Bônus Dayane
Passou-se um ano desde que me casei com o Christian. Às vezes eu fecho os olhos e parece que foi ontem que ele me sequestrou.
O que posso dizer é que estou extremamente feliz com o meu príncipe negro e que estranhamente esse ano foi um ano sem muitas confusões.
E foi justamente isso que me fez mudar de ideia com relação a ter filhos com o Christian. Eu sei que o sonho dele é ser pai e o meu também é ser mãe, mas o medo de não conseguir proteger o meu filho de uma possível ameaça se sobrepôs a isso tudo.
Eu não deixei de ter medo, mas comecei a pensar por outro ângulo: a Meirieli cuidou do Christian e ele está vivo, agora ela está cuidando das gêmeas e nada aconteceram com elas.
Não posso deixar com que o meu medo de acontecer algo se sobreponha ao meu desejo e ao desejo dele.
Eu quero ter filhos com ele, só assim sinto que a minha felicidade ficará completa mais do que já está. Ok, ficaria perfeito se o meu pai não fosse um bandido e se a minha mãe não estivesse arrasada por ele ter sido preso.
Por isso, eu tomei a decisão de parar de tomar as pílulas. Tem quatro meses que eu não tomo e eu estou há 3 meses sem menstruar. Eu acho que estou grávida, só posso estar! Mas o medo de me decepcionar é tão grande que até o presente momento não tive coragem de comprar o teste, mas hoje eu irei.
Hoje é um dia especial, não só por estar fazendo um ano que eu casei com ele, como por ele estar completando mais um dia de vida.
Então, se eu estiver grávida, nada mais justo de eu dar esse presente para ele hoje.
Infelizmente, não pudemos viajar porque o Christian tem uma campanha para fazer hoje que não pôde ser desmarcada.
Agora eu me pego feito uma boba, olhando as fotos do meu casamento, lembrando de cada momento que eu passei ao lado dele e vendo o quanto eu tenho sorte de tê-lo ao meu lado. Eu sei que ele jamais permitirá que nada de ruim aconteça com o nosso filho.
Sequei as minhas lágrimas estúpidas que insistiam em cair, fiz carinho na minha barriga, enquanto lembrava de como a Meirieli ficou sensível naqueles nove meses de gestação e eu estou do mesmo jeito. Só posso estar grávida.
Levantei da cadeira e guardei o álbum de fotografias. Tomei um banho e me arrumei.
Tenho que ir no shopping comprar brinquedos para a Mily e para a July. Christian me pediu para comprar porque hoje vamos na mansão. Ele quer passar o dia do aniversário com a família.
Eu e o Christian somos padrinhos das meninas. Padre Antônio realizou o batismo. Ele morreu de medo da Meirieli e seu inseparável fuzil AK 47 importado de Miami.
E as meninas? Parecem que elas gostam tanto de armas! Está na cara que é o DNA! Será que quando o meu filho nascer ele também vai gostar?
Espero que não porque eu tenho tanto medo. Quero que ele trilha um caminho diferente. Imagina se ele virar modelo?
Saí do meu quarto e fui para a sala. Aline estava fazendo faxina, enquanto escutava música "Louca" das cantoras Anitta, Simone e Simaria, cantando com muita animação.
“Alguém está animada hoje, hein?” Disse sorrindo.
“A noite foi boa! Maurizio sabe dar conta do recado, Dayane.” Ri.
Christian apresentou os dois no dia do nosso casamento, eles ficaram algumas vezes até que o Maurizio a pediu em namoro e isso já fazem 10 meses.
“Tchau, Aline. Vou sair. E nem pense em deixar a faxina de lado e dormir porque o Christian vai sair do ensaio e vem para cá tomar um banho para só depois ir para a mansão.” Disse.
“Às vezes eu acho que você é cigana! Como adivinhou o que eu estava pensando?” Aline perguntou.
“Te conheço! Agora deixa eu ir lá porque não posso demorar.” Disse.
“Tadinho do Christian, vai ter que ir sozinho para a mansão porque você não vai se contentar em comprar só os brinquedos para aquelas aprendizes de mafiosas.”
Ri e saí de casa.
Filippo estava falando sério quando disse que a Reclene não trabalharia em minha casa de noite, mas agora ela também não dorme mais na mansão porque ela casou com ele. Reclene está tão feliz! Eu fui no casamento deles com o Christian, foi tão lindo!
Quando cheguei ao shopping tentei não olhar muito para as roupas, é muito difícil, mas não podia demorar muito.
Comprei duas armas de brinquedo. Quem sabe assim elas não param de pegar as de verdade?
Entrei na farmácia. Fui atendida por uma moça chamada Andreia.
“Boa tarde!” Ela disse sorrindo.
“Boa tarde. Eu queria o Clear Blue.” Disse baixinho para ninguém ao redor ouvir.
“Letícia, pega o teste de gravidez para a garota! Ela quer o Clear Blue.”
Andreia falou tão alto que toda a farmácia olhou para mim. Imagina quando um homem pede remédio para hemorroida? Ou pior, uma mulher com candidíase? Meu Deus! Ela precisa ser demitida.
“Aqui está.” Letícia me deu o teste.
“Obrigada, mas pega mais dois. Quero ter plena certeza.” Disse. Ela saiu e voltou com mais dois testes.
Paguei os testes. Fui na praça de alimentação e comprei refrigerante, suco e água.
Quando já não estava me aguentando de vontade de fazer xixi, fui no banheiro do Shopping. Li a bula para saber como eu devia proceder, minhas mãos estavam tremendo.
Fiz o xixi e fiquei olhando para o teste fixamente até que apareceu uma tira rosa escura. O meu coração disparou, peguei a bula e descobri que uma tira só é negativo, fiquei desapontada.
Quando eu olhei para o teste novamente, vi que apareceu uma tira rosa claro. Fiz os outros dois testes e esperei os resultados. Deus, eu estou grávida! Estou com dois meses!
Não resisti e comprei um sapatinho para o meu bebê, coloquei dentro de uma caixinha de presente junto com os três testes que eu fiz.
Comprei o perfume Armani Code para o Christian e um vestido para mim porque eu não sou de ferro, né?
Peguei um táxi e voltei para casa. Demorei duas horas só para achar a chave dentro da minha bolsa. Achei tudo e quando eu digo tudo é tudo mesmo! Até a amostra grátis de um perfume que eu ganhei em 2015, mas a chave da minha casa não. Depois de muito procurar, achei a danada e olha só... Achei um dos meus pentes, jurava que tinha perdido! Sorri.
Entrei em casa, minha mão tremia ao abrir a porta. Todas as conversas que tivemos com relação à filhos, eu sempre disse que não queria. Como ele vai reagir a isso? Eu não contei para ele que suspendi o anticoncepcional.
“Aline, Christian já chegou?” Perguntei.
“Já sim.” Ela respondeu, toda espalhada no meu sofá.
“Terminou de varrer?” Perguntei.
“Terminei. Christian deixou eu descansar.” Ela respondeu.
“E o que é isso aqui?” Perguntei olhando a sujeira que ela botou embaixo do tapete.
“Não sei. Não estava aí antes de você chegar.” Ela corou.
“Varre isso. Eu conheço todos os seu truques e não é de hoje. Não me obrigue a falar com o Christian sobre isso.” Pisquei o olho e ela prontamente voltou a varrer.
Entrei no meu quarto, mas ele não estava lá. Ouvi som de água vindo do banheiro. Ele estava tomando banho.
A porta estava aberta. Abri devagar para não fazer barulho. Tirei a minha roupa correndo e entrei no chuveiro.
“Amo quando você entra sorrateiramente no banho.” Christian disse sorrindo, enquanto eu o abraçava por trás.
“Como não se assustou?” Perguntei surpresa.
“Seu perfume sempre te entrega, meu amor.” Ele respondeu
“Christian... eu te amo!” Disse completamente emocionada.
“O que foi?” Ele me perguntou preocupado.
“Nada. Sou tão feliz, você me faz tão feliz!” Disse sorrindo.
“Você também!” Ele colocou a mão grande e quente na minha nuca me chamando para um beijo apaixonante.
Christian distribuiu beijos por toda a extensão do meu pescoço, roçando a barba para me deixar arrepiada e ao mesmo tempo começou a brincar com o meu clitóris me deixando mais encharcada do que eu estava. Comecei a gemer, foi inevitável.
Me ajoelhei e o chupei com desejo, enquanto ele pressionava mais a minha cabeça de contra o pau dele, ele grunhia de prazer.
Sabia que ele estava quase lá e por mais que eu ame sentir o gosto dele, prefiro o gozo dele dentro de mim.
Tirei o pau dele da minha boca e lambi toda a extensão do gigante. A propósito, não tem apelido melhor do este para um pau tão grande.
Levantei, fiquei de frente para o azulejo do box e empinei a bunda. Queria que ele gozasse litros a ponto de precisar de um tempo para o segundo round porque eu preciso conversar com ele. Essa é a melhor parte de já estar junto esse tempo todo: eu sei como fazê-lo perder a cabeça rapidamente.
Ele meteu na minha boceta e começou a estocar. “Mais forte! Não para! Ainnnnnn....” Pedi já completamente fora de mim.
Christian tem o dom de me fazer perder o controle com apenas um toque, ás vezes até com um olhar. Eu me sinto completamente dele.
Ele ama quando eu peço para ele meter mais forte e mais rápido. Principalmente quando eu gemo. Poucos minutos depois gozamos juntos.
Nos beijamos e ele passou o sabonete líquido por todo o meu corpo, introduziu os dedos na minha boceta, fazendo a minha perna tremer de tanto prazer que estava sentindo.
Ele começou a chupar os meus peitos, me fazendo puxar os cabelos dele e revirar os olhos de tanto tesão.
O banho terminou e fomos para o quarto. Ele colocou uma cueca branca que me deixou louca, me lançando para ele como uma gata esfomeada.
“Gata, preciso de uns 20 minutos.” Ele disse envergonhado, evitando olhar nos meus olhos.
Peguei uma camisa branca dele e vesti. Deitamos na cama e eu coloquei a cabeça no peito dele. Amo ouvir o som do coração dele batendo, enquanto ele passa a mão pelos meus cabelos.
“Então, como foi lá no ensaio?” Perguntei, quebrando o silêncio em que estávamos.
Preciso contar que estou grávida, mas estou com medo. Filho, ajuda a mamãe!
“Foi bom. Estava com o Salvatore, mas ele teve que fugir da polícia.” Christian deu um meio sorriso ao se lembrar da cena.
“O que houve, meu amor?” Perguntei preocupada.
“Enquanto eu estava fazendo o ensaio, a Sarah me mandou uma mensagem dizendo que a Diane iria me procurar e que ela estava com a Sabrinna e a Jaqueline. Elas eram as duas policiais que travaram uma perseguição com o Salvatore no dia em que nos encontramos com o meu pai biológico. Li a mensagem pouco tempo antes da Diane chegar, felizmente.”
“O que ela queria?” Perguntei tensa.
“Meu amor, não sei se é para rir ou para chorar, mas a Diane descobriu agora sobre o Segreto Piacere e pediu a minha ajuda para destruir o cabaré e salvar as prostitutas do lugar.” Ele falou com calma.
Ouvir o que ele me disse foi duro demais. Tenho medo de perdê-lo, principalmente agora que estou grávida. Eu nunca vi o Christian temendo algo, além de invadir este maldito lugar.
Comecei a chorar descontroladamente e a colocar a mão na minha barriga.
“Christian, me promete que você não vai invadir o cabaré?” Perguntei olhando diretamente nos olhos cinzas dele, que neste momento estavam nebulosos tentando entender a minha reação.
“Dayane, o que houve? Por que está assim? Eu prometo que não vou invadir o cabaré. Eu disse isso para a Diane também, não se preocupe. Ela é que se vire.” Ele disse enquanto secava os meus olhos. Senti um grande alívio ao ver que ele não mudou de ideia.
“Meu amor, comprei uns presentinhos para você. Parabéns, mais uma vez!”
“Obrigado, meu amor!” Ele disse sorrindo.
“Amo esse perfume!” Ele disse e me deu um selinho. Sorri.
“E essa caixinha aqui? É um rolex?” Ele perguntou animado.
“Não. Abre, meu amor!” Estava nervosa. Comecei a olhar para o chão quando vi que ele estava abrindo a caixa.
“Dayane, você está...? Mas como? E o anticoncepcional? Você quer tirar? Está feliz? Triste? Com medo?”
Christian começou a andar de um lado para o outro do quarto me enchendo de perguntas. Ele estava tão nervoso e feliz que me fez rir, eu ri como uma retardada por um bom tempo.
“Parei de tomar porque tudo que eu quero é ser mãe de um filho seu e é por isso que eu não quero que você invada aquele cabaré, não posso te perder porque eu te amo e porque mais do que nunca eu preciso de você.”
“Você não sabe o quanto eu estou feliz, Dayane Ferrandini! Eu prometo para você e para o meu futuro mafiozinho que eu não vou invadir nada.” Ele me beijou intensamente.
Iria protestar a respeito do “mafiozinho”, mas vendo a felicidade dele, acho que essa briga pode ficar para depois.
Ele tirou a blusa dele que eu estava vestindo e beijou a minha barriga repetidas vezes. “Papai te ama, meu filho!”
Ele beijou os meus pés e a minha perna, me chupou por meia hora. Alternando entre dar atenção para os meus seios e fazer carinho no meu rosto. Segurava com força o lençol e arqueava as costas. Acabei me desmanchando na boca dele.
“Eu te amo, você não tem noção do quanto estou feliz!” Ele me beijou apaixonadamente e entrou dentro de mim me fazendo gemer automaticamente.
Ele começou a beijar o meu pescoço, a chupar o lóbulo da minha orelha, a roçar a barba no meu pescoço, a chupar o meu peito feito um louco. Mas ele entrava e saía de mim na velocidade 1, ele queria fazer com carinho, com amor.
Eu comecei a rebolar, a lamber, beijar e morder o peito e o pescoço dele. Nos beijamos, estávamos alucinados, era como se nada mais importasse naquele momento, nada mais além de nós três. Gozamos como nunca antes.
Ele tinha um sorriso estampado no rosto capaz de iluminar toda a Itália, os cinzas dos olhos dele ganharam uma luz, um brilho que eu nunca tinha visto antes, nem mesmo quando casamos. O motivo da felicidade dele era a vida que cresce em mim. Eu sei que fiz a coisa certa.
Tomamos banho juntos. Ele me encheu de beijos, principalmente na barriga. Estou nas nuvens.
Nos arrumamos e ele colocou o perfume que eu dei para ele. Como ele estava lindo, mais lindo do que o normal. A felicidade que ele estava sentindo estava fazendo isso com ele, ele estava mais do que nunca perfeito.
“Você está linda!” Ele disse sorrindo.
“Obrigada!” Sorri e o dei um selinho.
“Vamos?” Perguntei dando a mão para ele.
“Filho, vamos ver a vovó agora. Papai te ama!” Ele se abaixou e deu um beijo na minha barriga.
“Comprou um presente para as minhas irmãs?” Ele perguntou.
“Sim. Duas armas de brinquedo. Quem sabe elas não param de mexer nas de verdade, né?” Christian riu.
Aline estava vendo filme na sala com um balde de pipoca na mão.
Chegamos na hora em que o casal iria fazer sexo.
“Aline!” Christian a chamou, fazendo com que a mesma pulasse do sofá e com o susto, derrubasse o balde no chão.
“Desculpa! Não vai mais acontecer!” Ela disse gaguejando e com os olhos arregalados.
“Do que está falando? Só ia dizer que você pode sair agora. Lógico, depois que varrer essa pipoca que você deixou cair no chão, sua desastrada!” Christian sorriu e a Aline voltou a respirar.
“Vou pegar a vassoura agora!” Nunca vi tanta agilidade da parte dela para varrer. Sorri.
“Aline, só uma coisa antes...” Christian a pegou no colo e a rodou e gritou dizendo: “Dayane está grávida! Eu vou ser pai!”
Lágrimas rolaram pelo meu rosto sem convite algum. Ele estava feliz, assim como eu também estava porque agora estávamos completos.
“Dayane, parabéns! Engravida mais vezes para deixá-lo assim.” Aline disse me abraçando.
“Obrigada!” Sorri.
“Vou ligar para o Marizio porque hoje tem!” Ela disse animada.
“Não use a minha casa de motel, por favor.” Pedi.
“Jamais faria isso.” Aline disse mordendo os lábios.
Duvido muito que ela não esteja pensando em fazer! Mas eu devo confessar que me apaguei a ela. Não só a ela como a Reclene também.
“Se eu encontrar camisinha ou coisas similares suspendo seu pagamento por um ano.” Christian disse.
“Partiu motel.” Aline falou com medo da ameaça do meu marido se concretizar.
“Tchau, Aline.” Dissemos juntos.
“Tchau.” Ela disse.
Fomos para a mansão.
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Boa noite, meus amores!
Ela engravidou! Que lindo!!!
No Google tinha uns sapatinhos lindos, tanto para meninos quanto para meninas, mas como ela ainda não sabe o sexo, optei por algo unissex.
Se puderem, escutem a música da mídia! É linda!
Semana que vem postarei o capítulo final da história, é provável que eu poste no dia 13 porque dia 12 é dia dos namorados.
Vou sentir tanta falta desse livro...
Dedicado á:
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