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Capítulo 60 - O Passado de Rigard - Parte 2

Todos observavam o local com cuidado, até que um som chegou até os ouvidos do grupo, era o grito de um cervo dentro da floresta. Porém, tudo ficou muito quieto novamente, até que fosse possível escutar algo como passos, chegando cada vez mais perto. Todos estavam atentos, Derric voltou para fora e se reuniu com os outros. Um círculo foi formado, cada um dos integrantes do grupo olhava para uma posição diferente para que não fossem pegos de surpresa.

De repente, um grande orc adentrou à clareira, com um cervo posto sobre seu ombro direito. Carregava consigo um grande tronco de uma árvore na mão esquerda. Era cinzento, vestia uma espécie de tanga feita com a pele de um urso, e nada mais. Seu peito e abdômen eram cheios de cicatrizes, seu cabelo era escuro e um pouco comprido.

O grande monstro olhou para os caçadores, lentamente largou o corpo do cervo no chão e gritou.

— Malditos! Caçadores!

O grupo se assustou. Rapidamente, foi possível escutar passos rápidos, que vinham da direção oposta, ou seja, de onde estavam amarrados os cavalos. Os pobres animais apenas relincharam em agonia, o grande orc verde e com uma armadura espinhosa veio correndo, fatiou dois dos cavalos ao meio com seu grande machado e rugiu ferozmente.

— Vamos nos separar! — Gritou Brasa. — Vocês dois, venham comigo!

O grupo se separou em dois, Davos, Brilla e Derric se prepararam para o ataque do primeiro org, que corria como um trem para cima deles. Brasa, Salvario e Elkanem iriam cuidar do outro.

— Preparar para o combate! — Gritou Davos lançando magia contra os seus companheiros para protegê-los.

O ataque do primeiro orc veio de cima para baixo, da esquerda para a direita. O grande orc careca segurava o enorme machado com as duas mãos, a fim de desferir um golpe mortal.

Os três conseguiram sair do local a tempo, a enorme arma foi de encontro com o chão, que ficou destruído. Brilla correu para trás do inimigo, Davos ficou de frente e Derric foi dar apoio à Lycan.

O orc agora estava cercado, mas ainda era muito maior e mais forte que qualquer sobrenatural comum. Sendo assim, tentou um segundo golpe, desta vez horizontal, da direita para a esquerda, para acertar aquele que estava a sua frente. Neste momento, o mago Davos curvou suas costas para trás, para desviar, o que acarretou em uma fisgada no local, mas este não era o momento para reclamar de uma pequena dor como esta.

— Brilla! Derric! — Gritou o mago enquanto fazia um sinal com as mãos. Os dois jovens entenderam o recado.

Ambos aproveitaram enquanto o orc estava distraído e atacaram as juntas da parte posterior de suas pernas. A carne dele era dura, mas a espada de Brilla até fez algum estrago, o problema foi que as adagas de Derric mal o arranharam.

— Mas o que? — Se perguntou o jovem.

No mesmo instante, o orc se virou rapidamente e desferiu um pesado golpe diagonal, da esquerda para a direita. Derric desviou sua cabeça para o lado, por pouco não a perdeu. O caçador estava assustado, era possível ver seu rosto de pânico, mas ele sabia que deveria dar tudo de si para sair vido dessa. Então ele aproveitou a brecha, e usou sua magia, cobrindo suas adagas com fogo azulado e gravando uma delas no braço do monstro, que estava tentando reerguer sua arma.

— Hoaaaaah! — O grito do grande orc ecoou por toda a floresta.

Infelizmente, Derric não conseguiu retirar sua adaga do inimigo, então apenas tomou distância. Agora com apenas uma de suas armas, tudo ficaria mais difícil.

Brilla estava completamente concentrada, e no momento em que percebeu que o monstro iria conseguir erguer novamente seu machado, correu rapidamente para cima dele e desferiu um golpe horizontal com sua linda espada, cortando suas duas panturrilhas.

— Boa, Brilla! — Exclamou Davos, que por sua vez, também foi para cima do oponente.

Porém, o que eles não contavam era que o orc iria desistir de sua arma, e lutar de mãos nuas. Num golpe completamente surpresa, o orc se virou e socou Brilla, que foi lançada uns três metros para a frente.

— Brilla! — Berrou Derric desesperado.

— Agora não é hora! — Gritou Davos lançando magia contra o monstro.

Derric desviou seu olhar assustado para o orc, que não conseguia andar direito, já que teve suas pernas feridas.

— Eu posso até morrer aqui, mas pelo menos um de vocês eu vou levar! — Disse o monstro.

Em um ataque completamente maluco, o orc conseguiu levantar sua arma com a mão direita e atirá-la contra Brilla, que estava debilitada tentando se reerguer. A Lycan apenas pôde ver a arma vindo girando em sua direção, Derric arregalou os olhos enquanto apenas podia observar, era como se tudo estivesse em câmera lenta. O medo tomou conta da Lycan, que sequer conseguia ficar de pé, seus olhos expressavam o terror, a arma gigantesca estava vindo direto até ela. Aquele seria o momento de sua morte, seu último suspiro, não havia como escapar.

De repente, um forte fogo negro atingiu a arma fazendo-a desviar do trajeto, atingindo assim uma árvore ao lado da garota. O golpe foi tão forte que cravou fundo na madeira, caso acertasse Brilla, a cena seria traumatizante.

Tanto a Lycan quanto Derric não haviam entendido o que aconteceu, mas ao olharem para o orc perceberam que um vampiro estava afrente dele, com a espada levantada, dando a entender que ele havia desferido um golpe de baixo para cima.

— Fogo negro... Isso é impossível. — Brilla falou para si mesma. A Lycan havia lido vários livros sobre contos de alguns combates do clã Dimitrescu, e logo lembrou-se. Sua magia era as chamas negras.

— Seu maldito! — Gritou o orc.

Rigard voltou sua visão aos olhos do orc. O jovem vampiro agora estava sério, sua posição de combate era perfeita, segurava sua espada firmemente com sua mão direita enquanto fortes chamas negras emanava dela.

Rigard com chamas espalhadas por todo os seu corpo, inclusive em seus cabelos negros desferiu um cirúrgico golpe horizontal, da esquerda para a direita, fazendo as chamas negras ir em direção do orc, que teve suas canelas rasgadas e pulverizadas instantaneamente.

— Hoaaaaaaah!

Mais uma vez o grito de dor do orc ecoou pela floresta, desta vez ele não conseguiu suportar, e caiu no chão, segurando-se com os braços para não acertar o solo com sua face.

Nisso um forte vento ergueu o orc do solo o fatiando em diversos pedaços.

— Se você podia fazer isso, por que não fez antes? — Perguntou Rigard.

— Porque eu sou velho, a idade pesa, usar magia requer muita energia e concentração para alguém como eu, ainda mais uma forte como essa. O vento cortante é uma técnica difícil até mesmo para quem é experiente. Explicou o mago.

Davos foi caminhando lentamente até o orc, que não não passava de um monte de pedaços de carne podre e mal cheirosa agora. Mas a sua cabeça estava intacta e continuou falando.

— Vamos logo, dê-me o golpe de misericórdia! — Suplicou.

— Me desculpe por isso, mas este é meu trabalho. — Davos perfurou o cérebro do monstro onde ficava o cristal, que virou cinzas de imediato, enquanto uma quantidade enorme de sangue vazava das outras partes.

— Muito estranho essa combinação, orcs geralmente não viram cinzas assim. A não ser se forem alterados por magia obscura. Agora mudando de assunto, Rigard o que está fazendo aqui? — Mas quando o mago se voltou na direção do jovem vampiro, ele já não estava mais lá. — Pra onde aquele idiota foi afinal?

Os dois caçadores não sabiam responder.

— Ei, você está bem? — Derric foi ajudar Brilla, que havia se ferido na batalha.

— Pareço bem para você? O soco que ele me deu foi o mais forte que já levei, por sorte consegui colocar meus braços na frente da minha cabeça, caso contrário eu teria morrido.

— Seus braços... — Disse o caçador enquanto olhava para os membros ensanguentados da Lycan.

— Talvez eu tenha quebrado o direito, mas é melhor do que morrer.

— E a sua espada?

Brilla apontou com a mão esquerda, usando muita força para tal. A espada havia voado longe com o golpe do orc.

— Eu já vou lá busca-la, ok?

Enquanto Derric ajudava Brilla, Davos foi até seus companheiros que já haviam acabado a luta contra o outro orc.

— E aí, como foi?

— Um pouco cansativo, mas a gente conseguiu. — Disse Brasa, ofegante.

— Pelo jeito vocês foram melhor que nós, já que ninguém aí se feriu.

— Aparentemente o mais forte era o que lutou com vocês, este aqui era apenas um orc comum, não foi muito difícil.

— Você matou ele eletrocutado, não é?

— Sim, fazia tempo que não usava meu poder contra um oponente de verdade.

Elkanem e Salvario me ajudaram muito, conseguiram derrubá-lo rapidamente, a partir daí tudo ficou simples, só não achei que fosse cansar tanto apenas dando um choque de leve nele.

— Pois é, a idade está chegando para nós, eu além de cansar ainda senti uma fisgada nas costas. Se não fosse o Rigard aparecer de última hora, Brilla estaria morta nesse instante.

— O que aquele vampiro pensa que está fazendo afinal? Rigard fica perambulando entre os dois reinos indiscriminadamente. Pelo jeito você etá pior do que eu. — Davos soltou um pequeno sorriso forçado. O grupo todo se reuniu novamente, Derric estava servindo de apoio a Brilla, que ainda estava em choque por causa do golpe que havia levado.

— Já pegou sua adaga Derric de volta? — Perguntou Davos.

— Sim, e a espada da Brilla também. Acho que aqui já acabou, não?

— Exatamente, agora só temos que voltar para casa.

— Só vai ser um pouco complicado, não é? — Perguntou Salvario, enquanto olhava para os dois cavalos mortos. Suas tripas estavam para todos os lados, assim como a poça de sangue que as acompanhou.

— Nenhum de nós morreu, mas nossos cavalos também eram importantes, é triste isso ter acontecido. — Comentou Brasa. — Enfim, vocês aí montem duplas para irem juntos, eu e o Davos não podemos carregar alguém, já que somos velhos caçadores.

— E o que tem a ver uma coisa com a outra? — Indagou Derric.

— Nada, eu só não quero ter que andar com alguém junto no cavalo.

Todos deram um pequeno sorriso, mas rir depois da feroz batalha era algo um pouco difícil. Sendo assim o grupo voltou para a Morlóvia, Davos e Brasa sozinhos, Derric e Brilla em um cavalo, Salvario e Elkanem em outro. Era a primeira missão deles juntos, mas algo os levou a crer que muitas mais estavam por vir, ainda mais difíceis que essa. O "teste" de Davos e Brasa estava finalizado. A conclusão? Bem, eles ainda conseguiam lutar.

O sol estava se pondo quando o grupo saiu da floresta. Algumas centenas de metros afrente, os caçadores desconhecidos que contavam os goblins mortos já haviam deixado o local, neste momento estavam a caminho de entregar os cristais coletadas o dia todo, mas não pareciam muito felizes.

— Que dia de merda.

— E isso é tudo sua culpa Rigard, já falamos sobre isso, agora se contente que finalmente terminamos o serviço e poderemos receber nossa recompensa. Mas falando nisso, você desapareceu por um tempo, aonde o bonito se enviou?

— Vou me aliviar, por acaso eu não posso?

— Mentiroso!... Afirmou Davis desconfiado.

— Minha vontade era de colocar fogo no castelo desse desgraçado que solicitou essa missão. Por isso não gosto de fazer esse tipo de trabalho, matar um ogro seria bem mais simples.

— Pare de chorar o sangue derramado, aquilo que já foi, foi, não há o que se faça. Mudando de assunto, ainda pensa em pegar o trampo do cão infernal, não é?

— Com toda certeza, acho que ninguém teve coragem de aceitar essa missão ainda, dado o risco e a probabilidade de ser uma armadilha, haja vista que todos que tentam matar o tal monstro e saem mortos.

— Você acha que pode ser um esquema para atrair aventureiros e mata-los? Será que pode ser um plano do clã Nemesis para desestabilizar o reino de Morlóvia?

— Não descarto essa possibilidade, mas prefiro acreditar que é um cão infernal raivoso e descontrolado. Acredite, lidar com um desses é mil vezes mais fácil do que lidar com seres que acreditam ser superiores aos outros, o cão pelo menos é burro.

— E mesmo assim você ainda quer tentar ir lá sozinho?

— Sim, muito dificilmente seria mentira, gosto de agir ainda como um mercenários, não idiotas, nossos líderes não aceitaria uma missão furada, mas mesmo que sejam híbridos, sei lá, mataria os inimigos e pegaria os pertences deles, no fim ainda sairia no lucro.

— Rigard Dimitrescu realmente não se importa mais com a vida dos outros, é isso mesmo?

— Bem, eu vivi um bom tempo sendo jogado de um lado para o outro, cresci correndo nas ruas das periferias de pequenas províncias entre os dois reinos, minha casa é em um bairro podre, consigo mantê-la decente mesmo meus vizinhos sendo humanos porcos, devo dizer que é a mais bonita das redondezas, mas por alguns anos eu não tinha nem onde dormir, tive que aprender a lutar para sobreviver, se é que me entende, então sim, não me importo em matar qualquer criatura que engana os outros para tirá-los o que é seu por direito, e ainda mata-los depois.

