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Halloween

Olá, o meu nome Osmar e hoje eu vou lhes contar a trágica história de como eu quase acabei em um hospital psiquiátrico, se está aqui esperando um final feliz, eu lamento informar que essa história não teve um, pelomenos não para todos os envolvidos!

Era Novembro, mais precisamente madrugada do dia 01, e havia acabado de passar da meia noite de Halloween. Sentado na calçada, me virei e avistei minha casa que pegava fogo, já havia queimado muito pelo que pude notar. Os bombeiros estavam chegando com suas sirenes ligadas e logo se colocaram a tentar apagar o fogo que queimava prontamente, me senti atordoado e meu peito doía muito.

Olhei para as minhas mãos e vi que estavam sujas de sangue e cinzas, sentia meu corpo formigar, e foi nesse momento que levei uma das mãos ao pescoço, meu sangue escorria e perceber isso fez com que minha visão escurecesse instantaneamente e eu sentisse o peso do meu corpo cair contra o chão, ouvia já distante, o som da voz dos paramédicos, mas , não tinha força para responder, eu havia acabado de passar pelo pior pesadelo da minha vida e naquele momento pensava que talvez não sobrevivesse após ele.

Mas, antes de seguir, vamos voltar ao fatídico dia de ontem .

31 de Outubro 06:00h da manhã**

Acordei com os estrondos da minha mãe batendo na porta, assim como faz todos os dias, mesmo que ela saiba que o despertador ainda vai tocar, ela faz questão de bater.

-Acordei dona Taís! - falei revirando os olho,s quando me sento na cama. O despertador então começou a apitar, e eu desligo o aparelho com um suspiro frustrado.

Nem sei por que ainda o mantenho ligado se ela se encarrega do trabalho, me levantei da cama e então fui direto para o banheiro, que fica aqui no quarto mesmo, escovei os dentes e tomei banho sem muita enrolação. Ao retornar ao quarto, já visto logo o meu uniforme e saio do cômodo com a mochila nas costas, já descendo as escadas e indo até a cozinha, onde encontro uma Taís diferente do habitual. Ela que normalmente està alegre cantarolando, hoje ela estava com um semblante preocupado e desinquieta.

-Está tudo bem mãe? - perguntei me sentando na cadeira a sua frente.

Nesse momento, seus olhos se fixaram nos meus, e não conseguia reconhecer seu olhar. Algo estava muito diferente nela e nesse momento eu tive certeza.

-Osmar ... eu te amo muito, meu filho, e quero que tenha cuidado nessa cidade, por favor! - Ela diz baixo com um olhar vidrado.

Ela parecia cada vez mais estranha, e era inegável que de fato estava.

-Eu também te amo, mãe. Não se preocupe, terei cuidado. - disse e então beijei sua testa. Terminei meu café sem muita demora e então sai de casa em direção à escola.

Eu e minha mãe moramos aqui na cidade das almas desde que me lembro. Ela veio da capital pra cá há 18 anos, conheceu o meu pai, tiveram um relacionamento e eu nasci. Tanto que em três dias completo 17 anos. Meu pai era engenheiro e foi responsável por boa parte dos projetos dessa cidade. Ele morreu hà cinco anos em um acidente de carro, então ficamos só eu e a minha mãe, que é professora em uma escola no centro.

...

No caminho, como sempre, passei pela casa de Carolina, que é a minha melhor amiga desde que eu me entendo por gente. Sua casa era perto, então não demorei muito a chegar.

-Eita... que essa ruiva fica cada dia mais bonita! - disse com um sorriso a abraçando, ela que como de costume já me esperava frente ao portão.

-E você está cada dia mais falso, não é, Osmar ?- retribuiu o abraço com um risinho fraco.

-Você parece triste gatinha... oque aconteceu? - questionei preocupado , ela era sempre alegre e seus belos olhos verdes hoje não brilhavam como de costume.

-Além do meu melhor amigo deixar de ser meu vizinho? - sorriu um pouco sem graça enquanto seguíamos em direção à escola.

-Já faz uma semana que me mudei , e nem foi para tão longe assim. - tentei animá-la. -A minha mãe não tinha mais condições de pagar as prestações de uma casa aqui! - foi minha vez de sorrir sem animação.

-Eu sei lindinho, mas as coisas vão melhorar logo, você vai ver. - sua voz era gentil e delicada. -Também estou assim por causa do meu pai. Ele tem insistido nessa história de deixar a polícia para se tornar prefeito, e minha mãe também não acha uma boa ideia.

-Logo tudo vai se resolver. Vamos fazer assim, vamos tentar não nos preocupar com isso, esta bem ?

-Mas... fico preocupada com você e a dona Taís naquela casa, Osmar. Todo mundo sabe das histórias. Já se passaram dez anos e mesmo assim ninguém nunca teve coragem de comprar aquela casa em todo esse tempo .

