Capítulo 4
Quando os lábios de ambos se tocaram, uma onda de eletricidade percorreu o corpo de ambos. O beijo tornou se urgente e necessário para ambos. Ana cedeu lhe todo o calor de seu corpo para Austin que sabia bem o que fazer. O corpo de Austin irradiava calor e amor por Ana, que por sua vez também o sentia e retribuía.
Quando pararam para respirar e beijaram se outra vez a porta que estava encostada abre se revelando Henrique.
-Mas que merda é está?
Ana e Austin separam-se assustados.
-Henrique, não acredito nisto! Tu não tens moral para falar! - Ana respondeu avisando logo Henrique.
-Austin que porcaria é está mandei te aqui para imprimires a Vanessa e estar a roubar-me a Ana. Esquece amigo ela é MINHA.
Henrique acusava Austin que permanecia em silêncio e em frente de Ana em modo protetor com a mão levemente levantada.
-Então foi para isso, para limpar a merda que fizeste que o mandas te para aqui. Meu deus. EU NÃO SOU TUA! – Ana falou com pouco paciência.
-Ana amor, por favor deixa-me explicar! Tudo que passamos por favor não me deixes. – Henrique tentou aproximar se de Ana, não conseguindo, pois, Austin estava em sua frente.
-Não me acredito que és casado. Tu mentiste-me. Eu amava te e acreditava em ti! – Ana falava com lágrimas a escorrer pelo seu rosto.
-A tua mãe nunca me aceitou, eu queria ser alguém para te orgulhar, e ser digno de ti. Ana por favor foram 8 anos. – Henrique tentava explicar com lágrimas nos olhos.
-Tu casas-te e dormiste com ela por mim também? – Ana estava fora de si.
Austin permanecia calado e protetor em relação a Ana, que chorava e que gritava para Henrique.
-Ana o meu visto estava a acabar eu precisava de ficar aqui, a Vanessa ajudou me e casamos, mas eu não a amo, eu quero casar comigo, ter filhos contigo, quero viver contigo amor por favor!
-Não sai daqui! Pensas que sou o quê, idiota para acreditar em ti! Saí!
Henrique ajoelhou-se a chorar e a pedir perdão para Ana. Até que de repente levantou-se e deu um soco a Austin. Este por sua vez apenas se desviou.
-Tu! Seu falso! – Henrique continuava a tentar ofender Austin e a magoa-lo.
-Pensei que fosses diferente Ana, mas és igual a todas as outras meninas ricas e mimadas que não hesita em abrir as pernas a homens ricos e com carros bons. Tu és...
Henrique não terminou a frase pois Austin já irritado, deu um soco a Henrique, que caiu no chão.
-Levanta te pedaço de merda! – Austin estava bastante irritado.
-Chega! – Ana falou por fim. Ambos os homens pararam e olharam Ana.
-Ana...
-Ana...
-SAÍAM AGORA! OS DOIS AGORA! ACABOU HENRIQUE SAÍ! – Ana falou e os dois saíram.
Nesse momento Ana recebeu uma chamada de sua mãe Sofia.
-Ótimo exatamente o que eu precisava...
Ana decidiu não atender.
Passado uns segundos Ana recebe várias mensagens de sua mãe.
-Ana o Henrique é casado. Sabias disso?
-Até quando vais continuar com esta birra?
-Volta já para casa não vou tolerar isto durante mais tempo.
Ana decidiu ignorar a sua mãe. Um pouco depois bateram à porta do quarto de Ana.
Quando Ana abriu a porta, revelou Austin com o rosto todo ensanguentado, mas com o olhar preocupado.
-O que aconteceu? – Ana perguntou deixando Austin entrar.
-Henrique! Mas isso não interessa como estás amor não te consigo deixar assim! – falou não deixando Ana ir mais adiante no assunto.
Austin entrou, Ana apenas o abraçou.
-Desculpa! – Ana disse enquanto estava abraçada a Austin.
-Tudo bem amor! Não tens culpa de nada e não quero que peças desculpa por ele! – Austin olhava para Ana com ternura.
-Mas, estás bem? – Ana perguntou preocupada.
-Sim amor, estou! – disse Austin com amor.
O olhar de Austin queimava o corpo de Ana com ternura e afeto. Ambos sabiam que era uma questão de tempo até os lábios deles se voltarem a tocar e a chama acender de novo.
Austin beija Ana com delicadeza, mas feroz e urgente no beijo, como se todos os problemas se resolvessem nos lábios de Ana. O beijo de ambos era uma sensação inexplicável e incrível para ambos. As mãos de Austin passavam na lateral do corpo de Ana que queimava a cada passagem. Ambos se renderam à paixão e ao calor um do outro. Ambos pararam o beijo apenas quando necessitaram de ar, Austin encostou a testa em Ana, que também estava a recuperar.
-Amor...se não quiseres tens de me parar...não tenho forças para parar Ana. – disse Austin entre os beijos.
Ana caiu em si, ela não queria ir longe, Ana não precisava de uma noite de sexo no qual se poderia arrepender depois. Ana amou o facto de Austin ser um cavalheiro autêntico.
-Pará! – disse Ana depois de reunir toda a força que tinha.
Austin tinha razão não era disso que Ana queria, o autocontrolo de Austin deixou Ana levemente triste, mas Ana sabia que não era o certo a ser feito, Austin em pouco tempo tornará se um grande amigo de Ana, ela não queria perder essa amizade.
Austin afastou se de Ana, mas a puxou para que ela adormecesse no seu peito.
-Podes ficar comigo durante a noite? – Ana olhou para Austin.
-Claro meu amor. – Austin cobriu a Ana e ambos adormeceram.
...
Austin saiu de manhã cedo. Deixou um bilhete para Ana que dizia que ia até casa e que rapidamente voltava para ela.
Austin voltou e Ana estava a acabar de acordar.
-Bom dia amor! – disse Austin com uma caixa de pequeno-almoço para Ana.
-Oh, pequeno-almoço na cama, estás a habituar me muito mal! - disse Ana com um sorriso.
-Quando acabares de comer vou levar te ao teu pai.
-Tu lembras-te de tudo.
-Só o mais importante! – respondeu Austin com um sorriso maroto nos lábios.
Quando acabaram de comer Ana foi vestir se é Austin esperou no salão por ela. Ana vestiu um vestido branco com rosas vermelhas espalhadas no tecido.
Quando desceu Ana deixou Austin sem reação, mas este logo se recompôs.
-Vamos amor?
-Sim, vamos! Obrigada!
-Sempre às ordens princesa.
Ambos sorriram, Austin abriu a porta para Ana e em seguida partiu viagem.
Ana deu o endereço que estavam nas cartas a Austin, que em 10 minutos chegou lá.
-Amor vou ver a minha avó, mas queres que entre contigo.
-Não é preciso, temos muito que conversar, afinal vai ser a primeira vez que nós vamos ver.
Ana entrou no prédio e fartou se de bater na porta, mas sem sucesso. Entretanto a vizinha abriu a porta.
-Quem é?
-Olá, você conhece Albert Santos?
-Quem quer saber?
-A filha dele, Ana Santos.
A mulher olhou de cima a baixo para Ana, talvez à procura de semelhanças.
-Onde é que ele está?
-És filha da Sofia?
-Sim, conhece a minha mãe.
-Tu não conheces a tua mãe, pois não?
-O que quer dizer com isso?
-O teu pai vivia aqui com a minha irmã, ela tinha cancro e eu deixei o ficar nesta casa, era o que a minha irmã queria.
-E onde ela está agora?
-Ela faleceu uns 5 anos atrás.
-É o meu pai?
-Certo dia a Sofia mandou um homem aqui chamado André, que me ofereceu muito dinheiro para comprar o prédio e expulsar o Albert. Eu fiz o que ela pediu, então resolvam os vossos problemas longe de mim e da minha família. – A mulher falou visivelmente envergonhada.
-Sabe dizer onde ele está?
-Não! Não sei!
Dito isto a mulher fecha a porta deixando Ana ainda com mais perguntas.
Enquanto saia do prédio o seu chefe ligou-lhe.
-Ana Santos? – perguntou o homem.
-Sim!
-Quero te na minha sala em 10 minutos.
E desligou. Ana rapidamente pegou um táxi e foi para a 'Women's Life'.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro