Carteira assinada?
A polícia tomou o depoimento do Ângelo Sherimam e ele disse que a hostess mentiu, que ele não jantou com ninguém mais além de sua filha e de sua mulher, que até o momento em que saiu de lá nenhuma morte havia acontecido e deixou claro que não conhecia nenhum dos 4 mortos.
Dayane também foi chamada para depor e sustentou a versão do pai para não me complicar, já que eu matei dois dos 4 seguranças contratados por ele. Todos os demais que foram convocados para depor foram comprados por ele.
Já se passou um mês desde esse encontro e a Dayane não voltou a falar com os pais, continua morando na mansão, já voltou a trabalhar como modelo e se recusa terminantemente trabalhar como mafiosa.
Dayane, inicialmente, não aceitou bem a volta da Leila para a mansão, mas até que agora elas estão se dando bem.
A fatura do meu cartão de crédito chegou e foi uma facada, como era de se esperar. Mas não me importo, valeu á pena. Só queria entender como uma mulher consegue gastar tanto!
Meirieli está enfrentando uma rotina de treino pesado com o Giuseppe. Ela ficou furiosa com a afronta do Ângelo e disse que somente ela pode pensar em matar o marido. Realmente, Ângelo Sherimam e o Gennaro não sabem a merda em que se meteram.
É claro que agora a Meirieli quer matar a Dayane mais do que nunca, visto que, ela a culpa pela ameaça do Ângelo e nada do que eu fale faz a minha mãe mudar de ideia com relação á isso.
O Fabrício, estranhamente, não nos atacou de novo e o Gennaro também não tentou me matar.
Quanto ao Fabrício, ele pode não ter feito nada por não saber que de fato fui eu quem salvei a Leila de lá. Regya é a única que sabe e eu já comecei a pagar pelo silêncio dela.
Dayane quer que eu encontre com o Gennaro, ela acha que o fato de eu ter salvado a vida dele pode ter feito com que ele não quisesse mais me matar agora.
Por mais que eu queira acreditar que ele não queira me matar mais e principalmente, que ele tenha se arrependido por ter tentado me matar quando eu era apenas um bebê, o medo me consome por dentro.
Os meninos estão indo para um outro cabaré, mas o Paolo e o Lorenzo estão sentindo falta das putas preferidas deles. O único que se acostumou com o local novo foi o Riccardo porque para ele qualquer mulher, desde que seja magra, já o agrada.
Salvatore está muito feliz agora que ele está confiando completamente na Leila. Ela não dá mais em cima de ninguém e está cada vez mais demonstrando amor pelo meu amigo.
Eu e a Leila nos afastamos bastante, mas é melhor assim. Lorenzo deu uma ideia brilhante de usar a Leila como distração para alguns roubos que a gente pratica eventualmente e tem dado muito certo. A Leila sabe seduzir como ninguém.
Ainda não consigo entender como ela matou aquela velhinha. Era para ela ter ficado com pena, tinha sido de propósito porque não é interessante para a máfia entrar em confronto justamente com o Fabrício Bonini, mas ela matou, foi muito corajosa e não há mais nada o que possa ser feito.
Kathy ama matar e está atirando melhor a cada dia, quando é necessário eu a chamo para fazer alguns tipos de trabalhos. Mas a Leila não gosta de matar, não se sente bem com isso, porém ela quer matar o Fabrício de qualquer modo e isso está preocupando cada vez mais o Salvatore.
Dayane me proibiu de estuprar mulheres e matar criancinhas. Nunca gostei de estupro mesmo, só fazia quando era coletivo e agora não faço mais e todos os trabalhos que envolvem morte e sofrimento de crianças eu passo para os outros.
Dayane não sabe, mas eu me envolvendo ou não nos trabalhos, recebo por eles e recebo uma parte maior do que os outros porque eu sou o chefe. Então, eu não ligo se ela me proíbe porque eu recebo do mesmo modo.
Esse mês tivemos alguns assaltos, algumas mortes, nada de interessante para ser contado.
Dayane não gosta de seguranças no pé dela, então eu coloquei o Luigi para vigiá-la de longe e o passarinho preto por via das dúvidas. Ainda tenho medo do Fabricio atacar ela para me atingir.
Dayane está num ensaio fotográfico e daqui a pouco irei passar no local para buscá-la.
Ela ficou triste com relação aos pais, mas voltar a trabalhar e o meu amor incondicional fizeram com que ela superasse isso.
Finalmente o Salvatore resolveu me emprestar o livro Traição da autora @PalomaWhite e assim que eu terminei de ler, o mesmo entrou no meu quarto.
“E ai, cara, gostou?” Salvatore apontou para o livro.
“É muito bom, mas não é pelo livro que você entrou aqui. O que houve?” Não sou nenhum pouco de rodeios, então resolvi perguntar logo.
“Christian, estou feliz com a Leila. No fim das contas ela está facilitando muito o nosso trabalho com toda essa sensualidade dela, mas ela ainda está com essa ideia de querer matar o Fabrício. Isso vai dar merda. Ela é ótima em matéria de distrair os homens, mas ela não gosta de matar! Vamos dizer que a gente invada o cabaré, como ela vai matar o Fabrício?”
“Faz ela gostar de matar. Não coloca mais ela como distração, coloca uma arma na mão dela e a faça matar. Enquanto ela não estiver apta eu negarei todos os pedidos dela. Só vou aceitar quando você achar que ela está pronta pra isso.”
“Tenho medo de dar uma arma para ela, tenho medo que ela morra.”
