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CAPÍTULO 1: O Conselho


  Anos de paz. Povos levando sua vida com tranquilidade ao passar dos dias. Reino e Vale seguiam suas existências pacatamente após os eventos dos Primeiros Anos.

  O Conselho estava reunido na Chácara - local onde são feitos os encontros - era data de comemorar.  Fal havia sido aceito para complementar o grupo, agora formado por sete magos. O mais jovem entre os grandes magos Omom, Pize, Nat-Rum, Prosne, Falsan e Elthenkai. Sendo treinado por toda sua vida pelo majestoso Elthenkai, o mago seguiu passo a passo os ensinamentos de seu mestre. Muito tímido, Fal sempre foi bem protegido pelo Conselho desde sua infância, passando basicamente toda sua vida sob os cuidados de Eltenkhai. Pouco mais de 1,85 de altura, cabelos loiros até os ombros, nariz curto e uma personalidade ímpar, este era Fal.

 — Isso terá seu preço - brincava Omom, o mais velho do elenco. Canastrão, um dos sete sorria enquanto todos conversavam, mas sempre com um olhar desconfiado sobre a figura de Fal.

  Roupão arrastado pelo chão, figura paterna, barba esbranquiçada e cabelos com aspecto sujo grisalho, Elthenkai  e seus quase 2 metros observava a chuva cair pela janela da Chácara.

  O bosque logo a frente da Chácara não parecia preocupar o mago, e sim outras coisas. Encosta ao seu lado o aprendiz. — Preocupado com algo? 

  — Apenas observando, que é a segunda maior qualidade minha. — E qual seria a primeira, Mestre?

  — Todas as outras, oras! Levando os dois a gargalhadas.

  Prosne é o primeiro a se retirar do ambiente festivo. Segundo ele, a festa já estava na hora de acabar. Largou sua xícara amadeirada de Hidromel das Montanhas.

  O festejo foi até tarde e aos poucos o ambiente ia se esvaziando. 

  No dia seguinte, Fal voltaria a se encontrar com seu grupo logo de manhã. Trajando suas vestes largas com coloração branca com detalhes vermelhos nas pontas das vestes. — Elthenkai não está? — Saiu para colher Beladona, está na época. - Responde Prosne.

  — Saiu cedo, ontem. Motivos especiais? — Nada demais. Apenas optei por me retirar. Não gosto de encarar a chuva tardia. Quanto antes, melhor. 

  Entre as árvores que antecipam a Chácara, chega Elthenkai. Com suas Beladonas em uma cesto simples de colheita. Ele deixa seu icônico chapéu pontiagudo de cor cinza perto a um tronco no chão e se senta para separar as melhores da colheita.

  Elthenkai logo pergunta a Prosne onde estão os outros. — Falsan foi as montanhas mais próximas. Seu hábito preferido neste horário. Omom está em seu momento de fé e os outros eu não sei lhe informar. 

  Fal se retira sobre os gramados e adentra a Chácara. Elthenkai e Prosne dialogam sobre o futuro de Fal. — Um dia ele irá descobrir a verdade, está ciente disso? — Sim...É o que mais temo há anos. — Você não estará sozinho nessa, velho amigo. Sabe que nós seis estaremos juntos para o que der e vier. - Conclui Prosne.

  O forte calor nessa época do ano fazia com que Elthenkai suasse mais que o momento pedia. Prosne, com suas longas vestes brancas, pegara uma das Beladonas do cesto e se retirava.

  Ouve-se um barulho dentro do local. Elthenkai olha para Prosne e os dois retornam para entrar na Chácara. 

  Fal em crise ao chão tendo uma convulsão. Extremamente suado, gelado e com os olhos virados enquanto sua boca não parava fechada. Prosne o segurou pela direita enquanto Elthenkai pela esquerda. Ambos trocavam olhares de preocupação, até que Omom entre pela porta da frente e expurga a doença que estava em Fal. — Vamos, saiam de perto. Deixem-no para que eu veja. - Exclama Omom, voltando de seu momento de fé.

  Elthenkai e Prosne se retiram enquanto Omom cuida de Fal. Eles dialogam frente ao bosque da Chácara. — Você sabe o que foi isso, não sabe? - Questiona Prosne. — É claro. Madhimonis. Pequenas lembranças que retornam a mente da vítima com o passar dos anos. — Em breve ele saberá tudo, Elthenkai! Temos que estar preparados para qualquer reação. Seja negativa ou positiva! - Indaga Prosne.

  Preocupado com a situação, Elthenkai coça a cabeça enquanto tenta raciocinar. — É delicado, Prosne. Não tenho ideia de qual será sua reação quando ele ver seu passado pela primeira vez. Ele terá noção e discernimento  do que acontece nos Primeiros Anos entre seu pai e o Conselho antigo. — Meu velho amigo, nós não temos culpa...Você seguiu as ordens de seu Mestre e cuidou da criança. Você o criou como seu filho. Acatou as ordens e tornou Fal um grande mago. Ele é um de nós, não acha? — Segue questionando Prosne.

  Elthenkai não perde a feição de preocupado. — Você pode dizer o que quiser sobre, Prosne...Não discordo de você, meu caro. Mas pela primeira vez eu me questiono se fiz a decisão certa em cuidar daquela criança que me foi entregue por Valamar. Foi a missão mais difícil que recebi em tantos anos de vida. 

  Com as mãos sujas, abre-se a porta central da Chácara e Omom avisa. — Madhimonis! Há anos não via tantos como vi hoje. Demônios de memória...Acho que vocês dois já estão cientes do que aconteceu, não estão? — Sim. Era o tema de nossa conversa de agora. - Responde Prosne.

  Omom senta ao lado dos dois, e com teor de preocupação, detalha o ocorrido. — Elas estão voltando. As memórias de seu passado retornarão em breve. O feitiço de contra-memória de Valamar posto nele quando criança será cortado. Nós deveríamos saber disso, não é? - Questiona Omom. — Estaremos preparados para qualquer tipo de reação tomada por ele. - Responde Elthenkai antes de sair. — Elthenkai não está bem, você também notou isto, não? - Diz Prosne, enquanto Omom balança a cabeça positivamente.

  No dia seguinte, Fal se ausenta do Conselho, fazendo com que o seis magos se sintam preocupados com o sumiço repentino.

  — A essa hora ele já pode estar querendo nos matar como vingança de Valamar. - Comenta em voz alta Nat-Rum, com seu chapéu em mãos e sua careca suada de preocupação. — Não diga isso, nem de brincadeira! - Exclama Enthenkai com extrema seriedade.

  O fim de tarde se aproximava e com isso os ventos aumentavam. Elthenkai segurando seu cajado na mão esquerda, observava de longe a Floresta Morta, localizada bem acima da Chácara. Seus pensamentos eram claros e sobre onde Fal poderia estar. Elthenkai olha para seu broche de membro do Conselho. Faz suas reflexões e o coloca no roupão novamente.

  Dois dias se passaram, e Fal reaparece no Conselho. Bem recepcionado por todos, embora o clima seja bem diferente daquele que o viu pela última vez. Cerca de três horas depois, Fal está com sua feição mudada. Mais seriedade e com seu cajado na mão direita. Ele questiona Elthenkai pelo seus problemas mentais atuais, mas seu mestre diz que não sabe nada a respeito de Madhimonis. Ele deveria esquecer aquilo e seguir em frente. Fal vira de costas, suspira e se retira. O dia seguinte seria longo.

  Fal conhecia muito pouco o Reino. Em seus lapsos de memória do passado, ele via pedaços de sua infância, uma enorme Torre, uma bela mulher de cabelos encaracolados na cor preta e um homem de feição séria, mais de 1,80 de altura e uma enorme vestimenta branca com linhas azuis. Cada vez mais problemático com seus surtos de memórias, Fal tenta descobrir em uma linha de raciocínio o que seriam aquelas imagens. Seria sua antiga casa, seu pai? E a mulher? Poderia ser ela sua mãe? Mas como, se magos são proibidos de se relacionarem? 

  Fal passou boa parte da noite quebrando sua cabeça para tentar decifrar seus surtos e as imagens que vinham em sua mente. A longa noite estava acontecendo e Fal pouco dormiu naquele dia.



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