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Capítulo 59 - O Passado de Rigard - Parte I


BÔNUS

NÃO TEMER A MORTE QUE PRECEDE O RENASCIMENTO...

Brasa, Davos e alguns novatos andavam a cavalo ao norte fora da cidade, aparentemente se dirigindo até a floresta que havia por perto. Estavam acompanhados de mais quatro caçadores de elite, vestidos com as roupas da guilda Triburtus.

Um deles era um jovem, de lindos olhos verdes, cabelos loiros e lisos, quase chegando aos olhos, barba incompleta e um sorriso evidente. Filho de um humano com uma Elfa do ar, Silvario carregava consigo duas adagas na altura da cintura.

O segundo chamava-se Derric, aparentava ser um pouco mais velho, possuía duas cicatrizes no rosto em ambas as bochechas, suas sobrancelhas eram grossas e seus olhos negros como a noite, igual seu cabelo espetado. Tinha uma grande barba que cobria quase metade de seu rosto. Sua arma era uma grande espada de duas mãos que estava presa a cela do cavalo. Descendente dos valentes anões das terras baixas de Marlóvia.

O terceiro era Elkanem, um jovem de olhos castanhos, cabelo de mesma cor e puxado para trás com alguma espécie de substância viscosa, físico invejável e rosto liso. Este possuía uma enorme tatuagem em seu braço direito, um fogo tribal todo preto, que se arrastava provavelmente da mão até parte do peito. Utilizava uma espada de uma mão, um pouco mais longa que o normal, mas dado seu porte físico, não deveria ser difícil manuseá-la. Este nasceu da união entre um tritão e vampira de um dos clãs considerados inferiores por já pertencer a uma linhagem desconhecida.

Por último mas não menos importante, uma Lycan chamada Brilla, de cabelos longos, castanhos e sedosos, olhos amarelos e uma definição facial invejável. Tinha por volta de uns 200 anos aproximadamente, seu corpo era bem definido, a julgar pelo o que era visto. Na parte direita de sua cintura ia uma espada curta de uma mão. Ela era a irmã mais nova de Brida que recentemente tinha entrado na guilda. Rigard havia relutado em aceitá-la, mas os mais antigos da guilda o convenceram.

Anos atrás Brida perderá a vida numa caçada, ela tentou defender uma pequena vila de mercenários dentro do reino de Marlóvia, os guerreiros fiéis do clã Nemesis atacaram sem pensar duas vezes. Na cabeça de Jack esse era o único jeito de eliminar a escória das raças impuras.

Os quatro iam conversando enquanto cavalgavam atrás de Brasa e Davos, que também falavam entre si.

— Isso é um pouco nostálgico, não é Brasa? Sair assim, para caçar monstros, soa como algo que nossos "eus" mais jovens fariam, se me perguntassem alguns anos atrás se me imaginaria nessa situação no futuro, com certeza daria risada na cara da criatura.

— Pois é companheiro, quem diria que voltaríamos para essa vida, ainda mais depois de velhos, sorte que temos tantos jovens para nos auxiliar.

— Também não é como se eu fosse tão velho quanto você.

— Do que é que você tá falando? Quando se vai chegando perto da casa dos 400, as coisas começam a complicar, digo por experiência própria, então vê se toma cuidado, vai que algum osso seu comece a estalar.

— Ainda faltam dois meses para eu fazer 400 anos, então acho que ainda consigo lutar bem. Quanto a estalos, tenho isso desde novo então creio que não faça tanta diferença.

Os dois começaram a rir enquanto cavalgavam. Iam passando pela estrada principal que ligava Morlóvia a pequena vila dos exilados. Ao redor haviam várias fazendas dos nobres da grande capital. Grandes campos de trigo e cevada podiam ser vistos por toda a parte.

Observando o local, avistaram algo um tanto quanto diferente no horizonte próximo da floresta, onde pelo menos até alguns dias atrás havia uma pequena mata.

Ao chegarem mais perto, o mais velho do grupo se surpreendeu.

— Mas o que diabos aconteceu aqui?

O lugar estava completamente carbonizado, tanto a vegetação quanto aquilo que pareciam ser pequenas barracas e instalações de madeira.

— Se eu não me engano Brasa, aqui é aonde estava aquele acampamento goblin, cujo alguns jovens dos caçadores destruíram antes mesmo que soubéssemos sobre sua existência. De fato, foram eficientes...

— Parece que a ordem natural das coisas nunca muda, para esses caras sempre é mais fácil contar com mercenários do que com a guilda. Leon e Leona não ficar satisfeitos com isso.

— Bem, para os nobres é mais fácil contratar algum grupo de mercenários do que esperar a burocracia do reino. Não culpo eles por isso.

— É isso não é? Eles resolvem os problemas difíceis e a gente os simples.

— Não creio que dois Orcs sejam algo simples de lidar, mas de toda forma, é até melhor que fiquemos com algo mais fácil agora, já que é nossa primeira missão depois de retornarmos à guilda. Encare isso como um grande teste.

— Pense pelo lado positivo, podemos comemorar de um jeito diferente. Descobrir que não estamos completamente sozinhos já é um grande alívio. Falando nisso, como vai o Rigard, depois que ele despertou parcialmente aquele jovem cabeça dura só tem arranjado problemas. Tem certeza que ele não recuperou a memória?

— Fico feliz de parte de nossa família tenha se salvado. — Brasa não olhou para Davos pois sabia que ele ainda sofria pela perda de sua companheira. — Se caso me perguntasse isso meses atrás eu diria com certeza que ele não se lembra de nada, mas falando disso hoje, começo a ter as minhas dúvidas.

— Ele continua estudando arte da guerra e modos de estratégia naquela academia? Sabe que é muito perigoso. Alguém pode perceber a semelhança dele com Kairus e você sabe quem.

— Eu sei disso, você também sabe... Mas aquele inconsequente não me escuta. E tudo piorou depois da morte dela. — Brasa deu uma olhada de lado e observou Brilla animada conversando com o restante da equipe.

— Melhor mudarmos de assunto. Precisamos ter foco para concretizar essa missão.

— Certo, então... Disse Brasa.

Orcs eram seres terríveis, tinham em torno de Três a quatro metros de altura, suas peles eram duras como couro de jacaré, variando entre um verde escuro e um cinza claro, dois enormes dentes saíam da mandíbula para fora da boca, como os de um javali selvagem. Usavam armas enormes no combate, desde espadas até troncos de árvore.

— Hei, mestres Brasa e Davos. — A conversa foi interrompida por uma voz ao fundo.

Ao ouvir o jovem caçador, Brasa se virou com uma das sobrancelhas levemente levantada e uma feição de "superioridade".

— Não lembro de tê-lo dado autorização para me chamar de mestre Brasa.

— Ah, me desculpe... Eu... — Disse meio sobrenatural, evidentemente constrangido com a fala de seu "superior".

— Não peça desculpas... — Interrompeu Davos. — O Brasa apenas está ranzinza, é coisa da idade.

— Só não esqueça que você também não está longe de chegar nessa idade. — Falava o vampiro com um sorrisinho no rosto olhando para seu amigo, e então tornando a fitar o jovem caçador. — De toda forma meu jovem, o que você quer falar para nós?

— É que não sei se viram, mas aparentemente há dois caçadores fazendo algo naquela região queimada ali, isso não deveria ser proibido já que se trata de um caso de monstros?

Tanto os dois caçadores mais experientes quanto o restante do grupo voltaram seus olhares para o local.

— Realmente, têm dois caçadores andando ali. — Disse Brasa. — Mas creio que não seja problema nosso, se eles estão andando num local como esse, provavelmente eles não devem ser civis comuns.

— Sim, mas achei que os casos de monstros fossem responsabilidade nossa, não é?

— Você veio de uma região nobre de Morlóvia, certo?

— Sim.

— Então você talvez não saiba, mas no submundo da capital existem grupos de mercenários que cuidam das coisas por baixo dos panos, antes eles eram considerados criminosos, mas hoje são aceitos pelo rei Sparta, já que dão conta de casos complexos com maestria e não dependem de contratos. Um desses grupos, os Caçadores, acabou resolvendo este caso, e eles estão apenas verificando o local ou contando baixas, sei lá. De qualquer forma, vamos apenas deixá-los ali, eles são mercenários, não gostariam se nos intrometêssemos em um caso deles.

— Me perdoem pela intromissão, e muito obrigado pela explicação senhor Brasa. — Disse o jovem caçador fazendo uma pequena reverência com a cabeça.

— Sem problemas, Elkanem. É importante que você saiba desses fatos, para não cometer o erro de se meter com os caçadores no futuro. E também, não precisa nos tratar com tanta cortesia, somos todos iguais aqui, a única diferença é que eu e ele temos mais experiência no assunto.

— Cale a boca Davos, eu estava gostando de ser chamado de senhor.

— Você pode até gostar, mas eu ainda sou novo para ser um "senhor".

— Vai ficar fazendo piadinhas com a minha idade é?

— Você também faz com a minha, vive dizendo que estou ficando velho, só dei uma retribuída.

Os seis continuaram a conversa enquanto cavalgavam até seu destino. O caminho deles estava calmo, mas para os que estavam sobre as cinzas, as coisas eram um pouco mais complicadas.

De toda forma, o grandioso combatente parou seu cavalo, trazendo novamente a atenção de todos para si. Havia em sua direita uma pequena estrada que ia para dentro da mata, ou seja, o ponto de ligação até onde os Orcs estavam.

— A conversa foi boa, mas agora é hora de nos concentrarmos. A partir daqui muitas coisas podem acontecer. Desejo uma boa sorte a todos.

O grupo assentiu com a cabeça e seguiu o "líder" do esquadrão. Os cavalos agora iam mais devagar, todos olhavam para os lados, tentando perceber algo. As duas vilas que solicitaram a ajuda da guilda Triburtus estava a mais ou menos uns 500 metros, mas mesmo assim todo cuidado era pouco.

Eles cavalgaram por alguns minutos, até que finalmente chegaram à sede dos caçadores preparada para eles. Era uma casa simples de madeira, pequena de apenas um piso.

Depois das investigações eles descobriram uma das paredes havia sido destruída, provavelmente os Orcs a destruíram para pegar os corpos dos animais que estavam no pequeno armazém da residência.

Os cavalos relutavam em ir mais a frente, relinchando e tentando fazer a volta o tempo todo. De fato, algo estava à espreita. Sendo assim, o grupo amarrou os cavalos um pouco antes na estrada e sacaram suas armas.

Davos ia caminhando afrente, juntamente de Brasa. Ambos tentavam fazer a varredura do terreno, mas era complicado, já que a única clareira existente era onde o estábulo estava, de resto, existia apenas uma selva densa e escura.

— Nós não precisamos ir atrás deles? — Comentou Davos. — Eles podem sentir nosso cheiro, então se estiverem por perto com certeza virão atrás de nós, basta só esperar.

— Tudo bem, vou dar uma olhada dentro do estábulo. — Disse Derric.

1819 Palavras

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