“Então não dê e eu negarei eternamente os pedidos dela porque do jeito que ela se porta, ela vai morrer se invadirmos o cabaré. Ao menos que a gente invada e outra pessoa o mate, mas se a Leila ver que matamos o Fabrício ela pode considerar como traição e dar merda e sinceramente, não estou disposto a entrar numa guerra com o Bonini, a menos que eu não tenha outra saída.”
“Eu não vou dar. Não posso arriscar, cara. É a minha Leila, é a minha furacão. E concordo que não devemos entrar numa guerra com ele agora.”
“Em falar em mulher eu tenho que buscar a minha.” Disse sorrindo.
“Christian Ferrandini saindo para buscar a mulher. Ainda não me acostumo com você apaixonado.”
“Nem eu, cara. Nem eu.” Sorri.
Saí da mansão e fui para o prédio buscá-la, o mesmo maldito prédio que eu parei o meu carro para sequestrá-la.
O começo de tudo.
Vi a Dayane saindo do prédio com a Maria Eduarda.
“Oi, meu amor!” Disse sorrindo e ela me deu um beijo na boca.
“Oi, Maria Eduarda.” Falei com ela depois que terminei o beijo.
“Ah, por favor... pode me chamar de Duda!”
“Tudo bem!” Sorri e ela sorriu também.
“Christian, só faça a minha amiga feliz. Não me importa se você é da máfia, se você não a fizer feliz, eu te mato!” Maria Eduarda disse.
“Você o que?” Cai na gargalhada. Mas que sem noção essa garota! Dayane estava sem graça e ela ruborizada.
“Duda, eu vou fazer de tudo para ela ser a mulher mais feliz do mundo hoje e sempre!” Tive que concertar o que eu fiz. Duda sorriu satisfeita.
“Você já faz, meu amor!” Dayane se jogou no meu pescoço e me deu um beijo delicioso.
Willian Levy chegou. Eu já havia falado com ele porque não é a primeira vez que eu peguei a minha mulher no trabalho.
“E aí, cara!” Willian Levy disse sorrindo
“Oi, Willian!” Sorri.
Dayane o cumprimentou e a Maria Eduarda entrou no carro dele.
Comecei a lembrar do dia em que a sequestrei. Eu mudei tanto, tanta coisa aconteceu de lá para cá...
“Christian, está tudo bem?” Dayane perguntou preocupada.
“Estava lembrando do dia que te sequestrei, de como eu mudei...”
“Sente falta daquela época?”
“Só de como eu era, esteticamente falando e do meu carro. A melhor coisa que eu fiz na minha vida foi ter te sequestrado porque eu pude conhecer o amor e um pouco o meu passado também.”
“Você gostaria de ter isso de volta?” Ela me perguntou.
“Sim, mas não posso.” Desviei o olhar dela.
Abri a porta daquela lata velha que eu tenho que chamar de carro. Dayane colocou a mão no meu ombro e disse: “Christian e se tivesse um jeito?” Virei de frente para ela, esperando que ela continuasse com aquele discurso.
“Christian, quando você conversou com a Diane, você disse que tinha saído da máfia. Como um homem que saiu da máfia se mantém sem trabalhar?”
“Um homem que economizou conseguiria.” Disse.
“Sim, por um tempo, não por toda uma vida. Acho que talvez você pudesse arrumar um emprego formal, para mostrar que não é mais um mafioso e parar de fugir da Diane e da Evelyn.
“Emprego formal? Eu só sei atirar! Eu não vou virar policial. Não tenho que mostrar nada para a Diane, nem delegada daqui ela é mais! E quanto a Evelyn, ela pensa que eu saí da Itália. Não preciso me preocupar com ela. "
“Não precisa, mas com um emprego formal você pode disfarçar o que você faz, ou quem sabe até deixar a máfia. Você pode voltar a usar o seu carro, voltar a deixar a barba crescer.” Ela disse animada.
“Eu não vou sair da máfia! E se eu deixar o meu disfarce para trás e for preso?”
“Vai ficar se escondendo igual a uma menininha até quando? Não percebe que você só vai ser completamente feliz quando você for você mesmo?”
“Ok. O que eu vou fazer? Não sei fazer nada, só sei atirar e policial eu não viro!” Cruzei os braços.
“Eu só soube que tenho vocação para ser mafiosa porque você me deu um treinamento. Eu estava pensando em algo: Você é um homem lindo. Que tal virar modelo? Não precisa trabalhar todo o dia, eles pagam bem...”
“Eu não vou ficar desfilando não! Acho isso coisa de viado.” Revirei os olhos em protesto.
“Não. Eu estava pensando em você ser modelo fotográfico.”
“Se eu morrer, você vai conviver com o peso da minha morte.” A dei um beijo no pescoço e sorri ao vê-la se arrepiar.
“Você é o Christian Ferrandini, o rei da máfia! Não vai morrer, eu sei disso.”
Ferrandini... em pensar que eu sou um Sherimam, na verdade.
Ela retirou a arma que estava nas minhas costas, escondida pelo casaco que eu usava e colocou na bolsa, me puxou pela mão e entramos naquele extenso corredor.
..........................................................
Boa tarde, meus amores!
O que vocês acham do Christian como modelo?
Será que isso vai dar certo?
Leila, desculpa! Mas eu precisava te zuar até eu não conseguir mais enrolar!
Você sempre foi a escolhida do Salvatore e a Sheri sempre soube disso. É uma pena que ela não vai ler isso agora.
Chegou a hora de divulgar o Avatar do Salvatore. Não é o seu preferido (porque o Levy já está no livro), mas tenho certeza de que você vai amar!
Jensen Aclkes!!!
Dedicado á:
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro