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26. Rastros Mágicos Memorizados

Pouco tempo depois que Celina saiu para se encontrar com a sua namorada, os Valente chegaram à nossa casa para conversarmos com mais calma sobre o que aconteceu em nossas vidas ao longo dos anos. Por coincidência, eu tinha tido a mesma ideia minutos antes de eles chegarem, contudo, eles foram mais rápidos.

Sempre muitos gentis, trouxeram uma cesta cheia de guloseimas para degustarmos com café. Miriana disse que Meg não se importou em ceder alguns dos bolinhos que elas fizeram juntas para o encontro dela com Celina, o que eu agradeci imensamente no momento em que dei a primeira mordida. O recheio, o sabor, tudo estava no ponto. Se morássemos na terra, eu com certeza a incentivaria a abrir uma confeitaria, pois todos mereciam provar seus doces.

Conversamos descontraidamente, os quatro, dando altas risadas e rememorando diversos momentos que havíamos vividos juntos. Eles ficaram atônitos ao saberem sobre as situações surreais as quais fomos acometidos ao longo da vida devido à maldição das ninfas. Ficamos juntos a manhã inteira e também o início da tarde. Olga e Rúbia se juntaram a nós, mais descansadas, ainda pela manhã; Celina e Meg chegaram no início da tarde. No fim, toda a família estava reunida.

— Não sobrou nenhum bolinho! — exclamou Olga, brava, despertando uma gargalhada em todos.

— Aqui, Olga — disse Magnólia entregando a cesta de piquenique a ela. — Sobraram alguns.

— Será que Hélio já terminou o longo dia da escovação? — comentou Rúbia, com um bocejo. — Nossa, eu dormi por horas e ainda continuo cansada.

— Por que não volta a dormir, querida? — perguntou Serena.

— Porque eu dormi por doze horas. Se eu dormir mais, meu cérebro vai virar geleia — respondeu Rúbia, no sofá, encostando a cabeça ao braço de Olga.

— Por que não vem comigo até em casa, Rúbia? — sugeriu Magnólia. — Assim você checa se ele já terminou tudo.

— É, e pode dar uma ajudinha também — comentou Celina, rindo. — Ele sentiu sua falta hoje.

Rúbia olhou para Celina e Magnólia com um inexpressivo olhar de sono. Parecia exausta.

— Acho que andar vai me fazer bem — disse Rúbia, levantando e caminhando lentamente, assim como um zumbi, até a porta.

Minutos após Celina, Magnólia e Rúbia saírem da residência, algo estranho aconteceu. Um tremor. Eu nem sabia que dimensões mágicas tinham tremores.

— Será que Celina está bem? — disse Miriana, levando as mãos ao peito, amedrontada.

— Tenho certeza que não está vindo dela — falou Serena rapidamente. — Ela estava bem ao sair daqui. Radiante.

Ventos começaram a soprar repentinamente. Ok, definitivamente havia algum ruim no ar.

Liderados por mim, os outros foram ao jardim para checar o que estava acontecendo, mas o que viram era avassalador. Deixou todos de queixo caído. Honestamente, teria sido muito melhor ter continuado dentro de casa.

Um enorme rasgo esverdeado no tecido do espaço cortava a dimensão, assim como uma faca afiada. No meio da abertura, Mórgara e Dulce levitavam em direção ao solo. Ao olhar para o lado, vislumbrei os quatro adolescentes que faltavam assistindo à cena, tão impactados quanto nós.

— Eu pensei que as dimensões refúgio eram inacessíveis — comentei, percebendo apenas alguns minutos depois quão trêmula minha voz tinha saído.

— E são! — afirmou Serena. — É impossível acessá-las, a não ser que alguém tenha saído.

— Mas ninguém saiu! — disse Olga, séria. — Celina ainda não entregou as chaves de portal a ninguém, estão todas no quarto dela, em cima da mesinha de cabeceira.

— Então como elas entraram? — perguntei.

— Acho que teremos que fazer essa pergunta diretamente a elas — respondeu Serena, dando um passo em direção às irmãs. — Miriana, Osvald, por favor, fiquem aqui e protejam-se.

O casal assentiu com a cabeça.

Caminhei ao lado de Serena e Olga em direção às Ninfas Soberanas, que pousavam em meio à campina aos poucos. Em instantes, estávamos todos juntos assistindo ao prenúncio do fim do mundo.

— Ora, ora, ora! — disse Mórgara cinicamente. — Parece que nos encontramos outra vez.

— O que quer aqui, Mórgara? — perguntou Serena, ainda com um semblante intimidador. — Ou melhor, como entrou aqui?

Em um primeiro instante, a Ninfa apenas riu de forma vazia, mas, sem demora, começou a explicar como havia realizado a proeza de ir até a dimensão. Dava para notar em seu rosto quão ansiosa ela estava para se gabar.

— Existe uma habilidade deverás útil e curiosa em relação aos espidreros que muitos ainda desconhecem — começou Mórgara, com a voz fria de sempre. — Eles são capazes de copiar o código genético mágico das criaturas que são possuídas por eles, não é mesmo, Celina?

A revelação de Mórgara chocou a todos. É óbvio que todos lembrávamos do fatídico e caótico episódio em que Celina, possuída pelo espidrero, se tornou Celimonstro (Hélio que o diga), mas ninguém poderia imaginar que haveria mais consequências advindas daquilo.

— Com todas as informações que eu precisava sobre você em mãos, Celina — continuou Mórgara —, eu só precisei erguer minha mãozinha e abrir um portal diretamente até vocês.

Ninguém ousou dizer uma palavra. Ninguém ousou mexer um único músculo. Estávamos perplexos diante do que nossos olhos ouviam e nossos ouvidos escutavam.

— E, como minhas irmãs e eu, exceto você, Serena, é claro, detemos total controle da maldição — disse Mórgara, com uma risada sarcástica —, eu suponho que vocês estejam um pouco encurralados agora.

— Acabou para vocês, assim como acabou para Ázula ou qualquer um que ousar desrespeitar a sagrada união das Soberanas — complementou Dulce, atrás de Mórgara, com um semblante sombrio.

— Agora, vamos acabar logo com isso — falou Mórgara. — Quero meus súditos de volta em Foremagicst, esta dimensão desfeita, Serena presa na cúpula e os outros sendo esmagados igual a vermes, que é o que eles são.

Com o levantar de seu enorme braço direito, Mórgara fez incontáveis espidreros cortarem os céus, obscurecendo a atmosfera mágica e, pouco a pouco, enfraquecendo a dimensão.

— Elas não podem, elas não... não podem... elas — gaguejava Celina, como se estivesse tendo um curto circuito.

— Estou aqui, Celi, com você — disse Magnólia, segurando firmemente suas mãos.

Os cenários e as possibilidades estavam se limitando muito rapidamente. O ambiente estava sendo tão comprometido pela presença obscura dos espidreros que até pensar se tornou difícil.

— Serena, como resolveremos essa situação? — perguntei, desesperado.

— Lutar ou morrer! — disse ela, séria.

Nunca a vi tão séria em toda a minha vida, era como se ela tivesse se rendido a todo ódio e frustração gerados pelas ações das suas irmãs, que queriam a todo custo arruinar sua vida.

— Filhas! — exclamou ela. — Lembram da forma suprema das ninfas? É hora de ativá-la! Só assim estarão à altura delas!

— Mas, mãe, Olga e eu não sabemos como acionar nossa forma suprema — disse Rúbia, confusa.

— Há a forma mais lenta, que é conquistada a partir da meditação — disse Serena, de olhos fechados —, mas também há um modo mais súbito. A liberação por emoções fortes, como raiva ou ódio, que é o que estou sentindo nesse momento.

Sem que esperássemos, Serena levantou seu braço, apontando uma mão para Rúbia e outra para Olga. Imediatamente, começou a atacar as meninas, fazendo-as gritarem de dor. Por um momento, me vi confuso, não entendia o que se passava.

— MÃE, PARA! — disse Celina, assustada.

Rúbia e Olga tinham, por todo o corpo, raios, semelhantes a correntes elétricas, que as faziam se contorcer de dor. Em menos de um minuto, esses raios foram dissipados, dando lugar à forma suprema das garotas.

Igual às Soberanas, que assistiam entretidas aos estragos produzidos pelos espidreros, minhas filhas se olhavam tomadas por medo, confusão e fascínio. Rúbia possuía uma clara luminosidade alaranjada ao seu redor e Olga possuía uma luz lilás à sua volta.

— Desculpem, filhas — disse Serena, exausta, se apoiando em mim. — Mas eu precisava fazer algo de útil com todos aqueles sentimentos destrutivos.

— Você usou seu ódio para quebrar a crisálida delas? — perguntou Celina, ainda estupefata.

— Sim, foi um jeito mais rápido — respondeu minha amada. — Agora, Celina, ativa sua forma suprema depressa e se junte às suas irmãs para pararem aquelas malucas!

Com as palavras de sua mãe em relação aos seus poderes ecoando em suas cabeças, as três foram ao encontro de Mórgara e Dulce. Antes da pancadaria começar, eu já estava nervoso e, quando começou, percebi que realmente havia motivo para nervosismo.

Com extrema facilidade, Rúbia fez surgir um grandioso par de mãos do solo, que agarrou ferozmente as ninfas. Olga mantinha-se mais afastada, tentando invadir a mente das duas — e parecia estar tendo sucesso, visto que as duas gigantes urravam, com as mãos segurando suas cabeças, como se quisessem arrancá-la fora.

— Amor, o que fazemos agora? — perguntei, encarando a mulher de semblante sério à minha frente.

— Continuamos — respondeu ela. — Hélio e Magnólia, peguem seus pais e os levem para longe daqui, não é seguro!

— Podemos pegar as chaves de portal que a Celina ainda não entregou para irmos a algum lugar da terra — disse Magnólia.

— É uma ideia excelente! — exclamou Serena aliviada. — Façam isso, rápido! Não temos tempo a perder.

— Vem, Hélio — disse Magnólia, puxando o irmão pelo braço em direção à casa. — Eu sei onde Celina guardou as chaves.

Os dois humanos correram sem olhar para trás. Claramente eram inteligentes o bastante para saberem que ajudariam mais indo a um lugar seguro do que correndo risco em uma zona de guerra.

— Mas e as criaturas mágicas? — perguntei.

— Pensei em pedir a Olga para levá-los a outro lugar, mas se ela parar o que está fazendo minhas irmãs vão conseguir se esquivar dos ataques da Rúbia — respondeu ela.

— Acha que Celina consegue abrir portais simultâneos para levá-los a um lugar seguro?

— Talvez... Mas Casa é uma dimensão muito grande, não sei se ela dará conta de salvar todos... — respondeu Serena, aflita. — Mas é a nossa melhor opção agora!

Celina estava atenta para abrir um portal a qualquer momento, mas não estava sendo requisitada naquele instante. As mais novas estavam dando conta do recado.

— Filha, preciso que tire todas as criaturas daqui, abrindo portais simultâneos — falou Serena, enquanto a puxava para longe do confronto. — Acha que consegue?

— Estou conectada com toda a dimensão, então, sim, consigo achá-los e mandá-los para longe, mas preciso de tempo — respondeu Celina. — São muitas criaturas espalhadas por muitos lugares diferentes.

— CHEGA! — berrou Mórgara, destruindo um dos braços criados por Rúbia. — Cansei desses joguinhos.

A Soberana agarrou Rúbia, apertando-a com força, na tentativa de esmagá-la como um inseto, o que nos distraiu do nosso foco.

— ME SOLTA! — disse Rúbia, com dificuldade, enquanto tentava se desvencilhar das grandes mãos da criatura luminosa.

Espinhos! Afiados espinhos surgiram ao redor de Rúbia, fazendo Mórgara soltá-la quase que de imediato. Um luminoso líquido dourado de consistência viscosa escorria da mão da Ninfa, que o encarava com fascínio. No momento em que a garota caiu ao chão, Celina rapidamente abriu um portal para tirá-la de lá, trazendo-a para seu lado.

— Esses espinhos me deram uma ótima ideia — disse Dulce, manipulando cipós e galhos de árvores a agirem ao seu favor.

— Aqui não! — gritou Celina, tentando reverter o encantamento de Dulce, afinal, a dimensão era dela. — Nas minhas vegetações você não trisca, titia.

O cabo de guerra mágico entre Celina e Dulce dava indícios que seria demorado. Enquanto isso, Rúbia já havia voltado à luta, jogando um meteoro em cima de Mórgara, que conseguiu interceptar o ataque. Olga, embora distante, tentava novamente reestabelecer o controle mental com as Soberanas, porém era mais complicado do que parecia. Além da notória inexperiência, o fator poder também contava.

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