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Capítulo 57 - O Retorno do Destino


Por enquanto... Ele puxou os cabelos castanhos escuros para o lado e pressionou a boca à nuca perfumada de Scarlett. O contato fez explodir o desejo em seu íntimo. Trazendo-a para junto de si, de modo a que ficasse com as costas coladas a seu peito, pôs-se a acariciar-lhe os seios, enquanto mordiscava e beijava-lhe a nuca e as orelhas. Tomando o lóbulo de uma delas entre os dentes, tocou-o com a ponta da língua, antes de murmurar.

— Não é melhor você terminar de se arrumar? Desse jeito, nunca conseguiremos uma mesa...

Essas palavras tiraram Scarlett da letargia em que estava, e, girando nos calcanhares, ela o fitou. A paixão no olhar dele era intensa, e seria impossível não ver que ele estava simplesmente lhe dando o troco pela provocação de momentos atrás.

A lembrança da primeira vez que tinham feito amor voltou-lhe à mente, e um sorriso curvou-lhe os lábios. Com que alegria aprendera o que ele tinha para lhe ensinar... como ficara ansiosa por agradá-lo. Encostou as mãos às coxas dele, sentindo a forma da musculatura forte enquanto tateava em direção aos quadris e à cintura. Tocando-lhe a boca num beijo rápido, sussurrou.

— Não saia daqui. Eu volto logo.

Caminhando para a cozinha, começou a cobrir novamente os ombros, mas logo se deteve e, depois de uma ligeira hesitação, tirou o roupão, deixando-o sobre uma cadeira.

Rigard sorriu do gesto incrivelmente sedutor, realizado com aparente inocência.

Não sabia como a roupa que Scarlett estava usando — ou quase usando — era chamada, mas nunca vira algo tão erótico. A renda que arrematava a cava alta da peça, fazia as pernas dela parecerem incrivelmente longas e bem-feitas.

Cuidado, Rigard Dimitrescu, aconselhou-se. Se ela perceber com que rapidez você está perdendo o controle, ficará apavorada. Pensará que está completamente louco.

Quando Scarlett voltou para a sala, Rigard notou que uma das alcinhas do corpete tinha caído de novo, e uma grande área do seio dela, logo acima do seio, estava exposta. Ao ver para onde ele estava olhando, Scarlett sorriu.

— Escolhi esta roupa com muito cuidado, sabia? — Disse, parando diante dele e começando a desabotoar-lhe a camisa. — Fico contente que goste. — E depois de uma ligeira pausa sussurrou com sensualidade em sua voz.

— Espero que não se importe, mas não gostei da sua ideia de ir jantar fora. O que eu quero é ficar aqui, e se sairmos vou passar uma hora e meia tremendamente frustrada. — Beijou-lhe o pescoço, logo abaixo da orelha. Passou suas pressas em sua pele o fazendo gemer com a intensidade do desejo que eclodiu dentro de Rigard. — Preparei uma salada de frutos do mar, temos carnes variadas, mas, se quiser mesmo, podemos ir nos alimentar fora... desde que seja bem mais tarde... — Deslizou as mãos para baixo da camisa já aberta. — Espero que não considere o meu comportamento atrevido demais, mas, depois de passar meses só com a sua lembrança, não há jeito de eu trocar o Rigard Dimitrescu real por um prato de comida.

Um riso delicioso escapou-lhe dos lábios, quando Rigard se inclinou e levantou-a nos braços.

— Sua última chance de ganhar um jantar fora acabou, terceira regente do reino de Morlóvia, Scarlett Black Redfield. Agora, vou fazer amor com você, até que me implore para parar. Ou que alguém me mate!...

— Pensei que você tivesse que comparecer a cidadela negra amanhã. — Ela respondeu, por entre beijos. — Como descobriu o meu nome do meio?

Rigard colocou-a em pé ao lado da cama.

— Sei muitas coisas a seu respeito.

— Tais como...

Ele envolveu o rosto dela com as mãos e fitou-a nos olhos.

— Tais como... que, apesar de ser tão inteligente, você se apaixonou por um vampiro complicado... — Começou, terrivelmente sério.

Scarlett tapou-lhe a boca com os dedos, impedindo-o de continuar.

— Cuidado, meu imperador! — Avisou com ar brincalhão, adiando a hora em que teriam que enfrentar o último obstáculo entre eles. — Está falando do vampiro que eu amo.

Rigard beijou-lhe os dedos, um a um.

— Não foi certo o que tentei fazer com você, Scarlett... — Confessou, ignorando a vontade dela de que deixassem aquele assunto para depois. — Dizer-lhe que sinto muito, agora, é quase... quase absurdo. Minha atitude foi imperdoável e, por mais que tente, não consigo encontrar uma explicação razoável para a loucura que me dominou naquela época. Só sei que ver Jack Nemesis, depois de tantos anos, me fez explodir como um vulcão há muito adormecido. Até aquele momento, eu não sabia que o ódio que tinha sentido por ele ainda estava vivo. Achava que havia superado o passado. Voltar ao reino de Marlóvia e descobrir que a academia estava fechada, e que Jack seria o grande beneficiado com este fechamento, foi... Bem, foi como se tudo que havia acontecido entre mim e ele tivesse acontecido no dia anterior, e não anos antrás.

Temeroso da influência que Jack Nemesis ainda parecia ter sobre sua vida, Rigard afastou-o da mente com firmeza. E numa voz suave, se bem que estranhamente inexpressiva, continuou falando o que sentia realmente.

— Não consegui deixar que a academia fechasse. Inconscientemente, ao dar o dinheiro ao diretor, eu estava pagando um débito que tinha para com uma pessoa muito querida. Um débito que eu sempre havia julgado impossível pagar. Meu avó apesar de ser um vampiro falho e fraco, sem esquecer de minha mãe Vivica, aquilo tudo era o legado dela. — Gentilmente, ele acariciou o rosto de Scarlett. — Você entrou nessa história quase por acidente. Desde o primeiro momento em que a vi, soube que era especial. Quando pensava em você e Jack, era como se... como se... Não sei explicar. Só sei que sentia uma raiva infinita dentro de mim. Não podia permitir que ele...

— Chega! — Mais uma vez, Scarlett encostou a mão aos lábios dele, impedindo-o de continuar. — Desde que fiquei sabendo de tudo, venho usando o que me contou como uma barreira entre nós. Uma barreira atrás da qual eu me escondi para não ter que encarar um futuro que não era como eu havia planejado. Enquanto eu me sentisse indignada com o modo como você havia me usado, não teria que enfrentar emoções que não podiam ser mentalmente catalogadas e dissecadas. Enquanto não perdoasse nem tentasse entender que a sua atitude para comigo não representava o seu verdadeiro eu, estaria a salvo, — Ela se interrompeu. Depois, hesitante, com evidente esforço, prosseguiu. — Eu mudei, Rigard. Aos poucos fui amadurecendo. E, enquanto amadurecia, aprendi que a minha capacidade é real, que posso ter sucesso sem a proteção de meu pai o rei de Morlóvia, sem os cuidados constantes de minha mãe e muito menos a vigilância dos meus irmãos; não preciso da aprovação do Jack ou de ninguém, e que não deixarei de ser eu por dar o meu coração a alguém que ele mesmo escolherá. Custou, mas afinal... deixei de ter medo. Eu te amo — Sussurrou, acariciando-lhe os cabelos. — Espero que nunca se canse de ouvir isto, porque nunca vou parar de lhe dizer.

Rigard beijou-a, então, e foi como se todo o sofrimento entre eles nunca tivesse existido.

Com uma graça vampiresca, Rigard terminou de tirar as roupas que Scarlett começara a remover. Voltando para os braços dela, segurou-a pela cintura e levantou-a, cobrindo-lhe a pele do estômago de beijos.

Sem pressa, enquanto ele tornava a baixar seu corpo, seguindo com a boca o contorno da renda que cobria seus seios, Scarlett envolveu-lhe a cintura com as pernas. E quando as alças de seu corpete começaram a cair, terminou de afastá-las, dando à boca do vampiro livre acesso à carne descoberta.

Rigard prestou homenagem à auréola exposta e a seu centro rosado, proporcionando a Scarlett, com os dentes e a língua, um prazer infinito. Depois, colocou-a atravessada na cama e juntou-se a ela, acariciando-lhe o rosto e o pescoço com gestos ternos e delicados.

Ao sentir a mão dele de encontro ao rosto, Scarlett virou a cabeça, tocando-lhe a palma com os lábios e a ponta da língua, antes de procurar-lhe a boca. Como se pudessem negar o fogo que queimava em seu íntimo, um fogo que logo fugiria ao seu controle e os consumiria, eles trocaram um beijo quase eterno pela demora ao afastar os lábios um do outro. Com toda calma, Rigard saboreou a doçura dos lábios de Scarlett... as presas lhe cortando docilmente seus lábios e o sabor das gotículas de sangue de ambos se misturando no beijo... a língua quente e sedenta por provar mais e mais. Ela correspondeu quase com timidez, mergulhando nos recessos da boca máscula, antes de oferecer-lhe novamente os recantos de sua própria boca.

Enquanto se beijavam, Rigard deslizou a mão do pescoço para um dos seios dela, envolvendo-o e massageando-o com os dedos, em retribuição à pressão exercida de encontro à sua palma. Ao tocar o seio com o polegar, um gemido abafado escapou da garganta de Scarlett. Com proposital lentidão, ele escorregou a mão do seio para a cintura, e em seguida para a barriga dela, insinuando-se por baixo do corpete fino e macio, até alcançar o triângulo sedoso que marcava a passagem para o coração do desejo feminino da vampira ardente que delirava em seus braços.

Desse momento em diante, Scarlett não pôde mais esconder a necessidade que a dominava, e que exigia satisfação. Mesmo assim, Rigard adiou o instante final, acariciando-a de uma forma que a fez retorcer o corpo, alucinada. De repente, impaciente com a fina barreira que ainda os separava, ele interrompeu a deliciosa massagem para acabar de despi-la, seguindo com a boca o trajeto da seda vermelha e preta, ao longo das pernas dela. A jornada de volta foi feita com beijos demorados e apaixonados, que levaram Scarlett a mover os quadris no mesmo ritmo dos lábios dele.

Fazia tanto tempo e eles tinham sofrido tanto, que as carícias gentis e calmas que Rigard gostaria de ter oferecido a Scarlett, até o fim, logo foram suplantadas pela necessidade exigente de seus corpos selvagens. Abruptamente, seus movimentos tornaram-se mais urgentes, suas exclamações mais cheias de desejo. E quando o momento supremo de dar e receber chegou, eles conheceram, mais uma vez, a união perfeita de dois corpos... de duas almas.

A mistura de sangue e suor só aumentava o desejo dos dois vampiros.

Desejo? Paixão? E por último o grande amor que sentiam um pelo outro. Rigard sentia tudo deliciosamente e silenciosamente. Scarlett o possuía por completo. Seus seios dançavam na frente de seus olhos avermelhados, enquanto eu sentava e Rigard penetrava cada intensidade de prazer em seu corpo.

Ele sabia que dessa, não passava, pois a sede de sexo e sangue de sua amada era infinita. Amar e morrer a cada mordida era um dom e o maior prazer de um vampiro. Scarlett ficou mordendo seu pescoço, e Rigard sangrando, passeou por seu corpo também até chegar em sua garganta e cravar suas presas afiadas. Era um banho excitante de sangue e suor. Era visível em suas faces que ambos tinham orgasmos por sangue e sexo. Era um grande e puro tesão! Ambos tinham que ir até o final.

Rigard agarrou seus cabelos e a forçou a mexer mais e mais até que ela enfiou suas unhas em suas costas e rasgando até embaixo! Rigard gritou, mas não sabia se era prazer ou surpresa pela voracidade de sua amada vampira. Ela gritava junto como um uivo selvagem que comemora ao conseguir agarrar a sua vítima.

Quando tudo terminou, ficou ali não sei quanto tempo, apenas admirando os cortes cicatrizando...

Depois, abrigada entre os braços amorosos de Rigard, Scarlett ouviu-o suspirar de contentamento, enquanto afastava alguns fios de cabelo de seu rosto.

— Eu deveria ter percebido...

Ela esperou pelo fim da frase, mas, quando ele não prosseguiu, perguntou com curiosidade.

— Percebido o quê?

— O que iria acontecer entre nós. Somos como duas nuvens separadas e altamente individuais num céu tumultuoso e tempestuoso. — Ele puxou-a para mais perto, beijando-a no alto da cabeça. — A eletricidade que correu entre nós, desde o momento em que nos conhecemos, estava destinada a produzir diversos relâmpagos, fortes o bastante para iluminar os dois reinos juntos.

— Diversos relâmpagos espetaculares... mas não acabou tão depressa. O que vem depois dos relâmpagos? — Virando-se de bruços, Scarlett apoiou os cotovelos na cama e fitou-o. O sorriso amoroso que iluminou o rosto dele acelerou seu coração.

— Depois dos relâmpagos, minha linda vampira, vem os trovões que anunciam nossa união eterna diante de todas as raças dos dois reinos.

E, enquanto o beijava, ela ouviu o som ensurdecedor de seu amor e soube que seria assim para eles, enquanto vivessem.

Quase despercebido, o entardecer rosado cedeu lugar à noite escura e estrelada, e a noite, ao amanhecer avermelhado. Como nunca se dera a ninguém, Rigard se deu a Scarlett. Tudo que ele era, tudo que fora, partilhou com ela.

E tudo que era, suas esperanças, seus sonhos, suas aspirações, Scarlett partilhou com ele, adorando dar, deliciando-se com o amor dele por ela.

2168 Palavras

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