Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 54 - Salvem o Imperador


Breve Explicação...

Mais um dia se iniciava em Morlóvia, um pouco mais ao sul da cidade, na periferia da grande capital, um jovem acordava depois de meses adormecido, seu corpo já estava curado dos ferimentos sofridos.

Graças a dois irmãos do clã dos Lycans, ele e o seu companheiro de jornada estavam seguros.

Rigard ao perceber que a vila onde viviam estava sendo atacada e incendiada, acabou usando um poder oculto e desconhecido, ele se desgastou fisicamente e emocionalmente, perdendo a memória de sua vida passada com seu clã Dimitrescu. Os demais que ele salvou ficaram receosos de falarem o que sabiam e como eles acreditavam que Brasa e o velho mago Davos haviam morrido decidiram manter o passado em segredo por receio do clã Nemesis os estarem procurando.

A maga Anzia e a esposa de Davos, Ervik uma fada do clã guerreiro os protegeu e acabaram perecendo ao fazer isso.

Sarla, Dan, e Davis escaparam ilesos. Sendo protegidos pelos mercenários e renegados agora. Juntos viviam em um casa na periferia entre os dois reinos.

Davis por coincidência acabou esbarrando em seu velho pai e juntos contaram a verdade para Brasa. O que acabaram decidindo manter em segredo a sobrevivência de Rigard. O melhor a se fazer era esperar até que a sua memória voltasse.

E esse foi um dos relatos deixados por Davos e Davis...

Os anciões se entreolharam em silêncio e ordenaram a continuação da leitura dos manuscritos.

"— Analisamos e tentamos entender o misterioso poder do Jovem vampiro Rigard Dimitrescu, mas a sua origem é completamente desconhecida. — Deixou claro o líder da associação de caçadores daquela época, Leon e Leona. — Decidimos ajudar o clã Dimitrescu a criá-lo e treiná-lo para que quando chegasse o momento certo, o mesmo pudesse decidir o que faria. Leona minha amada irmã e sósia se apaixonou a primeira vista pelo rapaz, seus instintos de mãe foram além e ela o treino como se fosse de nossa família. Tanto que anoso mais tarde a mesma decidiu que ele herdaria o nosso legado. Isso inclui a guilda de caçadores, nossas armas ancestrais e toda a fortuna adquirida pelos longos anos servindo ao reino de Morlóvia."

A Página seguinte explicava como se deu outros detalhes da vida de Rigard. E os anciões começaram a entender os motivos e atitudes do herdeiro de sangue.


Anos depois...

Caçadores... Relato do Jovem aprendiz de ferreiro Davis

O jovem vampiro estranhamente havia passado de um menino para um adolescente em menos de um ano, de cabelos escuros agora um pouco longos demais, ele sentou em cima da cama de casal que possuía, deu um longo bocejo e esfregou os olhos com as mãos.

Levantou-se preguiçosamente e dirigiu-se até o banheiro da velha casa de madeira. Lá fez suas necessidades, escovou os dentes, lavou o rosto e deu uma olhada no espelho que se encontrava na parede. Ficou se admirando por alguns segundos, seu cabelo rebelde descia até as sobrancelhas, foi cortado na medida certa para não atrapalhar a visão. Seus olhos escuros, o rosto bem definido e o nariz em perfeita harmonia com seu rosto, realçavam a estranha beleza do ser em questão.

— Parece que vou ter que fazer essa merda...

O rapaz pegou uma navalha, lavou-a, e começou a fazer sua barba, que estava crescendo, logo após, retornou ao quarto para vestir seu "uniforme de caçador", que consistia em uma cota de malha por baixo de uma camiseta preta, acima desta ia um sobretudo igualmente negro, com detalhes em prata. Sua calça era uma cota de malha revestida de um pano resistente e preto, bem melhor que o couro de alguns animais. Suas botas de couro marrom realçavam o visual sombrio que todo caçador deveria ostentar.

Após estar devidamente trajado, pegou a bainha que estava pendurada em um gancho na parede, nela continha uma bela espada feita pelo mago Davos, um forte metal condutor de magia ancestral. A bainha fora encaixada no cinto de couro que usava. Deste modo, estava pronto para ir caçar.

Após uma boa caminhada, Rigard chegou em seu destino. Era uma taverna para caçadores e guerreiros mercenários, sede do grupo "Os caçadores", que como o nome já diz, caçava vários monstros e seres místicos que atormentavam as redondezas, isto é claro, se houvesse uma boa recompensa em troca dos serviços.

Ele adentrou ao local e foi andando normalmente até a mesa onde o atendente se encontrava. Andava calmamente enquanto os demais caçadores bebiam e conversavam alto ao redor. Chegando até o gigantesco ser, solicitou uma caneca de sangue fresco, que poderia ter preparado em casa, mas preferia o da taverna, por ser mais saboroso e ter em sua composição uma pequena dose de álcool.

