Seis - Tensão & Hot - Final
Fernanda
Depois do que aconteceu com meu primo no jantar, Namjoon me levou para o andar de cima de sua casa, e como eu já conhecia tudo nem me importei em saber para onde estava indo. Estranhei quando ele me levou para seu quarto, mas não recusei quando ele indicou para eu me sentar na cama.
- Você quer tomar um banho? Vou procurar algo que você possa vestir.
Ele nem esperou uma resposta minha, apenas entrou em seu closet.
Não se passou muito tempo antes de minha mãe aparecer ali.
- Filha, tudo bem? - eu apenas assenti, vendo meu tio sair do closet com algumas peças de roupa nas mãos. - Ah, Nam, eu queria perguntar, será que a Fernanda poderia dormir aqui essa noite? Eu vou sair agora e não quero que ela volte para casa sozinha, está muito tarde.
Minha reação instantânea foi arregalar os olhos. Sério, minha mãe é doida.
Namjoon, por favor, não deixa.
- Claro, não tem problema - foi o que ele respondeu, me fazendo ficar ainda mais tensa do que já estava.
Claro, como ele negaria um pedido desse?
Tio Nam, na verdade, era cunhado de minha mãe. Mas, infelizmente, meu tio e minha tia se separam. Mas ele continuou como parte da família.
Bom, pelo menos nós dois não temos o mesmo sangue.
Depois que minha mãe saiu, Namjoon apenas me entregou as roupas, indicando o banheiro.
- Não vai tomar banho?
- Quero falar com você antes - eu respondi, olhando para minhas mãos em meu colo. Eu tinha que falar com ele, não poderia deixar as coisas assim.
Quando ele ia me responder, uma outra tia minha gritou da escada, dizendo que já estavam indo.
- Eu já volto - dito isso, ele saiu do quarto, me deixando ali.
Eu não sei quanto tempo demorou até que ele voltasse, e também não importa, eu só quero que esse clima estranho acabe.
- Todos já foram, inclusive sua mãe. Sua tia pediu desculpas pelo que o filho dela fez - ele disse, encostando a porta do quarto antes de se sentar ao meu lado, na cama. - O que quer conversar?
- E-eu... - não acredito que tô gaguejando. - Eu não gosto desse clima que está entre nós, era melhor antes disso tudo. A gente não pode simplesmente fingir que nada aconteceu? - eu já estava um tanto nervosa, eu não gosto dessa pressão toda.
- Eu também não gosto disso, e só tem uma forma de acabar com essa tensão, e com certeza não é ignorando. Desculpe, mas eu estou de mãos atadas quanto a isso, vai ter que ficar assim - eu sabia bem a forma que ele estava dizendo, e não me parecia tão má ideia... - Você já apagou as minhas fotos?
- Ainda não, e você?
- Ainda não - ele também respondeu, espalmando as duas mãos na cama, atrás de si.
Nossa, as mãos dele sempre foram grandes assim?
Fernanda! Concentração.
Quer saber? Foda-se essa tensão.
- E se eu quiser acabar com a tensão? - eu perguntei, envolvida pela atmosfera que nos rodeia. Eu, literalmente, não consigo segurar minha língua.
- Sabe, eu gostei de te ouvir me chamando de 'Daddy', hoje mais cedo - ele disse, com um tom de voz baixo.
- E eu gostei de te ouvir me chamando de 'Baby' - eu respondi, no mesmo tom.
- Quando eu perguntei se você já tinha imagino transar em um banheiro como aquele da foto, era porque eu queria transar com você no meu banheiro.
- Seu banheiro? - sim, foi nessa parte que eu mais prestei atenção. Ele apenas assentiu, indicando a outra porta que tinha no quarto.
Então, movida pela curiosidade, eu levantei da cama e caminhei até o banheiro que havia ali, vendo que realmente era o mesmo da foto.
- É o mesmo banheiro... - eu disse, mais para mim que para ele.
Eu me virei, ficando de frente para si. Ele ainda estava na mesma posição, o que o deixava ainda mais sexy.
- Tio Nam... - eu comecei, observando suas coxas grossas, perfeitamente marcadas com aquela calça, mas ele me interrompeu.
- Eu sempre quis fazer isso, sabia? E eu sei que você também, porque eu notava seu olhar em mim.
- Eu era doida, não liga não - eu respondi, me batendo mentalmente em seguida.
- Isso significa que não quer fazer? - ele perguntou calmamente, me chamando para mais perto, não recusei seu chamado.
- Não é isso, E-eu quero... - ele me interrompeu mais uma ver.
Porém, agora, seu jeito de me interromper foi diferente; Ele me puxou para mais perto de si, o que acabou fazendo com que eu caísse sobre si, sentada em seu colo, com uma perna de cada lado.
A essa altura, nós nem lembramos de minhas roupas suja de suco, ou algo do tipo.
- Ah, Nanda, você é uma garota má, sabia? - ele sussurrou em meu ouvido, passando seus lábios por minhas bochechas e os roçando nos meus lentamente as vezes. - Eu sempre quis ouvir você gemendo meu nome, mas agora eu também estou doido para te ouvir me chamar de Daddy.
Puta que pariu, Daddy. - foi o que eu pensei, mas não disse.
- Meu Deus, eu nunca agradeci tanto por não termos o mesmo sangue - eu resmunguei, nem sei se ele ouviu.
Eu mal conseguia deixar os olhos abertos, já estava totalmente inerte naquele clima.
Suas mãos grandes deslizavam por meu corpo, mas nunca ultrapassando algum limite.
Um pouco tímida, eu abracei seu pescoço com meus braços e cheguei mais perto, podendo sentir o cheiro delicioso de seu perfume.
Porra, eu sempre sonhei com isso.
- Você sempre quis me ouvir gemendo? Então me faça gemer, Daddy - foi o que eu disse, sussurrando em seu ouvido.
Nesse momento, ele me agarrou com mais força, fazendo eu ficar ainda mais perto, se é que isso é possível. Em seguida, com uma das mãos ele agarrou meus cabelos e minha nuca, me fazendo tombar a cabeça para trás.
Envolvida por todas essas sensações, eu me remexi em seu colo, podendo sentir o início de sua ereção se formando, o que ficava ainda melhor por ele estar com aquela calça apertada. Só com aquilo, e já fiquei com uma puta vontade de gemer.
- Ah, querida, eu vou fazer, sim - suas poucas palavras me fizeram ficar ainda mais excitada. Depois disso, nós não dissemos mais nada.
Ele começou beijando meu pescoço, mordiscando levemente algumas vezes e passando a língua. Isso tudo só me deixou com ainda mais vontade de ter sua boca na minha.
Com isso em mente, eu segurei na lateral de seu pescoço, o puxando para colar sua boca na minha.
Ele me permitiu beijá-lo, me fazendo suspirar durante o ósculo. Sua língua se enroscava na minha, fazendo barulhos exóticos soarem no quarto.
O clima estava quente, eu podia sentir o suor escorrer em meu corpo. Por isso, eu não pensei antes de tirar minha blusa de lã, o que fez com que seu olhar queimasse sobre mim.
- Você é linda - foi o que ele disse, me deixando ainda mais motivada e quente com tudo isso.
Eu também queria vê-lo, então puxei sua camisa pela cabeça para tirá-la de seu corpo, sem me preocupar em abrir os botões.
Pude ver seu tronco exposto para mim, os gominhos que eu havia visto apenas por foto e os músculos de seus braços a mostra me deixaram com vontade de beijar seu corpo inteiro.
Mas eu não queria aquilo agora, eu estava com pressa e queria senti-lo dentro de mim.
Dessa forma, eu fui rápida em tirar o restante de minhas roupas, após ter me levantado de seu colo.
Quando me viu totalmente nua, ele se apressou em me puxar para si, me jogando na cama sem qualquer delicadeza.
Em seguida, ele se deitou sobre mim, voltando a beijar meus lábios.
Ele começou a friccionar seu membro ainda coberto em minha intimidade, fazendo o primeiro gemido da noite escapar por meus lábios.
Eu queria senti-lo de verdade, sem nenhum tecido atrapalhando.
- Eu quero sentir você, sem nada atrapalhando, por favor, me deixa te sentir - eu externei meu desejo, passando minhas mãos pelo cós de sua calça.
- Você é uma depravada - ele disse, sem qualquer tom de acusação na voz.
Ele então se levantou, levando suas mãos até o cós da própria calça, abrindo o cinto e desabotoando o botão em seguida.
E o melhor de tudo, ele fez tudo olhando atentamente para mim, mas não para meu rosto, mas sim para o interior de minhas pernas, que estão abertas me expondo para ele.
Sem demora, ele tirou sua calça e sua cueca juntos, revelando seu membro completamente duro.
Meu Deus, não parecia ser tão grande naquela foto que ele me mandou...
Ainda bem, né?
Minha real vontade era a de sentir o sabor explícito dele, o sabor explícito do meu chefe/tio/Daddy.
Ele voltou a se deitar sobre mim, lentamente. Porém, ao contrário do que eu pensei, ele apenas fez isso para poder dizer algo, algo que me deixou mais quente do que já estava. Como isso é possível?
- Lembra que eu disse que queria te foder no meu banheiro, baby?
Puta que pariu, caralho, porra, desgraça, filho de uma puta. Meu senhor, socorro.
Minha nossa senhora do chuveiro elétrico, dai-me resistência.
Não sei se ele percebeu o estrago que ele me fez apenas com o que disse, mesmo assim, ele me puxou para levantar, me abraçando pela cintura e tirando meus pés do chão, o que automaticamente me fez enlaçar sua cintura com minhas pernas.
Ele me carregou até o banheiro calmamente, como se eu não pesasse nada, ligando as leds do chuveiro antes de qualquer coisa, fazendo o ambiente todo ficar azul.
Em seguida, me encostou na parede, já embaixo no chuveiro, que não tardou em ser ligado.
A água morna caindo em nossos corpos não diminuía em nada o calor que ambos estavam sentindo.
Agora, com os dois nus e molhados, acho que meu querido tio não se preocupou mais com os limites, porque já percebeu que na verdade eu não tenho limites.
Então, descendo sua mão esquerda entre nossos corpos, ele só parou quando chegou em minha intimidade, me penetrando com dois de seus dedos sem aviso prévio.
- Você está já tão molhadinha... E é tão apertada. Você não é virgem, é? - sei que ele perguntou mais para provocar, mas pude sentir a dúvida e seriedade em sua voz.
- Não - eu respondi, enquanto negava com a cabeça.
Ele não disse mais nada, mas voltou a me beijar enquanto ainda me masturbava com seus dedos.
Ele massageava meu clitóris tanto quanto o meu interior, e eu sabia que ficaria sensível demais se ele continuasse.
Mas eu não pensei em pedir para ele parar, e eu sabia que ele não pararia, então deixei.
Deixei ele continuar, até o momento em que eu comecei a ficar sensível. Minha respiração ficou mais ofegante, eu me remexia cada vez mais em seu colo. Ele percebeu que eu já estava perto da sensibilidade, então aumentou a pressão e velocidade dos dedos.
- Para, por favor, para - eu pedi, segurando sua mão, tentando afastá-la, quando enfim fiquei sensível demais para suportar seu toque. Mas ele não parou, mesmo que eu choramingasse e implorasse para ele parar. - Namjoon! - eu exclamei, ou gemi, nem sei mais.
- Só vou parar quando você gozar - ele sussurrou em meu ouvi, e só isso em si só já quase me fez chegar ao ápice.
Como eu conseguiria gozar apenas com seus dedos? Não é uma coisa que eu achava ser possível.
Bom, isso até que ele me provou o contrário.
Com um movimento em que eu não sabia ser possível, ele me penetrou ainda mais fundo com seus dedos, atingindo meu ponto G. Então, sim, eu gozei apenas com seus dedos, e não lembro de já ter tido um orgasmo tão intenso em toda minha vida.
Mas é óbvio que ele não iria parar por ali. Eu que lute.
Ele voltou a me beijar afoitamente, mas não por muito tempo, já que separou nossas bocas apenas para lamber seus dedos, que estavam lambuzados de meu gozo.
- Você tem um gosto tão doce, meu anjo - ele disse, com o tom de voz baixo e sexy. - Pronta para mim? - ele perguntou, me fazendo apenas acenar positivamente. Eu estava sem forças até para falar.
Então, o que ele fez foi me penetrar lentamente, gemendo rouco quando entrou totalmente. Eu também gemi, de excitação e de sensibilidade, por não ter conseguido me recuperar totalmente.
Ele não demorou para começar a se mover, devagar de início.
- Namjoon... - eu gemi, fechando os olhos e encostando minhas cabeça nos azulejos atrás de mim. Aquilo estava extremamente gostoso. - Daddy, por favor, vai mais rápido - eu pedi, tendo meu pedido atendido sem demoras.
Ele me estocava forte e fundo, arrancando gemidos tanto meus quanto dele também.
Eu já podia sentir meu segundo orgasmo chegando, da mesma forma que podia sentir meu corpo todo tremendo em seus braços.
Talvez percebendo minha instabilidade, ele aumentou ainda mais a velocidade, me fazendo quase gritar de prazer.
- Porra, você é tão apertada - ele gemeu, se enterrando ainda mais fundo dentro de mim.
- Goza comigo, Daddy - eu pedi, porque já estava sentindo meu segundo ápice se aproximando, enquanto o dele parecia estar distante.
Ainda naquela velocidade e intensidade, eu gozei pela segunda vez, tendo que me segurar mais forte para não cair.
Quando pensei que ele não fosse chegar ao próprio ápice tão cedo, fui surpreendida quando ele retirou seu membro de dentro de mim e o bombeou umas duas vezes antes de gozar na própria mão e em meu abdômen.
Com dois de seus dedos melados do próprio orgasmo, ele os aproximou de mim, e eu lambi com gosto, sentindo seu gosto explícito, assim como eu queria.
- Vou cuidar de você agora - ele disse, com carinho sendo transmitido em sua voz.
E foi isso que ele fez. Depois de esperar até que eu recuperasse um pouco as forças, nós tomamos banho juntos, conversando calmamente.
Sinceramente, eu acho que ele resolveu conversar para que eu não dormisse em pé no chuveiro.
O que era um ambiente totalmente exóticos e excitante, virou um ambiente perfeito para dormir.
Talvez por esse motivo, ele não demorou para finalizar o banho, me levando em seu colo até sua cama.
Eu estava vestindo apenas uma camisa sua, e por ele ser bem maior que eu, fez sua camisa ficar um tanto cumprida.
- Eu quero fazer isso mais vezes - eu disse, com a voz sonolenta.
- Eu não sei se é a coisa certa a se fazer.
- Você quer pensar em "coisa certa a se fazer" agora? Não, meu querido, agora você vai aturar a puta que habita dentro de mim - eu disse, tentando brincar com a situação, mas falando sério ao mesmo tempo.
- Tudo bem, acho que posso viver com isso.
Nós dois rimos. Por algum tempo, nós continuamos em silêncio. Não sei em que momento eu dormi, mas aquela com certeza foi uma das minhas melhores noites.
Eu não me sinto culpada por ter transado com meu tio, até porquê ele não é tio de sangue, e nem está com minha tia mais.
Mesmo assim, vai ser um problema se nós quisermos levar nossa relação para frente no futuro.
Mas não vou me preocupar com isso, nós vamos ter tempo para isso.
E mesmo dormindo, eu pude sentir como nós somos compatíveis, como seu corpo se encaixa bem ao meu durante a noite. E por mim, o que nós temos não vai acabar nunca mais.
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Primeiro, sim EduardaWamms , mais um hot no banheiro.
Gentee, é isso, esse foi o finalzinho dessa história.
O mais engraçado fui eu falando que ia escrever os capítulos com média de 600 palavras, e esse último saiu com 2500, e olha que eu tive que dividir o capítulo, ou iria ficar maior, era para o capítulo passado ter ficado junto com esse, ou seja, um capítulo a mais que o planejado.
Enfim, eu espero que vocês tenham gostado e que a shortfic tenha ficado boa.
Obrigada a todos que leram e deram uma chance a essa fic.
É isso gente, não sei mais o que dizer. Até uma próxima história ♥️
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