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A aliança

Henrique parecia impressionado com as palavras que ouviu de mim. Como se ele tivesse ouvido que o mundo iria acabar ou que os dinossauros voltariam à terra. De qualquer maneira, eu sentia cada vez mais sinceridade no rosto dele. Parecia que eu havia escolhido a pessoa certa pra ser minha aliada.
- Eu sei, isso é muito estranho. Parece brincadeira. Mas, infelizmente, não é. Eu digo infelizmente, porque eu realmente não queria ter que fazer isso. Mas sou obrigado. As pessoas que me fizeram mal tem que pagar por tudo o que me fizeram.
- Eu... Não sei nem o que dizer. - Eduardo disse, a boca mal se mexia direito. Ele estava impressionado mesmo.
- Por enquanto, não diga nada. Apenas escute. Escute a minha história. Parece até filme de drama. Mas não é. É a realidade. Há uns dez anos atrás, quando eu estava na primeira série, eu vim estudar aqui. Eu estudei aqui por apenas um dia, mas já foi o suficiente pra ser o pior dia da minha vida. Três garotos infernizaram a minha vida. Eles me humilharam diante da turma toda, me bateram, me deram chutes e socos sem dó nem piedade. E eu não havia feito nada pra eles. Nada mesmo. E eles acabaram comigo.
- Nossa, - Henrique havia assumido uma postura de quem estava com pena de mim. - Que coisa horrível.
- Eu ainda não acabei. Nada disso, as humilhações, as agressões se comparam ao que eles fizeram com... - eu respirei fundo - com um objeto meu. Meus pais morreram nessa mesma época. E o último presente que eu ganhei da minha mãe, um crucifixo, foi jogado por eles, sabe aonde? Em um vaso sanitário.
Henrique abriu um pouco a boca e os olhos e se recostou na cadeira. Continuava como quem não acreditava no que estava ouvindo.
- É. - Uma lágrima apareceu em meu olho. - Isso mesmo. Essa é a minha história. Eu sei o que você está pensando: 'pobrezinho", "tadinho". Eu não preciso da piedade de ninguém. Só preciso da sua ajuda pra me dar informações sobre as pessoas daquela escola. Preciso saber quem eram aqueles três que me fizeram tanto mal.
- Essa história é impressionante mesmo - ele parecia querer chorar. -  Sinto muito.
- Posso contar com você?
Ele olhou pro lado e depois
pra mim novamente.
- Pode. Claro que pode.
- Ótimo.
- Então, quem são essas pessoas que te fizeram tanto mal?
- É exatamente nisso que você vai me ajudar. Eu me lembro do nome de dois dos três garotos: um se chamava Roberto e o outro - Henrique parecia tenso de repente - se chamava Guilherme. - ele pareceu mais aliviado - O terceiro, não lembro...
- Bom, tudo bem. Depois você pensa melhor. Por enquanto, vamos focar só nesses dois mesmo.
- Tá bom. Eu desconfio que o tal Roberto que namora com aquela garota, a Alessandra, é o mesmo que me fez tanto mal.
- É ele mesmo.
- Como você sabe?
- Porque eu estudo com o Roberto desde que entramos na escola. E antigamente, ele fazia essas coisas: implicava com qualquer aluno novo da escola.
Meu coração disparou de emoção. De emoção ao saber que eu havia mesmo descoberto o meu grande inimigo. E assim: tão de repente.
- Nossa, meu Deus... - eu falei, me levantei da mesa e me apoiei na cadeira de frente pra Henrique. - como o destino é. - dei um sorriso. - eu fiquei frente a frente com o meu inimigo assim, logo de cara. Eu mal entrei naquele ligar e já dei de cara com ele. Isso é incrível. Parece coisa de filme.
- Impressionante mesmo. Ah, e eu sei quem é o outro, o Guilherme. Ele andava sempre com o Eduardo. Eram amigos, mas não se vêem mais tanto quanto antes, não sei o motivo. Depois eu te mostro ele.
- Você é demais, Henrique. - eu me sentei na cadeira da sorveteria novamente. - E o terceiro? Você lembra? Que andava com eles?
Henrique ficou sério.
- Não lembro. Você tem certeza que eram três mesmo?
- Certeza absoluta. Eram três. Não lembra mesmo?
- Não. Mas, como eu disse, vamos focar nesses dois por enquanto.
- Tá bom. De qualquer jeito, já sabemos quem são as minhas, ou melhor, as nossas futuras vítimas. E amanhã será o meu primeiro dia. Amanhã começa a minha vingança.
Henrique deu um sorriso de leve. Meus olhos brilharam.

À noite, fui até o jardim da minha casa e entrei na garagem. Me aproximei de um dos carros da minha tia, entrei, liguei e saí com ele. Minha tia deixava as chaves dos dois carros dela em cima da mesa da sala e, de vez em quando, eu aproveitava a noite, quando ela estava dormindo, pra pegar o carro escondido.
Saí com o carro, atravessei a rus, peguei alguns caminhos até chegar ao meu destino: um local cheio de to e deserto.
Parei o carro perto de outro que me esperava na mata.
Desci do carro e me aproximei da pessoa que me esperava, um homem de uns vinte e três anos, alto e forte.
- E aí, camarada. - o homem falou, seu nome era Leonardo.
- Fala aí. Eu disse pra você não me ligar hoje.
- Eu precisava confirmar se você viria mesmo.
- Eu estou aqui, não estou? Então, me passa logo o negócio.
- Está aqui, toma.
Ele tirou do bolso e me entregou o tablete de drogas.

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