11° capítulo
Ludmilla
Ouvir a Bru falar tudo aquilo para o desgraçado, filho da puta do Gabriel, me deixou muito feliz e orgulhosa, mas as palavras daquele idiota me atingiu em cheio, eu entrei em choque. Eu não tinha culpa, a culpa era toda dele, mas ele insistia em dizer que a culpa era minha. O Gabriel conseguia acabar com a minha paz, a minha alegria, o meu humor, a minha luz. Ele amava me ver na escuridão. Eu não me aguentei e corrir para o meu antigo quarto, me tranquei e fiquei bem encolhida. Não demorou muito e eu sentir a presença de alguém no quarto e eu já imaginei que era a Bru. Ela se aproxima de mim com cuidado e deita ao meu lado.
Bru: Lud, olha para mim! - Eu comecei a chorar ainda com mais força - Amor, por favor. Olhe para mim - Eu nem me mexia, ela me abraçar e o meu corpo começou a ficar trêmulo.
Bru: Por favor, amor. Vamos conversar, não me deixe preocupada - Eu continuava do mesmo jeito, até que sentir ela puxar os lençóis - Eii, olha para mim, não vai acontecer nada, não fique assim meu amor, eu não vou deixar nada lhe acontecer.
Eu me joguei nos braços dela e chorei até não aguentar mais.
Lud: Eu não tive culpa. A culpa não é minha, Bru! Eu não sou uma assassina - Eu chorava nos braços dela.
Bru: Exatamente, Você falou tudo que você não é! Ou seja você não é nada do que ele fala! Pare pelo amor de Deus de dar importância para a voz dele, o único culpado aqui é ele! Olha para mim, amor. - Eu olhei e ela segurou o meu rosto e olhou no fundo dos meus olhos. - Você tem que se importa com as Pessoas boas que tá a seu redor e isso é o que não falta, existe várias pessoas que te ama, incluindo seus pais, você agora tem a Jas e eu que te amamos muito. As únicas pessoas que você tem que se importa são essas. Esqueça que o Gabriel existe e foca na sua família que tá aqui.
Lud: Obrigada por tudo Buh, obrigada por aparecer na minha vida, por ter me dado a Jas, obrigada por me amar, tá do meu lado, me apoiando, me protegendo. Amei você ter tomado a minha frente e ter tido a força de enfrentar ele, a força que eu não tive. Mas eu juro, amor. Que a partir de hoje nada vai mais me abalar e a partir de hoje vou aprender a lidar com a perda do meu bebê, eu prometo para você, Bru.
Bru: E Você vai conseguir e eu quero que prometa também que quando não tiver bem, vai chegar para mim e dizer! Você tem que lembrar que agora somos um casal, uma família e estamos aqui para uma apoiar a outra! Para sermos unidas, companheiras, uma ser o Porto Seguro da outra, que vamos sempre uma contar com a outra, dividir os problemas, as opiniões, diálogos, as brigas, o amor. Eu te amo muito Lud e só quero o seu bem e te ver feliz.
Lud: Como você é perfeita, eu te amo também. - Eu sorrir
Bru: Ah, mas você também é perfeita - Ela sorrir, me abraça e depois me beija.
Era um beijo cheio de amor, afeto, carinho, paixão. Eu Já amava demais aquela mulher e eu queria ela para o resto da vida.
Bru: Vamos descer? Seus pais estão preocupados.
Lud: Eles sempre ficam, quando eu tenho esses momentos de fragilidades.
Bru: Porém de agora em diante, você não vai ser mais frágil, eu não vou deixar isso acontecer mais.
Lud: Vamos descer? Já estou com saudades da nossa pequena - Eu dei um enorme sorriso.
Bru: Vamos!!
Descemos as escadas e encontrarmos os meus pais sentados no sofá, com a Jas nos braços da minha mãe. Eu corrir para pegar a Jas e dei vários beijinhos no rostinho da minha pequena.
Sil: Como você tá filha? Vejo que a Bru conseguiu fazer em um dia, o que a gente não fez em 1 ano.
Lud: Eu agora estou bem, Mãe. A Bru realmente é um anjo para mim, ela me acalma de um jeito que ninguém consegue.
