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3.15|livro três | et coetera

Nossos corpos se roçam enquanto sinto a queimação vir do meu ventre.

A sensação é tão crua que é difícil controlar os espasmos de prazer. É como se eu estivesse mais sensível durante os anos, mais suscetível ao toque de Lisa e aos nossos corpos se encaixando perfeitamente. Mal consigo pensar, mas as sensações se reduzem a molhado, quente, gostoso, viciante, sangue... Abro os olhos, sentindo a lufada de ar de Lisa vir de encontro a minha boca. Ela une as nossas testas e eu consigo ver o sorriso que não sai de seus lábios.

Estou completamente nua, mas ela ainda está de calcinha e com o topper, o que torna delicioso o atrito do pano com a minha pele. A cintura fina dela me pressiona enquanto gememos em conjunto. O calor da respiração bate contra a minha e me deixa inebriada.

— Jennie... — Lisa geme contra o meu pescoço.

Envolvo as minhas coxas ao redor do seu quadril e a jogo para o lado, ficando por cima. O som do seu corpo mergulhado no sangue é acompanhado do olhar surpreso que ela me devolve.

— Quando ficou tão forte? — pergunta em um sussurro.

Abro as suas pernas, encaixando-me no meio delas.

— Te conto depois — respondo.

Lisa está preparada para dizer alguma coisa, mas eu a faço engolir as palavras com um beijo. Agora, não há nenhuma parte do nosso corpo que não esteja suja com uma fina camada vermelha, mas eu não sinto mais o cheiro de sal, nem o odor da carne crua acima de nós. A única coisa que preenche os meus sentidos, é o cheiro de sexo.

Eu me demoro olhando os seios de Lisa, os mamilos rígidos sob o pano que um dia foi dourado, mas agora também está num tom de vermelho escuro. Consigo ver a cicatriz no meio do seu peito, um relevo de pele mais clara que salta aos olhos, e deslizo as mãos nele, sentindo a pele quente na palma. Lisa levanta os braços para me ajudar a tirar o topper, expondo os seios pequenos, que também se tornam vermelhos.

Assim que eu começo a chupa-los, Lisa pressiona a minha cabeça contra si, apertando os meus cabelos enquanto o gosto salgado dos seus mamilos tomam conta da minha boca. Prendo-o na ponta dos meus dentes enquanto ela geme baixinho, soltando lufadas de ar, e desço com chupões até a sua barriga, lambendo o sangue seco que se alojou ali e ainda está no meio de nós, nos banhando. O gosto metálico fica na ponta da minha língua e, estranhamente, me faz gemer. Dentre todos os lugares que me imaginei transando com Lisa, um frigorífico era o último, mas agora até que faz sentido. Lisa e eu somos movidas pelo sangue, pelo prazer de nos sujar. É isso que torna tudo mais gostoso.

Olho para cima, observando os cabelos dela imersos, que também mancha o seu rosto e corpo, que nos conecta mais do que qualquer outra coisa, e ergo o seu quadril. Só então ela abre os olhos e sorri para mim, aquele meio sorriso me desestabiliza.

— Me fode. — O sussurro ecoa pelo galpão, e eu obedeço.

Deslizo a língua para dentro da sua boca enquanto a minha mão entra para debaixo da sua calcinha, massageando. Ela continua a gemer, mas lento dessa vez e porra, eu ouviria isso pelo resto da minha vida. O beijo se torna uma bagunça, mas eu chupo a sua língua enquanto ela geme, sentindo a vibração de sua garganta. Acabamos rindo em algum ponto, com as bocas próximas, partilhando do desejo que parece nunca ter fim.

Sem paciência para deslizar a calcinha pelas suas coxas, eu a arrasto para o canto, ganhando espaço para afundar a cabeça em seu quadril, sugando e lambendo, enquanto mantenho as mãos firmes em suas coxas. O gosto é familiar e me leva de volta a todas as vezes que tive o prazer de chupar Lisa, desde a nossa primeira vez naquele quarto de hotel até a última, com o posto de gasolina queimando atrás de nós. A sensação que vamos ser pegas a qualquer momento revira o meu estômago, sensação sempre presente entre mim e Lisa. É um eterno "isso é errado", mas tudo que é errado é delicioso, e tudo que é delicioso vicia.

Lisa é a droga mais viciante do mundo, é o misto de dor que se torna prazer, que transborda pelas beiradas. Aumento o ritmo quando sinto o seu quadril mexer, buscando atrito com a minha boca. Eu vou mais forte, chupando e fodendo, com a sensação de ter o gosto dela na ponta da língua. Quero mostrar a Lisa o que ela perdeu esses anos. Levanto a cabeça apenas o suficiente para que ela veja o que eu estou fazendo e o quanto a desejo, o quanto eu a faço perder o controle.

Sei que Lisa pensa o mesmo que eu, que nunca encontraremos nada parecido com isso.

Eu a faço gozar com a minha boca e lambo todo o resquício que ela deixou, ansiando ter tudo de Lisa dentro de mim.


>< >< ><


A pia nos fundos do frigorífico serviu para algo, mas ainda tenho que usar as mesmas roupas sujas, então, no fim do dia, eu ainda continuo fedendo.

Anoiteceu há algum tempo, mas a possibilidade de sair daqui me amedronta, mesmo sabendo que uma hora ou outra temos que decidir o que fazer com Jisoo e as mortes. É tudo tão confuso que, pela primeira vez na vida, não consigo encontrar uma saída plausível, é como se eu estivesse dirigindo um carro em alta velocidade por uma rua sem saída, esperando o impacto fatal.

Espanto o frio dando pulinhos na grama alta atrás do frigorífico, encarando a cabeça de um touro posicionada a minha frente, esperando o disparo acima no tronco de árvore. Lisa posiciona o corpo atrás do meu e lentamente, desliza as mãos pelos meus braços até parar nos meus dedos, que pressionam o gatilho do revólver ainda úmido de sangue. A respiração quente na minha nunca tira toda a minha concentração, e eu até tento me manter focada no que fazemos mesmo que, com a chegada da noite, os mosquitos estivessem por todo o lugar, sobrevoando a minha pele. O som dos carros passando na rodovia me lembram que estamos nos fundos de um galpão frigorífico e a dor latejante da minha cabeça é um aviso de que preciso agir, preciso encontrar Jisoo e voltar a cidade, perguntar a Lisa como voltou dos mortos... mas não, não agora. Agora preciso acertar uma bala na cabeça do touro.

As narinas dele estão sujas de sangue, mas ainda tenho a impressão que estão infladas, como se respirasse. O que é impossível, já que apenas a cabeça dele está posicionada acima do tronco, sujando-o de sangue coagulado. A única coisa difícil de olhar são os olhos do bicho, parecem duas bolas de gude, brilhantes e fixas em mim. Então desvio o olhar para os enormes chifres, saindo de cada lado da cabeça e formando um arco. Percebo ali que eles dariam uma ótima arma, a ponta é fina e deve ser de fácil manuseio e, diferente de uma faca, vai causar mais estrago. A ponta arredondada é um perfuro cortante. Interessante...

— Se concentre — Lisa sussurra no meu ouvido.

Pisco algumas vezes, buscando foco, mas a minha bunda está bem posicionada no quadril dela e seus cabelos molhados roçam levemente nos meus ombros, trazendo o cheiro metálico que agora me lembra a sexo.

— Você transou com alguém durante esses anos? — pergunto.

— Se concentre, Jennie — ela pede de novo.

Mordo os lábios, assentindo com a cabeça. Lisa ganha a minha atenção por um segundo inteiro, até colocar a coxa no meio das minhas pernas e, baixinho, sussurrar com a boca colada no meu ouvido:

— Se prepare.

— Eu não vou ligar se você tiver transado com outra mulher. Passou muito tempo e... — obrigo-me a calar a boca e Lisa pressiona os meus dedos no gatilho da arma.

Meu corpo não está preparado para a força do ricocheteio e se não fosse o corpo de Lisa atrás do meu, eu teria caído. Ela me segura firme, apertando o meu quadril com os dedos finos, enquanto estou num misto de choque e confusão, olhando para o revólver e para a cabeça do touro, com uma bala alojada no meio da testa.

— Como...?

Ela se afasta.

— É difícil no começo, mas depois você pega o jeito.

Não acho que vou pegar o jeito, mas afirmo com a cabeça.

— Foi... interessante — consigo dizer, estranhamente constrangida.

Um monte de palavras se entalam na minha garganta e não querem sair. Ressentimento. Por querer saber o que Lisa fez durante todos esses anos, com quem ficou, se houve alguém, porque não voltou para mim, porque está aqui, porque estamos fingindo que o mundo não está ruindo à nossa volta. Não tem como fingir normalidade agora, não mais, mas, ao mesmo tempo não quero tocar no assunto, não quero nos fazer voltar a realidade, não quero ouvir as razões, só quero que fiquemos ali até os problemas se resolverem sozinhos, o que nunca vai acontecer. Nossos olhares se cruzam por um tempo, no escuro, e eu enfim ouço as palavras saindo da minha boca.

— Por que aprendeu a atirar?

Ela levanta a blusa seca de sangue, mostrando a cicatriz no meio do peito.

— Não queria ficar em desvantagem de novo.

— Eu ainda... — Engulo o seco, sentindo o bolo de angústia doer a garganta. — Eu ainda não sei...

— Nem eu. — ela admite. — Não sei como sobrevivi. Me acharam suja de terra à beira da estrada e meus batimentos estavam quase indetectáveis, eu tinha perdido muito sangue. Foi quando me levaram ao hospital que descobriram a bala alojada no músculo das minhas costas. Eles tiraram. Estou cansada de dizer a mesma história, mas é a única coisa que eu sei.

Pisco algumas vezes, tentando processar a informação e sem querer acreditar totalmente. Lisa pode estar mentindo, lembro a mim mesma, como mentiu várias vezes. Seus olhos estão mais escuros que o normal e não sei se é porque tudo realmente está escuro à nossa volta, ou porque algo mais traumático os impedem de brilhar. É como se eles fossem um vazio imenso, um buraco negro.

— Você não se contentaria com essa explicação, Lisa — falo. — Eu te conheço. Você buscaria respostas, você destruiria a porra do hospital para descobrir exatamente o que aconteceu.

Ela dá de ombros, sem querer parecer afetada.

— Não foi só você que mudou durante esses anos.

Engulo uma resposta. É isso ou começar outra briga.

— Acho que você não tem um cigarro aí, não é? — pergunto.

Ela ri nasalado.

— Você ainda fuma?

— O que acha?

Dou-lhe as costas, caminhando aos tropeços até a cabeça do touro. Preciso de um momento longe de Lisa, é o que o meu corpo quer. Sinto-me anestesiada, como se estivesse vagando pelo vácuo, sem nada, nem a gravidade me prendendo ao chão. Estou cansada dessa merda, de não poder acreditar em ninguém, nem em mim. Enquanto caminho, ouço-a continuar a dizer:

— Acho que você começou essas mortes para chamar a minha atenção.

Paro de repente, ainda com o revólver pendendo ao lado do corpo.

Devagar, me viro até Lisa. Agora que percebo o quão estranhas estamos, como monstros de um livro infantil, sujas de sangue da cabeça aos pés, com roupas maltrapilhas, discutindo no meio do nada.

— O quê? — pergunto em choque.

Ela abre a boca e fecha algumas vezes, até continuar:

— O que eu vi naquele portão é puro ódio e... perversão. É feito pra chocar, para chamar atenção, para que todo mundo veja o que o assassino é capaz de fazer. Eu diria que não foi você, porque a Jennie de antes era caótica e não conseguia planejar um assassinato, ela precisava ser lapidada. Mas agora... agora eu realmente não sei dizer.

Arfo incrédula, cortando o espaço que nos separa para dizer na cara dela.

— Eu não comecei essas mortes, eu achei que fosse você!

Dessa vez, é Lisa quem ri.

— Eu? Você... — ela gargalha. — Qual é? Eu não correria tantos...

De repente, as nossas expressões se transformam.

— Riscos — falamos juntas, com os olhos arregalados.

Lisa e eu nos entreolhamos por um segundo até corremos em direção ao frigorífico, atrás de Chaeyoung. Lisa toma a frente e adentra em meio aos animais pendurados, empurrando os que insistem em ficar na nossa frente, mas, ao chegarmos no lugar que o corpo desacordado de Chaeyoung estava, não há nada. Lisa não se dá por vencida e começa a procurar em outros lugares, como se a detetive pudesse se mesclar a parede ou entre os bichos, mas para mim, é óbvio o que aconteceu. Eu deixaria isso passar, me esqueceria que prendi Chaeyoung e daria tempo o suficiente para ela fugir, mas Lisa?

— Você viu, não é? — pergunto, mas acho que não digo alto o suficiente, preciso repetir virando-me para Lisa. — Você viu Chaeyoung indo embora e simplesmente deixou.

Lisa também se vira, bufando.

— E quem te disse isso? As vozes da sua cabeça?

— Pare de tentar ser engraçadinha! — repreendo.

— Então pare de me acusar sem provas! — ela retruca.

Aproximo-me, apontando o dedo em seu peito.

— Foi você quem fez primeiro, me acusando de matar gente que eu nunca vi na vida!

— Então quem mais teria sido, me diz? — ela também aumenta o tom de voz. — Quem armou isso tudo para nos colocar uma contra a outra? Para trazer gente do passado que nem sabíamos que existia? — Lágrimas grossas rolam pelas bochechas de Lisa. — E por favor, não me obrigue a dizer em voz alta.

— Se você não tem coragem, eu tenho. — sussurro, sentindo a angústia apertar o meu peito. Talvez ele seja uma assombração, dizer o nome em voz alta faz com que ele ressurja dos mortos. — Bambam. De alguma forma, Bambam também sobreviveu àquele dia, ele te levou para o hospital, ele...

— Ele me monitorava pela minha terapeuta. — Lisa diz amarga, limpando as lágrimas com brusquidão.

Levanto uma sobrancelha.

— Você fazia terapia?

De todas as supostas tarefas que Lisa poderia fazer durante esses anos, essa foi a única que não passou pela minha cabeça. Ela encolhe os ombros, como se estivesse envergonhada.

— Você devia fazer também, é bom.

Não consigo imaginar Lisa sentada em um divã, contando sobre a sua vida a uma completa desconhecida. Ela falava sobre o que? Será que já chegou a citar meu nome? Balanço a cabeça, me focando na pergunta crucial.

— E onde está a sua terapeuta?

Lisa desvia os olhos, coçando a cabeça.

— Eu tive que matá-la.

— Okay... — falo pausadamente. — Ela pode ter alguma coisa haver com a Chaeyoung?

Os olhos de Lisa se estreitam.

— Me diga você, "transou com alguém durante esses anos?" — ela me imita.

— Está com ciúmes? — provoco.

O semblante de Lisa diz "sim" com todas as letras, por isso não consigo esconder o quanto amacia o meu ego. Sinto-me a mesma garota de antes, a aluna ávida para namorar a própria professora, é bobo, é quase pueril, mas não consigo esconder. E fica ainda mais evidente quando ela desconversa.

— Jisoo ainda está viva?

Toda a animação se esvai no meu rosto.

— Nem pense.

— Ele com certeza está usando ela, Jennie. — Lisa retruca, impaciente. — Se pegarmos Jisoo...

— Não vou sequestrar a minha própria irmã! — rebato.

— Por Deus! — Lisa se afasta, levantando as mãos para o alto. — Você ainda insiste nisso!?

— Não quero colocar Jisoo em perigo! — implico.

Prender Jisoo está fora de questão, na verdade, o mais longe que eu puder deixá-la disso vai ser melhor. Eu poderia escondê-la à força? Sim, mas não com o intuito de atrair Bambam. Ele não vai mover um dedo para ir atrás dela, porque a pessoa que ele tanto quer está na minha frente, e os anos de terapia talvez não a fizeram perceber o quanto ele é obcecado por ela e apenas ela.

Porém, Lisa ainda não se dá por vencida.

— Jisoo já estava em risco no momento em que abriu as pernas pra ele — ela diz.

— Eu conversei com Jisoo — falo rápido, pensando em formas de argumentar. — Ela não tem envolvimento com Bambam. Não mais. — A mentira saí tão natural dos meus lábios que até eu me assusto.

Lisa me olha por alguns segundos, julgando se é verdade ou não, mas usei o método que sempre a deixa com dúvida: falar meias-verdades. Eu conversei com Jisoo, é a única verdade que encobre a mentira.

Ela enfim suspira, assentindo com a cabeça.

— E você confia no que Jisoo diz?

— Com todas as minhas forças — respondo sem pestanejar.

Lisa parece acreditar nisso por enquanto, e pega o revólver da minha mão.

— Okay, vamos procurar a detetive.

Respiro aliviada, seguindo-a para fora do frigorífico. Quando a brisa fria da noite atinge o meu corpo, trazendo ar puro, eu quase acredito que posso vencê-lo de novo, que posso deixar Jisoo longe de toda essa confusão e argumentar com Chaeyoung de forma pacífica, mas independente dos anos, sempre continuo tão ingênua.



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E aí? Já leram a minha nova fanfic? É uma Jenlisa/Chaesoo que envolve roubo a banco, acho que vocês vão gostar. E me desculpem por qualquer erro nesse capítulo, quase não tive tempo de postá-lo hoje.

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