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Capítulo 24 - Diante da Bruxa Verde


Rigard jogou o sanduíche semi comido sobre a mesa, assustando Isarnia Wolf com seu gesto.

— Está com gosto horrível de serragem!... — Tentou se justificar, ao ver a cara dela.

— Os sanduíches da lanchonete das nossas instalações sempre tiveram esse gosto, e você nunca ligou. O que realmente está acontecendo com você afinal? Além do mais, se os tivesse comido na hora do almoço, em vez de deixar para agora, eles não estariam tão secos. O sangue fresco já foi todo sulgado pelas fatias de pão negro.

Rigard fitou-a de cara fechada.

— Posso saber o que está querendo dizer com isso?

— Só que, até agora, nunca vi você dar a menor atenção às coisas que come. Como foi que, de repente, mudou tanto? — Isarnia não esperou que ele respondesse. — Francamente, não estou entendendo você. Há semanas está agindo como se carregasse o mundo nos ombros. Os caçadores estão com algum problema? Se está, creio que tenho o direito de saber. Pois sou a segunda no comando ou se esqueceu disso.

Rigard esfregou a nuca por alguns instantes, antes de responder:

— Não. Na verdade, eles estão indo muito melhor do que eu esperava. Acho que conseguiremos nos sair bem disso tudo. Agora que o príncípe regente de Morlóvia está de volta e a frente das principais investigações.

Caminhou até a escrivaninha do outro lado da sala e sentou-se. Há quase um mês vinha evitando Isarnia, o que não era justo, pois ela não tinha culpa de ter se tornado um elo de ligação com Scarlett, desde que voltara de Morlóvia. Um elo de ligação que o enchia de lembranças dolorosas e o impedia de trabalhar o resto do dia, cada vez que aparecia à sua frente.

Colocando o relatório que estivera lendo sobre a mesa, Isarnia pressionou-o.

— Então, o que é, Rigard? Alguma coisa está errada com você. Está sempre com olheiras e reclamando de tudo. Nem parece o mesmo vampiro de um mês atrás.

De todos os amigos e colegas de trabalho de Rigard, Isarnia era a que melhor o conhecia. Em parte porque eram amigos há muito tempo e, em parte, por ela ser uma sobrenatural que se interessava profundamente pelos que a rodeavam. Uma Lycan alta e de corpoescultural, com cabelos tão brancos como os famosos picos de neve de Morlóvia, Isarnia tinha um sorriso desarmante, capaz de vencer qualquer conversa, enfim era uma diplomata nata quando se tratava de gerir crises. Além disso, era muito inteligente, e Rigard já a vira resolver problemas que outros caçadores consideravam, definitivamente, sem solução. Certo de que o eventual sucesso da guilda também era devido aos esforços dela, ele a recompensara, alguns anos atrás, com uma boa quantidade de ações da firma. Um gesto do qual nunca se arrependera. Isarnia era a Alpha de um dos clãs de Lupinos da cidade de WereWolf, Os Wolf White.

— Há um velho ditado que diz que "Um problema partilhado é metade de um problema"— Isarnia comentou, batendo com a ponta do lápis na mesa.

— Então, acha que devo descarregar o que está me preocupando em cima dos seus ombros?

— Isso mesmo. — Ela sorriu. — Não se esqueça de que sou mais forte do que pareço. Pois sou a primeira de uma ninhada de seis irmãos.

Rigard girou a cadeira para a janela e, por alguns instantes, fitou cegamente o cenário lá fora, enquanto Isarnia esperava com infinita paciência. Afinal, virou-se de novo para ela e começou.

— Você se lembra de uma colega da academia real do reino de Marlóvia chamada Scarlett Redfield?

— Claro que lembro. Eu estava dois anos na frente dela, mas isso não impediu que fôssemos boas amigas. Infelizmente, com o passar do tempo, acabamos perdendo o contato. Aquela vampira é incrivelmente forte, além de ser a terceira na hierarquia do terceiro clã de vampiros de Morlóvia. Os irmãos dela são maravilhosos e...

— Eu a encontrei quando fui a academia de Marlóvia.

Longos segundos se passaram em silêncio.

— E...?

Devagar, num tom de voz baixo e sem expressão, Rigard admitiu.

— E eu me apaixonei por ela.

— Eu nunca teria adivinhado que era esse o motivo do seu aborrecimento, Rigard. Eu deveria ter sido mais sensível. Desculpe. Ela... ela já está casada, então?

— Não.

— Então qual é o problema?

— Ela está envolvida com alguém do meu passado.

— Ele deve ser um amigo e tanto, para você deixar que se transforme num obstáculo tão grande. Isso nunca foi do seu feitio.

