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Capítulo 4


A claridade da manhã iluminou parcamente o quarto de kay. O fogo da lareira era o que mantinha o ambiente aquecido contra o frio cortante. Enlil até poderia ficar mais tempo dormindo, mas hoje seria o seu primeiro dia de treinamento. Levantou-se enquanto se espreguiçava e chamou calmamente Kay que dormia de barriga pra baixo.

— Bom dia, Kay! Vamos! Que eu estou empolgado para treinar. Não podemos perder tempo, precisamos ficar em forma caso precisemos lutar com alguém. – abriu as janelas para a claridade entrar e acordar o amigo.

— Bom dia, Enlil! – Kay desejou com a cara amassada de sono. Pegou o travesseiro colocando-o em cima da cabeça pra proteger os seus olhos daquela irritante iluminação matinal.

— Anda logo, Kay! Ou tu vai perder o café! – chamou e vendo a preguiça do outro, subiu em cima dele para acordá-lo com cócegas.

— Enlil! Haha, Para! – implorou com a voz abafada contra o colchão.

A brincadeira parou quando bateram na porta. Enlil se assustou com o som inesperado se mantendo na mesma posição com os joelhos na lateral do corpo do amigo. Levi abriu a porta pedindo licença para entrar. Tentou disfarçar sua surpresa pela posição em que encontrou os dois. Desejou um rápido bom dia e chamou os dois para o café da manhã.

— O Levi pode até ser um cara legal, mas ele é meio carrancudo né?

— Ah! Enlil, deixa o cara! Quem de manhã tem humor? Só você! – resmungou Kay.

— Certo, certo! Vamos logo que ele já chamou a gente e duvido que vá nos esperar se chegarmos tarde demais.

Ainda meio sonolento Kay se levantou e se arrumou. Evitou olhar para Enlil. Não o entenda mal, Kay amava seu amigo, porém detestava ver a felicidade dele pela manhã, peço menos não sem antes tomar um café.

Gael estava na mesa junto de Ravi e Levi quando os ômegas chegaram. O líder conseguiu manter uma conversa agradável com seus hóspedes. Infelizmente logo precisaram sair. Ravi estava ansioso para treinar os três.

***

— Bem, para nos conhecermos um pouco: eu sou o professor do Levi desde que ele não tinha pelos hehe. Pois bem! Enlil treinou com o meu cunhado – constatou – e você Kay?

Os quatro estavam em uma parte do clã que parecia ser propícia para os treinamentos.

— Ah! A maior parte foi... Bom... Com meu tio... Mas desde que conheci Enlil, eu às vezes participava do treinamento deles.

— Excelente! Então vamos começar! Imagino que seu pai tenha lhe ensinado a aguentar a presença alfa.

— Sim... Ensinou. – Enlil assentiu enquanto começava a se alongar.

— Pois muito bem! Continuaremos a treinar essa parte. Levi me disse que mesmo na exaustão você conseguiu suportar bem a presença do Levi. O que devo dizer que é formidável.

— Obrigado! Meu pai tem a presença muito forte! É aterrorizante na verdade quando ele se leva a sério.

— Claro que é! Era ele quem deveria ser o líder afinal... Mas preferiu deixar tudo com Gael que sempre expressou o desejo de liderar o nosso povo – contou com um sorriso lateral como se por sua mente houvesse passado uma gostosa nostalgia.

Levi se aquecia enquanto via a conversa dos dois. Imaginando pro breves momentos o que teria acontecido se seu tio não cedesse a liderança ao seu pai. Será que ele teria perdido a sua família? Ou aquilo teria sido algo que não poderia ter sido evitado.

Ravi organizou para que os dois ômegas ficassem de frente para Levi que tentaria os fazer se submeterem através de sua presença alfa.

Levi respirou fundo e deixou seus feromônios que exigiam submissão sapirem. Quem sentiu primeiro foi Kay que tentou se manter firme sem se abalar. Enlil sentiu um leve incômodo, mas nada demais. Ambos estavam ali lutando contra os seus instintos.

Levi começou a se aproximar depois de alguns minutos e viu que para Kay o esforço de se manter em pé, era demasiado, em breve ele se submeteria.

Enlil por outro lado se mantinha firme. Era admirável, claro, que o ômega estivesse tão pleno mesmo com sua presença exercendo pressão no ambiente.