— Até entendo seu ponto, falando assim realmente faz sentido, mas como você teve que aprender a lutar para sobreviver? Você sempre soube as artes da espada.

— Aí que está, na sarjeta as artes da espada não significam nada, você tem que saber brigar de outra forma, movimentos diferentes, estratégias diferentes, uma arte completamente diferente com a espada.

— Sim, sim, seu estilo de luta "novo" que já não é mais tão novo, olha eu até gosto dos movimentos que faz, são bem legais, mas alguns são meio desnecessários, não acha?

— Esses movimentos "desnecessários" servem para chamar a atenção do inimigo, é uma maneira de distraí-los daquilo que está por vir. Falo sério mesmo, você realmente deveria aprender esse estilo de luta, é divertido.

— Estou bem satisfeito com o que sei, e acho muito difícil aprender algo novo depois de tanto tempo, quem sabe se tivesse me feito essa proposta antes. Mas como deve saber prefiro fabricar as armas para a nossa guilda.

— Enfim, vamos parar de falar de mim, como faz tempo que não conversamos tanto, quero saber... Como sua mãe está?

Davis que caminhava junto de Rigard, carregando os sacos com os cristais dos goblins pelo caminho, parou no meio da estrada, o jovem de cabelos castanhos, ao ver seu amigo simplesmente interromper o passo, fez o mesmo.

— A situação é meio complicada, todo esse negócio de caçador me faz esquecer um pouco as coisas de casa, sabe? Infelizmente ela só piora a cada dia que passa, e a previsão é que continue assim... quando fugimos do acampamento graças aos seus estranhos poderes e minha mãe decidiu ficar para nos dar vantagem para fugir. Acreditei sinceramente que a havia perdido, mas ao encontrá-la daquele jeito, me deixou pior ainda.

— Olha, não quis fazer você se lembrar de algo ruim, apenas queria saber como a Ervik estava, me desculpe.

— Então você ainda se importa com a gente, não é?

— Apenas com as que estiveram ao meu lado e que realmente se importam comigo.

— Certas coisas nunca mudam...

— Nunca.

Davis estendeu o punho em direção de Rigard, que entendeu o recado e fez o mesmo, tocando o dele no de seu amigo, um cumprimento muito conhecido entre companheiros de caça.

— Vê se não some de novo Rigard, você é muito necessário na minha vida, e na de todos os caçadores também.

— Vou fazer o possível.

Os dois amigos retomaram a caminhada e foram até o local onde arrecadariam suas recompensas, desta forma, Rigard conseguiu praticamente voltar para Marlóvia dias depois, mas muitas outras coisas estavam por vir.

Todos ouviram em silêncio o relato de brilla, Derric, Salvario e Elkanem. Ambos conheceram Rigard tanto na guilda de Morlóvia quanto de Marlóvia e juntos testemunharam sobre a personalidade, os feitos e principalmente sobre os poderes do vampiro.

Os anciões e os líderes das várias vilas, como as províncias sabiam que o clã Dimitrescu eram conhecidos pelos vampiros que possuíam poderes tanto do raio como das chamas negras. Até ali eles tinham certeza que Rigard carregava o sangue negro dos Dimitrescu, mas a dúvida continuavam, ele carregava o sangue da imperatriz Viviva Nenesis.

Jack estava inquieto e tentou por várias vezes interromper as testemunhas ou mesmo lançar sombras como duvidas sobres os demais, mas os anciões o silenciaram usando sua magia de aprisionamento.

Em seguida os irmãos Redfield se levantaram diante de todos para testemunharem o seus encontros com o Rigard.

— Futuro regente Devil Redfield ficamos sabendo do seu desejo que testemunhar a favor do vampiro Rigard Dimitrescu nesse concílio, mas acredito que o envolvimento de sua irmã já os comprometem de modo negativo nesse momento e...

— Com todo respeito que devo a este local sagrado e seus dirigentes. Acredito que minha idoneidade moral esteja acima do que pensa. Por isso eu solicito o testemunho de sangue. — Disse Devil sorrindo de lado o que fez todo o salão explodir em um rumorejos desenfreados.

Os anciões se reuniram e concordaram com a solicitação do regente e herdeiro de Morlóvia.

Devil retirou seu sobretudo e parou diante do símbolo do templo, retirou seu punhal e cortou sua mão. Os outros irmãos se entreolharam e fizeram o mesmo. O sangue dos três herdeiros reais se uniram e saiu uma fumaça espessa onde imagens se formaram...

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