Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO VINTE E DOIS

Estávamos na sala de jantar. Clarisse parecia radiante e não parava de falar, reafirmando as memórias que possuo dela.

— Lembro-me com clareza de uma conversa que tive com Isabela. Vocês eram muito novos para se dar conta dos sentimentos ainda. No entanto, qualquer um de fora que visse aquela amizade poderia dizer que ficariam juntos no futuro. E aqui estão vocês.

Ricardo segurava a mão que eu usava o anel de compromisso. Um sorriso lateral aparece em seu rosto.

— Foi difícil admitir. Não queria começar uma relação cedo assim. Mas, quando eu soube que Olívia havia retornado, não me contive. Era tanto sentimento guardado há muito tempo.

Eu me sentia exatamente assim. Sorri para ele que continuava a me encarar.

— Vocês querem mesmo uma relação séria no futuro?

Bernardo questiona após um tempo calado. Meu sorriso se desfaz rapidamente.

— Querido, eles começaram a namorar agora, ainda é cedo para pensar nisso.

Clarisse tenta desviar o assunto.

— Discordo, querida. Agora que é o momento de deixarmos as coisas claras. Meu único herdeiro não pode perder tempo com relações superficiais.

— E o que seria uma relação superficial, pai? — Ricardo pergunta ao meu lado. Droga, estava tudo calmo para ser verdade.

— Bernardo, por favor. Não estrague esse momento.

— Clarisse, não é nada demais. Eu só quero saber se eles realmente têm certeza sobre passar o resto da vida um com o outro.

Ela põe os cotovelos na mesa e encara séria o marido. Ricardo solta a minha mão e cruza os braços.

— Já tivemos essa conversa, pai. Não precisa ofender a Olívia com esse discurso.

Penso em dizer algo, mas o que falo? Estava paralisada absorvendo as informações no meio dessa família.

— Só queria confirmar se lembra da responsabilidade que tem nas costas. Você vai assumir tudo que lutei a vida inteira para construir, não é o meu desejo que desperdice tempo com algo incerto. — Seu tom de voz grave não deixava dúvidas de quem Ricardo herdou essa postura. — Não quero te ofender, Olívia. Gostaria que entendesse a minha preocupação com o futuro da minha família.

— Eu entendo, senhor. — Respondi em um tom audível. — Por isso eu te confirmo, se depender de mim, não farei Ricardo perder tempo com nada.

— Ótimo, conhecemos a sua família, a sua criação, sempre consideramos você. Sei que será uma boa companheira para Ricardo.

— Isso é demais para mim.

Ricardo diz ao se levantar abruptamente da cadeira e seguir em direção a porta.

— Era isso que queria, Bernardo, irritar o nosso filho?

Clarisse demonstrou raiva com suas palavras.

— Com licença.

Pedi ao segurar minha bolsa e ir atrás de Ricardo. Encontrei ele alguns minutos depois no jardim da mansão. Meu namorado apertava firme a grade onde jarros eram apoiados.

Caminho em passos lentos até ele. Ricardo nota minha presença apenas quando abraço suas costas pela cintura.

— Se acalma, está tudo bem, Ric. — Digo tentando amenizar a situação.

— Não, Olívia. Meu pai sempre me lembrou das minhas responsabilidades, ele não precisa expor você assim. Foi desnecessário. Eu jamais assumiria um relacionamento com alguém para minha família se não fosse sério. E além do mais com você.

Ricardo tremia de raiva, podia sentir ira em suas palavras.

— Ei, olha pra mim. — Tiro as suas mãos da grade e o faço me encarar. — Eu não me senti ofendida, e até entendo as intenções do seu pai. Tenta se acalmar, sim?

Toco levemente seus braços subindo até seu rosto. Podia sentir a tensão do seu corpo nas minhas mãos.

Dei um beijo na bochecha e depois na outra. Fiz isso algumas vezes até ele desmanchar a pose de bravo e sorrir. Ricardo segura minha cintura e me rouba um beijo de língua. Seu sorriso provocante entre os beijos me deixava ansiosa por mais dessas sensações novas que ele me proporcionava.

— Você sempre me deixou louco, Liv. Sempre.

Ricardo segura meu cabelo fortemente com uma das mãos. Eu mal me recuperava de um beijo intenso que logo vinha outro.

E como em um estralar de dedos, lembro-me que estamos expostos no jardim. Céus.

— Ric, alguém pode nos ver aqui. — Sussurrei quando tomei distância de sua boca. Respiro fundo. — Acho que está na hora de ir para casa.

— Ainda é cedo, Liv. Quero te agarrar mais um pouquinho. — Diz ele, tomando outra vez meus lábios.

— Não, já cumprimos o objetivo da noite que era falar com os seus pais e jantar. Preciso ver o meu pai agora.

Ele resmunga.

— Está bem, mas, quero te ver amanhã de novo.

— Nossa, assim você vai enjoar da minha cara.

— Jamais, anjo. Isso é impossível!

__________________________________________

Assim que entrei em casa me deparo com papai vendo TV. Acho que ele estava assistindo alguma reportagem.

— Oi, pai. Como foi o dia? — Ele me chama com as mãos. Beijei sua testa.

— A correria de sempre, nada de novo naquela cozinha. E o seu dia? Deve ter sido bom para chegar a essa hora da rua.

Eu sabia, ele estava esperando para tocar nessa tecla. Gargalhei.

— Pai, eu avisei com antecedência que iria jantar na mansão.

— Não, não, você me disse que jantaria na mansão com o seu namorado. A informação é diferente.

— Ai, pai. Você aceitou mesmo o meu namoro? Sabe que é importante para mim a sua opinião. — Admito séria. Já não tinha a minha mãe, precisava do apoio do meu pai.

— Enquanto Ricardo Fernandes não der as caras aqui em casa para falar comigo, eu vou ficar com um pé atrás.

— Está bem, posso chamar ele para jantar aqui amanhã então?

Papai me encara pensativo.

— Sim, posso justificar a minha falta ao trabalho. — Ouço ele suspirar. — Estou te vendo menos desde que voltamos, filha.

— Percebi isso também, pai. — Caminho até o sofá em que ele estava deitado e apoio minha cabeça ao lado da sua. Sinto seu cafuné. — Não se preocupe comigo, estou me mantendo ocupada pintando os quadros. Eu até pesquisei alguns cursos por aqui, só que ainda não estão abertas as vagas.

— Muito bom saber que já está pensando nisso, quero que tenha uma formação e seu emprego certo no futuro. Seu pai está envelhecendo, Olívia.

— Para, pai. Você nem chegou aos cinquenta ainda. — Solto um riso, porém o medo dele também ir precocemente me faz tremer.

__________________________________________

Na manhã seguinte, desço as escadas calmamente. Ainda era cedo, Ricardo disse que me levaria em um lugar diferente hoje.

Ao chegar na sala, observo papai e meu namorado sérios um de frente para o outro. Fico parada com o objetivo de não ser notada.

— Eu te conheço desde que nasceu, rapaz, a sua família sempre foi próxima da minha. Não vou dizer que não aprovo essa relação. — Sua voz estava grave. — Agora que fique bem claro, se você machucar a minha filha ou fazer ela derramar uma única lágrima sequer de tristeza, eu vou atrás de você e não vai terminar em boa coisa. A felicidade da Olívia vale mais que tudo para mim, você entendeu, rapaz?

Ricardo balança a cabeça positivamente.

— João, eu te dou a minha palavra que farei a Olívia feliz, eu amo a sua filha desde sempre. Quero me casar com ela.

Meu coração acelerou. Ele disse isso mesmo? Com todas as letras?

— Opa, opa, garoto. Vai com calma, eu ainda nem processei essa história de namoro e tu já quer casar?

Pude ver Ricardo corar de vergonha. Não segurei a gargalhada e eles notaram a minha presença. Me aproximei deles.

— Espiando, né? Isso são modos? — Papai finge tom de repreensão.

— Só queria ter certeza que vocês estavam se dando bem. — Abracei Ricardo. O mesmo beija o topo da minha cabeça. — Já terminou as recomendações, seu João?

— Sim, por ora estão liberados. Estou de olho, hein?

Diz e sai em direção a porta. Provavelmente vai trabalhar. Voltei meu olhar para Ricardo.

— Onde vamos? — Estava ansiosa, ele está fazendo tanto mistério.

— Curiosa. Se você fosse mais inspiradora, talvez eu contasse.

— Como é que é? O que quer em troca?

Perguntei envolvendo minhas mãos em seu pescoço.

— Olívia, Olívia — A voz grave soava como advertência. — Não provoque alguém a beira de cometer uma loucura.

Mordo os lábios sentindo os hormônios que se afloraram em meu corpo.

— E quem disse que eu não quero?

Senti seu peito subir ao mesmo tempo que meus cabelos foram puxados para baixo. Ricardo toma meus lábios com urgência. Cada vez que o beijava percebia a diferença, as coisas estavam mais quentes entre nós.

Me afasto o suficiente para encarar o seu rosto enquanto tentava regular a respiração. Podia sentir o coração dele agitado por baixo da roupa. Ricardo deposita um selinho demorado em minha boca.

— Vou te levar a um espaço reservado para minha família. — Ele finalmente revela. — E antes que faça perguntas, já aviso que não direi mais nada.

E assim me guiou de casa até o carro estacionado.

__________________________________________

Eu ainda tentava me acostumar com todas essas mudanças que aconteceram nos últimos dias. Do nada passei de fugitiva a namorada de Ricardo Fernandes. O cara mais imprevisível que conheci em toda a minha vida. Sei que me ama desde sempre e quer me proteger de tudo, entretanto há momentos que esqueço do seu comportamento explosivo. Não só aquelas situações desagradáveis que discutimos, mas também outras histórias que ouvi a seu respeito. Olho para ele que dirigia com o semblante sério. Jamais imaginei que Ricardo fosse assim como namorado, ele sempre teve essa postura de não demonstrar sentimentos bons, e está me surpreendendo positivamente cada dia mais.

Depois de passados longos minutos na pista, chegamos ao estacionamento onde quer que esse homem tenha me trazido.

Descemos do carro. Ricardo estende a mão para mim e eu entrelaço os nossos dedos.

— Você me disse que não sabia quase nada da minha rotina, por isso resolvi te trazer aqui.

Ele diz assim que passamos pelo portão de entrada. Observo alguns homens, vestidos iguais aos seguranças que trabalham na mansão, em quase todo o espaço que, aliás, é bem amplo.

— Onde estamos, Ric? — pergunto confusa com toda essa gente de uniforme espalhada por aqui.

— Estamos no meu lugar de terapia, o qual não permitiu que eu enlouquecesse com toda a pressão que recebi a vida inteira.

Ricardo abre uma porta larga revelando um salão enorme e adaptado para treinamentos. Era mais que academia, pois, apesar de haver muitos aparelhos de musculação, o que se destacava era o ringue de luta no centro. Eu estava surpresa.

— Você sabe lutar?

Pergunto mesmo sabendo a resposta, afinal, Ricardo sempre teve um físico forte, nunca passou pela minha cabeça o que ele fazia para manter o corpo musculoso.

— Sim, treino desde os treze anos artes marciais e lutas diversas.

— Nossa, Ricardo. — Eu não sabia o que dizer. — Você disse que esse era um espaço reservado para sua família?

Ele confirma.

— Sim, é o centro de treinamento da segurança da família. Há anos meu avô construiu esse lugar com o objetivo de garantir a proteção de suas riquezas.

Algumas pessoas estavam aqui. Observo uma mulher orientar os movimentos para dois jovens repetirem.

— E como a fortuna não se perdeu, é necessário manter a segurança de todo o patrimônio familiar.

— O quão ricos vocês são, Ricardo? Por que isso é loucura. Eu já me peguei querendo saber como vocês mantém a galeria, o castelo, e todas as outras companhias que carregam o seu sobrenome. Vocês têm até equipamentos de segurança próprio.

Eu estava sem acreditar. Aquilo parecia muito grande. Um distanciamento das nossas realidades.

— Liv, a riqueza da minha família vem de várias gerações, não é algo recente. Foi acumulado durante séculos, por isso temos o castelo até hoje como símbolo e não podemos desapegar de medidas drásticas de segurança pessoal. Muitas pessoas tentaram e ainda tentam nos prejudicar por dinheiro. Não é fácil manter isso tudo.

— Agora muita coisa foi esclarecida na minha cabeça. — Sinto sua mão me guiar. Ele nos leva até próximo do ringue onde duas pessoas trocavam socos. Me surpreendo ao reconhecer ambos. — Eu não acredito, é mesmo a Bianca e o Paulo?

Ele assente. Desde quando os meus amigos praticam esse tipo de esporte?

Alguns minutos depois eles parecem notar a nossa presença. Bianca se aproxima ofegante.

— Até que enfim Ricardo te trouxe, Liv. Preparada para treinar?

Ela pergunta com um sorriso largo no rosto batendo uma luva na outra. Paulo que estava a beber algo de uma garrafa térmica caminha até nós. Eu nego.

— Eu não fazia ideia que esse lugar existia, e muito menos que encontraria vocês aqui. Que loucura é essa, gente?

— Olívia, Olívia, ainda está em tempo de recuperar os anos passados sem treinar defesa pessoal. — Paulo diz. — Tenho certeza que em poucos dias ficará melhor dando soco do que a minha namorada.

Em questão de segundos Bianca o acerta no rosto fazendo girar para o lado. Paulo resmunga de dor.

— Eu não ousaria repetir uma calúnia dessas, parceiro.

Ricardo estava rindo ao meu lado da cena que presenciamos. Bianca estava nada contente.

— Eu jamais poderia imaginar você, Bianca, rica e patricinha lutadora de boxe.

— Poucas pessoas sabem, Liv. — Ela confessa. — Coisa é quando você ver a Bruna no ringue.

— Não acredito, ela também? — Eu estava em choque. — Saber que ela, com aquele jeito todo, consegue, me motiva, eu quero aprender, Ric.

Me viro para ele pedindo empolgada. Será que eu me daria bem?

— Isso é conversa para outra hora, Liv.

— Você acha que eu não sou capaz? Tem medo que eu me machuque treinando?

Cruzo os braços esperando a sua resposta. Ele ergue uma sobrancelha ao me encarar.

— Claro que é capaz, Olívia. — Ele diz baixo. — Eu só penso que aprender a lutar exige cem por cento de certeza se quer realmente correr os riscos. Não é uma coisa que você se decide assim.

— Eu tenho noção, Ricardo, de que não é uma dança. Claro que eu posso me machucar, mas, isso não é problema. Pior é acontecer alguma coisa comigo e eu não souber me defender.

— Tem total razão, amiga. — Ouço Bianca ao fundo. Ela já tinha voltado a treinar com o Paulo minutos antes.

Meu namorado protetor bufa. Já eu sorri satisfeita.

— Desfaz essa cara, amor, se você me trouxe aqui deve ter passado pela sua mente que eu me interessaria em aprender. — Ele abraça minha cintura por trás e cheira meu pescoço. Esse contato me faz arrepiar.

— Sim, anjo. Você pode treinar quando quiser. Eu só estava te testando.

Olhei para ele incrédula.

— Testando minha paciência a essa hora da matina, Ricardo? Até parece que está sentindo falta de discutir comigo.

Ele morde levemente a minha bochecha.

— Só queria que tivesse certeza antes de tentar te convencer. Foi mais fácil do que pensei.

Tento me soltar de seus braços. Ouço sua risada ao me apertar mais a favor do seu peitoral. Os beijos no meu pescoço me fizeram perder a pose de brava.

— Não faça mais isso, Ricardo. Você me paga!

O toque do seu celular chama atenção. Ricardo se afasta de mim quando vê o nome no visor. E tive a triste intuição de que ele atende a chamada longe o suficiente para que eu não o escutasse.

Seria verdade? Não, acho que não. Olívia, não começa com paranoia, seu namorado é um homem importante deve ser uma ligação chata de negócios. Ele quis te poupar.

Observo o treino dos meus amigos tentando disfarçar o incômodo que crescia dentro de mim. Uma sensação estranha, daquelas que há muito tempo não sentia. Por que comecei a me sentir assim do nada?

— Olívia — Meu namorado chama. — Surgiram algumas coisas urgentes para resolver. Você se importa que eu te leve agora?

Ricardo estava ofegante, pude perceber pelo subir e descer de seu peito. Ele parecia nervoso.

— Não, deixa pra outro dia a minha primeira aula.

Ele balança a cabeça e segura a minha mão nos guiando até a saída. Me despeço de Bianca e Paulo em um rápido aceno. Ricardo estava estranho e me arrastou quase correndo até o carro no estacionamento.

— O que aconteceu, Ric? Você está bem? Quem te ligou?

Pergunto não conseguindo me conter. Vejo os dedos dele mudarem de cor ao apertar forte o volante.

— Problema de família, Olívia. Não se preocupe, eu resolvo.

E essas foram suas únicas palavras até me deixar em casa. Me deu um beijo rápido e logo fiquei sozinha na calçada. Aconteceu alguma coisa diferente, o que me deixa de certa forma irada.

Problemas de família, ele disse. Sou a namorada dele, poxa, será que não confia em mim o suficiente para me dizer coisas sérias? Ou simplesmente é aquele tipo de segredo que só a família sabe?

Prefiro pensar que é a segunda opção. No entanto, ainda assim, o que seria tão sério que não poderia me contar?

Entro em casa furiosa. Essas perguntas permaneceram rondando em minha cabeça o dia inteiro. Fiquei sozinha em casa, sem ninguém pra conversar, nenhum sinal do meu namorado que foi resolver o problema da família dele.

Droga, talvez eu esteja queimando neurônio atoa e ele me conte quando nos encontrarmos. Ou talvez, seja mesmo um problemão daqueles.

Eu fitava o teto como se ele fosse me dar as respostas desses questionamentos. O dia está quase acabando e não recebi nenhuma mensagem dele, nem sequer um "boa noite".

Me enrolo ainda mais nos lençóis. Os pingos de chuva já começaram a estralar no vidro da janela. O céu estava com nuvens escuras, provavelmente choverá a noite inteira. Tinha esquecido que o tempo dessa cidade parecia se conectar estranhamente como as minhas emoções. Logo, o cansaço me venceu e naveguei em sonhos.

___________________________________________

Oiii, leitores lindos. O que acharam do capítulo??? ❤️

Acho que agora vocês entendem um pouco dos comportamentos do Ricardo, a pressão que o Bernardo colocou a vida inteira no filho.

E o pai da Liv sendo um pai clichê, né? Eu acho ele tão fofo!!! ❤️

O Ricardo está todo misterioso. O que será que aconteceu e quem era na ligação???🙈

Deixem o feedback de vocês aqui nos comentários e votem, por favor. Sou muito grata!!! ❤️

Até o próximo capítulo, meus amores!!!

❤️❤️❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro