Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Six


Alicent olhava para Aegon com tamanho ódio, que o jovem quase se encolheu, mas tentou se manter firme. O silêncio era ensurdecedor.

— Repita. — Desafiou Alicent. — EU QUERO QUE VOCÊ REPITA ISSO, SEU PROSTITUTOZINHO DE MERDA.

Aegon deu um passo exitante pra trás, quase caindo, sendo segurado por Jace.

— E-eu não...

— O QUE? NÃO É UM PROSTITUTO ? VOCÊ NÃO SERVE PARA ABSOLUTAMENTE NADA, NÃO SABE FAZER NADA ALÉM DE BEBER E SE DEITAR COM QUALQUER UMA, E NÃO VENHO A DÚVIDAR QUE ATÉ MESMO COM HOMENS.

— Mãe... — Healena tentou intervir.

— MÃE NADA, ME DIGA AEGON, UH !? VOCÊ TAMBÉM SE DEITA COM HOMENS? GOSTA DE SER TRATADO COMO UM OMEGA? VOCÊ TALVEZ, PREFERISSE SER UM, NÃO É MESMO? MENOS RESPONSABILIDADES, APENAS SE DEITAR ABAIXO DE ALGUÉM E SER FODIDO? QUEM SABE UM DOS BASTARDINHOS DA RHAE...

Alicent não teve tempo de terminar, Rhaenyra já estava em cima dela, com a mão em sua garganta, Otto tentou intervir, mas foi parado por Daemon.

— Lave sua boca, para falar dos meus filhos, sua vadia. E essa é a última, última vez, que você tortura meus irmãos, com suas loucuras. E não é da sua conta com quem meu irmãzinho se deita, o que ele prefere na cama. Você pode ser a mãe deles, mas isso não lhe dá o direito de humilha-lo dessa maneira. — A mão da alfa apertava cada vez mais a garganta da ruiva. — Nunca mais Alicent, nunca mais você machucará meus irmãozinhos.

Rhaenyra a largou, jogando a omega no chão. Daemon permitiu que Otto passasse, para ajudar a filha a se levantar.

— Isso não vai ficar assim, você seria rei, seu idiota bêbado. — Otto protesta. — Venerado, amado.

— Pra que ? Pra vocês manipularem ? Me fazerem de marionete, seu velho manipulador, cretino.

Otto rosnou, fazendo menção de ir até o neto, que se escondeu atrás de Jace. Baela e o noivo fizeram uma barreira na frente de Aegon.

— Eu acho que não, lorde mão. Afaste-se. — Baela girou a faca de jantar entre os dedos.

Quem a conhecia, sabia que ela era mulher o suficiente para fazer um estrago com aquele talher.

— O que é isso agora, vocês não se dão bem. — Debochou o homem mais velho.

— Os filhos do rei Viserys estão sob a proteção de minha madrasta, a futura rainha. Aegon não é um guerreiro, mas eu sou, e garanto-lhe que posso fazer um belo estrago em sua graça, com essa simples faca de jantar. Então lhe dou um último aviso, afaste-se!

Daemon sorri orgulhoso de sua filha. Ela seria uma grande rainha um dia. Ele conseguia ver perfeitamente, olhando para o jovem casal. A rainha guerreira e o rei diplomata.

Otto rosnou e puxou Alicent pelo braço, a levando embora.

— ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM, RHAENYRA, NÃO VAI. — Grita a ainda rainha.

Baela e Jace se afastaram, e Aegon se sentou pesadamente em sua cadeira, deitando a cabeça na mesa e chorando. O rapaz sentiu uma mão delicada em seu cabelo, ele fungou e olhou pra cima, vendo Heleana acariciar seu cabelo.

— Você não é um prostituto.

— Sou sim Helaena! Ela tem razão, eu...

Aegon se assustou ao ter água jogada em sua cabeça.

— Cale sua boca seu imbecil, só eu posso te humilhar. — Jaehaerys diz, fuzilando o gêmeo mais velho com o olhar. — Nem você mesmo tem esse direito. Você é prostituto sim, todo mundo sabe disso, e ninguém liga. Absolutamente ninguém aqui se importa pra quem você está dando ou comendo. Pare de sentir pena de você mesmo e pare de dar ouvidos a aquela mulher ou a aquele homem. Nenhum deles se importa ou um dia já se importou conosco, você fez a coisa mais certa da sua vida. Agora se recomponha garoto.

Aegon fungou e fez beicinho.

— Obrigado. — Ele se virou para Jace e Baela. — A vocês dois também.

— Não é como se você estivesse em condições de lutar, tio.

Baela revirou os olhos e disse sem a menor cerimônia :

— Ele nunca esteve, Jace. Olhe pra ele.

O beicinho do mais velho só aumentou, Jaehaerys revirou os olhos e puxou o irmão pelo braço, o arrastando.

— Vamos criança, hora de nanar.

— Aegon. — Chama Rhaenyra. Os gêmeos se viram, para olhar para a irmã. — Obrigada.

O gêmeo mais velho apenas fez um movimento de cabeça, voltando a ser arrastado por Jaehaerys.

— Climão. — Comenta Daeron, comendo um pãozinho com mel.

Luke ri e se estica para perto do tio, tira um lenço do bolso, limpando o rosto dele. Os dois riem baixinho, os olhares presos um no outro.

— Tava sujo.

— Saiu ?

— Arran.

— Obrigado.

Eles continuaram se encarando, até Rhaena dar um leve pisão no pé do primo, que desvia o olhar dos olhos violetas de Daeron.

Heleana sorri encantado, e Daemon arqueia uma sombrancelha.

— Aparentemente, o barraco de minha mãe, não foi o único clima que está acontecendo por aqui. — Diz Aemond, com uma taça de vinho na mão, ele pretendia levá-la aos lábios, mas Rhaenyra chegou por trás e tomou a taça.