Renato: Muito obrigado, Brunninha. Por tudo que você vem fazendo pela minha filha!
Bru: Não precisam agradecer, a Lud também faz muito por mim e como falei para ela, agora somos um casal, uma família e uma tem que apoiar a outra.
Lud: Pai, Mãe. Já vamos, tá tarde já!
Bru: Eu vou dirigir!
Renato: O carro da Ludmilla?
Bru: Sim, por que ?
Sil: Ninguém toca nesse carro dela.
Lud: A Bru pode! - Ela sorrir.
Renato: Tá toda boiolinha.
Todos caíram na risada
Lud: Sou boiolinha, Cadelinha, apaixonadinha por essa loirinha. - Ela beijou a minha bochecha.
Nos despedimos dos meus pais e seguimos para o meu carro. Realmente eu não deixava ninguém pegar o meu carro, mas com a Bru eu não me importava e eu estava cansada também. Não íamos poder ficar. No caminho a Jas não aguentou e acabou dormindo, uma 30 minutos depois chegamos na nossa casa, a Bru estacionou o carro na garagem, eu tirei a Jas do bebê conforto e a Bru pegou a bolsa dela. Entramos de mãos dadas e assim que entramos, ouvimos barulho na cozinha, fui verificar e assim que chegamos lá, encontramos a Nete lá.
Lud: Oh Nete, o que você ainda tá fazendo aqui, a uma hora dessa?
Nete: Oi menina Lud, eu tava esperando vocês chegarem, caso precisasse de algo.
Lud: Nete mulher, eu já falei que você não precisa esperar, quando a gente for jantar fora, quando a gente chegar e precisar de algo, íamos dá um jeitinho. Na próxima não espere tá bom?
Nete: Tudo bem, Lud. Então boa noite para vocês duas e até amanhã, vou me recolher.
Lud/Bru: Boa noite, Nete! Até!
Bru: A nete é maravilhosa, tão atenciosa, eu gosto muito dela!
Lud: Eu amo a Nete, é uma segunda mãe para mim, ela trabalhava para meus pais, desde quando eu era pequena, mas quando eu vim morar sozinha, meus pais exigiram a Nete vim comigo, já que eu não teria mais ela por perto e a nete cuidava de mim como mãe e ainda cuida né? Por mais que seja a cozinheira, ela me tem como filha.
Bru: Então você chegou a morar sozinha?
Lud: Sim! Sair de casa com 18 anos, assim que entrei para faculdade, mora aqui desde lá. Eu sempre quis ser dependente sabe, aí entrei na faculdade, comecei a trabalhar na empresa do papai como assistente dele, aprendi tudo lá, muito antes de me formar. Eu era funcionária como todos os outros lá. Só vim tomar posse como dona de um dos escritório, depois que me formei.
Bru: Nossa, que namorada batalhadora, eu tenho. - Ela me beijou.
Lud: Vamos subir, antes que a nossa princesa acorde aqui.
Subimos para o meu quarto e coloquei a Jasmine no meio da cama.
Lud: Amanhã você irá trazer suas coisas para cá né?
Bru: Sim!
Lud: preciso separar um lado do closet para você!
Bru: E as coisas da Jas?
Lud: Uer, fica lá mesmo, até porque aquele quarto vai ser dela futuramente e não adiantaria trazer as delas para cá e depois levar para lá.
Bru: Lud...
Lud: Não Bru, eu já sei o que você vai falar, mas é bom você pensar um pouco tá.
Bru: Tudo bem Ludmilla, vou ficar calada, se não vamos acabar discutindo.
Lud: Sem necessidade, Bru.
Bru: Vou tomar o meu banho, olha a Jas para ela não cair.
Lud: Ok!
Ela foi no outro quarto pegar a sua roupa e algumas coisas da Jasmine. A Brunna não queria que eu fizesse o quarto da Jasmine, mas ela precisa ter o quartinho dela, com as coisas só dela e ela precisava se acostumar no quarto dela, enquanto estava pequena, mas a Brunna não queria, não sei qual o problema, em ela não querer. Fiquei velando o sono da minha pequena, enquanto a minha namorada tomava banho.
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