— Muito bem, continuem assim. Se conseguirem ficar firme por mais tempo, eu autorizo o combate e permito que os dois lutem contra Levi. Não baixem suas guardas – instruiu depois de alguns minutos vendo o bom desempenho dos ômegas.

Enlil observava tudo ao seu redor. Inclusive sabia que Kay estava em seu limite. Era questão de instantes até que ele cedesse.

Levi queria muito um combate com Enlil, seria interessante lutar contra alguém que parecia ser um excelente lutador. O alfa reparou que o outro estava mais atento a Kay do que a ele, como se suportar sua presença alfa não necessitasse de esforço algum. Assim que Ravi autorizou o combate, Levi estava a poucos passos dos ômegas. Decidiu que seria melhor começar com Kay que parecia ser o que estava em seu limite suportando a sua presença alfa.

Avançou para golpear ele, porém, Enlil entrou na frente bloqueado o golpe. Levi ficou surpreso e precisou recuar e se recuperar rápido pois Enlil avançava de forma bruta e pesada. Seus movimentos eram precisos e ele parecia saber muito bem o que estava fazendo. De soslaio Levi viu que Terkay caiu de joelhos por não suportar mais a sua presença.

— Chega! Podem parar a luta! – Ravi andou ate o ômega ajoelhado – você está bem? Levi, por que o atacou? Ele claramente não estava mais aguentando... Inclusive, meus parabéns! Sua força de vontade é incrível! – repreendeu o alfa e elogiou o ômega que ainda estava ofegante.

— Eu não percebi... Estava distraído... – disse simplesmente enquanto desviava o olhar de Ravi e foi até Kay pedir desculpas.

— Preste mais atenção, aluno idiota! Se não fosse o Enlil, ele teria se machucado... – suspirou fechando os olhos – Enfim! Acho que vocês dois do pouco que eu vi, podem treinar juntos! Eu vou ajudar no treinamento do Kay para aumentar a sua força física e resistência a presença alfa.

Levi pareceu um tanto inquieto. Ele não queria ter quase machucado Kay. Culpou-se por sua falta de auto controle para não ter cedido a sua vontade de confrontar Enlil sozinho. Pediu desculpas mais uma vez para Enlil deixando claro que nunca intencionou machucar o outro.

Enlil viu que suas palavras eram sinceras e concordou pedindo em seguida para que ambos treinassem.

O alfa concorda e começam a treinar, dessa vez Levi deixa a presença um pouco mais tênue, o que ainda era algo que exercia forte pressão.

___---___

A paisagem se embaçava devido ao seu estado quase semiconsciente. Cambaleava enquanto sentia os seus braços amarrados um tanto dormentes pela forte pressão das cordas. Seus captores, para evitar uma possível nova fuga, também amarraram uma nova corda em seu pescoço e todas as vezes que o corpo de Atlas ameaçava tombar, ele sentia sua respiração se esvair e era obrigado a retirar forças para se manter em pé e seguindo caminhada juntos dos outros prisioneiros.

Após andarem por três dias, finalmente chegaram a primeira cidade em que os escravos capturados tentariam ser vendidos.

Atlas não saberia dizer se era por sorte ou não mas antes que fossem leiloados, os escravos foram colocados em uma espécie de porão para descansarem da viagem, seriam-lhes permitido o alimento, descanso e um banho. Claro que isso não era por puro altruísmo, seus captores queriam que suas mercadorias estivessem em melhor estado para que fosse possível conseguir o melhor preço neles.

Atlas finalmente se sentia um pouco melhor depois de tomar banho e se alimentar, infelizmente a insônia não permitia o seu descanso. Estava preocupado com seu filho e com o seu clã. Torcia para que Enlil houvesse conseguido avisar o seu irmão a tempo.

Estava escorado em uma parede fria com pouca palha ao redor. Atlas duvidava que qualquer pessoa poderia dormir naquelas condições. Observava as pessoas que haviam sido capturadas, a maioria estava com medo e todos evitavam ele com medo de que pudessem receber alguma punição parecida com a que ele recebeu.

Atlas tentava dormir, porém o desconforto de estar amarrado com os braços pra cima não o permitia isso. Um dos alfas que o capturou, até deixaria ele dormir com os braços apenas amarrados, mas após tentar fugir no banho, aquela havia sido a sua punição. Ao menos estava sentado, por tanto apenas os seus braços estavam exaustos pela posição. Os seus machucados doíam como o inferno e ele tentava a todo custo pensar em outra coisa.

O forte rangido do portão foi ouvido e um homem encapuzado entrou. Atlas seguiu os movimentos do beta e estreitou os olhos quando viu que o rapaz vinha munido de água e com alguns materiais para primeiros socorros.

— O que faz aqui? – perguntou um dos alfas guardas.

— O esposo do líder pediu que eu viesse cuidar dos possíveis escravos que ele comprará. Meu senhor não gosta de escravos que não estejam dignos de se apresentar a ele.

Atlas ouviu a resposta e tentou abafar o riso que queria dar. Esse tal homem era realmente um idiota arrogante por fazer aquilo. Seu desprezo por tal homem apenas aumentou.

Viu que o beta começou a cuidar dos escravos depois da permissão do guarda e ele ao menos parecia atencioso nos tratamentos ao servir-lhes água e ao aplicar um pouco de pomada nos machucados mais aparentes dos outros.

O alfa estava mais afastado, por tanto foi o último a receber tratamento. Apesar de querer demonstrar seu desprezo pela "gentileza" do tal esposo do líder, era melhor que ele aceitasse a água e o tratamento para recuperar as suas forças.

Quando água foi-lhe oferecido, aceitou de bom grado. Viu o homem tentar tirar suas algemas até que os sons chamaram a atenção do guarda.

— Ei! Para com isso! Esse escravo é perigoso! Ou você cuida dele amarrado ou deixa ele aí! – o beta apenas assentiu concordando e começou a tratar dos machucados do prisioneiro.

Percebeu que o homem tremia, provavelmente por achar que ele estava com medo dele.

— Não precisa ficar com medo... Nem se eu quisesse eu conseguiria machucar você! Eu estou muito fraco.

Admitiu o que chamou a atenção do beta que ergueu um pouco a cabeça e Atlas conseguiu ver seus sedosos cachos da cor preta. A boca carnuda se abriu pela surpresa da fala para depois esboçar um leve sorriso.

— Não temo você... Eu apenas estou nervoso... Não se preocupe...

— Certo... – disse desconfiado sem acreditar nas palavras do homem.

O alfa observou o homem ir e ficou tocado com a gentileza do servo. Alguém que tratou de todos os feridos com bastante carinho. Era bom saber que ainda existia gente gentil no mundo.

Assim que o tablado na praça principal ficou pronto, os escravos foram perfilados prontos para serem vendidos. Atlas estava amarrado ainda, uma corda em cada braço e outra no pescoço. Três alfas o seguravam enquanto um quarto apontava uma lança para suas costas como forma de segurança.

Haviam várias pessoas para comprarem os escravos. Um alfa que aparentemente era o curandeiro do clã, comprou todos os escravos exceto Atlas.

O alfa sabia que ele só não foi morto quando ajudou o filho a fugir por seus captores acharem que ele valeria algo... Mas se ninguém o comprasse, talvez a morte fosse mais lucrativa do que levar ele para tentar ser vendido em outro clã com a possibilidade de uma nova tentativa de fuga no caminho. Atlas precisava ser comprado ali para ter chances de fugir e encontrar seu filho.

Atlas não sabia em qual clã ele estava. Há muitos anos ele deixou a diplomacia entre os clãs quando decidiu se isolar e claro, pela sua ausência, alguns clãs passavam por reformas e o lugar que ele estava não era familiar. Tentou parecer menos agressivo para ver se era comprado por alguma daquelas pessoas nojentas que compravam a liberdade das outras por mero capricho.

Antes que o alfa anunciasse o fim do leilão, o esposo do líder chegou com o seu manto bordado com ouro. O capuz ornado por pedras preciosas na borda escondia o rosto do homem. Atlas quis cuspir naquele ser que lhe enjoava, mas não podia jogar fora sua chance de fugir.

— Vejo que comprou todas as mercadorias Zyn... Deixou para mim apenas um selvagem... – o homem riu enquanto negava com a cabeça na direção do curandeiro.

— Ora, não reclame, meu senhor! Eu deixei para você o tipo que mais te agrada. Os selvagens e brutos. – reverenciou o homem e saiu.

— Apesar do meu curandeiro ter levado todas as mercadorias que eu gostaria, não penso que eu queira sair daqui de mãos abanando... Vou levar esse escravo! Por favor desamarrem ele – pediu enquanto dava algumas moedas de ouro pro alfa.

— Meu senhor... Este alfa é perigoso, é melhor que seus guardas o levem, temo que ele atente contra sua vida – avisou com preocupação. O esposo do alfa era um ômega especialmente lindo então era comum que os alfas ficassem aos seus pés, mesmo em sentido de demonstrar preocupação com sua segurança.

O ômega se aproximou do escravo e Atlas se conteve, mas o outro não poderia saber que ele não tencionava reagir contra ele no momento.

— Está tudo bem, Oliver, ele não irá fugir... Vai...? Atlas? – sussurrou de modo que apenas o alfa ouvisse o próprio nome.

Atlas ficou boquiaberto guardando sua surpresa para si e apenas assentiu.

Hesitando, o alfa libertou Atlas que apenas fez uma reverência pro seu novo mestre. A curiosidade fazia seu coração palpitar de onde ele o conhecia e como ele sabia o seu nome.

O ômega virou as costas e antes de seguir, pediu que Oliver colocasse uma camisa no alfa para que ele pudesse ao menos andar a seu lado de forma descente.

Atlas seguiu o ômega e viu que ele andava com dois seguranças. Enquanto andavam no mercado, o ômega não lhe dirigiu a palavra uma vez sequer e quando entraram em uma loja de roupas, comprou algumas peças e achou que ele fosse dar para ele segurar as caixas pesadas. Contudo um dos guardas pegou as caixas e ele apenas seguiu atrás de seu novo mestre.

A casa do líder do clã era uma verdadeira mansão, a enorme construção de madeira era linda e majestosa.

O ômega dispensou os seguranças e quando ia falar com Atlas, ouviu a voz que mais odiava.

— Voltou, meu amor? – questionou o alfa enquanto subia as escadas da entrada de casa – Vejo que comprou mais um escravo. Que função dará para ele? – quando se aproximou retirou o capuz do ômega e lhe beijou com fervor. O ômega precisou controlar sua ânsia de vômito, era sempre a mesma sensação nauseante.

— Sim, alfa! Eu queria mais um escravo para ser meu guarda costas de forma integral... Estou com muito medo da possibilidade de uma nova guerra... Não me sinto seguro... – fingiu medo enquanto se abraçava numa tentativa de seu temor parecer mais crível.

— Entendo o seu medo Kalil... Eu já disse que estou resolvendo tudo... Mas se assim você se sentirá mais seguro, que assim seja...

Kalil sorriu e fez uma reverência ao esposo que saiu dizendo que precisava ir ao campo de treinamento.

Atlas estava chocado ainda, quase não se mexia! Não podia acreditar que aquele homem tinha o mesmo nome do pai biológico de seu filho. Será que era ele mesmo? Achava difícil uma coincidência tão grande, mas esperaria ter suas suspeitas confirmadas.

O ômega avançou para dentro de casa pedindo para ser seguido. Passou a mão na própria boca e ainda se sentia nauseado.

___---___

Ravi expandia sua presença aos poucos para Kay se acostumar. O menino era talentoso, o professor tinha que admitir, pediu uma pequena demonstração de suas melhores habilidades e ficou surpreso com seu exímio manuseio de facas e adagas. Entretanto ele rapidamente ficava vulnerável a presença forte de um alfa. Já estavam treinando por quatro dias e o avanço para suportar a presença esmagadora alfa evoluía aos poucos.

Enlil e Levi passaram uns quatro dias com combate corpo a corpo onde o ômega normalmente ganhava. Os dois estavam descansando debaixo de uma árvore enquanto conversavam e bebiam água.

— Eu achei que perder para mim seria a morte para você. Confesso que fiquei surpreso quando você não pareceu incomodado.

— Claro que não, você é incrível, Enlil! Eu me sinto realmente empolgado por poder lutar com você! Sua força é extraordinária! Sorte a sua que seu pai o treinou. Quando eu era pequeno, sonhava que meu tio Atlas pudesse me treinar...

Enlil ficou sensibilizado com o que ouviu. Parece que seu pai não foi o único que sofreu com o passado. Não julgaria o seu pai, mas faria de tudo pra conseguir reunir a família novamente.

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