— Não!

— Quem você pensa que...

— Sua irmã mais velha, agora vá para a cama. Você disse que está doente, então logicamente não vou permitir que você beba. Aliás eu devia é te arrastar pelos cabelos até um miestre.

Daeron abafa uma risadinha, vendo seu irmão ser tratado como ele mesmo o tratava.

— Não estou com a mínima vontade de dormir, ou ir a um miestre.

— Não estou perguntando.

— O que é isso, você ainda não foi coroada, e já está se achando no direito de mandar em nós?

— A pelos deuses, vai dormir Aemond. E amanhã mesmo você irá a ala médica.

O omega revirou os olhos e se levantou. O pequeno Jaehaerys se levanta e corre até o tio, abraçando sua cintura, colocando a cabecinha em sua barriga.

— Boa noite titio.

— Boa noite, Jae.

— Boa noite, bebê. — Diz o pequenino, beijando a barriga do tio.

Todos ofegaram em choque, menos Heleana, Luke e Daeron. Joffhey e Jaehaera correram até Aemond o abraçando também.

— Neném. — Diz a pequena Haera.

— Eu quero abraçar o bebê tio.

Aemond se afastou em choque.

— O-o que ?

— Crianças, deixem o tio de vocês respirar. Ele está bastante surpreso com isso. — Rhaenys afastou as crianças.

— Mas...nenem. — Choramingam os três.

Daeron e Luke Intervém, levando as crianças para longe e as distraindo.

— Aemond, você realmente não sabia? — Pergunta Rhaenyra.

— Claro que não, eu...eu me sentia estranho na viagem, dois dias antes da mensagem do pai chegar, pra ser mais exato. Mas eu não me atentei.

— Chamem um miestre, e alguém por favor, vá buscar Jaehaerys. Vamos esperar por eles em seus aposentos Aemond.  — Determina a futura rainha, já guiando o atônito omega para seu quarto.

Jace e Baela se levantam, saindo da sala de jantar, a garota partindo em direção a ala médica, e Jacaerys para o quarto de Aegon, onde Jae provavelmente estaria.

— Você não é um inútil! — Escutou o filho mais velho de Rhaenyra.

— Sou sim.

A porta estava entre aberta, ele pode ver Jaehaerys sentado na cama, e Aegon com a cabeça no colo do gêmeo, chorando baixinho.

— Você só não é bom com muitas coisas, só precisa achar as que lhe agradam mais, e investir nelas. E quanto digo isso, não estou me referindo a bebidas e sexo.

O gêmeo mais velho riu.

— Gosto de bolos. Fazer, no caso.

— Eu me lembro, você uma vez colocou fogo na cozinha, por que queria fazer um bolo para o aniversário de Sunfyre.

— Foram três vezes. A outra foi para nosso aniversário, e o outro para Octavios.

— Pelos deuses, quem é esse ?

— O besouro da Helaena.

— Ai meus deuses. — Jaehaerys riu com gosto. — Eu tinha me esquecido disso.

— Depois disso a mamãe me baniu da cozinha. Mas eu gostava de fazer bolo, e doces.

— Só causava acidentes.

— Eu me destraiu fácil.

Os gêmeos tornaram a rir, com os dedos de Jae acariciando os cabelos do mais velho.

— Isso é verdade.

Eles ficaram alguns segundos em silêncio.

— Jae.

— Uh !?

— Perdão.

Aegon se sentou, e juntou sua testa com a de seu gêmeo.  Eles eram tão unidos quando criança, mas os maneirismos de Aegon afastaram sua metade. A verdade, é que ele sempre quis ser como o mais novo, queria tanto ser como Jaehaerys. Corajoso, digno. Mas tentando chamar a atenção de sua mão, avô, qualquer um que pudesse nota-lo, ele se tornou uma pessoa horrível. Mas ele assumia que não podia culpar apenas as manipulações de Alicent e Otto, sabia muito bem que não era nenhum inocente na história. Fez muitas coisas ruins, que talvez não tivessem mais perdão. E um coisa ele tinha certeza, não davam mais para corrigir.

Mas quem sabe...mudar !?

— Por ? — Jae colocou a mão na nuca do gêmeo, brincando com seu cabelo, como ele sabia que o mais velho gostava.

— Por tudo!

— Não é a mim que você deve pedir perdão.

— Correção, não é só a você.

— Aegon...

— Eu também vacilei com você irmão, logo você, a metade da minha alma. Por favor, eu imploro...perdão. Depois do que a mãe...Alicent disse hoje, eu acordei para perceber tantas coisas. E a quanta gente eu devo pedir perdão. Mas você tinha que ser o primeiro, você!

— Por que eu ?

— Você é a minha alma gêmea, metade da minha alma, do meu ser. Eu sempre te idolatrei, você era...é, o meu favorito, e eu te amo mais do que a qualquer um.

— Aegon. Nós somos...

— Pelos deuses Jaehaerys, não! Não assim, eu te amo muito, incondicionalmente. Mas de uma maneira platônica. De todas as pessoas que eu tentava chamar a atenção, você era a  que eu mais queria que me notasse. Eu queria ser você, ou que você se sentisse orgulhoso de mim. Mas eu não tenho nada para isso acontecer. Eu idolatro você seu idiota, é por isso que eu sempre te provoco, te pertubo.

Jae não sabia nem o que dizer.

— Eu...

— Somos gêmeos, mas tão diferentes, até mesmo em aparência. Você é mais alto, mais forte, mais feroz, mais bonito, mais tudo! E não pense que estou me fazendo de coitadinho. Tenho consciência que não sou nenhum pobre coitado, e tenho consciência das coisas que fiz.

Jaehaerys acaricia a bochecha gordinha do irmão, e volta a juntar suas testas.

— Você pode melhorar Egg, eu acredito em você.

O mais velho voltou a chorar, copiosamente, enquanto era embalado pelo gêmeo. Esse apelido, que saudades desse apelido...e desse abraço, era como se sentir em casa.

— Me perdoa.

— Tá tudo bem, a gente vai superar isso. Eu estou aqui.

Como uma criança assustada, Aegon agarra as vestes do irmão entre os dedos, não querendo soltar.

Jace ficou desconfortável ao presenciar tal situação, mas ele precisava dizer o que lhe foi mandado dizer. Então, ele bateu na porta.

— Entre! — Dizem os gêmeos em unissono e se separando.

— É...uh, com licença tios. Mas a mãe pede para chama-lo Jae, nos aposentos do tio Aemond.

Os gêmeos franzem a testa. Para as notáveis diferenças entre eles, ambos faziam expressões bem idênticas.

— Você pode ir, obrigado por...pela conversa. — Diz Aegon desviando os olhos. — Me de notícias.

Jaehaerys revirou os olhos e puxou o irmão, entrelaçando suas mãos.

— Vamos.

Jace segue na frente, e os gêmeos atrás ainda de mãos dadas. Chegando nos aposentos do casal, Jaehaerys solta a mão do gêmeo para correr até o esposo, que estava deitado na cama de mal humor.

— Meu amor, o que aconteceu?

— Aparentemente, estou grávido.

Os olhos de Jae se arregalaram.

— Isso é uma excelente notícia, porque está tão mal humorado?

Aemond olhou para o marido como se ele fosse louco.

— Você sabe como funciona um teste de gravidez, Jaehaerys?

— Oh.

— Pois se tentaram enfiar alguma coisa em mim, eu corto a sua garganta, seu patife. — Diz Aemond, apontando para o miestre.

O homem tremia como vara verde, mas assentiu. Ele se aproximou devagar.

— Eu, uh...mandei buscar o leite de uma mulher recém parida, para um dos testes, meu príncipe. Por hora vou apenas avalia-lo. Poderia por favor abrir seu gibão e subir a blusa ?

Aemond estreitou os olhos, mas fez o que lhe foi mandado. O homem se aproximou e tocou na barriga do omega, Jaehaerys e Aemond rosnaram.

— O que você pensa que está fazendo, homem? — Jae pergunta.

— Apenas verificando meu príncipe, não vou feri-lo. Mas suas reações são uma boa indicação.

— Se acalmem, ele não fará mal algum a ele. — Diz Rhaenyra apertando os ombros de Jaehaerys.

O miestre apalpou a barriga do omega.

— Aqui, sente esse pequeno inchaço?

— Sim.

— Dói quando eu aperto?

— Um pouco, e sinto enjôo quando você o faz.

— E o que vem sentindo recentemente?

— Enjôo, mas eu sinto mais cansaço do que eles, tenho dormindo bastante. A, e muita fome.

— Quanto a suas emoções?

— Conflitantes, mas ultimamente me sinto bem apegado a crianças.

— E elas a você ?

— Bastante. O que é bem incoveniente, já que não consigo manter meu rancor por Lucerys Velaryon. — Resmunga o omega.

Luke e os demais riem do protesto de Aemond.

— Entendo, e a quanto tempo vem sentindo essas coisas?

— Os mal estares começaram na viagem de lua de mel, dois dias antes da carta de meu pai chegar até mim e meu marido.

— E você sentiu alguma coisa particularmente alarmante que o fez me chamar até aqui?

— Na verdade não, meu sobrinho Jaehaerys me abraçou, se despedindo de mim. E disse "Tchau bebê", enquanto deitava a cabeça na minha barriga.

— Compreendo, as crianças são bastante sensíveis a esse tipo de coisa. Quanto mais novos, mais sensitivos.

A porta se abriu, e um homem entrou correndo, com um pote em mãos.

— Está aqui meus senhores.

O miestre mais velho tomou o pote em mãos, em colou em uma taça, oferecendo a Aemond, junto com um balde. O omega fez uma careta e bebeu.

Passaram-se dois, cinco, dez minutos.

— Eu acho que isso é uma grande bobagem e... — Mas qualquer coisa que ele tivesse a dizer, foi interrompida pela ânsia de vomito.

Todos viram o rosto respeitosamente, enquanto o príncipe vomitava. Aegon pegou a taça e a analisou, dando de ombros e tomou um gole. Ao notar que o leite era levemente adocicado, o alfa arregalou os olhos e bebeu mais.

— Deuses isso é muito bom, é doce. Eu não me lembro do leite da mãe ser tão bom.

— Acredita-se que se a mãe tem uma dieta a base de frutas adocicadas, mel e especiarias, o leite fica mais adocicado, sua graça.

Aegon ri como uma criança e continua a beber o leite, como se seu irmão não estivesse vomitando todo o conteúdo de seu estômago, a alguns passos a frente. Quando Aemond parou, recuperando o fôlego, o miestre lhe ofereceu água, para limpar a boca.

— Sua graça...

— Não me diga, idiota. — Ele revira o olho. — Estou grávido.

— Sim!

Jaehaerys ri.

— Isso é maravilhoso amor, vamos ser papais.

— Aegon IV vem ai. — Comemora Aegon.

— Você só pode estar ficando louco. Já existem Aegons demais nessa família. O conquistador, você, o filho de Rhaenyra.

— Poxa Aemond. — Diz o mais velho com um beicinho.

— Não me venha com poxa Aemond, agora caiam fora. Eu quero ficar sozinho com meu marido.

— As estrelas vem ai. — Cantarola Helaena, girando a saia.

Daeron correu para dar um beijinho no irmão, e saiu junto com os outros.

Sozinho no quarto, Jae beijou a mão no esposo.

— Vamos ser pais.

— Isso não vai funcionar.

Jae franziu a testa.

— Por que não?

— Como essa criança vai se referir a mim ?

— Como você desejar, como você se sentir. Não preocupe essa cabeça com isso.

— Mas...

Jaehaerys sela os lábios com os do marido.

— Shiii, nada disso.

O alfa deita por cima do omega, beijando seu pescoço.

— Jaehaerys...

— Que tal eu distrai-lo, meu príncipe?

Aemond sorriu malicioso e puxou seu marido pelos cabelos.

— Sirva bem ao seu príncipe então, escravo.

Jaehaerys beijou o pescoço do omega.

— Como quiera, sua alteza.

* * *

Otto observa a filha andar de um lado para o outro. Até que se cansa.

— ALICENT.

A omega para, olhando para seu pai.

— Ainda temos Daeron, ele é jovem e facilmente manipulável. Apenas precisamos de calma, ter paciência. Tomaremos o trono, mas precisamos ser cauteloso e pacientes. Então, conseguiremos nos livrar de Rhaenyra, seus bastardos, Daemon, e todos os outros que se opuserem.

— Todos ?

— Todos!

— Mas...mas e as crianças?

— Ou ficam do nosso lado, ou vão morrer também.

A omega da passos cautelosos para trás.

— São meus filhos...são seus netos pai.

— Para grandes conquistas, é necessário fazer grandes sacrifícios. Existem efeitos colaterais.

— Efeitos...efeitos colaterais? SÃO MEUS FILHOS, ELA ENVENENOU MEUS FILHOS. A MORTE DELES NÃO SERIA UM EFEITO COLATERAL.

Otto caminha até a filha e desfere um tapa em seu rosto, causando a queda dela.

— Abaixe sua voz para falar comigo, sua garota patética. Eu sou seu pai, um alfa, sou superior a você na escala da vida. Agora mantenha a calma e espere, eu tenho meus planos.

Otto deixou a filha no chão, com a mão no rosto, e fechou a porta atrás de si.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAH.

Alicent se levantou, quebrando as coisas ao seu redor. Gritando, berrando.

— VINHO, ALGUÉM TRÁS A PORRA DE LITROS E LITROS DE VINHO.

Ela precisava encher a cara, para aguentar toda essa merda. Uma criada trouxe o que a atual rainha pediu.

Alicent bebeu, bebeu, bebeu e bebeu. E quanto mais ela bebia, mais raiva ela sentia. De Rhaenyra, dos filhos de Rhaenyra, do pai, Viserys, Aemma, dos próprios filhos, dela mesma. Ela ria, chorava, gritava. 

A omega avista uma faca em cima de sua mesa de cabeceira, com os restos de uma maçã. Ela tomba a cabeça de lado, uma ideia surgindo em sua cabeça.

* * *

Daeron não conseguia dormir, ele queria ir para o quarto de Aemond e Jaehaerys. Mas o irmão devia precisar de um tempo para raciocinar a recém descoberta gravidez. Ele pensou em Helaena, mas ela tinha os próprios filhos. Então ele se levantou, com um nome em mente. O pequeno alfa abriu a porta de seu quarto, espiando do lado de fora. Ele se virou para os guardas, fazendo sinal de segredo, eles riram, já acostumados com as fugas noturnas do menino.

O pequeno alfa anda devagar até o quarto de Luke, mas é surpreendido por sua mãe, parada na frente do quarto de Rhaenyra. Não haviam guardas, assim como na porta de Jaehaerys e Aemond. O que significa que....

Daeron corou ao entender.

— Mamãe?

A mulher se vira de uma vez, uma faca em mãos. O menino arregala os olhos e da um passo para trás.

— O que você está fazendo aqui, Daeron ?

— E-eu...eu não conseguia dormir, então eu vim...eu...

Alicent se aproximou do garoto, que se assustou ainda mais.

— Você dormiria com ela ? Você veio dormir com ela ?

— N-não mamãe, eu ia para o quarto de Luke.

Foi um erro! Alicent piscou, ela tinha o olhar de uma lunática.

— O FILHO BASTARDO DAQUELA VADIA?

Daeron se encolheu, ele queria chorar, mas se conteve. Estava assustado.

— E-eu...queria conversar, me distrair. Quem sabe assim conseguir dormir.

— E quem sabe dormir com ele ? Se entregar a ele ?

— N-não, mamãe, eu não...

Alicent puxou o menino pelos cabelos.

— EU NÃO QUERO VOCÊ PERTO DELE DE FORMA ALGUMA, DAERON.

Ouvindo a movimentação lá fora, Daemon e Rhaenyra se vestem as pressas, saindo do quarto.

— Que porra é essa ? — Pergunta Daemon.

Assustada, Alicent vira o filho de costas pra ela, e colocando a faca na garganta do menino.

— Não se aproximem, NÃO SE APROXIMEM.

— Alicent, pelos amor dos deuses. Largue ele, você não quer machuca-lo, ele é seu filho. — Diz Rhaenyra estendendo as mãos.

— NÃO, EU NÃO QUERO MACHUCA-LO, EU QUERO TE MACHUCAR. EU VIM AQUI PARA TE MATAR.

Os olhos da futura rainha se arregalaram.

— Solte-o. — Diz Daemon.

— CALA A BOCA, CALA A BOCA.

Os gritos atrairam a todos.

— O que está acontecendo aqui? Alicent o que significa isso?

A omega se virou para o pai, Daeron ainda preso em seu aperto.

— ISSO É TUDO CULPA SUA, VOCÊ SEMPRE TENTANDO ME CONTROLAR, MANDANDO EM MIM. VOCÊ ME TORNOU ASSIM! COM SUA AMBIÇÃO, COM SUA COBIÇA. VOCÊ SABE O QUE EU IA FAZER? EU IA MATAR ESSES DOIS DESGRAÇADOS, E DEPOIS MATARIA VOCÊ! SEU VELHO ESTÚPIDO E EGOÍSTA.

— ALICENT.

— PARA, PARA DE MANDAR EM MIM, PARA DE ME DIZER O QUE FAZER. EU JÁ CANSEI. EU IA MATAR ELA, OU MORRER TENTANDO. POR QUE CLARO QUE O DAEMON ME MATARIA ANTES. MAS FODA-SE, FODA-SE PORRA. AGORA QUE NÃO TEM MAIS SAÍDA, EU VOU LEVAR QUEM EU PUDER COMIGO.

— Mamãe. — Chora Daeron. — Por favor, me solta.

Jaehaerys e Aemond aparecem na hora. Seus olhos se arregalando ao ver a cena.

— Mãe, solta o Daeron. — Rosna Jaehaerys em aviso.

— O que você está fazendo? Ele é seu filho. — Aemond diz, pronto para avançar, mas é segurado por Jae.

— Mãe... — Tenta Heleana.

— NÃO, NÃO SE APROXIMEM. OU EU CORTO A GARGANTA DELE.

— Mamãe...

— CALA A BOCA GAROTO, CALA A BOCA.

Helaena se encolhe com os gritos, Aegon a coloca atrás dele. Assim como Baela e Jace fazem com Joffhey.

Luke estava apavorado, Daeron havia se tornado tão importante pra ele... não podia perde-lo.

— EU NÃO QUERO OUVIR NINGUÉM. NÃO QUERO OUVIR VOCÊS SEUS INGRATOS, OU A SUA VOZ SUA CADELA ALFA, NEM A SUA, SEU MACHO FROUXO, QUE É FODIDO POR MULHER. E EU TAMBÉM NÃO QUERO OUVIR SUA VOZ PAI, DIZENDO ESPERA, ESPERA QUE VAMOS NOS LIVRAR DE TODOS, ESPERA QUE VAMOS TOMAR O TRONO.

Todos se viram para Otto, que não faz um movimento.

— Ela está bêbada, enlouquecida. Não dêem ouvidos a ela.

— PARA DE MENTIR, SEU VELHO DESGRAÇADO. — Ela grita, a faca pressionando mais forte.

O sangue começou a escorrer no pescoço de Daeron, que chorava assustado. Alicent também chorava, ela afrouxa a mão, colocando o queixo na cabeça do filho. Ela arregala os olhos ao ver o sangue, empurrando o menino pra longe. Luke avança e puxa Daeron pra si, antes que qualquer um pudesse fazer qualquer coisa.

— F-filho... — Ela tenta se aproximar, mas Luke rosna pra ela, andando pra trás, com Daeron agarrado a si.

— Fica longe dele! — Diz Lucerys.

— Luke, tira o Daeron daqui. Baela, Jace, levem Joffhey. Aegon leve Heleana de volta para dentro. Jaehaerys, faça o mesmo com Aemond. Rhaena, volte para seu quarto também.  — Ordena Rhaenyra.

— Mas... — Alguns tentaram protestar.

— Agora! — Dita a alfa.

Todos acentem e fazem o que foi mandado.

Alicent se vira para o pai :

— ISSO É TUDO CULPA SUA. — Ela avança em direção ao homem, pronta para esfaquea-lo. — ISSO É TUDO CULPA SUA SEU DESGRAÇADO. OLHA O QUE VOCÊ ME FEZ FAZER.

Rhaenyra agarra a mulher pelos cabelos, tomando a faca de sua mão e a pressionando na parede.

— Você queria me matar, não é? Disposta até a machucar seu próprio filho.

— N-não, Daeron não. Eu não queria...eu...

Daemon sorri para Otto, que estava se afastando.

— GUARDAS. — Grita Rhaenyra.

Os guardas chegam o mais rápido possível.

— Levem esses dois imediatamente para as masmorras, depois eu cuidarei deles. Eles tentaram assasinar a futuro rainha e um dos príncipes.

— Sim minha senhora.

— RHAENYRA, RHAENYRA SUA VADIA. EU AINDA VOU TE MATAR. ME SOLTEM, EU SOU A RAINHA.

— TIREM SUAS MÃOS DE MIM.

Mas os guardas não os deram ouvidos. Arrastando ambos para as masmorras. Rhaenyra jogou a faca no chão, passando as mãos pelo cabelo.

— INFERNO.

Daemon se aproximou de sua esposa, a abraçando.

— Vamos resolver.

* * *

No quarto de Luke, o Velaryon abraçava o Targaryen, o embalando como sua mãe fazia consigo, quando era pequeno. O menino que tinha somente dois meses de diferença de si, chorava copiosamente.

— Ela tentou me matar.

— Ela estava bêbada. Não acho que...

— Ela tentou me matar.

— Shiii. — Luke beijou o topo da cabeça do outro alfa. — Vai ficar tudo bem.

Lucerys puxou o tio ainda mais para si, agora o Targaryen estava quase no colo do sobrinho.

— Ela tentou me matar Luke.

As mãos do moreno acariciam os fios clarinhos e macios, na tentativa de acalmar o outro alfa, que repetia o mesmo mantra várias vezes.

"Ela tentou me matar"

Era visível como o loiro estava assustado.

— Está tudo bem, ela não vai mais te machucar. Prometo! Eu vou te proteger, afinal, como disse o tio Aemond, eu sou um garoto forte.

Daeron riu baixinho, e escondeu o rosto no pescoço do moreno.

— Obrigado Luke.

As portas se abriram, todos os irmãos Targaryen invadiram o quarto.

— Eu vou matar aquela cadela. — Os gêmeos dizem em unissono.

Aemond correu e segurou o rosto do irmãozinho.

— Não! Eu mesmo vou arrancar a cabeça dela. Como ela se atreve a tocar no meu filhote.

Ninguém comentou esse comentário. Helaena se aproximou com materiais para tratar o corte.

— Eu posso...

— Não! — Aemond pega as coisas das mãos da irmã. — Fique quietinho irmãozinho.

Daeron balança a cabeça, ainda no colo de Luke, que brincava com seu cabelo.

Quando Aemond terminou, o menino já estava dormindo, mole nos braços de Luke. Jaehaerys tenta se aproximar para pegar o irmãozinho no colo, mas Lucerys o aperta em seus braços e rosna.

— Não.

Jae franze a testa.

— Como !?

— Não! Ele fica!

— Ele vai dormir comigo e Aemond, ele sempre dorme conosco quando tem dificuldade...

— Ele veio até aqui para conversar comigo, por que não queria atrapalhar vocês. Foi machucado. Aqui ele fica.

— Luke querido...

— Ele fica aqui mãe! Eu prometi a ele que o protegeria.

— Filho.

Aemond levanta a mão para a irmã.

— Lucerys, Daeron está seguro agora, minha mãe está presa, Otto também.

— Mesmo assim, ninguém vai tirar ele de mim.

Daemon ri da porta.

— Deixem o menino com o namoradinho dele.

Lucerys cora com o comentário do padrasto, mas não larga seu aperto em volta de Daeron.

— Está bem, está bem. — Diz Rhaenyra. — Vamos deixa-lo aqui, se Daeron veio até Luke, é por que se sente seguro com ele.

Jaehaerys e Aegon franzem o nariz, Helaena sorri e Aemond suspira.

— Certo. — diz o omega, inconscientemente levando a mão na barriga. — Vamos Jae.

— Deixe-me apenas acomoda-lo pelo menos.

Lucerys o olha desconfiado.

— No canto.

— Tá, tá, no canto.

Os mais velhos riem, da sisma do pequeno alfa. Jaehaerys coloca Daeron no canto da cama, sobe o olhar atento do sombrinho, que logo engatinha para seu lugar.

— Esse vai ser daqueles quando crescer. — Comenta Aegon, guiando a esposa para fora.

Pouco a pouco, todos foram se retirando. Aemond foi o último sair, junto com Rhaenyra. O omega beijou a testa de Daeron.

— Cuide bem dele, mini Strong.

— Eu vou cuidar, tio.

Rhaenyra sorriu e beijou a testa do filho, e bagunçou o cabelo de Daeron.

— Meu menino, estou muito orgulhosa de você.

Luke sorriu, vendo a mãe e o tio saindo. Ele se virou para Daeron, que dormia passificamente, o moreno se aproximou do loirinho e o abraçou, puxando-o para mais perto de si.

— Eu vou te proteger D, prometo.

* * *

Na manhã seguinte, Rhaenyra estava sentada no trono de ferro, com Otto e Alicent a sua frente.

— Eu não vou me demorar. Preciso organizar minha coroação, e nem café da manhã eu tomei.

— Temos direito a fala. — exige Ott.

Rhaenyra riu, Daemon ao lado dela fez o mesmo.

— Claro. Alicent, você disse que queria me matar, ou morrer tentando. Você confirma?

A mulher ruiva nada falou.

— Responda sua futura rainha, Alicent Hightower. — Exige Daemon.

— Sim!

— E que seu pai desejava usurpar o trono.

— Alicent...

— Silêncio! — Ordena Rhaenyra, fuzilando o homem com o olhar feroz de um dragão. — Você não foi concedido a falar.

— Isso é um absurdo, você não é a rainha. Você não tem...

— Meu amor.

Rhaenyra estalou o dedo, e Daemon levantou um papel.

— O que seria isso? — Pergunta Otto.

— Minha carta de apoio, eu a mandei na noite que meu pai faleceu. Eu sabia que você tentaria usurpar o trono. Cobrei favores, ofereci outros. E assim, tenho o apoio de todos os senhores importantes e relevantes, para garantir minha acessão ao trono de ferro.

Otto e Alicent empalideceram.

— Se vocês são espertos, eu sou muito mais. Eu sou um dragão.

— Você não pode nos machucar. Sou a esposa do antigo rei.

Rhaenyra sorriu.

— Eu posso fazer o que eu quiser com você, Alicent.

— Então nos mate, mate-nos logo. É melhor do que ver você assumir o trono.

— Cale a boca, seu velho desgraçado.

— Eu sou seu pai. E lhe digo, para me respeitar.

Alicent ri e cospe no rosto dele. Otto tenta avançar, mas os guardas o seguram.

— Otto Hightower, você está destituído de seu cargo como mão, e de todos os seus títulos. Será mandado para as terras da névoa, onde passará o resto dos seus dias, exilado.

— Não, você não pode fazer isso. ME MATE, ME MATE.

Daemon riu e sentou no braço do trono. Rhaenyra acariciou a coxa do marido.

— Podem leva-lo.

— NÃO, NÃO, VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO, ME MATE, ME MATE SUA DESGRAÇADA.

A mulher loira se virou para a ex amiga.

— Agora você!

— O que vai fazer comigo?

— Em consideração a amizade que um dia tivemos, e ao meu pai. Você ficará aqui, na masmorra.

— Posso pedir minha morte ?

— Não!

— Quero ver meu filho.

— Também não será permitido. Ele está assustado, e chora só de lembrar, que dirá se mencionarem você, ou coloca-lo em sua presença.

— Certo.

A rainha balança a cabeça, se recusando a chorar.

— Podem levar, e saiam todos. TODOS.

Os guardas assentiram e sairam, fechando a porta atrás deles.

— Muito bem, minha rainha.

Rhaenyra sorriu e puxou o marido pelo cabelo, que estava voltando a ser cumprido novamente. Ela adorava, era bom para puxar.

— Agora vamo tomar café, meu reizinho consorte.

O homem riu, beijando-a.

— Algo me diz, que não é esse o café, que minha senhora deseja.

— Menino inteligente.

* * *

Daemon estava de quatro na cama, com os pulsos firmemente amarrados na cabeceira e as pernas bem abertas, ele tremia levemente e segurava os gemidos. Rhaenyra sorria satisfeita ao ver a beleza de seu marido, tão exposto pra ela. Não que fosse a primeira vez, claro que não, ambos amavam joguinhos de dominância. A alfa subiu na cama, sentando-se atrás do marido.

Eles tinham rapidamente migrado da sala do trono para o quarto.

— Meu belo alfa, tão disposto a ceder o controle pra mim.

— Tudo para agrada-la, minha rainha.

Ela sorriu e correu os dedos pelas costas do homem, que se arrepiou com o contato. Rhaenyra sabia que ele estava lutando contra os efeitos do afrodisíaco que ela o dera, a mistura das ervas proporcionava sensações semelhantes a de um omega no cio. 

— Bom menino. — Ela estapeou a bunda do marido, que gemeu necessitado.

— Aaahn.

— Não vai demorar muito, para você estar implorando para ser fodido, meu querido.

A rainha tirou um vidro de entre os seios, ainda tinha uma certa quantidade, ela o destampou, o barulho da tampa saindo enviou um arrepio pela coluna de Daemon. Rhaenyra sorriu maliciosa, e inseriu a boca do vidro na entrada do alfa, que jogou a cabeça pra trás, gemendo arrastado.

— Aaaaah, oh deuses, oh deuses.

Quando a garrafa estava vazia, a alfa a jogou por cima do ombro, ouvindo-a espatifa em qualquer lugar.

—  A tantas coisas que eu quero fazer com você, meu amor.

Daemon mordeu o lábio inferior, tentando abafar os gemidos que queriam sair, ser corpo estava cada vez mais quente, sua mente cada vez mais nublada.

— Minha rainha...minha esposa...

— Diga, diga marido.

O alfa se empurrou para trás, ao sentir a mão de sua mulher em uma de suas nádegas, e gritou quando ela o estapeou.

— AAAH.

— Diz pra mim. — Ela estapeia a bunda dele novamente, que grita mais alto.

— RHAENYRA.

— Isso amor, geme o nome da sua alfa. Grita por mim, implore por mim.

O afrodisiaco deve ter começado os efeitos, pois Daemon não conseguia parar de gemer e empurrar a bunda pra trás.

— Nyra, Nyra meu amor, minha alfa. Foda-me, sem dó, sem piedade.

A mulher riu, estapeando a bunda do marido mais uma vez. E outra, e mais outra. Recebendo mais gemidos em troca.

— Com prazer, marido. — Ela empurrou seus três dedos do meio em sua boca para calá-lo. — Chupe, e abaixe seu quadril, se esfregando no colchão.

Daemon obedeceu, começando a chupar os dedos de sua esposa, e passar a língua debaixo deles, enquanto se esfregava. Seu corpo inteiro tremeu com o misto de sensações, seu pau sensível contra o colchão, os dedos de Nyra em sua boca. Mas ele também gemeu com frustração, mista com prazer descontrolados. Ele fechou os olhos, franziu a testa e balançou a cabeça para cima e para baixo com os dedos finos da futura rainha, a baba escorrendo do canto dos lábios e descendo pelo pescoço. O alfa sentiu a outra mão dela em seu peito,  espalmando e apalpando seus peitos. Rhaenyra sussurrou em seu ouvido :

— Mais rápido.

Ele não sabia se ela estava falando sobre sua boca ou os movimentos do quadril, então tomou o caminho seguro e aumentou sua velocidade em ambos. Daemon se pressiona mais no colchão, sentindo seu pênis pulsar, ele soltou um gemido abafado. O suor se acumulava em sua têmpora. Seu corpo estava em chamas Daemon ficou tenso e  tremeu de prazer quando ele gozou por todo o estômago. Ele estava babando tanto, que caiu nas almofadas. Rhaenyra  finalmente tirou os dedos e o deixou recuperar o fôlego por um breve momento.

Mas não durou muito, ela pegou um dos travesseiros e o instruiu a levantar os quadris. Ela colocou o travesseiro embaixo deles para levantar sua bunda. A alfa separou mais os joelhos dele e sorri. Daemon sentianse coração bater forte, sabendo o que vinha a seguir. Rhaenyra pegou um pouco do gozo de seu abdômen e com o polegar, precisou contra a entrada do marido.

— Oooh.

— Você se lembra querido, das nossas brincadeiras com Laena e Sor Harwin? Eu e ela nos acariciando, enquanto ele te fodia de quatro, como a vadiazinha que você é?

— Aa-ahn, oh se me lembro. Ele era tão bom...tãooo grande...e grosso.

— Você adorava, não é?

Ela afundou o polegar, ganhando um choramingar do alfa.

— Bastante, entendo perfeitamente porque você o escolheu. Ele socava tão forte, metia tão gostoso. O-oh deuses.

Daemon jogou a cabeça pra trás. Até ele sentia falta do Strong.

— Você é uma puta mesmo. — A alfa bate com força na bunda dele.

— Aaaah, sim, sim. Mais Nyra, mais.

Mas ela puxa o dedo.

— Nãoooo.

— Calma, vadia.

As mãos da futura rainha espalmaram a bunda do alfa, uma de cada lado, separando as bandas e exibindo o buraco rosado. As unhas gravadas na carne gorda. Ela levou a língua, dando um leve lambida.

— NYRA.

Ela se ocupava em passar uns bons minutos o fundendo com a língua, ou sugando a entrada do alfa.

— Nyra, Nyra, pelos deuses. OH MEUS DEUSES, AAAAH.

Rhaenyra se afasta e coloca dois dedos. Ela os empurrou todo o caminho em um movimento rápido, ganhando suspiros e choro de seu alfa, que só aumentou sua excitação. A futura rainha torceu e curvou os dedos levemente.

— Porra, porra, ai caralho. Isso alfa, mais, eu quero mais. Põem mais um, mais três. Eu aguento.

Rhaenyra puxou os dedos ligeiramente para trás e os empurrou com força novamente. O príncipe cerrou os dentes e gemeu alto.

— AAAAHN, DESGRAÇADA. VOCÊ JÁ SABE AONDE FICA.

Ela riu, sim, sabia perfeitamente bem onde ficava aquele lugarzinho.

— Vai, por favor, por favor. Mais, coloca mais.

Atendendo aos pedidos do marido, e já bastante exitada também, Rhaenyra tirou os dois dedos e colocou quatro de uma vez.

— PORRA, AAAH. ISSO, ISSO AMOR.

— Você é uma prostituta, você ama quando eu te como, não é? Com ou sem afrodisiaco.

— Eu amo, alfa. Mais, mais forte, me deixa sem andar.

Rhaenyra riu e moveu os dedos com força, enquanto quando a outra mão, ela batia na bunda do alfa. Os gemidos dele só a diexavam mais louca, mais excitada.

— Alfa, alfa, pelos deuses alfa. Ainda é pouco.

— O que você quer, minha mão inteira? — Pergunta ela rindo.

Daemon ficou tenso, sua entrada apertou os dedos da esposa.

— Daemon !?

— Você já me fudeu com o cabo de uma adaga...seu punho. Oh deuses, eu quero.

A alfa riu ainda mais.

— Eu vou te arrombar.

— É exatamente isso que eu quero, majestade.

Sorrindo maliciosa, a alfa retira os dedos, recebendo um gemido carente. Ela retira uma garrafa de óleo aromático de dentro da gaveta, espalhando na mão. Rhaenyra estreitou os olhos, e teve uma ideia. Ela levou a boca da garrafa até a entrada abertinha de Daemon, e enfiou.

— AAAAH, OH DEUSES.

Ela o fudeu com o gargalo da garrafa de óleo por alguns minutos, antes de puxar, espalhando óleo por toda a cama. A alfa abriu as pernas dele mais, e devagar, inseriu sua mão na entrada dele.

— Isso, isso alfa, oh deuses. Vai mais, mais forte, mais fundo. Me deixa todo aberto e acabado nessa cama sua cretina.

Sorrindo, Rhaenyra empurrou a mão inteira na entrada do alfa.

— AAAHN, RHAENYRA, ALFA.

— O que mais você quer ? Que eu tire a mão e coloque a garrafa inteira no seu rabo? Você gostaria disso? Talvez chamar dois ou três guardas para te comer ? Uh !?

— Qualquer com, qualquer coisa que você queira alfa.

Daemon joga a cabeça para trás, Rhaenyra enrola a mão no cabelo dele, puxando, enquanto empurra mais sua mão, até o pulso.

— Você é uma vagabunda. Não consigo nem imaginar, se você fosse um omega.

— Você poderia fazer um filho em mim.

A futura rainha continua a fuder o marido com a mão. Enquanto dizia coisas obcenas para ele.

— Sim, você ficaria lindo, com um filhote meu em seu ventre. Amamentando eles.

— Oh deuses, sim, ah, ah. Alfa, alfa.

— Mas infelizmente, não será possível.

— Os deuses abençoaram seu irmÃOOO OH MEUS DEUSES.PORRA, CARALHO.

A alfa continua fodendo seu marido com força, o levando a outro orgasmo.

— Isso cadela, goza pra sua dona.

— Nyra, Nyra, oh minha dona.

A rainha puxa a mão, vendo o óleo vazar da entrada abertinha do alfa.

— Ainda não acabamos.

Rhaenyra sentia sua intimidade molhada, ela também queria ser saciada.

— Você quer que eu te foda, que eu te chupe ? — Pergunta Daemon ofegante, olhando por cima do ombro.

— Seria interesante, você com alguma coisa no rabo, se esfregando no colchão enquanto come minha buceta com essa boquinha habilidosa. Mas não, eu tenho outros planos.

A alfa se levantou e foi até o baú, voltando com um objeto de metal, pesado.

— Oh.

— Ah, então você se lembra dele.

— Lembro bem.

— Ótimo.

— Posso me virar?

— Não, você fica perfeito de quatro.

Daemon riu, e se acomoda novamente no colchão. Rhaenyra brinca com o objeto em sua intimidade já bastante molhada, antes de empurrar uma parte dele pra dentro.

— Ah, delícia. — Diz a rainha.

— Vem com tudo.

Ela riu, dando um tapinha na bunda dele.

— Cuidado com o que pede.

Rhaenyra segurou nos quadris do alfa, os puxando pra trás, tirando a almofada. Ela levou a outra mão para os cabelos dele, e entrou de uma vez.

— PORRA.

— Eu avisei.

— E você acha que eu estou reclamando? Claro que não.

Ambos riram e alfa respirou fundo, voltando a fuder o marido. Os quadris se chocando.

Ambos gemiam desenfreadamente. Eles não papariam tão cedo. E coitado de quem passasse pelos corredores. Mas eles não eram os únicos a aproveitar a manhã para outros fins, que não eram o café da manhã

— Da próxima vez que eu te fuder, vai ser um com uma garrafa de vinho, depois eu vou beber tudinho...e não vai ser da garrafa.

Daemon gemeu vergonhosamente alto e carente. Como uma prostituta da rua da seda.

— Eu mal posso esperar.

* * *

E é isso, um beijo da Anitta 😘

Eu disse que ia ter surpresinha Daemyra 😉🔥

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro