Capítulo 21 - Sangue Real
Molhados de suor, Jack atacava os seios, mordendo, parecia querer que coubessem inteiros na sua boca, e então chupava os mamilos duros. Apertava massageando um peito, enquanto trabalhava no outro. Não demorou muito, e Vêllus sentiu-se novamente encharcada entre as coxas. Segurava o membro dele, incitando-o, pois queria ser penetrada logo. Não dava mais para aguentar! Esquecia que era um serviço, só queria ser invadida logo por aquele vampiro original e misterioso.
Jack a colocou de quatro e, no espaço de tempo de um gemido dela, a penetrou com toda sua força, puxando-a freneticamente pelos cabelos. Estapeava aquela bunda perfeita que rebolava de encontro à ele.
O calor da transa aquecia ainda mais o quarto, já abafado por velas, e Vêllus literalmente derretia em suor. Jack continuava fodendo com força, os seios dela balançando, e o cheiro de sexo enfim tomou conta do ambiente, misturado às ervas consagradas. O barulho das bombadas fortes do membro duro nas carnes úmidas dava o ritmo.
— Ohhhhhhh, mete tudo filho da puta! Fode, vai... Me come! Está me deixando maluca!
Vêllus pingava nos lençóis molhados. Jack se excitava vendo a vampira de quatro, com a bunda toda suada, misturando com os líquidos dos dois enquanto metia. Diminuiu o ritmo, antes que gozasse.
— Não para! Mete mais, mete tudo! — Ela protestou.
Jack passou a mão entre as nádegas dela, colhendo muito suor. Esfregou a palma da mão na borda da taça, e assim mais uma secreção se misturou.
— Vai gostoso! Continua... Enfia mais, enfia!
Jack aguentou um pouco mais. Não queria se entregar ao orgasmo, mas ele acabou chegando para os dois ao mesmo tempo. Ele apertou a cintura dela enquanto a inundava; Vêllus gritou quando o sentiu aumentar de diâmetro e despejar porra dentro dela, e então desabou na cama, exausta.
— Nossa, Você é gostoso demais. Deveria trabalhar comigo. Tem muita vampira nobre por aí que paga bem para ter um amante fogoso assim!
Jack ignorou o comentário, levantando da cama. "Vamos à estufa?"
A vampira estranhamente se sentia drenada, ainda com as pernas bambas, aceitou o convite que seria fatal. Segurou a mão dele, que a conduziu.
A sala do trono era agradável, contendo várias plantas exóticas e raras. Bem diferente do que imaginava um simples vampira. Vêllus estava encantada.
— Nossa, que lindas! Você é algum mago por acaso?
— Digamos que eu quero criar a flor perfeita. Pra mim, claro. Essas são as famosas rosas negras, dizem que elas conteém um poder misterioso.
A vampira sorriu. Enquanto olhava atentamente para cada planta, viu no fundo do trono imperial uma árvore vistosa, que ao longe dava impressão de ter formas humanas. Quando ia perguntar que árvore era aquela, Jack lhe ofereceu uma flor. Vermelha. Estranha pelo tamanho um pouco maior do que as demais em volta da sala.
— Mastigue. É boa. A rosa de sangue pode ativar a sua essência ao máximo.
Vêllus sentiu um leve gosto amargo na boca quando mastigou. E a árvore ao fundo lhe pareceu mais humana ainda!
— Olhe para mim?
Vêllus olhou para trás, e então Jack fez gestos mais estranhos ainda e recitou um antigo feitiço sombrio. A magia automaticamente a cobriu: Vêllus se sentiu ser capturada com a florzinha ainda nos lábios. Olhos injetados e surpresos.
— Eu não gosto de magia obscura. Desfaça o quer que tenha feito. Não quero... — Disse, já meio afetada pela flor e a magia.
— Ah, não se preocupe. Nunca mostro meus experiemntos para ninguém. Além de que paguei seu preço, não paguei? Então relaxe! Sinta a flor entrando em seu organismo.
Vêllus sentia mesmo diferenças. Pensamentos mórbidos, alucinados, luxúria, um tesão incontrolável dominando seus sentidos. Nem protestou quando foi beijada na boca, uma coisa que ela não permitia. Ele a puxou pela mão, levando-a para o fundo da sala.
— Apoie-se no trono do soberano. — Ela escutou, mas nem saberia dizer de onde a voz de comando partiu.
Sem saber direito o que fazia, Vêllus segurou o trono feito de ossos que estava na sua frente. Empinou o quadril levemente, um convite ao prazer. Sorriu maliciosamente e afastou as nádegas, chamando por Jack. Ele estava colocando a taça com os fluídos sobre o altar cerimonial onde o consagrou aos deuses.
— Por que perguntou se transo sexo anal? Não quer me pegar por trás agora, gostoso?
O vampiro aproximou-se, também com uma folha nos lábios. Na mão carregava a taça, cheia de secreções. Deixou com cuidado a taça de lado, e se encostou no bumbum macio de Vêllus. Pegou com força, abrindo.
— Ai, não vai lubrificar antes?
Jack nem se deu ao trabalho de responder, e enterrou — de maneira lenta mas vigorosa — o membro nela. Vêllus gemeu no começo.
— Ahhh, eu adoro quando entra. Devagar, depois mete com gosto!
O trono se mexia de acordo com os movimentos do quadril da vampira. Ela agora rebolava com com muita vontade, sentindo Jack quase todo dentro dela.
— Coloca sangue nessa taça que bebo tudinho. Bebo enquanto você me enraba! Hummm, você é grosso, me esfolando, mas eu gosto... Mete com mais força!
Jack forçou mais.
— Ohhhh, já entrou tudo? Está ardendo mas quero mais, quero todo! Mexe, metendo. Que delícia...
O gosto da flor na boca de Vêllus parecia estimulá-la ainda mais. Alguma planta afrodisíaca. Estava vendo coisas. Jack comia sua bundinha sem lubrificação, e ela não sentia quase nada. Estava em êxtase. Delirava de prazer. Já tinha gozado quando entrou tudo, agora estava para gozar de novo. Olhou direito para o trono onde se apoiava.
Quase via uma forma feminina. O trono não era grosseiro. Era liso e quase macio. Delicado seria a palavra. E se parecia muito com uma vampira de pé com as pernas juntas.
Ouvindo os gemidos e xingamentos de Jack, Vêllus perdeu a concentração. O trono voltou a ser um simples trono de ossos. Sentindo as bombadas do vampiro atrás dela e o prazer que a invadia, fechou os olhos. Apenas ouvia "rebole mais" agora.
— Ohhh, você é só mais uma.... Mais uma vampira que aprovo. Vai ser parte dela... te paguei, mais do que para sexo, sabia?
Sentidos aflorados, Vêllus se mexia cadenciadamente, quando passou a ouvir uma voz diferente. Suave, murmurante, falando baixinho... "Sangre".
A vampira estava gozando pela terceira vez naquela posição, e percebeu novamente uma silhueta feminina na sua frente.
"Pelos Deuses, estou maluca, ou ela tem olhos?"
Tinha. Vermelhos, com um brilho de inteligência. Mas Vêllus não tinha mais controle sobre o próprio corpo. Na verdade, apesar de estar sendo duramente enrabada nos últimos minutos, ela não sentia nada além de prazer. Aliás, desde que mastigou a flor...
— Você me drogou... — Murmurou debilmente.
— Sim, sim! Ohhhhh, e você será parte dela!
Pela primeira vez ele se permitiu gritar enquanto gozava. Segurou Vêllus com tanta força pela cintura nesse momento que marcas vermelhas profundas apareceram nela.
— Quero ir embora agora mesmo!...
Olhou para o trono onde se apoiava, quase enxergando o rosto da criatura meio trono, meio vampira, curvado sobre ela. Caiu no chão. Seus olhos giravam, buscando na sala alguma coisa com que se proteger de um perigo que sentia. Viu então sobre o altar taças de diferentes tamanhos. Várias vampiras, de todas as raças e biótipos: louras, morenas, negras, orientais, altas e outras baixinhas como ela surgiram diante de seus olhos assustados. Eram jovens em sua maioria, mas também se via algumas maduras.
A única coisa em comum entre todas elas era a rosa vermelha na boca, e o olhar enlouquecido pelo tesão!
— Agora, minha cara, preciso te ofertar como sacrifício a Deusa do submundo. — Jack pegou a taça, até então esquecida no chão, com a mistura de suor, saliva e suco vaginal de Vêllus. Faltava apenas o último e precioso ingrediente que era seu sangue.
A vampira viu quando Jack abraçou o trono, e estranhamente a criatura se aninhou aos braços dele. Agora enxergava um pouco mais a ilusão. O trono tinha seios, barriga, e um rosto sereno e cruel ao mesmo tempo. Os pés fixos ao piso avermelhado lembravam pernas. E os olhos? Era um ser vivo, até algo parecido com cabelos ela tinha!
Era um trono em forma de vampira, sendo cultivado por Jack a milhares de séculos!
— Ela é perfeita. Vê as taças? Cada uma delas deu algo à minha querida. De você Vêllus, retiro a sensualidade, esse tesão e apetite com que você se entrega ao sexo. Transamos em cima do trono e ela adorou a experiência, sabia? Você estava aqui, a carne, mas eu estava trepando era com minha deusa! A futura rainha desse império, com você e a minha futura noiva sendo o ingrediente final, eu finalmente terei tudo que sempre desejei.
A vampira lutava para ficar com os olhos abertos, mas não conseguia. A droga era muito forte, alucinógena, ainda mais agora. Estava totalmente entregue, inofensiva. Só podia ouvir o vampiro, mas, quando se concentrava, ouvia o sussurro dela também. Uma voz assustadora que pedia por sangue!
— Agora querida, vou sacrificar você. Obviamente, não posso te deixar viva. Ah, sinto muito. É a lei. Minha lei. Não entenderia se fosse de outra forma. "Sangue é vida", Disse alguém, alguma vez, em algum lugar.
Dizendo isso, fez um corte profundo no seio de Vêllus. A vampira, totalmente intoxicada pelo alucinógeno, nem reagia enquanto sua vida escorria para a taça. Quando encheu, ele sorriu maliciosamente e se dirigiu ao trono de ossos.
Como quem rega uma planta, Jack soltou o conteúdo da taça por todo o trono de ossos, que assumia cada vez mais a forma de uma vampira. Se era ainda essencialmente um trono no começo, agora era uma vampira completa. Mexia-se, inquieta, quando ganhou o sopro da vida que veio do último gole do sangue de Vêllus.
Os ossos estavam se transmutando. Os seios enrijeceram, ela mexeu os olhos, uma grotesca imitação feminina. Abriu a boca, mas ainda não conseguia falar. Os lábios secos se entortaram numa imitação de sorriso, então Jack a abraçou forte. O corpo tornou-se enfim macio, suave ao toque.
Vêllus estava à beira do desmaio. O último de sua vida. Mas assistiu a tudo.
Um tesão incontrolável atingiu os dois, e Jack agarrou a criatura recém-nascida. Esta, por sua vez, deu em seu mestre um longo beijo, e logo depois deitaram-se no chão para transar.
A vampira segurava o seio na tentativa de estancar o sangue, que teimava em escorrer. O corte fora profundo, quase mutilou por completo sua mama. Ela lutava para se manter viva e acordada. Acompanhou chocada quando Jack penetrou fundo a vampira, que em todos os sentidos agora era sua companheira de sangue.
Os dois gritavam muito, gemendo e trocando carícias. A lubrificação da criatura era algo avermelhado, como sangue talvez. E tinha o cheiro. Nauseante, ervas misturadas. Mas tinha também sexo, sangue, suor, saliva, tudo junto naquela mistura macabra.
Criador e criatura se beijavam com tanta volúpia, com tanto gosto, que pareciam amantes de vidas passadas. Vêllus caiu de vez no chão, de onde nunca mais se levantaria. Levou para o túmulo as últimas imagens que seu olhar registrou.
A criatura chegou ao orgasmo juntamente com Jack. Tremeram quase convulsivamente, e se soltaram enfim. "Você é perfeita!" A vampira trazia do submundo, sem calor corpóreo, apenas tinha em si o suor vindo de Jack.
Após alguns minutos, ele percebeu o cadáver de sua última vítima. Então levantou-se, apressado. Segurou sua criatura pelas mãos, e a ergueu também. A vampira seguia em tudo seu mestre, fazendo os preparativos para a sua imortalidade compelata. Apenas queria estar ao lado do vampiro que tinha lhe criado.
— Vamos sair por enquanto desse castelo. Ele serviu aos nossos propósitos. Hora de partir, minha querida. Mas antes, vamos queimar este lugar de morte e vida. Não podemos deixar rastros. Direi que foi uma tentativa de atentado. Os rebeldes levaram a culpa toda e você ficará escondida até o momento adequado. Preciso criar a oportunidade correta, sem nenhum erro. — Dizia isso enquanto encharcava o corpo de Vêllus de alguma substância inflamável.
A criatura não falava. Ainda não sabia se pronunciar, era guiada puramente por instintos. Quando viu seu mestre atear fogo à sala real, gritou e correu, assustada. Saíram minutos depois, sem olhar para trás, abandonando o castelo em que Jack morou nas últimas semanas, coletando vítimas para criar sua companheira perfeita.
Os guardas e caçadores reais enfim chegaram ao incêndio e entraram depressa, pois todos que estavam nas redondezas ouviram gritos dentro do castelo. — Gritos tão terríveis que misteriosamente mataram todos os lobos selvagens das redondezas! Mas, para a surpresa geral, não encontraram sobreviventes. Apenas o corpo queimado de Vêllus, que alguns pensaram ser a origem dos gritos. Mas como, se parecia já estar morta antes do fogo começar?
Os caçadores iriam começar a investigar brevemente, magos e bruxas estavam pressentindo algo muito ruim na atmosfera do reino.
Então, numa parte isolada da sala real, encontraram as "coisas", como tentou relatar um dos caçadores: "Parecia um jardim, com um trono muito esquisitos no meio".
— Esquisito como?
— O castelo devia ser muito bom nisso. O trono pareciam, ou eram, corpos femininos. Vampiras plantadas no meio de um jardim grotesco. Acho que eram três ou mais...
— E como elas estão agora?
— Totalmente queimadas. Além disso, foram todas borrifadas com poções, as bruxas vermelhas encontraram vestígio de magia obscura, algum agente químico, sei lá... E tem gente quase jurando que foram elas que gritaram!
— E essa coisa dos lobos selvagens que estão comentando...? Indagou Rigard recebendo os relatórios de um dos caçadores de confiança.
— Que coisa de louco, né? Morreram todos ao mesmo tempo. Será que ouviram algo que nós não...?
Enquanto os caçadores discutiam, Jack e sua "criação esquisita" estavam do outro lado do reino de Marlóvia, no carro dele, em alta velocidade. Iam para muito longe, e tudo seria perfeito. A maioria estava em pânico com os últimos acontecimentos, mas Jack acreditava que tudo estava sobre o seu total controle.
Ele avisou aos clãs e aos anciões que estava seguro, num lugar protegido. E que logo retornaria, estava sobre os cuidados de uma guarda especial.
A vampira olhava para o vazio, quando enfim conseguiu murmurar sua primeira palavra.
— Acorde. Você não é o único que carrega o sangue real!
E, no castelo incendiado, uma segunda das criaturas abriu os olhos vermelhos como a noite, mas que pareciam brilhar com diabólica inteligência...
— Proteger o verdadeiro herdeiro! Sussurrou antes de desaparecer pela escuridão da noite.
2374 Palavras
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