-São só histórias. Vem, vamos entrar que logo vai tocar o sinal . - disse assim que chegamos frente ao portão.

-Eu espero que esteja certo ! - ela diz e então entramos .

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-Vocês vão pra festa de Halloween? - Vinicius perguntou animado se sentando à mesa na cantina .

-Claro que sim... só acontece uma vez por ano , e não vamos perder não é mesmo Osmar!? - Carolina diz empolgada.

-Nós vamos sim, claro ! .

-Quem sabe dessa vez você não deixa de ser bv em cara ! - Vinicius diz rindo .

-Idiota .. você também é.. - é minha vez de rir .

-Mas .. nós moramos no interior cara , beijar uma mina vai ser muito mais fácil do que ...

-Larga de ser idiota Vini . - Carolina o interrompeu o fuzilando com os olhos.

-Ele tá certo Cah , mas... não tô com pressa . - respondi com um sorriso recebendo um olhar de orgulho dela .

Logo o sinal pro fim do intervalo tocou e seguimos em direção a sala de aula .

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Ao sair da aula não me demorei pra voltar pra casa , eu tinha que adiantar as coisas aqui caso quisesse sair a noite , ao entrar logo fui pro quarto guardar meu material tomar um banho e descer pra cozinha , minha mãe logo chegaria pro almoço e como ela voltaria pra dar aula no período da tarde já me apressei em cozinhar alguma coisa pra comermos , normalmente era eu quem cozinhava nos dias de semana por o tempo dela ser bem corrido .

Quando escutei o bater da porta por ela entrando em casa , o almoço já estava praticamente pronto, eu já havia limpado o chão e a louça do café nós já havíamos lavado de manhã.

-O cheiro tá muito bom meu bem ! - ela diz com um sorriso ao entrar no cômodo.

Minha mãe sempre foi muito amorosa e dedicada, acho que era praticamente impossível que eu tivesse uma mãe melhor.

-Obrigado. - respondo com um sorriso , Ela parecia bem mais alegre invista de mais cedo , mas ainda não estava como era normalmente. -Mãe... tem uma festa a fantasia hoje , eu posso ir?

-Claro meu bem , mas tem que voltar até as 22 você tem aula amanhã.

Eu estava empolgado pra essa festa , principalmente pra usar minha fantasia de Jack , a tarde não demorou pra passar , as 15 horas eu estava no meu quarto na minha cama deitado olhando pro teto enquanto digitava em uma DM .

-------------DM INSTA ON------------

Camila : Como está a empolgação pra festa ?

Eu: Enorme , estou ansioso.

Camila : Queria estar por aí pra ir com você.

Eu: Eu sei que sim , vou te mandar uma foto quando eu já estiver fantasiado .

Camila : Por favorrr rsrs

------------DM INSTA OFF------------

Camila e eu éramos amigos a um tempo , ela era prima de Carolina e morava em outra cidade , então a alguns anos nos conhecemos e viramos amigos quase que no mesmo minuto.

As 17 horas eu fui preparar o jantar pra na sequência ir tomar banho e me arrumar pra festa , preparei a comida , e então fui tomar banho, quando terminei de me vestir minha mãe já estava em casa , nós comemos juntos então retornei pro quarto pra escovar os dentes e então sair de casa após abraçar minha mãe que estava na sala lendo algumas papeladas do trabalho.

As ruas já estavam escuras , mas , não totalmente pela iluminação dos postes , estava chegando na casa de Carolina quando eu senti um aperto no peito, algo me dizia que eu deveria voltar pra casa e talvez chamar minha mãe pra sair , mas , talvez fosse só uma bobagem da minha cabeça eu sabia que ela estava cansada e provavelmente ja estivesse deitada , ignorar isso foi o pior erro da minha vida , acho que eu nunca serei capaz de me perdoar por não ter desistido de ir aquela festa .

Toquei a campainha e a ruiva não demorou a liberar minha entrada , ela estava muito bem maquiada e usava uma fantasia de noiva cadáver. -Você tá incrível. - eu disse ainda admirado com quão fabulosa ela estava .

-Você também está maravilhoso Osmar ! - ela diz empolgada

O caminho até o local da festa não demorou, a casa era perto então chegamos bem rápido , e estava lotado , a música era alta , era sem dúvidas a festa mais animada de todo o ano. Carolina logo deu um jeito de nos arrumar copos de bebida , que estava extremamente forte , o líquido desceu queimando na minha garganta e foi nesse momento que ao olhar pro outro lado da casa eu vi um rapaz de mais ou menos a minha idade sorrindo pra mim e usava uma fantasia de anjo , eu ignorei por algum tempo mas toda vez que eu olhava em direção a ele, seus belos olhos azuis estavam em mim .

Eu estava ficando cada vez mais bêbado e então resolvi me sentar em um banco lá fora , eu precisava respirar um pouco e a música lá provavelmente estaria um pouco mais baixa , assim que me sentei , quase que no mesmo minuto ouvi o som da voz do rapaz, era como se ele tivesse saído da casa junto comigo.

-Já cansou da festa ? - ele perguntou com um sorriso gentil.

-Eu vim só tomar um ar ... Acho que nunca te vi por aqui . - respondi o olhando enquanto ele caminhou se sentando ao meu lado.

-Eu não vou a uma festa nessa cidade a uns 10 anos . - ele diz com um sorriso .

-Então você é um turista? - questionei com curiosidade.

-Digamos que eu sou . - sua voz era tranquila e doce.

-E como você se chama senhor turista? - perguntei com um sorriso pequeno nos lábios.

-Felipe e você? - se virou um pouco para mim e seus olhos azuis brilhavam .

-Osmar .

-Que nome bonito você tem ! - ele diz .

-Está mais pra diferente, mas obrigado! - falei um pouco timido

-Acho que combina com você, pessoas bonitas merecem nomes bonitos .

-Está me cantando? - perguntei rindo , claro que se eu estivesse um pouco mais sóbrio estaria um pouco mais envergonhado.

-E se eu estiver? - ele colocou um sorriso malicioso nos lábios e antes que eu pudesse responder senti os lábios do rapaz nos meus , ele estava me beijando , e era bom, mesmo que eu nunca tivesse feito aquilo antes , parecia estar dando certo , seus lábios carnudos eram macios e seu beijo suave , meu coração batia taquicardico e quando ele se afastou eu estava muito corado .

-Acho que estava ! - afirmei um pouco tímido .

Felipe era um garoto muito bonito e seu cabelo loiro caindo sobre seu rosto o deixava muito charmoso , nesse momento me lembrei que estávamos no quintal e que alguém talvez nos visse ali , mas ao olhar envolta estávamos sozinhos já que estávamos no quintal do fundo.

O tempo ali com ele parecia passar muito rápido, tanto que ao passar os olhos sobre o relógio no meu pulso eu logo vi que já eram 23 horas e já havia passado uma hora da hora que eu deveria ter ido pra casa .

-Nossa... tá muito tarde eu preciso ir embora . - disse me levantando .

-Ainda esta cedo , fica mais um pouco. - ele insistiu .

-Eu realmente tenho que ir desculpe ... a minha mãe deve estar uma fera .

Nesse momento ele me puxou pra um beijo caloroso , foi impossível não retribuir, quando nossos lábios se separaram eu o abraçei apertado , queria muito ficar mas não poderia e ele havia ensistido muito mas eu fui embora mesmo assim . E esse foi o meu segundo erro naquela noite .

O caminho pra casa parecia solitário, ao passar pelo portão notei minha casa quase completamente escura a não ser pela luz da sala acessa , minha mãe provavelmente estava dormindo, passei pela porta e subi as escadas em direção ao meu quarto , quando eu abri a porta e acendi a luz minha mãe estava sentada sobre a cama .

-Você estava com ele não estava meu filho? - ela perguntou irritada .

-Com quem mãe? - perguntei confuso .

-Eu não já disse que quero você longe daquele garoto Felipe !? - ela estava cada vez mais irritada , como ela sabia sobre o Felipe se eu tinha acabado de conhecê-lo , eu não estava entendendo nada.

-Do que a senhora está falando mãe? - eu de fato estava ficando com medo da maneira assustadora com a qual ela estava me olhando , ela colocou sua mão sobre a cama e foi nesse momento que eu vi a faca enorme que estava ali . -Eu disse que aquela era a última vez que você via aquele garoto não disse Felipe Machado? - quando eu ouvi aquele nome todos os pelos do meu corpo se arrepiaram , começei a me afastar pouco a pouco e então ela se levantou.

-Mãe.. sou eu .. Osmar . - disse com a voz trêmula, algumas lágrimas já desciam o meu rosto .

Eu me virei para sair do cômodo e quando estava passando pela porta senti a faca passar de raspão no meu braço, o sangue começou a escorrer e eu corri em direção a sala , mas , uma lavareda de fogo se iniciou no chão e subiu frente a porta impedindo a passagem .

Eu nunca havia sentido medo da minha mãe antes e agora eu estava apavorado , Já tinha ouvido as histórias sobre essa casa , mas na minha cabeça não passavam de histórias.

Eu corri em direção a porta da cozinha mas escorreguei e cai e então logo ela estava sobre mim com aquela faca gritando " Era só ter me ouvido Felipe " era assustador ela levou a faca em direção ao meu pescoço e no anseio por não morrer ali naquele chão eu alcancei com dificuldade o peso da porta e bati contra a cabeça dela .

