Austin chegou a casa, cansado, mas completamente diferente em relação a tudo.
Austin é um bilionário e quase dono de uma grande comitiva de empresas entre elas a 'Women's Life' a sua avó ainda estava no poder das empresas.
Austin riu para si mesmo, relembrando se de Ana, uma mulher simpatia, lutadora e inspiradora.
Subiu para a sua suíte com o maior sorriso. Ele tinha dado o seu contacto para Ana e estava à espera de uma mensagem pela manhã de Ana.

Austin era neto de Nicole Smith a grande empresária que era a dona de todo o império Smith, que incluía hotéis, restaurantes e a famosa revista feminina 'Women's Life'.
Austin acordou cedo pois apesar de ser o único neto e herdeiro de todo o império Smith, tinha que se esforçar, pois, a sua avó iria passar lhe todo o império, mas havia duas condições:

1- Casar antes dos seus 28 anos. Que estava perto pois Austin tinha 26 anos.

2-Ter um filho fruto do casamento.

Austin era o maior solteiro super cobiçado. A sua avó tinha os parceiros de negócios a querer as suas filhas casadas com Austin, mas ele não se interessa nelas. Austin cresceu no seio destas pessoas pelo que conhecia bem que elas não eram flores que se cheirem.
Austin tomou um banho refrescante e saiu para trabalhar.

Ana acordou e ligou a Austin

-Olá, sou eu! – disse ainda a recuperar.

-Olá, amor. – Austin respondeu a caminho do seu carro.

-Obrigada por ontem! – Ana falou, mas havia uma pergunta a fazer.

-De na...

Antes que Austin tivesse oportunidade de responder Ana falou.

-Nós? – Ana estava nervosa pois ainda não tinha estado com ninguém assim tão intimamente. - Nós fizemos algo que não devíamos? É que apagarmos.

-Não, tu apagas-te, eu estava sóbrio. Mas não, nós não fizemos sexo, não sou do tipo que se aproveita de mulheres desmaiadas e além disso não sou de me aproveitar de uma mulher por quem eu me possa apaixonar. Quando fazer mos amor vou fazer questão de estares sóbria.

Ana estava aliviada, mas estupefacta pelas palavras de Austin. Mas acabou por se despedir de Austin pois tinha uma entrevista.

Ana estava nervosa para a entrevista, mas o seu sonho era escrever. A sua mãe era uma narcisista e nunca quis realmente saber de Ana ou de seus sonhos e ambições. Sofia era o seu nome, Ana tinha um irmão mais velho chamado Bruno que sempre foi protetor em relação a ela. Ana tinha uma melhor amiga que considerava irmã que era Anabela. Já o seu pai, Ana sempre pensava que está morto, mas o seu irmão descobriu e-mails e cartas todas dirigidas para ela dizendo que estava vivo e sua mãe o tinha expulsado de casa quando Ana era pequena. Então ela embarcou num voo para os Estados Unidos, Califórnia pois era esse o remetente das cartas.
Ana ia a pensar no seu pai, que se chamava de Albert Santos pois era descendente de americanos e portugueses.

Ana estava tão pensativa que não viu quando esbarrou numa pessoa.

-Olá, Ana! – disse o estranho.

-Austin? – respondeu Ana admirada por encontrar Austin.

Austin estava vestido com um fato azul-escuro justo que realçava o seu corpo, que mais parecia esculpido por um Deus. Enquanto Ana admirava a criação de Deuses que estava a sua frente. O homem tão angelical sorriu para Ana, que o sol fez questão de iluminar mais ainda.

-O que fazes aqui amor? – perguntou Austin.

Tirando Ana do transe hipnótico em que se encontrava. Ela sorriu.

-Vim à entrevista na 'Women's Life'. – respondeu nervosa. - E tu? - perguntou Ana.

-Tenho reuniões por aqui! – disse com um largo sorriso. -Boa sorte para a entrevista sei que vais arrasar! – Disse sorrindo.

-Obrigada! – corou. - Foi bom ver-te! – disse Ana, já indo embora.

Austin virou se e falou:

- Queres almoçar depois da entrevista? – perguntou.

-Sim! – respondeu Ana.

-Depois mando te mensagem – disse Ana.

Após esbarrar em Austin, Ana ficou com o perfume dele em seu corpo o que não a incomodou. Ver Austin de fato e gravata era a nova 1 maravilha do mundo. Ana estava feliz e com confiança.

Ana entrou no edifício confiante por estar a realizar um sonho.

-Bom dia! – disse Ana para a rececionista.

Ela olhou com um grande sorriso.

-Bom dia, deves ser a Ana Santos! – falou.

-Sim, sou prazer! – respondeu apertando formalmente a mão da senhora.

Entretanto chegou uma jovem mulher perto da faixa etária de Ana.
Kátia a subdiretora da revista e encarregue da entrevista de Ana.

-Olá, sou a Kátia, quem te vai entrevistar! Entra. – falou para Ana estendendo a mão.

-Prazer! – falou Ana apertando de leve a mão de Kátia e sentando se na cadeira voltada para mesma.

A entrevista fluiu como Ana tinha esperado, apesar de estar nervosa Ana sabia que tinha capacidades para isso. Também sabia que a revista só contratava os melhores.

Ana passou na entrevista e consegui o emprego que era o seu sonho e estando mais um passo a frente para encontrar seu pai.

Ana agora tinha outro problema o seu visto...ele estava a acabar e o emprego na revista era remoto então não davam visto para trabalho.

-Já terminei aqui! - mandou Ana.

-Okay, estou cá fora até já amor. - respondeu Austin.

Quando Ana desceu Austin estava encostado no seu carro, um preto desportivo da Lamborghini Aventador LP780-4 Ultimae.

Ana desceu e Austin limitou se a sorrir, abriu a porta para Ana entrar.

-Vamos almoçar num restaurante que eu conheço? – perguntou Austin.

-Força Uber! – disse Ana a gargalhar.

-Okay, minha senhora! – disse Austin entrando na brincadeira.

No caminho Ana e Austin conversaram de tudo. Ana falou que ia no fim-de-semana iria ao endereço que o seu pai tinha nas cartas. Austin disseque estava livre e que seria o seu Uber. Ana riu.

-Não, não é preciso! – disse Ana. -Sinto que te estou a usar. Não quero isso.

-Podes usar-me à vontade amor.

Ambos se riram. Chegaram no restaurante que era italiano.

Tinha toalhas vermelhas pelo restaurante, com pinturas grandes que davam charme ao lugar. Ana pediu uma massa e Austin pediu risoto.
Continuaram a conversar sobre o dia e Austin e Ana estavam bem próximos.
Durante o almoço Ana recebe uma ligação de sua mãe.

-Sofia! – disse Ana ao atender.

-ANA ONDE ESTÁS? – falou Sofia.

-Se estou bem? Sim mãe obrigada! – falou com ironia.

-ANA NÃO ME PROVOQUES, ACABA COM ESTA REBELDIA. JÁ CHEGA, SABES QUE TE TENS QUE CASAR COM O PEDRO LUIZ.

-MÃE NÃO! – falou Ana já exaltada.

-VAIS TE ARREPENDER. O TEU VISTO ESTÁ A ACABAR COMO VAIS SOBREVIVER AI? CANCELEI TODOS OS TEUS CARTOES DE CRÉDITO.

-Tudo bem! – disse Ana desligando a chamada.

Lágrimas começaram a correr pelo rosto de Ana, estava tudo a ficar confuso e turvo. Ana sabia o que estava a acontecer, um ataque de pânico, Ana começou a hiperventilar ficando sem ar.
Austin olhava preocupado para ela.

-Deixas-me ajudar-te? – perguntou.

-Abraça-me Austin por favor! – suplicou.

Austin rapidamente levantou-se e abraçou Ana o mais forte e confortável possível, Ana continuava a chorar e a tremer, todos no restaurante olhavam para eles o que piorava a condição de Ana, Austin aflito beijou Ana.

-Ana...? – ele olhou para Ana assustado.

-Austin...! – Ana olhou para ele e levantou se e saiu do restaurante.

Austin seguiu Ana sem se esquecer de deixar uma gorjeta alta e pagar a conta.

Ana estava em pânico e aflita e com o beijo de Austin piorou tudo. Chamou um táxi e deixou Austin.