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Capítulo Dois

"Os astros nos levam para o caminho que devemos seguir, isso não impede que o destino mude o nosso caminho ou até mesmo crie um novo. Mas devemos saber que sempre acabamos onde os astros decidem."

Livro dos Astros : Caminhos 3:25

O quarto está arrumado com velas e pétalas de flores, o ambiente está com um cheiro família, como se tivessem salpicado verbena por todo o quarto. Três criadas me preparam para minha noite de núpcias, a noite que irá decidir se irei morrer ou não. Uma das criadas, uma loira, recita orações aos astros, pedindo proteção; nem mesmos os criados acreditam que sobreviverei a essa noite.
Quando elas terminam de trançar meu cabelo e tirar o vestido que usei no casamento, eu protestei contra isso, afinal esse vestido iria ser usado por alguém daqui alguns anos, eu não poderia deixar que sumissem com ele. Elas colocam uma túnica branca em mim com um robe vermelho e preto, flores são jogadas sobre a cama e sobre mim, quando por fim as três moças saem, Luciuos entra vestido do mesmo modo do que eu só que com cores invertidas. O Grão mestre Alexei entra logo atrás dele com outros septões, ele formam um círculo ao meu redor e fazem mais preces, depois eles fazem o mesmo com Luciuos e saem.
-Você é virgem? - A pergunta me pega de surpresa, olho para Luciuos que me encara de forma dura.- Não minta porque saberei.
-Porque me ajudou lá na floresta?- Questiono ignorando a pergunta que ele tinha me feito.- Como você mudou de rosto?
-Nada disso lhe interessa, você deveria responder minha pergunta Carye.- Luciuos diz me encarando, algo como raiva cruza o olhar dele sumindo rapidamente.- Vamos tornar isso mais fácil para nós dois.
-Tornar o que mais fácil? Essa pode ser minha última noite de vida, a última coisa que quero falar é sobre a minha virgindade.- Respondo um pouco nervosa, isso não agrada em nada Luciuos.
-Você sabe que teremos que consumar esse casamento hoje, não que isso me agrade, mas acho que você pode facilitar tudo.- Luciuos começa a caminhar na minha direção, ele para a poucos passos de mim e me encara.- Você pensa que para mim é fácil? Sabe quantas vezes passei por isso? Quantas vezes acordei com um cadáver do meu lado? O choro de quantas moças eu ouvi aqui nesse quarto? Eu realmente não gostaria de passar por essa merda novamente. - As palavras de Luciuos pegam fundo no meu coração, ele de certa forma tem alguma razão, além do mais, eu escolhi subir as escadas, eu mesma selei meu destino.
Digo a ele que ainda sou virgem e ele apenas acente tirando meu robe e depois o dele, Luciuos me guia até a cama, onde eu me deito. Ele e gentil em todos os momentos, mesmo com certa tristeza, ele faz o que deve fazer e quando ele se deita ao meu lado, nosso casamento já está consumado.

***

O ar parece que sumiu dos meus pulmões, o quarto parece pequeno demais, tudo a minha volta me sufoca, eu preciso sair desse lugar.
Me levanto da cama onde Luciuos dorme, e corro para porta apenas com a túnica. O corredor está vazia e tudo está escuro e silencioso, eu corro com os pés descalços pelos corredores, me perco antes de encontrar o corredor que leva a escadaria principal. Eu apenas preciso fugir, ir embora antes que algo ruim me pegue. Lágrimas quentes correm pelo meu rosto enquanto o chão fio passa sobre os meus pés, chego a escadaria e começo a descer, pulo alguns degraus e estou quase na metade quando alguém me agarra pela cintura. Eu quero gritar, mandar meu captor me soltar, mas eu não consigo, apenas soluços saem da minha boca.
Luciuos aperta minhas costas contra seu peito, ele não diz nada, apenas me segura enquanto eu choro. Se passam minutos enquanto ficamos parados na escada, eu chorando e ele apenas me segurando com força. Quando o choro para é meu corpo consegui parar de tremer, o homem me solta e eu deixo meu corpo cair no chão.
-Você deveria voltar para o quarto.- Luciuos se agacha na minha frente e me olha bem nos olhos de uma forma intensa.- Fugir não irá adiantar, tente apenas dormir.
-Eu não posso.- Sussurro.- Eu não quero morrer aqui.
-Você deveria ter pensado nisso antes de subir as escadas.- Luciuos se agacha novamente e me pega no colo.- Agora você deve apenas fazer suas preces e esperar.
-Subir essas escadas foi a minha pior escolha, eu deveria ter ido embora.- Murmuro enquanto meu marido me leva pelos corredores assustadores do palácio, esse é a minha última noite e eu a terei que passar nesse maldito lugar que eu mesma escolhi.
Quando chegamos ao quarto, Luciuos me coloca na cama antes de se deitar, ele puxa o grosso cobertor sobre nós. Eu tento lutar contra as lágrimas, mas elas descem, sou um rio. O choro me esgota de uma forma que eu não imaginava ser possível, quando menos espero Caio no sono.

***

O destino é tentador, sempre com seus caminhos e quereres. Já estava na minha quarta garrafa de hidromel quando aconteceu; começou como um leve tremor nas minhas mãos e evoluiu para espasmos pelo meu corpo, quando me dei conta; já estava caminhando descalça e bêbada pelos caminhos que os Astros me guiavam.
-Morgana,Morgana...- As estrelas dos antigos reis me chamavam.- Você deve ver... Morgana,Morgana... Você deve ver...
O fervor do álcool corria pelo meu corpo da mesma forma que a magia, eu tinha virado apenas uma ferramenta dos astros. Sigo caminhando pela floresta escura até chegar no altar de Melis, o local é o mais impressionante de toda floresta, a vegetação cresce em tons que não encontramos na natureza, a vegetação varia entre o roxo, o rosa , o verde e o azul. Essa parte é conhecida como floresta das fadas um local intocado e pitoresco, onde a magia ancestral se refugiar. Caminho mais um pouco até chegar ao bloco de pedra enfeitado com flores e correntes de ouro.O vestido de tule roxo amortece o impacto dos meus joelhos quando meu corpo se prosta perante ao altar.
- Morgana...- Os astros me chamam, a deusa Melis me chama. Melis é a deusa acorrentada a rocha, a lenda diz que a muitos sóis e luas, em um reino chamado terra, uma princesa foi oferecida em sacrifício, a morte da princesa chocou os astros, com pena da pobre moça, Calis e Kiro a trouxeram aos seus e a tornaram uma dos doze deuses de Constelation.
- Doce, bondosa e gentil Melis, venha a mim e use meu ser como ferramenta para o seu querer.- Rogo a deusa como sacerdotisa, as tochas que rodeiam o local se acendem e algumas fadas. aparecem,logo elas estão cantando e o cheiro do mar me envolve. Me posto de joelhos perante a deusa manifestada, não consigo me levantar devido a glória da presença da deidade.
- Morgana, os astros estão em festa, a nova rainha está no trono e seu reinado será longo e frutífero, mas às trevas são vorazez e se aproximam em galopes velozed.- A divindade para um instante e olha para algo além de mim.- Em breve uma menina vira do rio, ela tem algo que o necromante oculto deseja, você deve protege-la.
- Como eu poderei fazer isso?-Pergunto olhando a deidade com reverência.- Sou apenas uma bêbada.
- Você é muito mais que isso Morgana, quando o véu se romper você será a guia da luz.- Melis estica seu braço direito balancando levemente suas correntes douradas, então ele tira um dos elos da corrente e o fecha sobre a mão, uma luz ofuscante envolve a mão dela antes dela voltar a abri-la, na página da mão da deusa estão duas correntes finas, uma possui uma estrela e a outra uma lua, a corrente e a estrela são douradas enquanto a lua e a corrente são prateadas.- Você deve entregar isso a descendente do arqueiro, diga a ela que em breve ela enchergara o que está oculto.
- Eu direi minha deusa, e quanto a garota do rio? Quando ela chegará? - Pergunto pegando as correntes da mão da deidade.
- Quando a lua estiver no alto do céu, quando um ciclo passar e a metade de outro se iniciar, um grande lobo cantará, vermelha é sua capa e negro seus cabelos.- Melis sorrir.- Derramo minhas bençãos sobre você bruxinha.
Em um flash de luz rosa, a deusa some deixando apenas um cálice de âmbar sobe o altar, pego o cálice e o bebo de uma vez, então desmaio sobre a relva e acordo na minha casa novamente, na minha mão descansam as corrente, agora só me resta seguir o que a deusa havia dito.

***

Acordo com o cheiro de incenso e o murmúrios de canções, abro os olhos lentamente e vejo diversas pessoas ao redor da cama, Luciuos está sentado ao meu lado enquanto diversos nobres nos olham. Vejo rostos conhecidos do dia anterior, alguns duques, condes e marqueses, homens e mulheres me olham com certo alívio, sei o que todos estão pensando, finalmente acertamos, as mortes acabaram.
- Os astros finalmente nos brindaram!- Menestra o sacerdote Alexei.
- Finalmente vocês entenderam o que os astros estavam dizendo. Não seja idiota Alexei, sabemos o porque Careymina não chegou aqui antes.- Morgana fala saindo de entre os convidados visivelmente bêbada.- Nós sabemos que vocês mentiram sobre não saberem quem realmente era a escolhida. Todos vocês são mentirosos, falsos, guiados por uma rainha que não subiu, não subiu porque as.....
- Chega Morgana, a essa hora você já está bêbada?- Luciuos fala saindo da cama e pegando a mulher pelo braço.- Todos vocês, fora agora, chega desse circo. Já sabem que ela está viva, avisem ao reino que temos uma nova rainha.- O homem grita a plenos pulmões enquanto todos saem do quarto quase correndo.
- Você sabe que não estou mentindo reizinho, UhUh, sua coroa reluz mas quem comanda o reino é a bruxa.- Morgana ri de forma estranha.- Velha, decrépita e agora uma rainha que não subiu, você já se perguntou o porque ela não subiu reizinho?
- Caminus eu ordeno que saia agora e volte para o poço de lama de onde saiu.- Luciuos muda de postura na hora, ele olha com certo ódio para mulher que ri na cara dele enquanto ela se debate.
- Me solte menino insolente, me solte.- Morgana grita com um voz estranha.
- Solte ela Luciuos, está machucando a mulher.- Falo me colocando entre eles.
- Olhem que está aqui, nossa majestade, a luz que faltava no nosso reino, a luz que irar matar aquela vaca obscura que todos chamam de rainha.- Morgana fala sorrindo antes de fazer uma reverência a mim.- Vida longa a nossa verdadeira rainha que foi predestinada pelas estrelas e escolhida pela luz.
Morgana logo depois de falar, deixa seu corpo cair a minha frente, a mulher desmaiou e eu logo me abaixo para tentar ajudar a mulher, mas Luciuos segura o meu braço e me afasta de Morgana.
- Me solta Luciuos, ela precisa de ajuda.- Digo me debatendo sobre o aperto dele.
- Ela não precisa da sua ajuda, agora vá se trocar que temos que sair.- Fala me jogando sobre a cama.
- Quem você pensa que é para me tratar assim?- Grito me levantando e batendo no peito dele.
- Eu sou seu rei!
- Você é meu marido, não se esqueça disso, eu sou sua esposa e sua rainha então me respeite.- Grito com Luciuos o olhando com raiva.
- Você está longe de ser a mulher que eu gostaria de ter ao meu lado.- Luciuos me encara com raiva no olhar.- Você não é a minha escolhida.
- Você não precisa gostar de mim, nem me amar ou me ter como sua mulher. Muito menos me dizer que não sou sua escolhida.- Falo me aproximando dele garantindo que meus olhos estejam em chamas.- Eu fui escolhida pela luz e predestinada pelas estrelas. Eu sou a sua rainha, eu sou a suas esposa, quer você queira ou não.
Dito isso, vou para perto de Morgana e a ajuda a levantar, a levo para fora do quarto rumo a sua casa na floresta.






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