Esperou pacientemente afrente da bancada até que seu "drink" ficasse pronto, enquanto lia um jornal local que estava sobre o balcão. Depois de alguns minutos, sua bebida chegou, o jovem deu ao atendente duas moedas de bronze, um dragma cada, pegou sua bebida, e dirigiu-se até um mural ao fundo da taverna.

No mural estavam várias folhas de papiro com os serviços mandados para os caçadores, estava lá para encontrar algum que desse uma boa recompensa. Sendo assim, pegou uma das folhas e andou até a mesa mais ao fundo do recinto, atrás de uma pilastra, para tomar seu alimento e averiguar a "missão" sem ser incomodado.

— Hm...

O jovem caçador observava o papel atentamente, lia os detalhes e as condições a serem atingidas para receber a recompensa, um bom dinheiro, nada mais que 150 mil dragmas de ouro. A missão era "simples", matar um cão infernal, um animal feroz, que possui dentes afiados, garras curvas e pontiagudas, poucos pelos e uma habilidade extremamente assustadora: cuspir fogo. Era incomum vê-los nas redondezas entre os dois reinos, haja vista que são servos renegados dos originais, mas alguns as vezes se perdem de seus mestres e acabam causando o caos por onde passam.

Enquanto lia atentamente a missão e pensava em uma maneira de conseguir resolver isto, sua premissa de não ser incomodado foi quebrada por uma garota que chegou até sua mesa.

— Não está pensando em pegar esse serviço não é, Rigard?

— Você sabe muito bem que estou, Brida.

Rigard desviou o olhar para a face da jovem Lycan que estava a sua frente, com a mão esquerda na cintura, olhando atentamente para ele, observando em desaprovação.

Brida era uma jovem Lycan guerreira, seu cabelo reluzia mesmo sendo azul escuro, seus olhos pareciam pérolas negras, seu corpo era forte, mas não de maneira exagerada, tinha uma boa definição facial, e encantava qualquer um que batesse os olhos em sua pessoa. Era a irmã mais nova de dois aventureiros que deram abrigo ao clã Dimitrescu.

De fato, uma bela jovem.

— 150 mil é uma ótima recompensa para um cão infernal, ele deve ser mais forte que o comum, e pelo o que consta aqui, já matou três aventureiros e cinco camponeses da região de Marlóvia, isso só aumenta o valor do trabalho, ao meu ver é um ótimo custo benefício para alguém que age sozinho, como eu.

Rigard dava mais um gole em sua caneca enquanto Brida colocava outro papiro na mesa, batendo-o contra ela com a mão direita.

— Veja este serviço. — Dizia ela, apontando para a folha. — a recompensa é de 35 mil, você não acha algo fácil valendo uma recompensa tão alta como esse hoje em dia, então por que não pega este já que faz tanta questão de agir sozinho?

— Por que você se preocupa com isso? O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, e também... "Matar um grupo de Goblins aqui perto da cidade", só pode ser brincadeira da sua parte, não é?

Rigard disse indignado enquanto olhava para a folha dada por ela.

— Por que acha isso?

— Porque esse serviço é fácil demais e 35 mil não serve nem para eu passar uma semana no reino de Marlóvia.

— Claro que não serve, você sempre gasta todo o dinheiro com bebidas, mulheres e coisas que não precisa. Se você fizesse mais de um serviço fácil por mês com certeza conseguiria a mesma quantia que adquire fazendo apenas os complicados de vez em quando.

— Primeiro, você não é minha responsável para sair me dizendo o que eu devo ou não fazer, isso na verdade é bem estranho; segundo, se eu fizer mais de um por mês vou perder muito tempo que poderia estar aproveitando, a vida é curta sabia? E terceiro... quando foi que gastei dinheiro com coisas que eu não precisava?

Rigard não revelava que estava indo a Marlóvia investigar o seu passado e nem mencionou que havia conhecido a vampira que todos afirmam ser a sua mãe, Vivica Nemesis. Meses atrás o mesmo conseguiu se lembrar de muitas coisas, e ao ouvir pedaços de conversas entre os caçadores começou a montar o quebra cabeça que era a sua existência.

Não revelou seus planos a ninguém e preferiu deixar que os mais próximos acreditassem que ele estava apenas sendo um vampiro rebelde e inconsequente.

— Você faz isso o tempo inteiro, quer ver só um exemplo? Você por algum acaso usa armaduras pesadas?

— Não... — Disse o jovem vampiro enquanto desviava seu olhar, como se soubesse o que estava por vir.