Aquilo doeu tanto , parecia que eu havia batido contra a minha própria cabeça, meu peito tava apertado e eu chorava muito com o corpo da minha mãe agora caído sobre o meu .

O fogo que estava vindo da sala e eu precisava sair de baixo dela pra que nós tivéssemos alguma chance de sobreviver, a minha mãe sempre foi uma mulher muito alta de quase 1,85 de altura diferente de mim que puxei o meu pai que era um homem de pouco mais de 1,65 de altura .

Eu nunca havia feito tanta força na vida e mal tinha conseguido tirar os braços dela de cima de mim , foi nesse momento que vi Felipe o garoto da festa passar pela porta da cozinha que estava aberta , ele me ajudou a tira-la de cima de mim e juntos arrastamos ela para o quintal .

Se não fosse por ele ambos teríamos morrido no fogo que queimava dentro da casa , quando estávamos em uma distância segura da casa liguei para a emergência em desespero , ao olhar envolta vi Felipe sentado lá na calçada frente ao portão.

Caminhei até ele e me sentei ao seu lado .

-Obrigado. - disse baixo .

-Você sabe quem eu sou não sabe ? - ele perguntou com a voz triste .

-Você é o Turista que salvou a minha vida . - disse o abraçando apertado.

-Osmar , meu nome é Felipe Machado e eu morri nessa casa há dez anos . - ele disse baixo . -Você já deve conhecer à história da minha morte. - ele diz cabisbaixo olhando para o chão.

-A madrasta do Felipe Machado o assassinou a facadas nessa casa hà dez anos em uma noite de Halloween, ela detestava o garoto por ser fruto de um relacionamento extraconjugal do marido, e mais ainda por ter sido obrigada a aceitar esse fruto em sua casa após a mãe de Felipe ter problemas graves de saúde e não resistir, odiava o fato de além de tudo ele ser gay.. foi um final muito trágico ela ter o matado e ter colocado fogo na casa e queimado junto.

Naquele momento era como se o resto de sanidade que havia na minha cabeça tivesse desaparecido e eu chorei mais , chorei muito .

-Mude-se dessa casa Osmar , ou todo ano ela voltará no Halloween pra fazer tentar fazer com você o que fez comigo, e ela acabará conseguindo caso esteja aqui, porque o ódio da mulher que se dizia minha mãe por mim era e é tão grande que todas as vezes que ela puder "me matar" ela fará. Ela entrou no corpo da sua mãe por que ela acredita que por você morar aqui você é o Felipe , o filho que ela odiou a vida inteira por ser fruto de uma traição do marido dela e gay , E eu vou torcer pra que depois de você ninguém mais se mude pra cá... - ele disse e então me abraçou apertado . -Foi muito bom aproveitar a festa com você! - ele disse e então selou seus lábios aos meus .

Quando abri meus olhos eu estava sozinho na escuridão da calçada, Olhei minhas mãos e estavam sujas de sangue e cinzas , sentia meu corpo formigar e foi nesse momento que levei uma das mãos ao pescoço, meu sangue escorria e me lembrei da faca passando de raspão no meu pescoço quando minha mãe caiu sobre mim , perceber isso fez com que minha visão escurecesse instantaneamente e eu sentisse o peso do meu corpo cair contra o chão, ouvi distante , o som da voz dos paramédicos , mas , não tinha força para responder.

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Quando meus olhos se abriram novamente eu estava no hospital e minha mãe sentada ao meu lado , comecei a gritar desesperado, eu estava com muito medo dela .

-Osmar ... Osmar meu bem, é a mamãe meu amor.

Finalmente aquela era denovo a voz da minha mãe, demorou alguns minutos mas eu me acalmei, a noite anterior ainda se repetia na minha mente inúmeras vezes .

-Oque ?..

-A polícia disse que algum moleque sem juízo jogou uma bomba caseira na nossa porta , o fogo pegou muito rápido, o estranho é que a última coisa que me lembro foi de estar no meu quarto lendo um livro. - ela disse pensativa . -Me disseram que você me salvou sozinho meu filho , e olha que eu sou desse tamanho todo . - ela diz com um sorriso fraco. -E esse corte no seu pescoço eles dizem que provavelmente é do corrimão da escada .

-Eu não quero voltar pra lá mãe. - eu disse preocupado.

-Você não vai Osmar , nós vamos nos mudar pra capital eu consegui uma ótima proposta de emprego lá pra trabalhar como diretora em uma escola particular, a dona é uma senhora muito simpática Agda Machado. - ela disse com um sorriso e aquele sobrenome ecoou na minha cabeça como um grito de terror .

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