— Você não está entendendo, Isarnia. O que existe entre mim e essa criatura do passado é um profundo ódio mútuo, que não diminuiu em nada durante os anos em que não nos vimos. Para ser sincero, acho até que esse ódio cresceu mais ainda. Mas é muito complicado a nossa história para que eu possa lhe explicar os detalhes.

— Que você deixe um sentimento de amizade ficar no seu caminho é compreensível, mas de ódio... Não entendo, Rigard.

— A coisa não é tão simples assim. Envolve algumas atitudes de minha parte das quais não estou nem um pouco orgulhoso nesse momento.

Isarnia mexeu-se na cadeira, procurando uma posição mais confortável.

— Rigard, eu não acredito no que vou lhe perguntar, mas é uma pergunta que tenho que lhe fazer, antes de continuarmos com esta conversa. Você não se incomoda que essa outra criatura tenha conhecido Scarlett de forma... Bem, você não se incomoda que ela tenha dormido com ele, não é?

— Meu primeiro impulso é negar, mas eu estaria mentindo se lhe dissesse que não. Se eu achasse mesmo que Scarlett e... este vampiro tinham sido tão íntimos, ficaria aborrecidíssimo. Mas estou convencido de que eles nunca foram nem nunca serão tão íntimos. Em todo caso, se eles tivessem sido amantes, os meus sentimentos continuariam os mesmos.

— Então, mais uma vez, tenho que lhe dizer que não entendo.

— Nem eu entendo. O que sei é que tudo que me afastou dela tornou-se tão insignificante, no último mês, que passei a me achar um grande idiota.

— Por que não vai atrás dela, então?

— Em parte por causa do modo como parti e, em parte, porque levanto todas as madrugadas, com a esperança de descobrir que os meus sentimentos são tão transitórios quanto quero que sejam. E também porque tenho medo do meu amor por ela... medo da força que ele tem. Por isso é que esse amor tem que acabar, Isarnia.

— Você acha mesmo que, eventualmente, vai deixar de amar Scarlett como quem deixa de gostar de uma marca de sangue? Pois bem, deixe-me dizer-lhe uma coisa: não vai. Não, se a ama tanto quanto penso. — Um traço de irritabilidade surgiu na voz de Isarnia. — Se tiver muita sorte, a dor que está sentindo diminuirá um pouco. Mas aí você passará a lamentar tudo que poderia ter sido e não foi. Além disso, imagine que pode surgir algo ou alguém que possa curar as feridas que com certeza fez em Scarlett. E não vai puder reclamar de nada, ouviu?...

Rigard olhou-a criticamente, tentando descobrir o significado daquela explosão emocional, e surpreendeu-se ao ver os olhos dela encherem-se de lágrimas.

— Eu amei uma vez desse modo. Como deve saber a minha ra\ça ama apenas uma vez, a segunda pode ser uma dádiva de nossa deusa ao conceder-nos uma segunda chance. — Isarnia explicou. — Não precisa me falar das horas de solidão que tem passado. A única diferença, entre nós, é que eu não tive escolha. O Lycan que eu amava morreu numa guerra contra a qual eu havia protestado, chamando-o de tolo por participar dela. E eu nunca tive oportunidade de lhe pedir desculpas ou de lhe dizer o quanto o amava. Essa mesma guerra no final nos trouxe a tão sonhada liberdade. Ele no final estava certo e se tornou um grande herói para o nosso povo! — Com as costas da mão, ela enxugou uma lágrima que havia deslizado por seu rosto. — Não pense que não amo Dher. Ele tem sido, para mim, muito mais do que esperei. Mas não é o mesmo tipo de amor que tive, e nunca poderia ser. Eu sabia que, para sobreviver a esse tipo de perda, para superar, definitivamente, a dor dessa perda, eu teria que encontrar um amor terno e não muito apaixonado, da segunda vez. Nunca me arrependi de ter me unido com Dher, mas de vez em quando me lembro do amor que perdi e sinto uma tristeza imensa... Ela abaixou a cabeça na vã tentiva de conter algumas lágrimas. — A morte... Só me impediu de fazer algo para mudar as coisas. Não tornou a perda menos dolorosa nem mais fácil de suportar. Tornou-a irrevogável, apenas... ao contrário da sua.

O barulho do intercomunicador interrompeu-os.

— O que é? — Rigard atendeu.

— O senhor me pediu para lembrá-lo de não reter a caçadora Isarnia no escritório depois das cinco, sr. Dimitrescu.

— Obrigado. — Desligando o intercomunicador, ele virou-se para Isarnia. — Não quero que tenha motivos para pedir demissão. A guilda precisa de você mais do que nunca. Agora, vá para casa e dê um beijo no seu bebê por mim.

— Não vai se livrar de mim com tanta facilidade, Rigard. Dher é um pai fantástico. Ele e o nosso filhote ficarão muito bem sozinhos por algumas horas. Talvez você não devesse ter me contado o seu problema, mas contou e, agora, não sairei daqui enquanto não chegarmos a uma conclusão lógica para esta conversa.

Cruzando os braços sobre o peito, Rigard fitou Isarnia. Ela iria embora se ele insistisse. Mas, se fizesse isso, estaria mandando embora a única pessoa com quem tinha condições de falar de Scarlett. E talvez falar fosse exatamente o remédio de que estava precisando. Talvez, falando, conseguisse colocar Scarlett na perspectiva correta.

Apesar do que Isarnia dissera, não estava acreditando que a lembrança de seu breve relacionamento o perseguisse a vida inteira. Com um pouco de tempo, um pouquinho mais, acabaria por se esquecer de tudo. Mas então se lembrou que ambos haviam provado o sangue um do outro. A marca de seus clãs poderia ter sido ativado. Mas como poderia ter certeza disso agora?

De repente, Rigard percebeu, com um sobressalto, que a última coisa que estava querendo era falar de Scarlett. A dor da lembrança ainda era intensa demais.

— E qual é, na sua opinião, uma conclusão lógica?

— Não descobri ainda. Mas vou ter com certa daqui a pouco quando a bruxa verde Desiree chegar.

— Ah, entendo. Espera, você chamou uma bruxa verde pra nossa conversa. Então devo pedir que nos mandem o jantar, enquanto vocês pensam. Disse Rigard com um pouco de ironia em sua voz.

— Ótima ideia. E pare de ser ciníco. Sabe muito bem que as bruxas verdes detestam essa parte da personalidade de vocês.

— Ouça, Isarnia, eu tenho um compromisso esta noite e...

— Eu também tenho. E não tente me enganar, dizendo que precisa de tempo para se arrumar. Quando você quer usa a sua velocidade vampiresca para quase tudo. Então menos Reigard... — Isarnia fez uma pausa. Depois, numa voz macia e sem aviso, atacou rosnando de maneiram baixa sem tirar os olhos dele. — Diga-me, Scarlett ainda usa os cabelos curtos e cacheados, como os meus?

— Droga, Isarnia! O que está querendo provar? Sabe muito bem que não.

— Que você está mentindo para si mesmo. Vá em frente! Tente me convencer que a pergunta simples que fiz, sobre uma amiga que não vejo há muito tempo, não o atingiu com a força de um trem carregado de mil originais descarrilhando por entre os dois reinos. Está escrito no seu rosto, Rigard.

— Posso saber desde quando a minha vida particular passou a ser da sua conta?

— Ah! O maior insulto. Acha mesmo que vai me fazer parar com esse tipo de reação? Se não queria que eu desse a minha opinião, não deveria ter me contado nada. Agora, pare de se comportar como quem foi condenado a passar o resto da sua vida imortal na maior solidão e abra-se um pouco.

Longos minutos se passaram, sem que nenhum dos dois rompesse o silêncio que caíra entre eles. Afinal, voltando-se de novo para a janela, Rigard falou.

— Ela usa os cabelos compridos, agora. Em ondas suaves, que balançam de um lado para o outro, quando ela vira a cabeça.

— E ainda é tão cheia de energia quanto antes pelo que posso imaginar.

A lembrança trouxe um sorriso aos lábios de Rigard, enchendo-lhe os olhos de dor, ao mesmo tempo.

— A primeira vez que a vi, lembrei-me das feras selvagens que eu costumava caçar em nosso treinamento, quando meus familiares ainda me treinavam. O mundo era tão cheio de magia para eles. Tão cheio de promessas, e eles o enfrentavam com tanta inocência. antes do que ocorreu com o meu pai.

— Scarlett conseguiu alcançar o sucesso como desejava? Me lembro que ela conseguiu ir contra todos que afirmaram que ela não conseguiria se tornar uma boa guerreira vampira, pois o mais natural seria ela ser dada em união para selarem algum acordo real.

— Está bem perto disso. Por enquanto, todos os trabalhos que faz são submetidos ao julgamento da corte real de Morlóvia, e ela está convencida de que precisa disso para conquistar outros objetivos. Mas a sua estrela está começando a brilhar sozinha... para desgosto dos vampiros que dirigem a corte real para a qual faz consultoria. Scarlett é muito respeitada pelos anciões dos dois reinos com que trabalhou. — Rigard sorriu. — A metade deles nem se lembrou de começar as frases com que elogiaram o trabalho dela tanto como gestora como guerreira; para uma vampira vindo da nobreza é algo bastante inédito.

— Você andou investigando a vida de Scarlett. Por quê?

— Os motivos me parecem tolos e vazios, agora. — Rigard virou-se para Isarnia, fitando-a nos olhos. — E não adianta me pressionar. Não vou lhe dizer quais eram.

Isarnia riu.

— Você está falando igualzinho a meu sobrinho de cinco anos, que garantiu à mãe que não sabia quem tinha comido o bolo de carne que ela fizera para receber umas visitas, com a boquinha toda manchada.

— Obrigado!... — Rigard respondeu, rindo também. — Isso coloca tudo na devida proporção. Só espero que não esteja considerando os meus motivos e o meu comportamento infantis também.

— Como ainda não me contou que motivos são esses, prefiro não dar a minha opinião. Quanto ao comportamento, não creio que os filhotes sejam capazes de causar, a si mesmas, um sofrimento tão prolongado. Geralmente elas são mais egoístas e encontram logo um jeito de acabar com a própria infelicidade. Mas vamos perguntar a Desiree o que ela também acha disso.

— Acho que o seu amigo vampiro não vai aprovar e muito menos gostar se eu revelar algo que ele mesmo não deseja fazer. Disse a bruxa saindo de trás de Rigard que a olhou desconfiado. — Não precisa ficar preocupado, seus instintos não mentiram! Você não conseguiu notar a minha chegada por eu sou expert em disfarçar a minha presença.

— Se houvesse um jeito de acabar com isso, eu o usaria sem pensar duas vezes, Isarnia. — Ele fez uma pausa, depois continuou, como se ela não estivesse mais lá. Pois seus olhos seguiam os movimentos da recém chegada bruxa verde. — Às vezes, na calada da noite, tento imaginar a minha vida sem Scarlett. Mas, sem ela, tenho a impressão de que não existe vida...

— Se deseja ouvir o que tenho a falar me dê uma gota de seu sangue imortal. Disse Desiree ainda perambulando pelo local.

— Eu não confio em bruxas! Afirmou Rigard.

— Então estamos quites, pois as bruxas de qualquer categoria não confiam também em vampiros. Retrucou Desiree.

— Melhor fazer o que ela disse. Desiree é uma bruxa muito ocupada. Além disso ela se deslocou de Sharma apenas por que eu a invoquei, por isso, Rigard deixe de ser teimoso. Falou Isarnia.

Rigard resmungou mas levou o dedo indicador e rasgou a sua pele com uma de suas presas. estendeu e uma gota brilhou antes de cair dentro de um vidro de cristal.

— Pronto, aí está a sua gota. e mais nada do meu sangue verás, bruxa!

— Não preciso de seu sangue para lhe dizer o que precisa ouvir. Está gota é o pagamento pelo meus serviços. Mas preste atenção em cada palavra que eu direi, pois não as repetirei novamente.

A bruxa verde fechou os olhos e abriu a boca, em poucos minutos uma fumaça esverdeada inundou a sala. E ao abrir os olhos eles estavam totalmente brancos.

— Quando você está no caminho certo, você recebe bênçãos de maneiras que não poderia imaginar. Essa é a maneira do universo mostrar a você que seus esforços nunca passam despercebidos e que você está sempre sendo cuidado pelos deuses. — Ela voltou a suspirar e mais fumaça saiu de sua boca antes de continuar falando. — Não se perca nos aspectos materialistas, pois sua verdadeira luz brilha de dentro para fora do jeito que você é. Seja confiante em quem você é e deixe de lado qualquer obrigação ou medo do antigo você.

— Por que as bruxas sempre falando por enigmas. Detesto isso! Afirmou ele fingindo não entender as palavras dela.

— Não se faça de idiota meu senhor. — Desiree lhe avisou. E seus olhos ficaram verdes, e brilharam intensamente no meio da fumaça. — Você está sempre se tornando uma nova versão de si mesmo quando opta por agir de uma maneira diferente. Ame a si mesmo e deixe o universo lhe regar com bênçãos, presentes e abundância enquanto você relaxa e simplesmente permite. A história de seus pais não irá se repetir!

Nisso a bruxa verde abriu seus olhos de repente e deu um passo em direção a Rigard.

— Você está entrando em uma nova fase de sua vida; na verdade, você é um novo você. Saiba que todo o poder e as respostas residem dentro de você e quando você trabalhar para desbloqueá-las, você se tornará um ímã que atrai milagres.

— Você...

— Cuidado com quem cruza o seu caminho daqui por diante. A mulher de olhos escuros pode ser aliada ou não. Corra ou poderá perdê-la completamente e não lhe digo para outro, mas para as garras da morte.

O som de um trovão anunciando uma forte tempestade a caminho fez com que Rigard desviasse seus olhos em direção a janela. Quando voltou para questionar a bruxa ela havia desaparecido, ficando apenas a fumaça esverdeada com cheiro de hortelã.

— Desiree não é maravilhosa? A pergunta fez Rigard ficar pensativo.

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