comentou!” Ele disse sorrindo.
“Obrigado pelos parabéns, por ter vindo e pelo buffet também.” Disse.
“Obrigada.” Dayane sorriu timidamente.
Reclene me deu um abraço apertado, despertando o ciúmes no Filippo. Ele fingiu tossir, mas a Reclene me apertou mais ainda.
“Christian, como eu fico? Você vai se mudar, eu vou ficar com a Meirieli?” Reclene perguntou ainda me abraçando.
“Com nós dois e o mesmo vale para a Aline. Você vai trabalhar 6 horas com a Meirieli e 6 horas comigo, ai você decide se prefere dormir lá ou na minha casa. De qualquer modo, terá um quarto de empregado para você e outro para a Aline lá.”
“Ela prefere a parte da manhã.” Filippo rapidamente disse. Reclene, enfim se afastou.
“Prefiro?” Reclene perguntou e ele travou o maxilar em resposta.
“É, talvez eu prefira...” Reclene disse sem graça.
“Vem cá, minha filha.” Filippo disse ao ver a Beatriz passando reto pela gente com o marido dela.
“Parabéns.” Beatriz disse sem graça e sem olhar para a gente.
“Beatriz, desculpa pelo o que aconteceu na delegacia. Eu sei que você fez papel de louca, mas se admitíssemos que o Christian almoçou lá, seria perigoso. Pessoas morreram lá, ele matou e você viu, mas ele não teria matado se o meu pai não tivesse dado dinheiro para eles o matarem.” Dayane tentou se explicar, Mas complicou tudo.
“Por que ele queria matar o Christian? Por que o Christian tinha aquela arma? Ele é bandido?” Beatriz perguntou e agora, como sair dessa?
“Minha filha, foi essa a educação que eu te dei? Ela desculpa vocês. Só não façam de novo, assusta a clientela.” Filippo sorriu e a Beatriz abaixou a cabeça. Pronto, problema resolvido.
“Bom, como ninguém me apresentou eu sou o Lucca, marido da Beatriz.” Ele disse sorridente.
“Oi, Lucca.” Eu disse apertando a mão dele.
“Prazer em conhecê-lo.” Dayane disse.
“Nossa, o prazer é todo meu!” Ele a olhava como se a minha mulher fosse de outro mundo, quis matá-lo ali mesmo.
“Estamos indo.” Beatriz anunciou o pegando pela mão puta da vida ao perceber o comportamento do marido.
“Bom, nós vamos deixar vocês falarem com os outros convidados também.” Filippo sorriu educadamente.
“Vamos?” Reclene perguntou.
“Vamos!” Ele respondeu contrariado. Quando eles saíram, me permiti a rir.
“Ela é uma figura, meu amor!” Dayane disse sorrindo e eu assenti com a cabeça.
“Você sabe dar uma festa, hein?” Aline falou.
“Obrigado. Que bom que gostou.” Disse sorrindo.
“Gostei de outra coisa também... quem é aquele gatinho?” Aline perguntou apontando para o homem a qual ela se referia.
“É o Maurizio, ele trabalha comigo e com a Dayane.” Sorri.
“É modelo, é? Christian, me apresenta? Molhei a calcinha.” Aline mordeu os lábios e eu assenti.
“E aí, cara! Parabéns!” Maurízio disse ao me ver me aproximar.
“Obrigado.” Respondi.
“Dayane, você está uma gata!” Ele falou e eu revirei os olhos.
“Com todo o respeito.” Ele disse ao reparar na minha reação.
“Obrigada.” Dayane sorriu e eu forcei um sorriso.
Vânia e a Duda começaram a conversar com a Dayane animadamente.
“Maurizio, essa daqui é a Aline.” Apresentei e ele a olhou como um predador olha uma caça.
Me afastei dos dois quando eles começaram a engatar numa conversa e deixei a Dayane conversando com a Vânia e a Duda, acho que não preciso ficar grudado nela a festa toda.
“Rei!” Rafaello me chamou.
“E aí, Rafaello! Oi, Kathy!” Disse.
“Parabéns!” Eles disseram juntos e riram pela coincidência.
“Obrigado.” Sorri.
“Já viu? Riccardo está pegando aquela garota lá há horas.” Quando vi era a Rosi. Fiquei feliz que ele se acertou com ela.
“É a Rosi, a puta que eu resgatei junto com a Leila. Ela foi para a Índia e voltou só para comparecer ao casamento. Espero que dê certo os dois juntos.”
“Tomara que não entremos em guerra com o Fabrício.” Rafaello disse.
Ele é muito medroso, mas nessa eu tenho que concordar com ele. Só entro em guerra se não tiver jeito. Assenti com a cabeça.
“Não acredito que a sua mãe está grávida! Ela está com um barrigão!” Kathy disse sorrindo, mudando totalmente de assunto.
“Nem eu acredito ainda.” Disse.
Dayane me abraçou por trás. “Aline está ficando com o Maurízio!” Ela disse animada.
“Minha filha, sai de perto desse bandidinho de quinta e vem para cá falar comigo.” Alline disse.
“Da próxima vez que você chamar o meu filho de bandidinho de quinta eu vou dar um tiro dentro da sua boca.” Meirieli a ameaçou. Da onde a minha mãe saiu que eu não vi?
“Mãe, respeita o homem que eu casei.” Dayane disse tentando manter a calma.
“Barraco! Christian, tem pipoca aqui?” Kathy perguntou e eu ignorei.
“Vai lá falar com a sua mãe, antes que eu mesmo dê um tiro nela, meu amor.” Falei e a dei um selo. Ela foi.
“Oi, Lua!” Disse.
“Sua mãe é uma leoa!” Lua disse com orgulho.
“É sim!” Respondi.
“Parabéns pelo casamento, sinto muito pela sogrinha. Não existem muitas mulheres como a sua mãe.” Ela disse sorrindo e a minha mãe corou.
Minha mãe com vergonha? As minhas irmãs tem que nascer logo, antes que eu enlouqueça.
“Obrigado.” Sorri. Só ela para elogiar a minha mãe dessa forma. É louca, só pode!
Estou muito feliz hoje, mas estou puto de estar agradecendo a toda hora.
Quero matar o filho da puta que inventou as palavrinhas mágicas do manual de etiqueta: Desculpa, por favor, com licença e obrigado é o meu ovo!
“E nem como você.” Vitorio, o marido dela, a puxou para um beijo.
“Da licença, mãe. Vou falar lá com o Salvatore.” Disse.
“Tudo bem, meu filho. A festa é sua.” Ela disse piscando o olho.
“Leila, você está deslumbrante!” Disse e percebi que o Salvatore fechou a mão na hora.
“Obrigada! Você também está um gato.” Ela respondeu e eu sorri um pouco sem jeito, devido a reação do Salvatore.
“Tio Christian, quando que vocês vão cortar o bolo? Eu estou com uma fome de bolo!” Passarinho preto falou.
“Logo, passarinho.” Disse sorrindo e ele sorriu de volta.
Salvatore colocou a mão no ombro do menino. “Christian, olha para a Leila e olha para o passarinho. Não são parecidos ou eu estou ficando louco?” Salvatore perguntou e eu comecei a comparar os dois.
“ Você falando assim... até que eles se parecem mesmo.” Disse ainda pensativo, alternando o meu olhar de um para o outro.
Leila abaixou para ficar na altura do menino, fez carinho no rosto dele e o abraçou. “Quantos...quantos anos você tem?” Ela perguntou e por um momento pareceu que ela estava tentando conter o choro.
“10 anos.” Ele respondeu apertando ela mais ainda.
“10?” Leila perguntou surpresa.
“Sim, por que?” Ele perguntou com um tom de curiosidade.
“Você é muito esperto para ter só dez anos.” Leila sorriu e ele também.
“Qual o seu nome?” Ela perguntou.
“Não sei. Eu era um bebê quando fui abandonado na porta do orfanato, eles me maltratavam, eu fugi quando fiz 7 anos, lá eles costumavam me chamar de coisinha. O tio Christian me tirou das ruas. Me chamam de passarinho preto, tio Christian deu uma cor para todos nós.” Não sabia que ele não tinha um nome de verdade.
Leila começou a encher o garoto de beijos e o Salvatore estava sem ação, sei muito bem que ele deve estar pensando no passado dele e procurando entender a estranha reação da Leila.
“Tia, posso ir brincar com a rosa?” Ele apontou a menina que estava fazendo um sinal de vem para ele com a mão.
“Claro, vai lá.” Ela respondeu, o soltando à contragosto e ele foi correndo.
“Não sabia que gostava de crianças.” Salvatore disse para a Leila um tanto quanto impressionado com a reação dela.
“Nem eu, nem eu...” Leila respondeu ainda com o olhar fixo na criança.
“O que você acha de ter um filho comigo futuramente?” Salvatore perguntou cheio de expectativas.
“Filho? Um filho? Vai acabar com o meu corpo! Quer foder com uma baranga?” Acabei não conseguindo controlar o riso.
O papo foi encerrado com a chegada inesperada do Luigi e da Regya.
“Amiga, você está linda!” Regya disse para a Leila.
“Obrigada.” Ela respondeu sorrindo.
"Christian, obrigada por aceitar continuar pagando o meu curso." Regya me agradeceu.
"De nada. O Fabrício continua querendo saber quem foi que tirou a Leila e a Rosi do cabaré?" Perguntei.
"Não. Parece que desistiu disso. Tem algo que, nesse momento, está o irritando mais: a queda do público do cabaré. A maioria ia para lá por causa da Furacão, como o Fabrício não descobriu o paradeiro dela, ele está tentando descobrir um modo de não falir."
"Entendi." Espero que ele descubra, porque caso ao contrário, ele vai fazer de tudo para descobrir onde a Leila está.
"Viu, amor? O que você tem na sua cama? Sou muito gostosa mesmo!" Leila disse sorrindo. Salvatore a deu um beijo.
“Cadê a sua mulher?” Luigi perguntou para mim.
“Está com a cobra da mãe.” Revirei os olhos em protesto.
“Estava.” Dayane disse.
“Meu amor, desculpa... Eu não quis chamar a sua – ela me interrompeu – Como eu não a vi chegar?
“Quis e chamou, mas não tem problema. Eu sei o quanto ela é difícil de se lidar em determinadas situações.”
Sim, eu quis. Mas não queria que ela ouvisse. Sorri sem graça, a final o que falar em minha defesa?
“Leila, essa aqui é a Duda. Aquela menina que e eu disse que ia te apresentar.” Dayane disse.
Acho que ela não gostou do que ouviu e está querendo me ignorar para ver se a raiva passa. Elas começaram a conversar.
“Não acha que isso aqui vai terminar mal com a jararaca a solta?” Luigi perguntou. Ele se referiu a mãe da Dayane, mas ela estava tão entretida conversando com as meninas, que não ouviu, ou fingiu que não ouviu.
“Acho, mas não quis negar isso para ela.” Respondi.
“Do jeito que estamos armados, iremos ganhar.” Ele piscou. Disso eu não tenho dúvidas, nunca perco.
Vi a Lyta passando. “Lyta, vem cá!” A chamei.
“Christian, tirei cada foto linda!” Ela me disse animada.
“Podemos fazer um book? Tem uma salinha que a gente podia usar para tirar as fotos.” Perguntei.
“Vai ser á parte.” Ela disse.
“Sem problemas.” Respondi.
“Meu amor, quer fazer um book agora?”
Perguntei com um pouco de receio dela negar, mas ela pegou na minha mão animada, deixando o Salvatore com cara de tédio e a Leila conversando animadamente com a Duda, como se fossem amigas de infância. Mulheres...
Gosto da Dayane porque ela é bipolar, muda de humor fácil.
Entramos na sala e tiramos várias fotos lindas, aproveitamos para ver as outras fotos que a Lyta tirou e ficaram de fato perfeitas.
Saindo de lá vi a Thays conversando com a Kerla. Elas viraram amigas.
“Gato, parabéns pelo casamento.” Kerla disse para mim, esquecendo- se completamente que a Dayane estava do meu lado.
“Obrigado.” Forcei um sorriso.
“A Kerla tem razão...você está um gato mesmo!” Thays acaba de jogar mais merda no ventilador. Dayane apertou a minha mão com força.
“Obrigado.” Sorri forçado e sai de lá com a Dayane, assim que a Kerla jogou champanhe na Thays. Kerla é possessiva e me quer só para ela, mas nunca me teve e nunca me terá. Deixei com que elas se matassem em paz.
Me deparei com o Padre rindo e trocando as pernas. “Padre, o senhor está bêbado?” Ri.
“ É vinho, é o cálice sagrado meu filho!” Ri mais ainda e o deixei no mundo paralelo dele.
Vi uma mulher se acabando na pista sozinha. Cheguei mais perto e era a Sarah.
“Sarah, que bom que você veio!” Sorri e ela me surpreendeu com um forte abraço.
“Não perderia o seu casamento por nada! Se bem que, por ser seu, está até calmo demais. Todos os acontecimentos da sua vida acabam em confusão!” Ela riu.
“É, mas esse não vai não!” Dayane falou com rispidez me puxando para sairmos de perto dela.
"Parabéns ao noivos!" Sarah disse aos gritos, enquanto a Dayane me guiava para o outro lado da pista.
Se a Dayane soubesse que foi da Sarah a ideia do casamento...
Dançamos um pouco, saímos da pista e encontramos com o preto e a rosa correndo pelo espaço.
“Tio, não deixa ele me pegar!” A rosa gritava e ria ao mesmo tempo.
“Sabe o que vai acontecer agora? Vamos cortar o bolo!” Abaixei para tentar ficar na altura dos dois. Eles riram e correram para perto da mesa.
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Boa tarde, meus amores!
Desculpem-me por não ter colocado esse capítulo ontem, mas choveu, a luz acabou e depois que a luz voltou, cadê o danado do wi fi? Só voltou hoje a funcionar!
Semana que vem teremos a continuação do casamento da Sheri!
Será que a Alline vai aprontar?
Será que ainda vai ter confusão?
Dedicado á:
Aline_Almeidah (pegou o modelo, safada!)
rosimeyri (pegou o Riccardão de jeito!)
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