— E quantas armaduras diferentes você já comprou?

— Isso não vêm ao caso...

— Viu só, é disso que estou falando.

— Mas eu preciso delas, preciso de algo para apreciar enquanto estou no tédio de casa. Mentiu ele com tranquilidade.

— Você sabe que está errado.

— Eu não estou. Armaduras são coisas belas e merecem serem contempladas como tais. — Rigard falava rapidamente, como se quisesse sair logo do assunto. — De toda forma, preciso pensar numa estratégia sólida e eficaz para matar esse cão infernal, e não consigo fazer isso com você falando nos meus ouvidos.

— Você quer tanto essa quantia alta de dinheiro... por acaso andou se envolvendo com algo de errado de novo?

A Lycan perguntou preocupada com ele, haja vista que seu histórico era meio "conturbado" quanto a tais coisas.

— Não, dessa vez é diferente, é algo menos complicado de lidar, mas odeio ficar devendo, pois não posso usar toda minha grana com coisas que quero, e isso é horrível. Não vou pegar um centavo do que o Leon e a Leona deixaram para mim. O que estou fazendo só interessa a mim e mais ninguém, por isso, pare de se meter na minha vida.

— Seu consumismo é algo que deve ser combatido, se continuar levando a vida desse jeito uma hora ou outra vai ser encontrado em uma vala qualquer com a garganta aberta.

— Não diga esse tipo de coisa, ninguém conseguiria fazer isso comigo, a não ser que eu esteja sob efeito de sangue.

— O que não é muito difícil de acontecer né... enfim, aparentemente nada que eu diga te fará desistir disso, então quando pretende ir fazer o serviço?

Rigard deu mais um gole em sua caneca e respondeu.

— Hoje mesmo, sairei da cidade por volta das 19:00, a viagem até a divisa entre os dois reinos pode demorar algumas horas, então chegarei lá pela manhã. Esperarei a noite chegar, é o horário em que o cão sai da caverna e vai para o campo, o que me dá vantagem, já que em lugares mais amplos terei mais facilidade para "estrear" essa belezinha aqui.

O rapaz colocou a sua espada embainhada em cima da mesa.

— Essa não é sua espada.

— Agora é, comprei-a uns quinze dias atrás, e estou com as mãos formigando para testá-la. Mentiu novamente sem muito pensar.

— É por causa dela que você está devendo?

— Vamos deixar esses detalhes irrelevantes de lado.

— Você não tem jeito mesmo...

— É justamente por eu ser assim que você gosta tanto de mim. — Rigard deu um sorriso sarcástico enquanto falava e olhava para Brida.

— Isso é algo que não posso negar. — Respondeu a bela Lycan.

— Enfim, irei para casa me preparar para fazer isto.

— Espero que tudo ocorra como o planejado, não quero perder meu melhor amigo tão cedo.

— Obrigado por me desejar o melhor, Brida. É por essas e outras que eu te amo.

— Quem vê pensa que ama mesmo, caso fosse assim não teria sumido por tanto tempo. Realmente era necessário ir fazer aquele treinamento na academia real de Marlóvia.

— Eu tive meus motivos, não quero entrar nesse mérito agora, mas evidentemente seres como você fazem falta, então não deu para ficar muito tempo longe, seja agradecida por eu te considerar tanto assim.

— Quanta soberba hein? De toda forma, boa sorte. E faça o favor de voltar vivo, faz tempo que não fazemos nada juntos.

— Pode deixar, senhorita. — Rigard colocou sua mão direita esticada sob a testa, fazendo uma saudação militar usada tanto pelos caçadores como pelos cadetes da academia real de Marlóvia. Brida riu da brincadeira do companheiro caçador.

Porém, Antes mesmo de Rigard se levantar, outra pessoa apareceu no meio da conversa.

— Espero que desista desse serviço agora mesmo, Rigard.

Se tratava de um caçador forte, alto, de cabelos negros e com uma cicatriz em seu rosto, sua voz era grossa e aparentava ser mais velho que aquele sentado à mesa.

— Por que diz isso, Davis? — O de cabelos escuros olhava para o grandalhão, e logo após saboreou o último gole de sua caneca.

— Essa missão dos goblins que a Brida disse acabou de ser atualizada. — Dizia ele, enquanto chegava mais perto de Rigard e falava em um tom baixo. — Foi descoberto que existem por volta de 500 goblins no local, e eles pretendem acabar com as fazendas de sangue das redondezas, para desestabilizar a economia da região, como forma de vingança, pelo menos é o que dizem.

— 500?

— Sim, 500. A recompensa foi aumentada para 300 mil dragmas, haja vista que os fazendeiros humanos estão assustados e pretendem fazer de tudo para manter suas terras.

— 300 mil? Como você conseguiu essa informação? É uma recompensa extremamente interessante.

— Não vê que estou suado? Acabei de descobrir isso com um dos informantes dos próprios caçadores de elite do castelo do rei, que encontrei na rua no caminho para cá, vim correndo passar a informação e solicitar o serviço para mim o mais rápido possível, e a ideia inicial era chamar vocês dois de qualquer forma, dei sorte de estarem aqui.

— Então você quer fazer essa missão em conjunto com eu e a Brida? O que te faz pensar que desistirei da minha missão para fazer essa?

— Bem, a recompensa é de 300 mil, os goblins estão aqui perto então você não gastaria com uma carruagem e hospedagem em outra cidade, e nós estamos em três, seria 100 mil para cada um. Parece bom para algo assim, não acha?

— Sabe que não costumo mais fazer missões em grupo, não é?

— Mas você precisa das dragmas, esses 100 mil viriam mais rápido neste caso, então poderia pagar logo a sua dívida, sem que possíveis juros fossem cobrados.

— O quanto da nossa conversa você ouviu?

— Vocês falam alto demais um com o outro, qualquer pessoa na taverna seria capaz de escutar.

— Com todo esse barulho em volta acho mais é que você estava escutando nossa conversa por vontade própria atrás do pilar.

— Quem sabe, né? Em todo caso estou apenas ficando de olho em você como os demais ordenaram. Por que você não para de aprontar por aí, Rigard? Enfim, o que você me diz? Temos que pegar o serviço logo antes que outros peguem, a informação que trouxe é fresca, poucos têm conhecimento disso.

Rigard olhou para Brida, que assentiu com a cabeça e deu um pequeno sorriso, como se estivesse empolgada. Rigard pensou, refletiu, tomou o restante do líquido avermelhado da sua caneca e por fim...

— Aaaaaah... Tudo bem então, — Disse Rigard em um tom "descontente". — Vamos pegar esse lixo de serviço.

Após seu amigo proferir tais palavras, Davis soltou um grande sorriso, assim como Brida, que aparentava estar bastante feliz.

— Apenas mais uma pergunta. Haverá comissão nessa missão?

— 100 dragmas a cada cristal entregue.

— Interessante...

— Então, que horas iremos? — Perguntou a Lycan.

— Ao entardecer. — Respondeu Rigard.

— Aonde iremos nos encontrar?

— Pode ser ao norte da muralha entre os dois reinos? Fica mais fácil para chegar no local onde eles estão alojados. Temos que acabar com isso rápido, antes que vire um problema regional e a Associação dos caçadores venha intervir. — Respondeu Davis. — Ou querem que nossos pais descubram os nossos planos?

Rigard deu uma bela revisada na folha.

— Você está certo, temos que fazer isso antes que eles tenham conhecimento da situação. Ao norte da muralha é bom para mim, e para você Brida?

— Tanto faz, não me importo com isso, tudo que consigo pensar é que vamos lutar juntos depois de mais de meio ano sem fazer isso. Estou extremamente empolgada.

— A gente sabe que você não resistiria e iria ceder uma hora ou outra, não pode evitar sair em aventuras com seus amigos para sempre. — Disse Davis.

— Você sabe que sou muito mais eficiente sozinho, mas já que o serviço é aqui do lado e vale bastante, não teria como recusar, muito menos "roubá-lo" de você. Mas se eu descobrir que essa missão foi apenas um meio para tentar atrapalhar os meus planos. Fique avisado projeto de mago, acabo com a sua raça.

— Quanta confiança de si hein? Até parece que depois que descobriu seus poderes nunca mais quis lutar conosco, será que acha que é superior e crê que sejamos um empecilho ou algo assim?

— Jamais pensaria nisso, apenas creio que meus métodos não agradem todo mundo, e vocês se encaixam nisso. Tenho contas a acertar e ninguém vai me atrapalhar.

— Nisso eu concordo... — Disse a Lycan. — Mas quero lutar ao seu lado de novo, então vou aceitar fazer a missão do jeito que você quiser.

— Só não quero que reclamem quando eu terminar meu plano.

— Se ele for uma bosta é claro que iremos. — Retrucou Davis, o aprendiz de mago e ferreiro, mas que de vez enquanto fazia algumas missões para conseguir itens raros para suas armas.

Os três começaram a rir, era como se um grande sentimento de nostalgia tivesse dominado o ar. O tempo passou, eles continuaram conversando por um bom tempo, colocando os assuntos em dia, até que chegou o horário do almoço e cada um se dirigiu para sua residência. O dia seria longo, e a missão complicada, mas não era nada que eles não pudessem resolver.

3088 Palavras

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro