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✨ Capitulo 11 ✨

⚜️ VICENT ⚜️

Eu queria matar aquele filho da puta.

O sangue ferveu em minhas veias no instante em que vi as mãos do duque repousando sobre a cintura dela. Galahad sorria, conduzindo Serena pela pista de dança com a arrogância de um homem que acredita possuir tudo o que toca.

Desgraçado.

A visão de seus dedos percorrendo a seda azul do vestido dela, guiando-a como se tivesse algum direito sobre ela, despertou uma raiva descomunal em mim. Cada fibra do meu ser gritava para arrancá-la de seus braços, para apagar aquele sorriso presunçoso e lembrá-lo de que existem limites que nenhum homem deveria ousar ultrapassar.

Mas quando Serena se levantou da mesa, eu engoli essa raiva e meus olhos a seguiram instintivamente. Era impossível desviar o olhar. Ela estava parecendo um anjo. O vestido azul abraçava suas curvas com perfeição, e eu sabia exatamente como era sentir aquela pele quente e macia contra a minha, expondo a cintura que eu tanto amava beijar. Cada movimento seu era uma provocação involuntária, um lembrete cruel do que eu desejava ardentemente, ainda que soubesse que não poderia ter.

Seus passos eram suaves, mas determinados. Eu a segui com calma, sabendo exatamente para onde ela ia.

O jardim.

O único lugar onde ela poderia encontrar paz naquela noite. Mas eu... eu não consegui evitar. Eu precisava vê-la longe de tudo, onde, por um instante, ela pudesse ser apenas ela.

E então, depois de nossa conversa, tudo desmoronou. Cada palavra dita por ela ainda ecoava em minha mente, reverberando como um golpe certeiro contra a muralha de controle que ergui ao longo dos anos.

Eu escolhi.

Escolhi não dar a Serena a resposta que ela queria. A resposta que meu coração gritava para dizer. Eu prendi a verdade na minha língua, tranquei as palavras na garganta e me obriguei a deixá-la antes que perdesse o controle. Antes que eu me traísse.

Porque se eu tivesse permitido...se eu tivesse cedido por um instante que fosse... Eu teria contado tudo.

Eu teria jogado fora anos de sacrifício em um único segundo.

Porra, eu quase disse. Quase deixei escapar. Foi por um instante, onde ela rompeu minhas defesas e arrastou para fora tudo aquilo que passei anos enterrando.

Mas eu não podia.

Não podia arriscar a vida das pessoas que estavam comigo nessa guerra. Não podia arriscar a minha vida. E, principalmente, não podia arriscar o futuro do reino. Então, prendi as palavras. Engoli o que sentia.

E agora... agora estava pagando o preço.

Cada passo que eu dava pelos corredores ecoava como marteladas dentro de mim. Meus ombros estavam tensos, a respiração irregular, mas eu me forcei a manter a expressão fria.

Foi quando vi Raquel. Parei diante dela, e seu olhar atento imediatamente se cravou no meu.

— Fique de olho em Serena. — Minha voz saiu firme, porém mais áspera do que eu gostaria. — Ela está no jardim. Quero saber quando voltar para dentro.

Raquel franziu o cenho, sua expressão se tornando mais séria.

— Aconteceu alguma coisa, Alteza?

Alteza. Eles sempre faziam questão de me lembrar quem eu realmente era.

Passei a língua pelos dentes, hesitando.

Serena estava vulnerável ali fora. O castelo estava repleto de homens, soldados e nobres ambiciosos. Eu conhecia bem aqueles que circulavam entre essas paredes. Nenhum deles era confiável.

Nem ferrando que eu a deixaria sozinha no jardim.

Não com Galahad por perto.

Um gosto amargo subiu pela minha garganta ao pensar nisso. Galahad não era apenas um inimigo político. Ele era cruel, imprevisível, alguém que não hesitaria em ferir quem estivesse em seu caminho.

Ela não ficaria sozinha. Não enquanto eu estivesse vivo.

— Não quero que ela fique sozinha por muito tempo. — Acrescentei, meu tom mais suave. — Certifique-se de que ninguém se aproxime dela sem permissão. E se alguém tentar... — Minha voz diminuiu, tornando-se um sussurro carregado de ameaça. — Me avise imediatamente.

Raquel me estudou por um instante, seus olhos avaliando a tensão nos meus ombros e o tom cortante da minha ordem.

Ela não fez mais perguntas.

— Sim, Alteza.

Sem esperar mais nada, continuei andando. Minhas mãos estavam fechadas em punhos, meu peito subia e descia com a respiração pesada. Eu precisava sair dali.

Porque, se eu ficasse mais um segundo sequer parado, eu voltaria para aquele jardim.

Eu voltaria para ela.

E isso era a única coisa que eu não podia fazer.

Eu me obriguei a manter o foco. Havia trabalho a fazer. Sempre havia.

Cada passo que eu dava parecia mais pesado que o anterior. Como se, de alguma forma, estivesse me afastando de algo que nunca deveria ter me aproximado. Mas já era tarde demais para isso.

Cada decisão, cada sacrifício, cada mentira bem arquitetada foi feita por um propósito maior. Passei anos planejando cada movimento, me esgueirando pelos bastidores de um jogo onde qualquer erro poderia ser fatal.

O juramento que fiz no túmulo dos meus pais não foi apenas uma promessa vazia, mas uma âncora, um lembrete constante de que não havia outro caminho a seguir. Eu reconstruiria o reino, derrubaria aqueles que destruíram minha família e garantiria que o passado não fosse esquecido. A vingança nunca foi uma escolha. Foi minha única opção. Não há espaço para dúvidas, não há tempo para hesitações.

Mas Serena...

Ela é a rachadura que ameaça comprometer toda a estrutura. Um vislumbre do que poderia ter sido, uma lembrança do que jamais poderei ter. Desde o início, tentei sufocar o que sentia, mas a cada dia, a luta se tornava mais difícil. Porque com Serena, eu não precisava me esconder. Com ela, não havia planos, não havia reino, não havia conspiração...havia apenas nós dois.

Mas eu nunca poderia ser um homem comum ao lado dela.

Passei as mãos pelos cabelos, sentindo o peso de minha decisão esmagar cada parte do meu ser. Eu havia feito a escolha certa. Pelo reino. Pela coroa. Pelo caminho que tracei anos atrás.

Então por que essa dor não passava?

Sentei-me à mesa da cozinha, o aroma de lenha queimada e trigo pairando no ar, mas tudo parecia distante, irreal. Minha mente oscilava entre o dever e o desejo, entre o que eu precisava fazer e o que meu coração ansiava desesperadamente sentir. Meus dedos pousaram sobre a madeira áspera da mesa, os nós das mãos ainda rígidos pelo esforço de me conter.

Meus olhos recaíram sobre um pedaço de pão esquecido ao lado de uma bandeja. Peguei-o por hábito, não por fome, mas ao tentar engolir a massa seca, um nó se formou em minha garganta, e meu estômago revirou em protesto.

Minha fome não era por comida.

Era por ela.

Droga. Eu precisava focar no que realmente importava. Na minha missão. No jogo de poder que estava prestes a mudar o destino de Baróvia.

Mas então, a imagem dela surgiu novamente.

Inferno.

Ela queria me escolher. O jeito que ela me olhou ao dizer aquilo, como se estivesse me entregando algo puro, algo que eu nunca poderia aceitar. Os olhos cheios de perguntas e tristeza.

O que diabos eu estava fazendo?

Eu não podia me permitir pensar nela assim. Não quando minha coroa, minha vingança e o destino de um país inteiro estavam em jogo.

Mas, por Deus...

Se houvesse um universo onde eu pudesse ser apenas um homem, e não um rei, eu escolheria Serena.

Todas as malditas vezes.

Minha expressão endureceu ao afastar o pensamento.

Antes que pudesse aprofundar meu raciocínio, passos apressados ecoaram pelo corredor, firmes e determinados.

Levantei a cabeça no instante em que Oscar surgiu na porta, o olhar afiado e a respiração levemente acelerada. Ele lançou um olhar atento para os lados, certificando-se de que ninguém estava por perto antes de fechar a porta atrás de si.

— Majestade, conseguimos. — Sua voz era baixa, mas carregada de certeza enquanto ele se aproximava rapidamente. — O plano da imprensa funcionou. O jornalista, começou a escrever os artigos e os rumores começaram a se espalhar nos círculos certos.

Inclinei-me ligeiramente para frente, absorvendo a informação com um misto de satisfação e cautela. Cada movimento precisava ser calculado, e esse era apenas o início.

— E a reação da nobreza? — perguntei, mantendo meu tom controlado.

— Como esperado, dividida. — Oscar cruzou os braços, pensativo. — Alguns duvidam, mas outros já começam a questionar a forma como Galahad gere o ducado. Os aliados mais fracos sentiram o impacto primeiro, e, se continuarmos pressionando, mais casas hesitarão antes de se posicionar ao lado dele.

Assenti lentamente, analisando o cenário.

— Precisamos aumentar a pressão. Os rumores não podem apenas circular, eles precisam se tornar verdades incontestáveis. Diga ao jornalista para intensificar as matérias. Quero detalhes, supostos testemunhos, cartas vazadas. Algo que torne impossível ignorar.

Oscar assentiu.

— Isso pode forçar Galahad a reagir antes da hora. Ele tentará se defender e qualquer passo errado será nossa vantagem.

— Exatamente. — Me recostei na cadeira, os nós dos dedos tamborilando levemente sobre a madeira. — Ele não pode simplesmente ignorar um escândalo que ameaça sua credibilidade. E quando ele se mover, nós estaremos prontos.

Oscar hesitou por um instante antes de falar.

— E quanto ao Visconde Westmonst? Se vamos enfraquecê-lo, precisamos agir agora.

Minha mandíbula se retesou por um breve momento. Eu não queria fazer isso com Serena. Definitivamente, não.

Mas o que eu quero nunca teve importância. O reino vem primeiro.

Então, com a mesma rapidez, enterrei essa fraqueza.

Eu não podia hesitar.

— Eu cuidarei disso. — Minha voz saiu fria, calculista.

— Sim, Majestade.

Cerrei os punhos. Esse era o próximo passo. Eu precisava destruir a reputação dela. Era o único caminho.

Mas então, por que engolir essa decisão parecia tão amarga quanto o pedaço de pão seco em minha mão?

Eu me levantei, minha voz carregada de determinação.

— Execute o plano.

Oscar fez uma reverência discreta, mas antes de sair, hesitou por um instante.

— Majestade... — Ele ponderou. — Tem certeza sobre Serena? Não há outra forma?

Meu peito apertou, mas meu rosto permaneceu inexpressivo. A pergunta pairou no ar como uma lâmina suspensa. Eu sabia que Oscar não questionava minhas ordens, mas ali, naquele momento, ele me fez encarar algo que eu vinha tentando ignorar.

— Não. — Minha voz saiu firme, mas dentro de mim, algo vacilou. — Não há outra forma.

Oscar assentiu e se retirou. Assim que ele saiu, passei a mão pelo rosto, soltando um suspiro pesado. A verdade era cruel: eu estava sacrificando Serena como uma peça em meu jogo. Usando-a como isca para desmoronar seu pai. Manchando o nome da mulher que eu amava para alcançar minha vingança.

Por que isso parecia tão errado?

O juramento era o que me movia desde o início. O que justificava cada passo, cada sacrifício. Mas agora... agora a culpa corroía cada parte de mim. Porque, no fundo, eu sabia que Serena não merecia isso.

Abaixei a cabeça, encarando as sombras projetadas pela luz bruxuleante das velas. Meu plano estava em andamento. Não havia volta.

Mas, pela primeira vez, eu me perguntava se conseguiria viver com as consequências.







***

N/A: E quem não gosta de ver macho com ciúme né gente? Eu amooo.

Parece que nosso reizinho está em um conflito interno gigantesco. O que vcs fariam no lugar dele?

Não esqueça de deixar sua estrelinha ⭐️

Beijinhos e até domingo ♥️

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