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Prólogo

Notas:


Heyy amores! Minha segunda original, todinha minha. Minha primeira teve uma participação especial de um personagem que uma amiga criou, mas essa é inteiramente minha <3<3<3Estou ansiosa e animada para essa fic! Espero que vocês gostem! <3<3Deixem um feedback pra eu saber a opinião de vocês <3<3<3Ahh, este livro será algo desafiante para mim, porque eu vou tentar construir com calma o enredo pra mostrar as coisas acontecendo e tal hehehe.Espero que gostem amores hehehe <3Texto sem betagem por enquanto, mas vou fazer, assim que possível <3.Kissus e boa leitura <3


 ***

A noite escura e fria recebia luminosidade apenas da lua e das estrelas. O farfalhar das folhas serviam como trilha sonora para a fuga de duas pessoas. Um ômega ofegante corria em desespero. Vez ou outra olhava para a criança que segurava sua mão. Percebeu que a criança estava correndo o máximo que conseguia, porém as pequenas perninhas já estavam exaustas. O ômega não podia se dar ao luxo de parar de correr. Decidiu-se por pegar o filho no colo e continuar a sua fuga.

Kalil não podia fraquejar, precisava deixar o seu filho a salvo. A pequena criança de sete anos não podia ser encontrada. O ômega havia acabado de perder seu esposo, estava desolado, mas viveria o luto em outro momento, agora precisava que seu filhote ficasse a salvo.

O ar frio da noite foi substituído por trovões e pelo começo de uma chuva com pingos grossos. A parte boa era que a chuva ajudaria a esconder o seu cheiro. Kalil já estava em seu limite, alguns galhos de plantas e árvores deixaram alguns arranhões sobre o seu corpo. Seu filho se agarrava a ele e mantinha os olhos abertos e atentos. Era muito pequeno e presenciou junto do ômega a morte do pai. Tentava não chorar, mas não conseguia, então as lágrimas desciam silenciosas.

Kalil ainda ouvia os soldados de seu clã os perseguindo. Tinha pouco tempo e precisava tomar uma decisão para salvar o seu filho. Com suas últimas forças, correu mais um pouco parando ao lado de uma grande árvore, onde suas raízes suspensas formavam uma espécie de proteção, serviria como um bom esconderijo. Desceu seu filho de seu colo e o sentou no chão entre as raízes. Tentou controlar sua respiração pesada, tossiu um pouco e checou o outro para ver se ele estava bem. Seu pulmão ardia pelo esforço hercúleo, mas não tinha muito tempo, precisava proteger seu filho a qualquer custo.

— Kael, meu filho, eu preciso que você fique aqui e se esconda! – disse enquanto segurava o rosto do filho entre as mãos para olhar nos olhos dourados do filho. Uma cor tão peculiar herdada de seu pai alfa.

— Papai? Vamos nos esconder aqui? – a voz fraca pelo cansaço soou e fez um aperto ainda maior atingir o peito de Kalil.

— Você vai, meu filho! O papai vai levar os homens maus pra longe de você! Ninguém chegará perto de você, eu prometo! Mas você precisa prometer ao papai que ficará escondido!

— Papai, eu estou com medo! Não quero perder você também – a criança segredou choroso, ver o pai ser assassinado foi muito forte para ele. Um desespero tomou conta do pequeno menino.

Kalil puxou seu filho para um abraço enquanto sufocava seu choro. Não tinha muito tempo, precisava ser rápido. Afastou o filho de seus braços e colocou os cabelos longos para o lado a fim de abrir o fecho de seu colar para logo em seguida colocá-lo no filho. Ele permanecia onde o pai mandou-o ficar escondido, porém as lágrimas ainda caiam compulsivamente.

O ômega começou a cantar uma antiga canção de ninar de seu clã para o filho, era a canção preferida do menino. Ao mesmo tempo o ômega retirou um enfeite que usava em seu cabelo e que seu filho gostava muito. Terminou a canção e colocou o acessório no cabelo do filho.

— Esses são meus presentes para você meu filho. São para proteção – disse enquanto dava um último abraço em seu filho – viva! E lute! Você é um guerreiro meu filho, assim como o seu pai foi! Seja forte! E apenas saia aqui quando a chuva passar.

Kalil beijou o rosto de seu filho e começou a se afastar. Kael começou a gritar pelo pai e fez menção de se levantar, o que não foi possível, ele imediatamente caiu de joelhos e se sentiu sonolento, sendo colocado com cuidado pelo pai no chão seco protegido da chuva pelas raízes. Em seu último abraço, Kalil deu um sonífero para o filho, foi algo imperceptível para o mesmo, foi como se ele sentisse uma leve picada no ombro.

O ômega correu na direção de seus perseguidores para atraí-los para longe do filho. Continuou correndo, feliz por ter conseguido proteger o seu filho em troca de sua vida.

***

Abriu os olhos aos poucos, não reconhecendo onde estava. Despertou de imediato, ofegou e se encolheu no canto da cama olhando para todos os lados.

— Olá criança... – a voz chamou a atenção do garoto que olhou para o homem com medo – não tenha medo, não vou te fazer mal... Eu encontrei você sozinho na floresta durante a tempestade e o trouxe pra minha casa.

— Meu papai? Onde está meu papai? – seus olhinhos se encheram de lágrimas. Sentia medo, não do homem a sua frente, na verdade o alfa exalava um cheiro de alguém gentil. Mesmo na tenra idade Kael podia sentir isso.

— Não havia mais ninguém perto de onde você estava, eu sinto muito – disse com sinceridade e percebeu pelo semblante triste da criança que ela havia entendido que seu pai não mais estava vivo – vou trazer para você um pouco de comida, você deve estar com fome.

O estômago da criança roncou o que fez o alfa sorrir e ir em direção a cozinha pegar um pouco de pão e água. Voltou para o quarto e serviu a criança que aceitou o alimento um tanto tímida.

— Obrigado!

— Não precisa me agradecer... – o alfa sorriu para o pequeno.

— Preciso sim, papa me ensinou que quando alguém faz algo bom por nós, devemos agradecer – sorriu com orgulho ao se lembrar de uma das lições de seu pai alfa ao mesmo tempo em que um sentimento de dor se alojou. O pequeno ômega começou a chorar e o adulto ficou sem reação.

— Não chore criança, me conte o que aconteceu, porque estava sozinho embaixo de uma árvore?

O garotinho secou suas lágrimas enquanto tentava se acalmar. Antes de contar ao outro, comeu mais um pedaço de pão e bebeu sua água.

— Mataram o meu papa! Papai e eu nos escondemos como ele mandou e não conseguimos salvar ele. Meu papai e eu fugimos, mas os homens maus perseguiram a gente... Papai me pediu pra ficar escondido, disse que me protegeria e que nenhum homem mal iria me pegar.

O alfa sentiu um nó em sua garganta enquanto o pequeno garoto dava o seu relato. Como era possível que alguém teria coragem de fazer algo contra uma criatura tão pura como uma criança.

— Eu sinto muito que isso tenha acontecido com você... O meu nome é Atlas pequeno ômega e o seu?

O outro desviou o olhar e murmurou baixinho:

— Kael...

— É um bonito nome, Kael... Você é uma criança muito especial, sabia?

— Sou? - perguntou enquanto tombava a cabeça para o lado em sinal de confusão.

— Sim, claro que é! Seus pais lhe protegeram e te amaram muito, por isso que você está vivo, graças ao amor deles! Você é um menino muito forte e inteligente! Tenho certeza que os seus pais, onde quer que eles estejam, estão orgulhosos do valente ômega que eles criaram.

O pequeno sorriu e se sentiu um pouco melhor, os seus pais haviam dado suas vidas pela dele. Kael viveria e honraria a memória dos pais. Ele era alguém muito inteligente para a sua idade e desde muito cedo havia recebido uma boa educação. Mesmo com sete anos, ele entendia o que havia acontecido e o porquê quiseram matar a sua família. Sabia que agora ele deveria se esconder, não conseguiria saber se ainda estavam perseguindo ele ou não.

— Acha que os homens maus vão me achar aqui? – perguntou ao alfa.

— Não deixarei que nada aconteça com você criança. Vou cuidar de você de agora em diante... Inclusive, como pode ser que tenha gente procurando por você ainda, acho melhor não contarmos o seu nome verdadeiro para ninguém. Porque eu moro isolado, mas se precisarmos ir a algum festival ou irmos fazer escambo, não podemos correr o risco de alguém reconhecer o seu nome.

— Certo, que nome eu devo ser chamado, Atlas? – perguntou inocente e com curiosidade

— Hum... Como eu achei você em uma grande tempestade, acho que seu novo nome podia ser Enlil, quer dizer senhor dos ventos ou deus do vento – levou a mão ao queixo pensativo enquanto sugeria o nome.

— É um nome engraçado, mas eu gostei! – sorriu divertido para o outro.

O alfa se surpreendeu com as próprias palavras para criar o ômega. Atlas vivia sozinho na floresta fazia alguns anos. Era óbvio que ele não abandonaria uma criança que resgatou, mas se surpreendeu com o instinto de proteção que surgiu nele. E quanto ao nome, sempre quis ter um filho com esse nome. O pequeno ter aparecido para ele em uma noite de tempestade, pareceu obra do destino em sua humilde opinião.

Atlas era um alfa alto e forte, seus músculos rígidos eram tonificados e bem trabalhados. Algumas tatuagens estavam distribuídas por seu corpo nas cores vermelho e preto e cada uma delas possuía um significado específico. Seus cabelos longos e vermelhos eram um tanto chamativos, o que fazia com que ele normalmente estivesse com um tecido amarrado na cabeça. Não por não gostar de seus cabelos, eles apenas chamavam muita atenção e ele preferiria manter a discrição.

Ficou feliz pela criança ter aceito ficar sob os cuidados dele. Disse para o pequeno voltar a descansar e saiu de casa para respirar um ar. Fechou a porta e escorou nela, fechou os olhos e respirou firme. Seu corpo começou a escorregar enquanto as lágrimas vinham brincar em seu rosto. Salvar o garoto e conversar com ele, fez o alfa lembrar de sua família que ele perdeu. Seu esposo e filho ainda no ventre do marido foram tirados dele. O que fez com que ele sentisse uma dor tão grande e profunda que não suportou continuar na própria casa e nem em seu antigo clã. Optou então por viver isolado na floresta pelo resto de sua vida. Anos depois, sem que ele pudesse imaginar, os deuses colocam em seu caminho um pequeno ômega que perdeu os pais. Atlas decidiu-se por cuidar da criança como se ela fosse seu próprio filho, ensinaria a ele tudo o que sabia e o protegeria com a própria vida se fosse preciso.

 ***


É isso amores <3


Espero que tenham curtido! Vou trazer o próximo cap ainda essa semana <3<3

Kissus

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